quinta-feira, 27 de março de 2014

Votação na ONU sob a Rússia no Caso da Criméia

Dentre os que votaram contra a resolução da ONU que condenou a Rússia temos:

Belarus, Bolívia, Cuba, Coreia Popular, Nicarágua, Síria e Venezuela.
Todos países comprometidos na luta contra a praga imperialista!

Dentre os casos de abstenção temos China e Argentina, que tinham interesse em votar pelos russos, mas por questões internas, preferiram a abstenção.

Mapa-mundi 2014 com todas as mudanças políticas recentes

Reconhecendo como nações mesmo as não reconhecidas pelo "Ocidente", o Status palestino e a Criméia como parte da Rússia.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Referendo da Criméia : Respaldo e Oposição internacional

Mapa distinguindo quem, até agora, não reconheceu o referendo da Criméia e anunciou sanções à Rússia, quem simplesmente não reconheceu a legitimidade do referendo e quem reconheceu a legitimidade e a reunificação entre Criméia e Rússia.

 Fica bem claro os países que fazem frente às intromissões estadunidenses! Destaque para Venezuela na AL, que também reconheceu rapidamente a Ossétia do Sul e Abcásia como territórios livres da lei de Tbilisi.
Interessante notar que a falta de apoio por
parte da Argentina e China servem os interesses nacionais de ambos. Os argentinos pelo caso das Malvinas, já que os britânicos condenaram o referendo e disseram que a maioria russa não servia para que validassem a votação e etc. O que bate de frente com a questão das Malvinas.
Os chineses pelo caso do Tibet e afins.

Ainda assim, a falta de apoio deles não atingiu os níveis dos EUA e aliados.




segunda-feira, 17 de março de 2014

Oque faz um Vereador - Cidade do Rio de Janeiro

Nesta série de vídeos, a galera do gabinete do Vereador Reimont explica passo a passo o trabalho de um vereador, suas funções, oque pode e não pode fazer e como funciona a câmara municipal da Cidade do Rio de Janeiro. Linguagem simples, vale a pena ver e conhecer para saber cobrar de quem elegemos pra lá !

Oque é política ? - https://www.youtube.com/watch?v=aqaU75KzSdM&index=8&list=PL52B7FC77C6BF02C3

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro - https://www.youtube.com/watch?v=unLZODJ1-6U&list=PL52B7FC77C6BF02C3

O Gabinete de um Vereador - https://www.youtube.com/watch?v=mAytZnR7abE&list=PL52B7FC77C6BF02C3

As Leis - https://www.youtube.com/watch?v=7AQ3ih7__XY&list=PL52B7FC77C6BF02C3

As Comissões - https://www.youtube.com/watch?v=FOPra4n3Gnk&list=PL52B7FC77C6BF02C3

O Orçamento - https://www.youtube.com/watch?v=eF41hsyi97A&list=PL52B7FC77C6BF02C3

Participação popular - https://www.youtube.com/watch?v=RtUa9PSy-vU&list=PL52B7FC77C6BF02C3

Por que existe Política ? - https://www.youtube.com/watch?v=46o8VGlo3tA&list=PL52B7FC77C6BF02C3



