quarta-feira, 27 de agosto de 2014

IDEOLOGIAS E RESISTÊNCIA NA CIDADE DO RIO

Há um contexto na política carioca, que é reflexo da Hegemonia dos EUA e de heranças históricas da cidade como plataforma cosmopolita de "entrada de idéias e valores estrangeiros" e que passa na maior parte das vezes despercebido mais que é o tom da política na atualidade no Brasil e no mundo e lógico com seus reflexos no cenário carioca.
No avanço do Liberalismo sob as ideologias no Rio de Janeiro podemos dividir a cidade em 3 macro-regiões :

- A Diagonal da Direita Liberal que é um projeto antigo de hegemonia da Barra da Tijuca sob o resto da cidade e não coincidentemente o traçado do BRT Transcarioca une e difunde essa expansão, a direita liberal cosmopolita da Barra da Tijuca, a direita liberal pequeno-burguesa do comércio de Madureira e o conservadorismo liberal expresso na região da Penha na figura de Silas Malafaia e da Ilha do Governador com a "República do Galeão", os oficiais udenistas históricos da Aeronáutica; estes três eixos tornam essa região e a mentalidade política dela voltada ao pensamento da direita do liberalismo.

- O Circular da Esquerda Liberal é um projeto que visa transformar os ideais social-democratas, socialistas, trabalhistas e iluministas de influência francesa predominantes na Zona Sul carioca e na região que se extende do Centro ao Méier passando pela Tijuca em um ideal a esquerda do liberalismo em que se perca o projeto central de mudanças em pautas de grupo e idéias difusas e que concilie os ideais de esquerda a aceitação do mundo anglo-saxão que desde sempre repudiaram até por terem base ideológica de matiz francesa.

- A Vertical Centrista é um projeto que visa transformar as antigas bases populares ligadas a oligarquias locais de bases chaguistas e brizolistas em bases que respaldam a própia transformação destas oligarquias em "liberais pragmáticos" associados ao projeto liberal como um todo, é a unidade entre clientelismo político e corrupção privada envolto no velho discurso de "benfeitoria a comunidade" só que agora perde-se o romantismo e as lutas locais e se traz benefícios que reforçam estas oligarquias em troca de uma parte na entrega de serviços do Estado a conglomerados privados dos quais os mesmos oligarcas se associam, é uma saída do antigo conservadorismo oligárquico social para uma despolitização oligárquica liberal. Sai Mussolini, entra Pinochet;sai o Coronel, entra o Empresário; sai a monarquia, entra a burguesia...sai ou "se transforma".

Por essas três frentes a hegemonia liberal ataca o carioca visando sua própia "transformação de mentalidade" nos moldes de uma verdadeira engenharia social a serviço do imperialismo cultural.

Porém apesar de todos os avanços deste panorama liberal ele encontra resistências que chegam ao infligir alguns revés pautados na mentalidade carioca em ideologias que fazem parte de sua identidade e muito anteriores a hegemonia liberal mundo a fora.
A própia Social-Democracia é a mais recente dessas ideologias de resistência e se destaca na Zona Sul e parte das Zonas Norte e Oeste, o seu senso de identidade de esquerda embora chegue a se aproximar da esquerda liberal, repudia sua mentalidade por ter bases francesas diante de uma esquerda com bases anglo-saxãs que tenta difundir o pensamento liberal, a social-democracia é sensível as minorias mais não cai no discurso segmentado libertário e não abre mão do sentido de unidade coletiva e presença e deveres de Estado fundados na Social-Democracia clássica.
Em regiões no Centro do Rio aonde há diversas sédes de partidos a esquerda se encontram ainda segmentos do Socialismo que pautados na experiência do Socialismo Real e das lutas de libertação anti-colonial repudiam o modo que a esquerda liberal trata oque vem a ser socialismo e formam um outro front de resistência.
Em região histórica de tradição militar ainda resiste uma ideologia de Nacionalismo de Esquerda que repudia o anti-nacionalismo liberal e não concorda de modo algum com a definição de "revolução" que ostenta a esquerda liberal na pauta dita libertária, influenciada pelo tenentismo de esquerda e após pelo trabalhismo dá grande valor a identidade nacional e popular em oposição a identidade que os liberalismos buscam projetar.
Por fim temos na região da Tijuca principalmente a expressão de Vertentes Católicas que tendo origem em mentalidade latina naturalmente conflita com os liberalismos de mentalidade anglo-saxã e em geral vai de uma espécie de conservadorismo social até uma teologia da libertação que por mais que tenham afinidades com os aspectos conservador ou de esquerda do liberalismo, pela própia identidade e teologia católica não tem como compactuar com o liberalismo econômico e em toda a pauta do liberalismo moral.

