quarta-feira, 18 de março de 2015

África : Potencialidades e fraturas na atualidade


A BASE DO PODER ATLANTISTA

A base do poder norte-americano são os oceanos. O domínio dos oceanos evita que outras nações ataquem os Estados Unidos, permite que o país intervenha quando é necessário, além de dar controle sobre o comércio internacional. Os Estados Unidos jamais devem utilizar esse poder, mas também deve nega-lo a qualquer outra nação. O comércio global depende dos oceanos. A nação que controlar os oceanos controlará o comércio global. A estratégia de equilíbrio de poderes é uma forma de batalha naval, evitando que desafiadores consigam consolidar forças que possam ameaçar o controle norte-americano dos mares.

- Trecho de Informe da Stratfor -

África : Perspectivas

A Àfrica é nas próximas décadas o grande continente de conflitos mais também de oportunidades, de perspectivas de novos arranjos que afetarão toda a dinâmica global. Deve passar "por um grande furacão" devido a artificialidade de seus Estados e de suas fronteiras e do própio desenvolvimento que deve intensificar estes conflitos.

Depois disso o mapa africano deve ser totalmente diferente do que apresenta hoje sobressaindo três ou quatro potências regionais em um continente cheio de pequenas nações sem grande projeção.

- Resumido das perspectivas da Stratfor para a geopolítica africana -

No mapa as mais novas nações africanas e o mapa étnico do continente.

sábado, 14 de março de 2015

ESTADOS UNIDOS : CONTENÇÃO DO BRASIL

- Baseado em Conselho da Statfor ao Governo dos EUA -

Há apenas um país latino-americano com potencial de competir com Estados Unidos com suas própias forças, e é o Brasil.
O país é a sexta maior economia do mundo e o quinto mais extenso tanto em tamanho quanto em população.
O Brasil é extremamente orientado para a exportação, mas seus produtos de exportação são bem balanceados. Dois terços deles são commodities primárias (agrícolas e minerais). A distribuição geográfica de suas exportações também impressiona muito com quantidades bem próximas voltadas a América Latina (24,6%), a União Européia (22,9%) e a Àsia (21,0 %).Uma quantia relativamente pequena, mais não insignificante, vai para os Estados Unidos (13,2 %).Esta postura equilibrada de exportações é menos vulnerável a quedas econômicas regionais bruscas.

O único perigo que o Brasil poderia oferecer para os Estados Unidos seria se sua expansão econômica continuasse a ponto de conseguir desenvolver poder aéreo e naval para dominar o Atlântico entre seu litoral e a Àfrica Ocidental, uma região que não é patrulhada intensamente pelos Estados Unidos, diferentemente do Oceano Índico ou do Mar do Sul da China. Isso não ocorrerá na próxima década, mas, à medida que os índices salariais brasileiros aumentarem, os fatores geográficos serão tais que os investimentos brasileiros na Àfrica poderão gerar menores custos de transporte de que os investimentos em outras partes da América Latina.

Na próxima década, ao mesmo tempo em que mantém relações amistosas com o Brasil, os Estados Unidos deveriam fazer o possível para fortalecer a Argentina, o único país que pode servir de contrapeso.

Os brasileiros considerarão uma ameaça de longo prazo o apoio norte-americano à Argentina, mas ficarão preocupados com seu própio desenvolvimento e as tensões internas que isso gera.

Lembrete : Tais tensões que podem culminar com a fragmentação territorial brasileira, sonho dos EUA em sua estratégia de "fragmentação das nações continentais que poderiam lhe fazer frente". Medida essa também extremamente facilitadora de seu saque aos "recursos naturais e energéticos".

Um programa único para a Argentina poderia gerar uma resposta brasileira prematura, de modo que o Brasil deve ser incluido em todos os programas norte-americanos, se este país desejar participar. Se necessário, todo esse esforço de boa vontade pode ser apresentado como uma tentativa de conter Hugo Chávez na Venezuela.

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Resumindo os reais objetivos desta cantilhena completa (o texto está resumido), o mapa que ilustra o post e "as tendências separatistas demonstradas por grupos liberais em solo brasileiro".

EUA : Intervenção recente sob a América Latina

Em tempos recentes as teias de intervenção dos EUA em diversas nações da América Latina.