quarta-feira, 12 de março de 2014

O OCIDENTE COMO IDEOLOGIA COLONIALISTA

O "termo" e a "idéia" de "Ocidente" tem suas origens na visão de "civilização" do Império Romano e após sua queda como uma tentativa de manter uma certa unidade e coesão no que se designou "Europa" com a idéia "da herança dos póvos e da cultura judaico-cristã" aquela época centrada no poder unificador da Igreja Católica.
Como herança de um Império, o "Ocidente" traria consigo a idéia de "mundo civilizado" contra a "bárbarie do resto do mundo" e assim foi utilizada pelo colonialismo como uma justificativa de "levar ao mundo a civilização".
Foi assim que o termo "Ocidente" começou a se tornar o oposto do que era, de uma ideologia defensiva de unidade pautada na Igreja católica e em um mundo feudal em uma ideologia agressiva de colonização pautada na ambição mercantilista e em um mundo burguês ascendente.
Mais sempre seu eixo foi "o mundo civilizado" contra "o mundo dos póvos bárbaros".
Hoje este "mundo civilizado" é o eixo principal do "centro do capitalismo global" de uma herança "judaico-cristã" mais pautada no capitalismo e no modelo de democracia liberal.
E assim justificaram o Imperialismo e hoje justificam seu domínio via globalização criando inclusive seu contraposto que seria "O Oriente" aonde estariam "os nóvos bárbaros" que só poderiam ser - "póvos hostis, atrasados e de regimes ditatoriais" oque justifica contra eles todo e qualquer tipo de hostilidade pois na verdade são justo póvos que resistem ao "modelo ocidental de sociedade".
Dentro do dito "Oriente", o "Ocidente" conseguiu uma "plataforma", ou seja, um eixo que adotou parte de seus valores e tornou-se aliado que foi o Japão conquistado e tutelado pelos EUA na II Guerra e os chamados "Tigres asiáticos" sob sua "esfera de influência".
Atualmente a ideologia de "Ocidente" serve como reafirmação da hegemonia dos EUA.
É essa ideologia que justifica a OTAN, a União Européia, Israel e a tutela do Japão e Tigres asiáticos como "o mundo livre" do capitalismo e da democracia liberal.
Sua centralidade hoje está na América do Norte, Europa, Israel, Austrália e Nova Zelândia aonde estão os "póvos brancos de origem judaico-cristã, civilizados e por isso adeptos do capitalismo e da democracia liberal."
Como concentradores da renda e das riquezas globais desde o colonialismo "O Ocidente" divulga e crê que possui uma "qualidade de vida superior" não fruto desta exploração a outros póvos, mais sim a "seu modelo de sociedade, a civilização". E mais uma vez utiliza essa ideologia para justificar sua dominação, hoje até mesmo em âmbito cultural.
Sob dominação econômica e cultural surge a dita "periferia do Ocidente" que em muito são as antigas colônias das potências européias e dos EUA e que veem no "Ocidente", "um modelo a ser seguido" mais atuam como simples fornecedores de matérias-primas, mão-de-obra barata e escoamento das indústrias mais poluentes. Essa periferia entrega suas riquezas ao "Ocidente" e simultaneamente culpa seu atraso por "não seguir bem o modelo Ocidental". Não a toa essa dicotomia doentia vem sendo contestada mais o "Ocidente" sempre atua visando mante-la se não pela força das idéias, pela força das armas.
Com um modelo explorador e muito centrado nos minérios e na energia via petróleo & gás, o "Ocidente" criou a figura recente de "um cinturão das matérias-primas" que na verdade seria um "cinturão da energia" aonde estão as principais reservas mundiais de petróleo & gás do mundo e por isso hoje é seu principal fóco de domínio, a região que tenta hoje conquistar de modo mais agressivo, mais também como parte do "Oriente" uma região que resiste "a seu modo de vida".
Os "póvos ocidentais" se auto-convencem da "superioridade de seu modo de vida" e de um "destino civilizatório" que seria "impo-lo mundo a fora", mais lógico como "periferias" para manter seu status movido a acumulação de riquezas.
O Ocidente defensivo, de unidade, centrado no Catolicismo e na "herança judaico-cristã", passou a ser o "Ocidente agressivo, colonialista-imperialista" centrado no modelo de capitalismo e democracia liberal" e passa agora a ser "O Ocidente das Liberdades" a ser imposto aos "bárbaros totalitários mundo a fora", lógico com os mesmos motivos da "missão civilizatória"- o domínio puro e simples.
A "sociedade ocidental" passou também por uma transformação única e pouco existe de seu modelo tradicional mesmo do "Ocidente histórico", o "Ocidente das Liberdades" é o Ocidente do consumo, do homem-consumidor, do individualismo, do niilismo, da "democracia dos bancos", o Ocidente da "pós-modernidade" e é "esse Ocidente" que agora tenta ser imposto mundo a fora como "novo modelo colonial" a ser admirado e temido.

Cosmopolitismo, Identidade e Tecnologia: embates culturais no contemporâneo - Por Angela Prysthon

"Se o cosmopolitismo moderno está ligado ao capitalismo industrial multinacional, o cosmopolitismo pós-moderno se define pelo dispersamento do capital e pela emergência dos mercados transnacionais. O importante é fazer fluir a informação para todos os lugares de forma rápida. O cosmopolitismo pós-moderno, diferente do moderno, está mais vinculado ao desenvolvimento tecnológico da mídia e de novas formas de comunicação do que com a urbanidade e o cotidiano metropolitano. A cidade contemporânea vai sendo determinada pelo imaginário cultural e conceitual do pós-moderno."

 Uma aproximação ao contemporâneo

Uma das transformações mais essenciais no campo cultural nas últimas décadas do século XX parece ser o descentramento — em vários sentidos e não apenas no territorial. Descentramento do sujeito e das identidades provocado pela fragmentação social, descentramento geográfico facilitado pelo desenvolvimento tecnológico e descentramento cultural favorecido pelas tendências multiculturalistas que se intensificam a partir da década de 80. Toda uma gama de processos que redimensiona ou, pelo menos, rediscute o papel da periferia na história.

Tais descentramentos supõem também a dissolução de fronteiras, de heterogeneidade cultural, de interpenetração entre “mundos” e discursos. Mundo tecnológico e mundo natural. “Primeiro” e “Terceiro” mundos. Global e local. Universal e regional.  Metrópoles e aldeias. Ocidente e Oriente. Discursos “originais” e hibridismos. Cânones e margens. Territórios que se sobrepõem uns aos outros, interstícios constantemente ampliados. Não há mais uma separação tão clara entre natureza e técnica, exterior e interior:

 No mundo pós-moderno, entretanto, essa dialética entre dentro e fora, entre ordem civil e natural chegou ao fim. (...) Em um mundo pós-moderno, todos os fenômenos e forças são artificiais, ou, como dizem alguns, fazem parte da história. A dialética moderna do fora e do dentro foi substituída por um jogo de graus e intensidades, de hibridismo, e artificialidade.

 Um encontro, um diálogo tenso entre mundos que às vezes se opõem e às vezes se complementam. Uma política de diferenças vai sendo engendrada por meio de complexas negociações, sobreposições e deslocamentos culturais, como afirma Homi Bhabha:

Os embates de fronteira acerca da diferença cultural têm tanta possibilidade de serem consensuais quanto conflituosos; podem confundir nossas definições de tradição e modernidade, realinhar as fronteiras habituais entre o público e o privado, o alto e o baixo, assim como desafiar as expectativas normativas do desenvolvimento e progresso.