Oculta entre debates, eleições, panfletagens e visões idealizadas do que é o Rio de Janeiro aí se desenrola um front da batalha entre a hegemonia liberal e ideologias que por identidade popular e histórica resistem a esta visão de mundo.

COMO O PT VEM PARA AS ELEIÇÕES 2014


O PT vê extremada a dicotomia entre oque defende o partido e as ações de governo num sistema de democracia liberal e um exagero de partidos que ou representam a direita liberal pura e simplesmente ou advogam a manutenção do sistema de capitalismo e de democracia liberal, mesmo o liberalismo sendo apenas uma das maneiras de gerir o capitalismo e que na prática é o poder da plutocracia das grandes finanças internacionais.
É um contrasenso a própia mentalidade do povo brasileiro e seu modo de gerir o capitalismo que se pautou num Estado forte e desenvolvimentista e um Capitalismo Social como pauta consensual sempre em oposição aos liberais.
Neste quadro e buscando alterar o atual panorama político que o leva ao impasse de terque recuar de atos como a queda gradual das taxas de juros, a reforma política, o aumento da participação popular, a democratização da mídia e tantas outras, o PT busca se fortalecer como partido tanto nos parlamentos como nos executivos como única maneira de ter poder político o suficiente para com os aliados mais próximos como o PCdoB e o PDT e outros partidos que apontem nesta direção como o PSB, o PSOL e as própias esquerdas e nacionalistas em geral a fazer estas mudanças estruturais.
Mudanças essas também vitais no plano internacional no fortalecimento da alternativa BRICs diante da Hegemonia dos EUA presente na atual estrutura política que o PT vem a buscar reformar.
Sem essas mudanças o própio projeto do PT corre riscos pois aprofundar-se no liberalismo é se perder como alternativa e fortalecer a direita liberal.
Uma grande questão é como fortalecer-se contra este sistema com uma coligação que majoritariamente o respalda e o apóia e esse incluso é um dos motivos da opção de priorizar candidaturas própias e o PSB seguindo um caminho independente ainda gera mais dificuldades dentro desta coligação que elegeu Dilma em 2.010, mais a médio prazo não deixa de ser um aliado se crescer em cima das oligarquias e da direita liberal. O reencontro de PT e PSB num futuro próximo é uma das chaves destas reformas embora neste pleito estejam em campos opostos, e mesmo assim o PT apóia o PSB no Amapá e na Paraíba, por exemplo como exemplo das afinidades ideológicas entre ambos os partidos.
Mais ainda temos o PMDB como maior partido do Brasil e com o vice-presidente da República e o PT tenque atende-lo pois é o seu pilar de sustentação dentro da atual configuração política embora os atritos venham a se acirrar o quanto mais o PT venha a advogar reformas.
É pelo peso do PMDB e que se reflete em setores mais burocráticos do PT que na estratégia eleitoral é o único partido que recebe apoios em diversos Estados aonde mesmo o PT retirou pré-candidaturas, mesmo assim no Amazonas e em Sergipe a aliança é com alas mais progressistas do PMDB e já ligadas regionalmente ao enfrentamento a direita liberal e as oligarquias mais atrasadas, os casos espinhosos são mesmo em Alagoas, Pará e principalmente no Maranhão.
Em Pernambuco era impossível apoiar um candidato que era a própia figura de um adversário na corrida presidencial e no cenário local já saindo da aliança ao enfrentamento, porém não buscando acirrar os ânimos e um enfrentamento direto no reduto de Campos, que afinal era um aliado ideológico como o é a maioria do PSB e sob o risco de uma nova derrota local petista diante de uma candidatura com o apoio de um ex-governador que era "o mais bem avaliado do Brasil", e por fim se selou o apoio ao petebista Armando Monteiro como um meio de fortalecer dentro do PTB um grupo favorável a Dilma, muito importante quando tal partido agora se encontra na aliança no plano nacional com seu maior adversário, Aécio Neves.
No Rio Grande do Norte se aproveitando de um racha na estrutura local apostou em Robinson Faria como estratégia a longo prazo, agora conseguem oque não possuíam no Estado : um leque de alianças viável a um projeto eleitoral de longo prazo e que penetra no eleitorado de centro.
O PT entra cauteloso mais animado, não a toa as perspectivas de vitórias são imensas incluso nos principais estados da federação : São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, DF, Bahia e Rio Grande do Sul e também com cenário muito promissor no Ceará, Piauí, Goiás, Mato Grosso do Sul e em manter o Acre mesmo com dificuldades.
E essas perspectivas logo se refletem nas candidaturas ao Legislativo.
As dificuldades se apresentam, incluso dentro do própio PT, mais as oportunidades aí estão, o grande desafio a frente talvez seja responder as contradições do própio PT diante de sua militância, a alternativa centrista apresentada pelo PSB e o crescimento do Conservadorismo Liberal.
Mais também há oportunidades no crescimento das esquerdas mais revolucionárias e um incipiente mais clamando representação de um nacionalismo que mesmo por vias conservadoras se opõe ideologicamente a mesma estrutura liberal que o PT tenta reformar.

