quarta-feira, 12 de março de 2014

UNIDADE POR UMA MOBILIZAÇÃO REVOLUCIONÁRIA

Uma mobilização revolucionária unindo esquerdas e nacionalistas e outras frentes em uma perspectiva anti-globalista é vital para avanços no processo de libertação nacional do Brasil e no combate a hegemonia liberal (direita,esquerda e conservadorismo liberais) que nos aprisiona no modelo nefasto de "democracia liberal".
Não há incoerência, mais complementariedade em unir forças aparentemente díspares, porém com objetivos comuns que nos unem. Uma mobilização contrária ao domínio do poder econômico sobre o poder político e sobre o modo de vida social,contrária ao "fetichismo" do mercado e sua ideologia "pós-moderna", contrária a qualquer ingerência nos assuntos internos e na condução da sociedade brasileira e de qualquer nação do mundo,contrária a um enfraquecimento do Estado em um período histórico no qual o Estado é a grande defesa do povo contra o domínio econômico, contra a recolonização do Brasil e de qualquer nação, contra a escravidão dos póvos ao "grande capital transnacional".
Uma mobilização revolucionária não precisa deixar de ter suas preferências e soliedariedade, seja a Internacional comunista, ao Foro de São Paulo, ao Movimento Eurasianista e tantos outros; porém deve ser a primeira a rechassar qualquer interferência dos mesmos na dinâmica de construção do Brasil e das nações e adaptar qualquer agenda que simpatize vinda destes òrgãos a não interferência direta nas nações, ao resguardo das soberanias e a unidade da mobilização revolucionária.


BEBER DAS ÀGUAS DO EURASIANISMO

A Mobilização Revolucionária bebe das "àguas do Eurasianismo" pois defende a composição de um mundo multipolar aonde as soberanias sejam respeitadas e cada nação possa desenvolver seu modelo própio com base em suas tradições, em sua moral, em suas particularidades geográficas, históricas, sociológicas e mesmo de aspecto físico que molda a sua adaptabilidade e a construção de seu própio modo de vida e cultura construídos através desta sua interação com o ambiente natural.Neste mesmo modo não há espaço para um movimento anti-religioso em si nestas fileiras, pois a religião é um dos pilares da identidade de um povo, oque não quer dizer que não haja espaço para críticas e para a convicção pessoal e a crítica a religião deve ser feita como nossa obrigação sempre que ela for usada para influenciar a adoção de modelos e valores "estrangeiros" a cultura brasileira e de qualquer nação.Beber das àguas do Eurasianismo para um comunista é adotar a visão de um comunismo genuinamente brasileiro, vindo de nossos valores e não lutando contra eles, uma união entre pensamento comunista e nacionalista.Tal como fazem as experiências da Coréia Popular, da Bielo-Rússia e da Aliança Bolivariana pelos póvos de nossa américa (ALBA), por exemplo.E não há como faze-lo no Brasil sem resgatar os pensamentos trabalhistas e brizolistas e o "socialismo moreno" via a esquerda de construção genuinamente brasileira ! Não há como faze-lo sem respeitar todas as culturas que fazem parte da "Nação Brasil" e seus modos de vida, em especial os indígenas e os quilombolas como elos frágeis desta corrente sob "pesado ataque cultural e mesmo sob sua integridade física".
Beber "das àguas do Eurasianismo"é por fim apoiar o processo iniciado por Rússia e China na Cooperação de Shangai na liderança de um mundo multipolar e construções soberanas como a Unasul e a União Africana e lutar para que a Europa e o Japão recuperem suas soberanias e passem a dar cabo de seus própios processos sem a tutela de ninguém ! E lutar para que os EUA se libertem do domínio mercadológico e volte a ser uma nação e que conviva em harmonia com as demais sem mais buscar imposição de nada ! E por fim retirar o domínio atlantista de Israel e exigir o estabelecimento da nação palestina e a volta dos refugiados tal como a resolução da ONU que criou a própia Entidade Sionista estabelecera já que não é possível a devolução total das terras a nação palestina !


A CRÍTICA A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS

A Mobilização Revolucionária deve ser cética e crítica quanto a esta organização.A ONU que deveria ser um fórum internacional de diálogo e solução de conflitos vem adquirindo uma feição ditatorial e violado a soberania das nações.Nenhum ato ou resolução da ONU e seus inúmeros órgãos como o UNICEF, a OMS, a OMC e mesmo do Conselho de Segurança pode ser impositivo, somente sugestivo as nações para não ferirem sua soberania, seus valores e bem-estar de seus póvos.Quem é a ONU para fazer julgamento de uma nação soberana e aplicar-lhe sanções, regras e mesmo a agressão, a invasão seja por meio de seus "capacetes azuis", seja por meio a atender interesses de potências ? Que cada povo resolva seus problemas em âmbito nacional ou regional caso se faça necessário, se preciso for que o mesmo leve o assunto requerendo uma nação mediadora ou a própia ONU como mediadora da solução. E mediar é buscar no diálogo e em ações internas a solução, jamais será agredir ou impor oque quer que seja a uma nação. A ONU é bem-vinda como órgão de diálogo e conciliação, mais repudiada como órgão de imposição e regramento.