 Cultura e cosmopolitismo

Para se explorar as relações entre tecnologia e cultura, é importante destacar o quanto tais relações são marcadas por uma idéia de cosmopolitismo. Pensar as interfaces da tecnologia na cultura implica em desvendar uma relação com o mundo pretensamente aberta e universal. Nesse sentido vai ser relevante para meu argumento tentar definir alguns modos do cosmopolitismo, uma espécie de preâmbulo conceitual. O primeiro passo para a demarcação desses modos é identificar alguns dos sentidos que circulam em torno a uma noção de cosmopolita/cosmopolitismo. O Dicionário de Língua Portuguesa de Aurélio Buarque de Holanda aponta as seguintes dimensões para os termos:

Cosmopolita[Do grego Kosmopolites] S. 2g. 1. Indivíduo que vive ora num país, ora noutro, adotando-lhes com facilidade usos e costumes. 2. Pessoa que se julga cidadão do mundo inteiro, ou para quem a pátria é o mundo: “Ele tinha viajado em toda Europa..., era um cosmopolita na grande acepção filosófica da palavra, inteiramente lavado de preconceitos de raça e de nação.” (Ramalho Ortigão, A. Holanda, p.241). Adj. 2g. 3. Que passa a vida a viajar em diversos países. 4. Que é de todos os países. 5. Que apresenta aspectos comuns a vários países: São Paulo é uma cidade cosmopolita. 6. Que sofre influência do estrangeiro: mentalidade cosmopolita. 7. Próprio de cosmopolita (1 e 2): costumes cosmopolitas. 8. Bot. Diz-se das espécies que se espalham pela maior parte do globo, espontaneamente.

CosmopolitismoS. m. 1. Qualidade ou maneira de viver de cosmopolita: “O bairrismo do povo contrastava com o cosmopolitismo dos fidalgos” (Antero de Figueiredo, Leonor Teles, p.74). 2. Filos. Atitude ou doutrina que prega a indiferença ante a cultura, os interesses e/ou soberanias nacionais, com a alegação de que a pátria de todos os homens é o Universo.
 As várias acepções apresentadas pelo dicionário aludem a uma espécie de privilégio. Primeiro, da parte do sujeito: o cosmopolita como aquele que não está apenas “fora”, mas “acima” do comum, um indivíduo sofisticado, diferente e capaz de lidar com um repertório mais diverso que a maioria das pessoas. Também no sentido de um lugar que pressuporia todos os outros lugares: uma cidade “universal”, uma metrópole ideal. Tais definições revelam igualmente um valor de contraste. O cosmopolita vai, assim, sendo contraposto ao provinciano; o cosmopolitismo ao bairrismo e ao nacionalismo. Temos, portanto, mesmo nesses significados primeiros do cosmopolitismo/cosmopolita, um sujeito específico que se opõe a uma massa e uma des-territorialização que se opõe à fixidez. Com a oposição à concepção de nação, o cosmopolitismo afilia-se a um ideal universal. Com a negação do provincianismo, contudo, emergem os limites (contidos paradoxalmente na própria idéia de livre-trânsito) espaciais do conceito: o cosmopolita e o cosmopolitismo são indissociáveis da experiência urbana, e mais especificamente da experiência da metrópole moderna. O cosmopolita não está propriamente interessado nas margens, na periferia, salvo quando essas forem parte constituinte da cidade (fascinação com submundos, com párias, com o lado proibido da cidade).

A metrópole é indubitavelmente o parâmetro básico para a composição da diversidade que define o cosmopolita e o cosmopolitismo. Nesse sentido, o conceito acaba estabelecendo uma hierarquia para as cidades modernas: as maiores cidades, conseqüentemente com uma maior gama de estilos de vida, essas com maior número de habitantes, com uma confluência de novidades e melhorias inéditas, seriam o território por excelência do cosmopolitismo. Portanto, se o conceito de cosmopolitismo denota uma desterritorialização do sujeito, ao mesmo tempo pressupõe paradoxalmente um Centro, o lugar onde esse sujeito vai estar mais exposto e aberto à multiplicidade que caracteriza o cosmopolitismo. 

Cosmopolitismo igualmente evoca uma dimensão temporal. Estão sempre implícitos aí a modernidade e alguns dos seus contrários: atraso, subdesenvolvimento, arcaísmo. O cosmopolitismo não somente alinha-se ao progresso e à abertura ao futuro, como se vê obrigado a inventar um certo passado ao qual se opor. O cosmopolita desenha seus percursos de acordo com uma crença não exatamente no progresso linear, mas numa sucessão interminável de novidades perpetuamente renováveis. Ainda, o cosmopolitismo opera por extremos: ou numa nostalgia artificial e quase mentirosa por um tipo de bucolismo que nunca existiu; ou invocando o menos puro dos deslumbramentos pela maquinaria, por imagens futuristas das tecnologias nascentes. Mais provavelmente, o imaginário cosmopolita está ligado à experiência metropolitana em todos os seus fascínios, prazeres e horrores.

Uma outra configuração do processo do cosmopolitismo tem a ver com as tensões temporais e mais intimamente com as contradições e oposições espaciais embutidas nessa relação com a metrópole, com o Centro. A saber, a emergência das noções de atraso, provincianismo, periferia implicam numa definição por parte de “atrasados”, “provincianos”, “periféricos” em relação ao “cosmopolita” e ao “Centro”. Se o cosmopolitismo é definido pelo acesso à diversidade metropolitana, por um Centro que fornece e legitima referências, a periferia teria que se definir então como o seu avesso. Essa definição acarreta o reconhecimento de certas impossibilidades virtuais, um oxímoro que condensa as preocupações mais centrais deste trabalho: o que se pode chamar de cosmopolitismo periférico.