Mapa político do Brasil antes do pleito de 2014


quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Os projetos imperiais em disputa Europa-Oriente Médio

As crises na Europa e no Oriente Médio & Norte da Àfrica possuem um componente que vai além dos habituais interesses imperialistas de colonialismo e "mudança de regime", por diversos componentes se fazem em construções de verdadeiros "impérios expansionistas literais".
O projeto que se iniciou com a Comunidade Européia e culminou na atual União Européia já demonstrou claramente seu caráter autoritário e imperialista no saque das nações mais pobres via receituário neoliberal, na superestrutura que retira as soberanias nacionais entregando o poder a uma elite econômico-burocrática não eleita por ninguém e sua simbiose com o projeto dos EUA que a utiliza, incluso via OTAN para confrontar e isolar a Rússia e manter o projeto hegemônico estadounidense.
A crise do Maidan ucraniano foi apenas o passo mais ousado e recente por se dar em um golpe de Estado com afronta e desafio direto a Moscou, mais nada que seja muito diferente do que foi feito na "expansão da OTAN para o Leste" e os golpes e cêrco a Antiga Iugoslávia.
Esse projeto toma agora, ou agora revela seu aspecto imperial principalmente a borda do colonialismo francês e da rapina econômica alemã.
Surgem os espaços geopolíticos da "Grande Europa e do Lago do Mediterrâneo" que nada mais é que a tutela de toda Europa e a hegemonia no controle do Mar Mediterrâneo incluindo o Norte da Àfrica pelos interesses da elite plutocrática da UE aliada a interesses anglo-saxões.
Daí a ferrocidade deste núcleo imperialista rumo a Rússia e ao Norte da Àfrica que pretendem como "aéreas periféricas do Império" para assegurar recursos naturais e explorar economicamente a reerguer as potências imperialistas européias em crise e destruir a Rússia em aliança com os anglo-saxões.
Mesmo a fragmentação da região interessa a plutocracia da UE por debilitar ainda mais os Estados nacionais e coloca-los cada vez em posição de maior fragilidade ante seus ditames.

Erdogan procura seu própio "projeto turco", em muito por não querer ser "periferia de ninguém novamente" e neste ponto apesar de aliado aos interesses imperialistas depende da manutenção das posições da Rússia e Irã para manter seus própios intentos.
A "Turquia Expandida" sob base de um neo-otomanismo procura consolidar a nação e para tal lidar com seu grande problema de integridade territorial : o povo curdo. Para tal a "simples idéia" é a conquista, o domínio de todo o Curdistão em suas regiões na Síria e Iraque e assim unificando-os a Turquia com um senso de unidade e duplicidade comuns, ou é isso ou perder as porções territoriais mais ricas em àgua doce e petróleo aonde se ascentam os curdos e esquecer definitivamente o projeto de uma nação autônoma que acabaria cooptada ou pela Rússia ou pelos europeus.
O plano de Erdogan também mira a conquista de regiões do antigo Levante como "território histórico otomano" e como um "espaço vital" que assegure seu projeto de nação forte e poder autônomo.

Os projetos turco e europeu se unem temporariamente em suas ambições contra dois outros projetos imperialistas regionais.