O INIMIGO É O LIBERALISMO

O maior incentivador da dita "globalização" que nada mais está sendo que a expansão do domínio de um seleto grupo de grandes corporações privadas associadas ao imperialismo norte-americano e ao fictício "padrão dólar" na economia que é controlado por estas mesmas corporações via bancos privados que controlam os centros financeiros de Wall Street e a City de Londres e os própios bancos centrais dessas nações de onde as dominam e usam como instrumento.
O Liberalismo como doutrina é equivocado e inimigo dos ideais de qualquer nação e de qualquer ramo de esquerda por estar baseado em dois equívocos.
O primeiro é o mito de que foi o liberalismo com seu aporte econômico que trouxe o padrão de vida alto das nações "ditas desenvolvidas".
Quem trouxe bem-estar e padrão de vida alto as nações "ditas desenvolvidas" foi a luta dos trabalhadores contra a concentração de renda e a regulação do Estado justo quando o "livre-mercado" ia se cartelizando.
O segundo mito é o de que os Estados formam os cartéis e monopólios privados se "associando" a quais mantenham seus interesses,quando na verdade hoje em dia oque ocorre é a tomada dos Estados por cartéis privados (muitos transnacionais via globalização), hoje uma cartelização também financista.Se hoje,Estados favorecem grandes conglomerados privados é por que estes é que, de fato comandam o Estado e não porque seriam por ele cooptados.
Inclusive hoje, esses conglomerados usando a ideologia liberal pregam o "Estado mínimo", enfraquecem o poder do Estado e fortalecem seu poder sobre ele e sobre toda a sociedade.
Por isso, o liberalismo hoje é o "grande inimigo" pois encaminha o mundo para uma "ditadura de grandes corporações privadas".
É contra esta ditadura que os inimigos do liberalismo lutam.
Em termo de "valores" que defende o liberalismo também se opõe a qualquer modelo de sociedade fraterna e solidária que é o ideal de esquerda.O liberalismo prega o individualismo, esnoba o nacionalismo, as tradições, a coesão social;assim é contrário ao tradicionalismo e a visão coletiva e solidária que identifica a esquerda mais também qualquer doutrina fraterna como o distributivismo.O liberalismo é a pregação ideológica da globalização, da uniformização das culturas, do predomínio da visão economicista sobre a social e a humanista e mesmo a moral.O liberalismo vem adotando uma visão reacionária culpando o pobre pela própia pobreza, negando os fenômenos sociais que marginalizam pessoas, nações, regiões.E por fim, o liberalismo vê o Estado como "inimigo público" e não como possível "servidor público" fruto das lutas sociais e fator protetor dos valores e da territorialidade de um povo. E com esse discurso, o liberalismo entrega nações nas mãos da "ditadura das grandes corporações privadas".
Ideologia do Unipolarismo e da globalização,derrotar o liberalismo hoje é vital para preservar a soberania dos póvos de todo o mundo !


UM COMUNISMO TRADICIONALISTA

A tradição não é em si reacionária, ao contrário, o reacionário, o estático são inimigos da tradição.A tradição é a base da cultura e dos valores de um povo, a base para sua adaptação, convivência e bem-estar diante de determinado ambiente físico, social e humano.Mudando um desses fatores a tradição tenque dentro dela fornecer respostas.Quando muda-se um desses fatores e a tradição permanece imutável ela já se põe como fator desestabilizador invês de harmonizador do ambiente.A transformação de monarquias em despotismos deve alterar a tradição que cria déspotas ou desagregará todo o sistema o pondo em cheque;a tradição de livre-mercado que cria cartéis deve ser revista ou porá fim a própia condição básica do livre-mercado:a concorrência;a tradição internacionalista deve ser revista quando se transforma em intervencionista, sendo a negação daquilo que propunha que seria a libertação dos póvos;os valores devem ser avaliados quando eles excluem parte da sociedade invês de os unindo como "iguais" os denegrindo como "menos gente" que outros que é o caso do racismo, da opressão a etnias, a xenofobia e ao preconceito em geral assim como quando minorias tentam impor seus valores a maioria.
É nessa hora que um comunismo, que uma esquerda tradicionalista deve intervir para avançar na tradição e evitar que ela seja deturpada em reacionarismo, em conservadorismo ilógico, em preconceito,e afirmar os pontos de soliedariedade, unidade e fraternidade presentes em cada tradição de um povo.
O comunista tradicional criaria a sociedade comunista guiado pelos valores de cada povo, assim cada povo teria sua "via para o comunismo" e não uma"via única", porque nenhum povo é igual a outro em suas necessidades, tradições e na própia convivência com o meio físico e social.


INTEGRAR UMA MOBILIZAÇÃO REVOLUCIONÁRIA - MR

Baseado e buscando uma unidade entre visões à esquerda como o comunismo,o socialismo,o trabalhismo brizolista,a social-democracia;visões fraternas como o distributivismo,a doutrina social da Igreja católica,a caridade islâmica e mesmo visões a direita como o trabalhismo getulista, o tradicionalismo para recuperar as soberanias nacionais,libertar os póvos do mundo do imperialismo norte-americano e de qualquer intervencionismo nos destinos e construção de cada povo, os ajudando, se solidarizando, jamais impondo modelos visando uma mobilização revolucionária por "revoluções de libertação nacional"aonde cada povo pode construir seu própio caminho de forma autônoma.
Se você se identificou com as propostas aqui apresentadas, venha somar e ajudar a construir a MR !
A MR é um projeto aberto de caráter anti-liberal,anti-globalista e na luta pela libertação dos póvos do mundo para que cada um possa construir com seus própios valores sua sociedade mais próxima do ideal.

OBS:O MR é uma organização para somar forças, trocar idéias, articular ações unificadas mais à parte de qualquer outra organização a que você pertença.O MR é um fórum de unidade e não de unificação exclusiva, assim você pode se juntar ao MR e prosseguir em qualquer organização que já faça parte desde que se identifique com nossa proposta e saiba separar as instâncias. Inclusive seria ótimo se fosse um interlocutor do MR dentro da organização que já faz parte a aproximando de nossa luta de unidade.

Some-se a MR : https://www.facebook.com/MobilizacaoRevolucionaria

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