Entretanto, neste reconhecimento vêm implícitas ao mesmo tempo a rejeição, a subversão e a reversão das impossibilidades contidas nesse oxímoro. Pois, se o indivíduo periférico pode afirmar-se como esse ser cosmopolita da definição tradicional, ele pode também operar no sentido de transformar a sua produção cultural local em parte constituinte do cânone universal. O conceito vai sendo modificado, pois, por uma dialética da modernidade, que traz à tona outros agentes que não o “cosmopolita” tradicional (aquele que tem que se referir ao(s) Centro(s), aquele que reverencia a(s) metrópole(s) moderna(s)). O cosmopolita periférico é um dos sujeitos principais da construção de uma nova instância do conceito de cosmopolitismo. É esse sujeito, então, que opera através de uma certa instabilidade do(s) Centro(s), estabelecendo novos centros, demarcando outros territórios.

Mesmo sem negar a inclinação centrífuga do cosmopolitismo (porque ele continua reverenciando e referindo-se ao(s) Centro(s)), o cosmopolita periférico incita reformulações, remapeamentos, relativizações. Esse momento do cosmopolitismo moderno poderia ser definido como o percurso de autodescoberta feito pelo intelectual das margens. Uma autodescoberta que pode levar ao estabelecimento das primeiras políticas da diferença. O cosmopolita periférico tenta definir a modernidade a partir de uma instância ambígua (ser e estar na periferia, desejar estar no Centro) e aponta justamente os elementos que fazem da periferia um modelo de modernidade alternativa (problemática, incompleta, contraditória). Ou seja, ele trabalha nos interstícios de uma realidade e tradição locais e de uma cultura urbana internacional, aspiracional e moderna.
Haveria então um outro momento cosmopolita relacionado precisamente com a transformação dessa política da diferença sugerida pelos “cosmopolitismos periféricos” em descentralização. As teorias pós-modernas e do pós-moderno delineiam outras dimensões para o processo do cosmopolitismo. Das características do pós-moderno algumas vão ser mais relevantes para o cosmopolitismo: valorização do periférico, do exótico, do excêntrico (principalmente na esfera cultural, através do multiculturalismo) e desestabilização da força centralizadora das metrópoles modernas.  Essa fase ex-cêntrica do cosmopolitismo pode ser vista então como conseqüência dos recentes desdobramentos do capitalismo tardio e do que se convencionou chamar de globalização. Admitindo certos aspectos “evolutivos” dessas manifestações do cosmopolitismo mencionadas até aqui, cabe ressaltar, contudo, que essas passagens, esses momentos cosmopolitas não são reflexos de um trajeto meramente linear onde se parte de um ponto para chegar a outro. As várias fases e acepções do cosmopolitismo cruzam-se, confundem-se, interpenetram-se não apenas entre si, mas em permanente contato com outros elementos de uma territorialização cultural. 

Tecnologia e cosmopolitismo

Além de estar inserido e conformado a uma nova economia das cidades (onde estão presentes novas formas de consumo, o fetiche, a moda etc), o cosmopolitismo, especialmente o do século XIX, é extremamente marcado pela relação com a tecnologia. A técnica é um dos instrumentos que o cosmopolita usa para olhar e conceber modernamente o mundo ao seu redor. O cosmopolita fascina-se pela Máquina, fetichizando-a (como com a cidade) e transformando-a em índice do progresso e imagem máxima do novo. Se a cidade moderna é o espaço onde atuam as paixões metropolitanas, os aparatos tecnológicos, as máquinas estabelecem uma espécie de percepção temporal para o cosmopolitismo. Como se a velocidade de novos meios de transporte ou dos motores das fábricas traduzisse o avanço e a rapidez da cultura de uma época. Símbolos de uma nova era, provas e portas de acesso ao progresso da humanidade, as máquinas também dão uma idéia de centralidade e controle (assim como a metrópole). A tecnologia diminui distâncias e tempos, faz a diferença mais próxima, define e redefine para o cidadão novos cenários a cada instante. Para o cosmopolita ela é quase tão importante quanto a metrópole, pois ela representa grande parte do repertório que o distingue de um provinciano. Contudo, o elo do cosmopolitismo com a tecnologia não tem nada de unidimensional. Não apenas um cego otimismo e a confiança absoluta no progresso predominam nesta relação. Pelo contrário até, já que para a grande maioria dos pensadores europeus a partir da metade do século XIX, progresso e decadência caminham lado a lado e estes dois conceitos estão claramente vinculados à noção de técnica.

A máquina pode fazer parte do mesmo universo sombrio daquelas ruelas e becos escuros freqüentados pelo flâneur. Embora o avanço da ciência signifique progresso, poder e liberação, a outra face dessa sociedade industrial e tecnológica pode levar à alienação, à mecanicização, à escravidão do homem. A mirada cosmopolita não ignora o lado obscuro da tecnologia, antes o considera como parte inalienável da paisagem e vivência da modernidade.

É indiscutível, todavia, que prevalece na perspectiva cosmopolita o caráter otimista frente à tecnologia. Primeiro pelo que ela oferece de ruptura com o passado (um passado campestre, primitivo, de isolamento), sendo um dos pilares de uma cultura de anti-retrogresso, mas principalmente porque ela é parte constituinte de um projeto de futuro para a sociedade, não apenas enquanto metrópole ou nação, mas como modelo de uma cosmópolis ideal. A tecnologia é para o cosmopolita um dos elementos básicos do presente e a potencialidade de um futuro melhor.

