O
mundo está prestes a desembocar no apocalipse de uma III guerra mundial
pela sanha norte-americana de deter a hegemonia e o controle do
planeta.
A guerra na Síria começou faz tempo junto com a do Iraque e
se desenvolveu mascarada sob a "primavera àrabe". Inicialmente surgiram
manifestações por reformas que foram atendidas pelo Presidente Bashar
Al Assad e culminaram em recentes eleições legislativas
com diversos novos partidos políticos supervisionadas e aprovadas pela
ONU. Neste interím caiu a Líbia de Khadafí que se transformou em regime
fantoche dos EUA e novo celeiro de treinamento de terroristas e
mercenários financiados por esta nação genocida em conluio com outras
como o Reino Unido, a França, a Arábia Saudita, o Catar e
sempre...Israel.
Cooptando o governo da Turquia e constrangendo até
cessar o governo da Jordânia e ainda utilizando bases desde a invasão do
Iraque as nações patrocinadoras dos terroristas e mercenários passaram a
joga-los dentro da Síria visando desta vez derrubar Assad como fizeram
com Khadafí.
Só que a Síria viu oque ocorreu na Líbia e estava
pronta e desde que houve a invasão do Iraque estabeleceu com o Irã uma
aliança de alto nível que incluia seus aliados do Hezbollah no Líbano,
somada as mudanças de poder global seus laços com a poderosa Rússia se
tornaram de irmandade, na Síria está a única base russa no estrangeiro -
a base naval de Tartus que faz a ligação vital da Rússia com o mar
mediterrâneo.
A Síria unida ao Irã não eram apenas alvo devido ao
petróleo e a ambição norte-americana de subjulgar o planeta também eram
centros de resistência aos regimes sionista e saudita em sua opressão
genocida a póvos como os palestinos e os àrabes xiitas.Àrabes xiitas
estes ascentados sobre a região das grandes reservas de petróleo da
Arábia Saudita e oprimidos a décadas agora se erguendo pelos ventos da
"primavera àrabe" sofrendo massacres criminosos estes que o dito
"Ocidente" não veem.
Oprimir os palestinos e os xiitas são táticas de sobrevivência dos criminosos regimes sionista e saudita.
A Síria que como o Irã sempre possuiu um regime de proteção das
minorias logo recebeu o apoio da grande nação curda oprimida pela
Turquia que agora atacava a Síria e o própio povo sírio com seus aliados
se ergueu corajosamente contra a violência dos grupos armados.
Mesmo a oposição interna a Assad repudia os dois principais grupos que
disseminam a intervenção internacional em solo sírio : O Conselho
nacional sírio (CNS) controlado por antigos adeptos do regime colonial
que oprimiu a Síria até a chegada de Hafez Al Assad ao poder e sua
revolução nacionalista, neste Conselho também integra a Irmandade
Muçulmana Síria aliados e financiados pelo Catar e o outro grupo a
Frente Al-Nusra ligada a Al-Quaeda e com forte financiamento do eixo
sionista-saudita e dos EUA.
Observando os grupos armados serem
derrotados na Síria seus financiadores se desesperaram, perder na Síria
seria perder o elo que os fortaleceria para próximos conflitos que
programam pela hegemonia mundial norte-americana tendo como principais
alvos : Rússia, China, Coréia do Norte, Venezuela, Belarus e mais
prioritariamente o Irã.
Assim os EUA rumou sua frota para a Síria
armando uma justificativa de "uso de armas quimicas" por parte de Assad
quando estava tudo combinado dos terroristas as fazerem uso para em
último caso forçar a intervenção.
Porém a Rússia principalmente não
pode permitir perder a Síria, seu acesso ao mediterâneo, seu aliado
histórico, o centro de resistência da causa palestina e oque evita um
efeito dominó que pretende levar este mesmo conflito a solo russo. No
mediterrâneo se encarram as frotas russas agora reforçadas por chinesas
com o mesmo temor contra as frotas de EUA e França que pretendem
derrocar Assad e prosseguir seus planos de domínio global.
Neste
momento estamos diante da maior e mais importante ofensiva diplomática
da história recente aonde Rússia e China comandam articulações para
evitar apoios a EUA e França em atacarem a Síria. Logicamente todas as
nações que buscam o minimo de soberania e não serem postos como escravos
dos EUA se somaram em rechasso a intervenção na Síria.
Outras
nações a tempos além disso foram mais a frente,o Irã envia armas,
suprimentos e acessoria militar a Síria; a Rússia protege a nação com
sua frota e todos seus recursos militares inclusive também armando e
acessorando as forças armadas sírias; a China se soma ao terreno e tem
fortes investimentos em infra-estrutura na Síria; a Coréia Popular (do
Norte) também fornece armas e acessoria; e Belarus e Ucrânia além de
armas,acessoria enviaram voluntários para reforçar o exército sírio; a
Venezuela Bolivariana tem enviado mantimentos a zona de guerra como
alimentos, combustíveis e remédios e na vizinhança o Iraque tem
combatido os mesmos terroristas que atuam na Síria e evitando que
atravessem a fronteira, os Curdos se somam a este enfrentamento aos
terroristas e o Hezbollah no Líbano já atua no terreno em parceria com a
Síria se preparando para uma provável ofensiva sionista que também mira
os palestinos que se preparam a novamente resistir e neste contexto
ajudar seus aliados históricos.
Pelo bom senso, postura pacifista e
perseguição aos cristãos pelos terroristas, o Vaticano se somou a
empreitada de impedir uma intervenção que no Iraque se fez as custas da
perseguição aos cristãos e o mesmo se repete na Síria.
A própia ONU
também joga mais uma vez sua credibilidade, outra intervenção imposta
pelos EUA a sua revelia como no Iraque seria o descrédito total da
organização.
Vendo a situação apocalíptica parte do mundo se une
para evitar esta agressão enquanto uma parte se envolve num jogo
apocalíptico que ruma para um conflito mundial entre a hegemonia dos EUA
e seus aliados contra os que buscam a soberania hoje com Rússia, China e
Irã na liderança.
A situação é tensa e se deteriora, antes contrários Alemanha e Itália agora apóiam a intervenção.
Mais o jogo diplomático para evitar um conflito está longe de terminar e dele depende o futuro da humanidade.
Cerca de 02:00 hs da madrugada de domingo, dia 08 de setembro de 2013 e
esta é a situação que tenho ciencia e compartilho com todos orando para
que a diplomacia e a soberania dos póvos triunfe !
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