A "Eretz Israel" é um projeto já na semente da ideologia Sionista que trouxe os colonos a região e estabeleceu o moderno Estado de Israel. Na busca de "um espaço vital" que os dê recursos para seu projeto de nação poderosa e na "recuperação do território histórico do antigo Império mítico de Davi e Salomão", os Sionistas avançam sob os póvos àrabes com paciência e frieza estratégica para cumprir a promessa de sua bandeira "um Império do Nilo ao Eufrates".
Engana-se quem acha que os Sionistas querem com isso o genocídio dos póvos àrabes na região que visam ocupar, esta é uma consequência do embate mais buscam mante-los como mão-de-obra para a "elite judaica", este sim o preceito racialista : o domínio judaico sob outros póvos e não o extermínio destes.
Porém mais extermínio se fará pois pretendem atrair a Eretz Israel "todos os judeus do mundo" e para isso terão que expandir e assegurar novas colônias sob antigos territórios àrabes.
O domínio da Eretz Israel também é visto pelos Sionistas e pelo própio Imperialismo norte-americano como o domínio de uma região geoestratégica a nível mundial "a ponte entre três continentes (Àfrica, Àsia e Europa), uma mão forte na região mais rica em petróleo do mundo e o por fim o controle do comércio via domínio do Canal de Suez", e lógico o fim de qualquer possível "unidade àrabe" contra qualquer um dos projetos imperialistas e uma permanente ameaça e contenção ao Irã regionalmente e a presença de qualquer nação Contra-Hegemônica numa das bases da Hegemonia : o petrodólar.

Mais acima de tudo o projeto Sionista se choca com o projeto Turco em disputa as mesmas regiões em torno do Levante.

Mais desistir da Eretz Israel seria o mesmo que desistir do Estado de Israel que foi criado sob o jugo aos póvos àrabes e retroceder daria a estes póvos os meios de exigir de volta todas suas terras saqueadas.

E é contra o projeto turco aliado ao europeu que não vê com bons olhos Suez fora de seu domínio e pelo fator petrodólar com "as bênçãos dos EUA" que o projeto Sionista se alia ao projeto Saudita.

De início os Sauditas buscam recriar sob seu domínio e sob novo paradigma o "Antigo Império Àrabe" se impondo sob as nações que hoje fazem parte da Liga Àrabe, porém dificuldades neste objetivo e o enfrentamento ao projeto europeu no Norte da Àfrica e concessões ao aliado Israel em seu projeto tornam as pretensões Sauditas de início "mais modestas, porém mais urgentes".
Oque os Sauditas procuram de imediato é evitar a fragmentação do país que ocorre por desde o início se formar na opressão da minoria xiita, e são os xiitas que estão ascentados nas "grandes reservas de petróleo" que fazem da Arábia Saudita a potência que é, e sustenta o luxo e a opulência de seus monarcas.
Xiitas estes que se antes tratados a tacão e subjulgados com assistencialismo, hoje se erguem em busca da auto-determinação e da libertação e possuem o apoio e a simpatia de uma outra potência, "uma potência xiita" : O Irã e animados pelas lutas de seus irmãos no Iraque e no Bahrein.
Os xiitas se deram conta que são eles e não os Saud que estão assentados na "maior fonte de petróleo do mundo" que é o Golfo Pérsico e que tais reservas se iniciam na já hoje potência iraniana.
Os xiitas se deram conta que podem controlar a cotação do petróleo no mundo e vencer todos seus inimigos com o "ouro negro" como que enviado dos céus para sua redenção.
E essa perspectiva poria fim ao Regime Saudita.
Daí a estratégia geopolítica que batizo de "Estado Islâmico Saudita" que procuraria submeter toda a região em que vivem póvos xiitas fora do Irã e mescla-los a si com "a identidade islâmica", criando uma "unidade do Islã contra os héreges iranianos" que passa incluso por distanciar xiismo de regime político iraniano.
É um plano arriscado e que ainda trará muito banho de sangue, principalmente sob a minoria xiita mais é a única jogada possível dos Sauditas a sua própia sobrevivência e para tal contam com o apoio dos EUA devido ao petrodólar e sua hostilidade ao Irã e as forças da Contra-Hegemonia e sua aliança atual com o projeto Sionista.

É essa disputa de projetos imperiais que faz a região ferver, influenciados de fora principalmente pelas potências anglo-saxãs.