Se no cosmopolitismo há a consciência de que nem todas as virtualidades positivas da ciência podem ou não se realizar, apenas a mera sugestão de possibilidades é mais que um consolo. Portanto, não há o que estranhar em certas manifestações do discurso cosmopolita que guardam um curioso e excitado tom profético, como pode entrever-se em grande parte da produção artística das vanguardas do início do século XX.

O cosmopolitismo convencional é, em linhas gerais, uma celebração da artificialidade, da novidade e da diversidade, onde estão quase apagados os traços de nostalgia (e quando este aparece é uma nostalgia cínica, anacrônica, falsa) e tradição (no sentido mais “fiel” da palavra). E é isso que talvez faça com que muitos (como Spengler, por exemplo) vejam o Cosmopolitismo como sintoma de decadência cultural. Ao proclamar a primazia do artificial, o cosmopolitismo privilegia determinados aspectos “supérfluos” do repertório da técnica e da metrópole modernas: o cosmopolita da Belle Époque concebe um universo onde “frivolidades” como moda, aparições públicas, boas maneiras, gadgets domésticos, elementos ornamentais, rapidez de veículos etc, ocupam o centro de suas atenções. Ele se identifica aí com grande parte das aspirações burguesas, mas a sua predileção pela velocidade, pela diversidade, pela diferença o distancia deste. O cosmopolita é um burguês que chega antes, poder-se-ia dizer então.

Cosmopolitismo pós-moderno

Assim como o cosmopolitismo moderno está intrinsicamente associado ao desenvolvimento de um capitalismo industrial multinacional, o cosmopolitismo pós-moderno define-se pelo dispersamento do capital e pela emergência dos mercados transnacionais. Cada vez menos importa onde se está, mas como fazer fluir a informação para todos os lugares da maneira mais rápida possível. O cosmopolitismo pós-moderno, portanto, tem mais relação com o desenvolvimento tecnológico da mídia e de novas formas de comunicação do que com a urbanidade e o cotidiano metropolitano. A própria configuração urbana contemporânea vai sendo determinada pelo imaginário cultural e conceitual do pós-moderno.

As transformações do cenário urbano têm sua responsabilidade na redefinição do cosmopolitismo. Não é apenas a metrópole enquanto “centro do mundo” que deixa de vigorar, também desaparecem os “centros” das cidades, cada vez mais entregues ao abandono ou à transformação em museus urbanos Os subúrbios de classe média e os condomínios e bairros da classe alta tornam-se os núcleos dessa nova urbanidade descentralizada, da qual os shopping centers seriam a expressão máxima.

A cidade pós-moderna, de certo modo, também pode ser vista como a realização de parte dos prognósticos e desejos modernos de tecnologia, consumo, velocidade e simultaneidade. Entretanto, isso vai ter que ser levado até a própria destruição da idéia de metrópole (os “shoppings” também servem como agentes secundários deste processo) pelo menos no nível do imaginário cosmopolita. Paul Virilio descreve assim a passagem à urbanidade pós-moderna:

Se a metrópole possui ainda uma localização, uma posição geográfica, essa não se confunde mais com a antiga ruptura cidade/campo, tampouco com a oposição centro/periferia. A localização e a axialidade do dispositivo urbano perderam há muito sua evidência. Não somente o subúrbio provocou a dissolução que conhecemos, mas também a oposição ‘intramuros’, ‘extramuros’ se dissipou ela própria, com a revolução dos transportes e o desenvolvimento dos meios de comunicação e de telecomunicação, daí esta nebulosa conturbação de franjas urbanas.

A cidade pós-moderna enquanto núcleo urbano já não se configura como o fetiche mais recorrente para o cosmopolita contemporâneo, já não é a instância principal do seu roteiro de vícios e virtudes, não é mais lugar do “choque” e a sua “aura” já foi perdida há muito tempo. Se determinados espaços podem ainda ser considerados como território por excelência do cosmopolitismo pós-moderno (lugares, situações que ligam o indivíduo ao consumo e a uma rede mundial de informações e produtos), já não existe um flâneur como o do século XX e início do século XX, porque não existe mais a cidade onde flanar. As ruas e os bulevares onde o flâneur andava para “ser visto” tampouco existem. O espaço onde “ser visto” fragmentou-se em bares, restaurantes, lojas não do centro de uma metrópole em particular, mas do mundo inteiro. Mais além, é mais relevante “ser visto” através da telas (de televisão, cinema, computador). As imagens são mais valiosas para o cosmopolita pós-moderno que a realidade. Nesse sentido, cada vez mais se reafirmam as relações das identidades culturais com a tecnologia: a tecnologia é meio de representação mais direto de tais identidades.

Muito embora valha lembrar que nem todos os códigos sociais e culturais estabelecidos pelo consumo e cosmopolitismo modernos vão ser totalmente abandonados a partir dessa mudança. Há, contudo, uma fundamental transformação em termos quantitativos. Cada vez mais pessoas expostas à diversidade e à tecnologia em vários tipos e tamanhos de cidades diferentes fazem com que o cosmopolitismo torne-se uma condição quase geral do cidadão comum pós-moderno, mais do que um privilégio exclusivo da elite. Claro que a elite seria “mais cosmopolita” que a classe média, pelo menos em termos de consumo, diversidade e velocidade de informação. Como já foi dito antes, sendo basicamente dependente da estrutura econômica do capitalismo transnacional, o cosmopolitismo pós-moderno funciona - muito mais do que o cosmopolitismo moderno - de acordo com a flutuação dos mercados internacionais. Já não depende tanto das divisões entre países e suas principais metrópoles, e sim de como funciona o mercado de determinado núcleo social e urbano.

