quarta-feira, 12 de março de 2014

Geopolítica do conflito sírio nos fins de 2013

O mundo está prestes a desembocar no apocalipse de uma III guerra mundial pela sanha norte-americana de deter a hegemonia e o controle do planeta.
A guerra na Síria começou faz tempo junto com a do Iraque e se desenvolveu mascarada sob a "primavera àrabe". Inicialmente surgiram manifestações por reformas que foram atendidas pelo Presidente Bashar Al Assad e culminaram em recentes eleições legislativas com diversos novos partidos políticos supervisionadas e aprovadas pela ONU. Neste interím caiu a Líbia de Khadafí que se transformou em regime fantoche dos EUA e novo celeiro de treinamento de terroristas e mercenários financiados por esta nação genocida em conluio com outras como o Reino Unido, a França, a Arábia Saudita, o Catar e sempre...Israel.
Cooptando o governo da Turquia e constrangendo até cessar o governo da Jordânia e ainda utilizando bases desde a invasão do Iraque as nações patrocinadoras dos terroristas e mercenários passaram a joga-los dentro da Síria visando desta vez derrubar Assad como fizeram com Khadafí.
Só que a Síria viu oque ocorreu na Líbia e estava pronta e desde que houve a invasão do Iraque estabeleceu com o Irã uma aliança de alto nível que incluia seus aliados do Hezbollah no Líbano, somada as mudanças de poder global seus laços com a poderosa Rússia se tornaram de irmandade, na Síria está a única base russa no estrangeiro - a base naval de Tartus que faz a ligação vital da Rússia com o mar mediterrâneo.
A Síria unida ao Irã não eram apenas alvo devido ao petróleo e a ambição norte-americana de subjulgar o planeta também eram centros de resistência aos regimes sionista e saudita em sua opressão genocida a póvos como os palestinos e os àrabes xiitas.Àrabes xiitas estes ascentados sobre a região das grandes reservas de petróleo da Arábia Saudita e oprimidos a décadas agora se erguendo pelos ventos da "primavera àrabe" sofrendo massacres criminosos estes que o dito "Ocidente" não veem.
Oprimir os palestinos e os xiitas são táticas de sobrevivência dos criminosos regimes sionista e saudita.
A Síria que como o Irã sempre possuiu um regime de proteção das minorias logo recebeu o apoio da grande nação curda oprimida pela Turquia que agora atacava a Síria e o própio povo sírio com seus aliados se ergueu corajosamente contra a violência dos grupos armados.
Mesmo a oposição interna a Assad repudia os dois principais grupos que disseminam a intervenção internacional em solo sírio : O Conselho nacional sírio (CNS) controlado por antigos adeptos do regime colonial que oprimiu a Síria até a chegada de Hafez Al Assad ao poder e sua revolução nacionalista, neste Conselho também integra a Irmandade Muçulmana Síria aliados e financiados pelo Catar e o outro grupo a Frente Al-Nusra ligada a Al-Quaeda e com forte financiamento do eixo sionista-saudita e dos EUA.
Observando os grupos armados serem derrotados na Síria seus financiadores se desesperaram, perder na Síria seria perder o elo que os fortaleceria para próximos conflitos que programam pela hegemonia mundial norte-americana tendo como principais alvos : Rússia, China, Coréia do Norte, Venezuela, Belarus e mais prioritariamente o Irã.
Assim os EUA rumou sua frota para a Síria armando uma justificativa de "uso de armas quimicas" por parte de Assad quando estava tudo combinado dos terroristas as fazerem uso para em último caso forçar a intervenção.
Porém a Rússia principalmente não pode permitir perder a Síria, seu acesso ao mediterâneo, seu aliado histórico, o centro de resistência da causa palestina e oque evita um efeito dominó que pretende levar este mesmo conflito a solo russo. No mediterrâneo se encarram as frotas russas agora reforçadas por chinesas com o mesmo temor contra as frotas de EUA e França que pretendem derrocar Assad e prosseguir seus planos de domínio global.
Neste momento estamos diante da maior e mais importante ofensiva diplomática da história recente aonde Rússia e China comandam articulações para evitar apoios a EUA e França em atacarem a Síria. Logicamente todas as nações que buscam o minimo de soberania e não serem postos como escravos dos EUA se somaram em rechasso a intervenção na Síria.
Outras nações a tempos além disso foram mais a frente,o Irã envia armas, suprimentos e acessoria militar a Síria; a Rússia protege a nação com sua frota e todos seus recursos militares inclusive também armando e acessorando as forças armadas sírias; a China se soma ao terreno e tem fortes investimentos em infra-estrutura na Síria; a Coréia Popular (do Norte) também fornece armas e acessoria; e Belarus e Ucrânia além de armas,acessoria enviaram voluntários para reforçar o exército sírio; a Venezuela Bolivariana tem enviado mantimentos a zona de guerra como alimentos, combustíveis e remédios e na vizinhança o Iraque tem combatido os mesmos terroristas que atuam na Síria e evitando que atravessem a fronteira, os Curdos se somam a este enfrentamento aos terroristas e o Hezbollah no Líbano já atua no terreno em parceria com a Síria se preparando para uma provável ofensiva sionista que também mira os palestinos que se preparam a novamente resistir e neste contexto ajudar seus aliados históricos.
Pelo bom senso, postura pacifista e perseguição aos cristãos pelos terroristas, o Vaticano se somou a empreitada de impedir uma intervenção que no Iraque se fez as custas da perseguição aos cristãos e o mesmo se repete na Síria.
A própia ONU também joga mais uma vez sua credibilidade, outra intervenção imposta pelos EUA a sua revelia como no Iraque seria o descrédito total da organização.
Vendo a situação apocalíptica parte do mundo se une para evitar esta agressão enquanto uma parte se envolve num jogo apocalíptico que ruma para um conflito mundial entre a hegemonia dos EUA e seus aliados contra os que buscam a soberania hoje com Rússia, China e Irã na liderança.
A situação é tensa e se deteriora, antes contrários Alemanha e Itália agora apóiam a intervenção.
Mais o jogo diplomático para evitar um conflito está longe de terminar e dele depende o futuro da humanidade.

Cerca de 02:00 hs da madrugada de domingo, dia 08 de setembro de 2013 e esta é a situação que tenho ciencia e compartilho com todos orando para que a diplomacia e a soberania dos póvos triunfe !

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