Uma disputa perigosíssima pois se não bastassem os fatores de integridade territorial são projetos revestidos "de caráter místico-messiânico-profético", todos aí se veem com "o destino natural" de dominar tais respectivos territórios e por ambos os motivos são capazes sim de iniciar uma III Guerra Mundial e levar o mundo ao apocalipse, pois é a existência destes mesmos como "Entidades nacionais, ideológicas e religiosas" que está em jogo e prometem "se vierem seus Últimos Dias carregarão o mundo inteiro a seu Juízo Final".

sábado, 9 de agosto de 2014

O triângulo China-Rússia-Alemanha

É perfeitamente possível que o envolvimento de interesses entre China, Rússia e Alemanha sejam a semente da consolidação do projeto da Eurásia.

As forças liberadas pelos terremotos geopolíticos no Grande Oriente Médio e no Extremo Oriente podem trazer a tona, como já vem se desenhando forças fora do paradigma hegemônico e que vem a contesta-lo de uma maneira que ainda se vê sem reação.

A unidade entre as forças formando um triângulo Beijing, Moscou e Berlim naturalmente iriam trazendo, tanto pela proximidade, quanto pela complementariedade regional Nova Déli e Teerã e quem sabe Seul ou mesmo Tóquio a "Grande Eurásia". Os EUA vem nisso reforçando compromissos com aliados históricos mais com tal triângulo se torna inevitável a maior autonomia destas forças que exigirão contrapartidas em seus própios termos.

O Continente Eurasiático concentra oito das nove potências nucleares.

Este artigo destaca as ligações em infra-estrutura, presentes e em projetos em andamento e futuros,que interligam China, Rússia e Alemanha. Os principais projetos derivados do Triângulo que unem, integram outros países estão representados no mapa pelas nações na cor ver clara e com isso tendem a levar seriamente em conta a posições deste grupo.

Atualmente para se chegar via trem de Beijing a Moscou, se levam de 6 a 7 dias, integrando principalmente a Mongólia as regiões da Manchúria chinesa e a ferrovia Trans-Siberiana russa.

No futuro, no entanto se planeja que em 2 dias se faça o trajeto de Beijing a Berlim com a construção do "trilho rápido" (no mapa em linha azul).Uma segunda linha os integraria via "Rota da Seda" (linha amarela e verde no mapa).

Junto as duas linhas se desenvolveriam seções adicionais por via férrea, oque criaria uma rede bastante complexa, via trem (linha marrom) ou de ônibus (entre Ho Chin Min e Bangkok em marrom e azul).

E por fim se integram o Japão e a Coréia do Sul através de links específicos como mostram as rotas de navegação mais rápidas (em azul) entre Tóquio e Shangai e entre Inchon e Tianjin.

O grande descompasso e ao mesmo tempo oportunidade de aproximação do elo do Triângulo é a crise ucraniana e as imposições dos EUA a Europa via o TLC (Tratado de Livre Comércio) Transatlântico. A àerea da crise descrita no mapa como "fim Intermarium" (entre o Báltico e o Mar negro colorida em amarelo) e o Leste da Ucrânia reconhecível pelas linhas em diagonal pretas.

Fonte :  http://temi.repubblica.it/limes/il-triangolo-russia-cina-germania/64926

Acesso a àgua e esgoto no Brasil


Acesso a àgua e esgoto no mundo


Simplesmente ter oque comer, se alimentar


Saber Ler e escrever


quarta-feira, 6 de agosto de 2014

A Batalha do Iraque ante o Apocalipse

Apesar da ofensiva no Líbano e na permanência embora débil na Síria, é no Iraque que se trava a grande guerra entre EIIL (ISIS) representando a Arábia Saudita e as forças do Governo do Iraque lideradas por Maliki apoiado pelo Irã.
Aí está a batalha mais importante desta época e que pode barrar ou prosseguir o rumo do Apocalipse, por nossa sorte os avanços vem sendo dos que apostam na paz.

O Apocalipse em dois Fronts

Propaganda pró-sionista vinda dos meios de propaganda dos nazi-liberais da Ucrânia.

 O Apocalipse em dois fronts : a Eretz Israel e a Grande Europa do Maidan com patrocínio Sionista-Saudita, 7 irmãs do petróleo, Complexo Industrial-militar dos EUA e Wall Street.