O mercado, então, vai ser o regulador desse cosmopolitismo - afinal não tão diferente do cosmopolitismo moderno, mas com um mercado que “sonha” muito além do capitalismo industrial do século XIX e primeira metade do século XX. Um dos principais fatores diferenciais do mercado pós-moderno é justamente a sua condição de pertencente ao capitalismo tardio ou capitalismo pós-industrial, ou ainda, capitalismo “global”. Inevitavelmente, a globalização da economia implica em profundas alterações na cultura mundial. Até porque a indústria cultural é parte constituinte do mercado, totalmente sujeita a suas regulações. Não apenas a divisão de trabalho vai se internacionalizar cada vez mais, como também a indústria cultural vê acontecer um processo semelhante em todas as suas instâncias.

A cultura de massas, tal como se conhece hoje, desenvolveu-se com feroz intensidade a partir do pós-guerra. Tecnologia e consumo passam a ser os vetores a partir do qual desenvolve-se a cultura em detrimento da divisão clássica entre cultura de elite, cultura de massas e cultura popular. Triunfa a lógica do capitalismo tardio em todas as esferas da sociedade, e ela não vai ser menos influente no campo da cultura. O homem pós-moderno acostumou-se a seu status de “consumidor”, também tomando como naturais as asserções sobre o “homem unidimensional” dos anos 60 de Marcuse. As observações de Adorno e Horkheimer sobre a indústria cultural norte-americana no final dos anos 40 são constantemente reafirmadas pelos fatos sem provocar o mínimo de estranhamento, alarde ou preocupação. A indústria cultural passa a fazer parte de uma espécie de “ordem natural” do mundo pós-moderno.

De certa forma, a pós-modernidade toma ao pé-da-letra e leva a extremos uma interpretação conservadora da modernidade: a racionalização teleológica, a tecnologia e a modernização passando por cima dos ideais iluministas. As formas culturais produzidas nesse esquema têm que se adaptar ao declínio da arte tradicional e das hierarquias marcadas entre os diversos tipos de cultura. Mas isso o contemporâneo também é uma superação radical desse esquema, na medida em que emergem as políticas da diferença das quais falávamos anteriormente:

Há mesmo uma convicção crescente de que a experiência afetiva da marginalidade social – como ela emerge em formas culturais não-canônicas – transforma nossas estratégias críticas. Ela nos força a encarar o conceito e cultura exteriormente aos objets d’art ou para além da canonização da “idéia” de estética, a lidar com a cultura como produção irregular e incompleta de sentido e de valor, freqüentemente composta de demandas e práticas incomensuráveis, produzidas no ato de sobrevivência social.

Ou seja, por mais que as bases de um cosmopolitismo pós-moderno estejam fundadas sobre a maneira como se dá a relação entre a cultura, mercado e tecnologia numa economia globalizada, tal conceito, porém, não é um mero reflexo das novas tendências do consumo mundial. Em outra perspectiva o cosmopolitismo pode ser a expressão de uma retomada pós-moderna de certas questões colocadas pelo internacionalismo dos anos 50 e 60 (época da descolonização na África e Ásia, das revoluções estudantis, das guerrilhas marxistas): para além dos interesses econômicos que possa ter o multiculturalismo - em voga principalmente a partir do final dos anos 80 - para a hegemonia de certos oligopólios transnacionais de cultura, a progressiva abertura do mundo e das possibilidades tecnológicas às culturas periféricas denota uma vitória - mesmo que parcial - deste movimento.

O cosmopolitismo pós-moderno pode ser, além de uma condição inerente ao capitalismo transnacional (cada vez mais pessoas compartilhando experiências culturais, cada vez mais trocas entre culturas e produtos distintos em espaços e tempos simultâneos), uma postura política que urge pela des-hierarquização do mundo. Sem o enfoque no “personagem” cosmopolita (o “cidadão do mundo” do significado mais comum da palavra “cosmopolita”) com seus privilégios, com a deteriorização da idéia da metrópole como o centro do cosmopolitismo e com a definição de uma nova acepção do conceito que ultrapasse um relativismo cultural “absolutizado” e os modismos da “hibridização” e do pós-colonialismo, o cosmopolitismo pós-moderno pode ir em direção de uma política das diferenças.

Estendendo a dialética do cosmopolitismo, a pós-modernidade acrescenta uma dimensão interstiticial para a cultura do fim-de-século. O hibridismo - que antes seria uma característica inerente, mas negativa das culturas periféricas (colônias ou pós-colônias) - passa a ser uma marca geral da cultura contemporânea. A globalização seria, portanto, um conjunto de expressões de “fronteira”, um multilingüismo cultural.

Sem dúvida, as relações interculturais estabelecidas no final do século XX e início do século XXI vão muito além do (limitado) relativismo cultural proposto pela antropologia moderna. O cosmopolitismo pós-moderno, então, redimensiona a dualidade Mesmo / Outro na medida em que evidencia o terceiro termo na dialética do cosmopolitismo: um espaço onde se conjura simultaneamente o centro e a periferia, o Mesmo e o Outro, a modernidade e o arcaísmo.

Angela Prysthon é doutora pela Nottingham University e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFPE





Estilos cariocas de fazer política : Política e Ideologia


Como se expressam no Rio de Janeiro as tendências que se "convencionou chamar direita,esquerda e centro"

Estilos cariocas de fazer política : Estilo Realengo


Oligarquia populista X Nacionalismo de Esquerda

Estilos cariocas de fazer política : Estilo Bangu


Oligarquias (curral eleitoral), Lutas populares, Centro comercial, Estilo centrista

Estilos cariocas de fazer política : Estilo Tijuca


Vertentes do Catolicismo, do Conservadorismo a Social-democracia católica, da Doutrina moral a Teologia da Libertação

Estilos cariocas de fazer política : Estilo São Conrado


Direita Clássica, Monarquismo, Conservadorismo liberal

Estilos cariocas de fazer política : Estilo Barra da Tijuca


Liberalismo, Direita liberal

Estilos cariocas de fazer política : Estilo Leblon


Iluminismo francês, Social-democracia, Trabalhismo, Esquerda Liberal

Estilos cariocas de fazer política :Como bairros simbolizam espectros político-ideológicos na cidade do Rio de Janeiro


Estilos cariocas de fazer política - A grande batalha das Ideologias

Como muitos tem dificuldades em entender como pensa politicamente o povo do Rio de Janeiro e mesmo muitos que sabem como pensam não sabem bem como se definem ideologicamente tentei uma "brincadeira" de "mapear" diversos pontos de pensamento que observo na cidade do Rio de Janeiro, muito ligados a determinadas regiões de onde "se projetam" para o resto da cidade e assim criar um mapa de "estilos de fazer política", de pensamentos e práticas políticas na cidade do Rio de Janeiro.É uma brincadeira, não levem a ferro e fogo, mais acho que com o tempo e maior reflexão pode em muito nos ajudar a compreender a dinâmica da política carioca.Fica a seguir nos próximos posts para quem quiser conhecer.

E como grande "ponto final" e "ponto de partida" ao mesmo tempo, o mapa acima apresentado nesta nota demonstra oque descrevo como "a grande batalha das ideologias".As zonas aonde se concentram a direita, a esquerda e o conservadorismo liberais e suas respectivas zonas de expansão e aonde ainda se encontram ideologias anteriores a hegemonia liberal com relativa força e por isso mesmo podendo servir como "barreiras e contrapontos" a visões esquemáticas dos espectros do liberalismo.Destacam-se também as chamadas "zonas de conflito ideológico" aonde nenhuma visão política ainda possui uma liderança e por isso está aberta e em disputa e muito especialmente os que chamei "Bairros com grandes potencialidades de mudanças" devido a fatores como uma juventude de classe média e ascendendo social e culturalmente sem ainda grandes definições políticas mais com um grande ardor de lutar por melhorias a sua região e se encontrar politicamente, também com comércio forte e ligações com igrejas e universidades que tem como articular toda uma "dinâmica local" naturalmente contestatória de melhorias para regiões que ascendem economicamente e que não vem recebendo os investimentos que correspondam a esta ascensão.



A líbia de Kadafi que não se pode conhecer: A guerra do banco Rothchild.

Em 1951, antes de Kadafi libertar a Líbia de uma monarquia corrupta apoiada pelo governo dos Estados Unidos da América e Inglaterra, o país era o mais pobre do mundo. 



Depois de quatro décadas de Kadafi, antes da invasão da Otan neste ano pela
máquina de guerra dos EUA, França, Inglaterra, Itália, Canadá, Qatar etc (40
países macomunados na Otan) a Líbia tinha o IDH (índice que mede a qualidade
de vida do povo) mais alto da África, mais alto que a Rússia, Brasil e
Arábia Saudita.
A eletricidade era gratuita para todos. A casa era considerada um “direito
da humanidade”, e todos recebiam casas ou apartamentos gratuitos, fornecidos
pelo governo da Jamahiriya Líbia (poder popular). Os recém casados recebiam
do governo um valor aproximado a 50 mil dólares para comprar uma casa ou
apartamento. Todos os empréstimos em bancos estatais cobravam 0% de juros..
Kadafi prometeu que todos teriam uma casa antes que sua própria mãe a
tivesse.
Antes de Kadafi, somente 5% do povo líbio sabia ler e escrever. Com Kadafi a
educação era gratuita, do maternal à universidade, milhares de estudantes
líbios estudavam no exterior financiados pelo governo, e o nível de
alfabetização ultrapassa 83%.
A assistência médica, hospitais e remédios eram todos gratuitos. Ao comprar
um veículo, o governo líbio oferecia 50% do valor como contribuição ao
comprador. O preço do galão de gasolina na Líbia era de 14 centavos de
dólar. Qualquer líbio que quisesse ser agricultor recebia do governo terra,
animais, sementes, adubos, equipamentos agrícolas.
No dia 1 de julho, quase 2 milhões de líbios marcharam na Praça Verde para
protestar contra os ataques terroristas da Otan, ou seja, 95% da população
de Trípoli saiu às ruas para repudiar a Otan e apoiar Kadafi, mas isto a
mídia ocidental mercenária não divulgou. O país conta com apenas 6 milhões
de habitantes.
O Banco Central da Líbia poertence ao povo da Líbia, e não ao Banco Rotchild
(que comanda o FED norte-americano). A moeda líbia não tinha dívidas, tinha
lastro em ouro, e o país não fazia parte do FMI.
Quando Kadafi decidiu recusar o dólar como moeda nas transações de petróleo
(exatamente como Sadam Hussein fez antes do Iraque ser invadido), o
presidente Sarkozy declarou à imprensa mundial que a decisão era uma grande
perigo para as finanças mundiais. Sarkozy temia que este passo teria
consequências de longo alcance para os bancos franceses que de qualquer
forma já estavam com perturbações e que não sobreviveriam à retirada dos
milhares de milhões do petróleo líbio. E se bancos franceses entrassem em
colapso, a França não seria capaz de participar mais nos Fundos de Resgate
Europeus, os quais também fracassariam. Haveria uma cadeia de reações que
poriam em perigo a continuação do euro e toda a zona euro.
O primeiro ato dos rebeldes líbios foi criar um Banco Central de propriedade
dos banqueiros Rothchild, cujos proprietários, uma família de judeus
sionistas, é metade de metade da riqueza no mundo.
Kadafi não vendeu o seu povo e o seu país ao banco Rothchild, como fez Obama
nos EUA, Sarkozy na França, Cameron na Inglaterra.
Os bancos são as verdadeiras sanguessugas do mundo: não produzem nada e
ficam com a maior parte dos lucros na indústria e na agricultura.
Sem a tirania dos bancos, liderados pelos Rothchilds, os países teriam mais
riquezas e haveria menos fome, miséria e violência no mundo.
O novo aeroporto de Trípoli que estava sendo construído pela brasileira
construtora Odebrecht seria o maior e mais moderno aeroporto do mundo. Nos
últimos anos, a construção civil na Líbia deu um salto estratosférico e o
país registrou crescimento de anual de 12%, mas a mídia ocidental não estava
interessada em divulgar.
A Líbia apoiava com médicos, remédios e dentistas diversos países africanos.
O país fundou a União dos Países Africanos, uma entidade que foi perseguida
pelos governos imperialistas do ocidente desde a sua fundação. Presidentes
foram subornados para não participar da União Africana, mas com a tenacidade
e perseverança de Kadafi, a entidade foi criada e hoje é o elo de ligação
entre todos os povos e nações da África.
Mais de 60.000 líbios foram assassinados pelos bombardeios da Otan e ataques
de rebeldes e mercenários, com o único objetivo de roubar as riquezas do
país, através de um governo fantoche dos imperialistas e sionistas.
Kadafi escreveu o Livro Verde – A Terceira Teoria Universal, denunciando a
“democracia” como algo falso e ditatorial. Na democracia como a conhecemos,
o povo elege substitutos, mas não há substitutos para o poder popular. Ao
eleger pelo voto, o e eleitor está dando uma “carta branca” para políticos
corruptos que formam verdadeiras quadrilhas de assaltantes em todos as
esferas de poder.
Não podemos nos calar quando uma união criminosa de governantes corruptos
assassinam uma nação inteira, a Líbia, um país próspero que praticava
justiça na forma de governo.
A imprensa ocidental, que não passa de comércio vil, continua sua escalada
de mentiras contra a Líbia e contra Kadafi, cuja morte revelou a verdadeira
face do “novo” governo.
Na continuidade das mentiras diárias publicadas pela mídia ocidental, temos
a “notícia” de que Kadafi teria enviado mais de 200 bilhões de dólares para
o exterior. A manchete em todos os jornais induz a leitor a crer que o
dinheiro foi roubado do povo líbio e depositado em contas particulares de
Kadafi e seus filhos. Mas a mentira não se sustenta nem mesmo em poucas
linhas. Citando o jornal New York Times, um comentarista afirma que o
governo norte-americano está surpreso com o volume de dinheiro depositado no
exterior por Kadafi, e na Europa o valor superava 30 bilhões de euros.
Este montante fabuloso de dinheiro – devidamente congelado pelos países que
atacaram a Líbia – está em nome de quem? As contas estão em nome de quem? De
Kadafi e de seus filhos? Não. Estão em nome do Banco Central da Líbia,
Autoridade de Investimento da Líbia, Banco Líbio de Negócios Estrangeiros,
Corporação de Petróleo Líbio e Pasta de Investimentos da Líbia (a fonte é o
próprio NYT). Portanto, o dinheiro é – e sempre foi – do povo líbio, e
deveria ser devolvido a ele. Não é dinheiro roubado pela família Kadafi,
como tentam fazer crer algumas autoridades canalhas que cantam vitória na
Líbia, mas é dinheiro honesto, honrado, legítimo, roubado do povo líbio
pelos governos estrangeiros que prometem liberar os valores depositados à
conta-gotas, desde que o “novo” governo obedeça fielmente as ordens dos
Rothchilds.

A reação Globalista : Blitzkrieg geopolítica

Começando no Norte da África, agora se desenrolando no Oriente Médio e Irã, e em breve se espalhar para a Europa Oriental e na Ásia, os globalistas vem alimentado revoluções coloridas tentando transformar profundamente regiões inteiras do planeta em um movimento radical. É uma jogada ambiciosa, talvez até um nascida do desespero, com a depravação e a traição dos globalistas em plena exibição para o mundo sem qualquer oportunidade de voltar agora.

Para entender o raciocínio dos globalistas por trás de um movimento tão ousado, que ajuda a compreender o seu último jogo e os obstáculos que estão entre eles e sua realização.

O Jogo Final


O jogo final, claro, é um sistema que mede mundo da governança global. Este é um sistema controlado por financistas anglo-americanos e sua rede de instituições globais que garantam nações consolidadas do mundo estão em conformidade com um sistema singular que pode, então, perpetuar-se. Como oligarcas megalomaníacos, sua obsessão singular é a consolidação e preservação de seu poder. Este objectivo será alcançado através de um sistema de controle da população, controle industrial e controle monetário, que, juntos, formam a base das suas políticas malthusianas.

Essas políticas estão em plena exibição em "Agenda 21", da ONU e por sabichões da política como a atual conselheiro científico da Casa Branca John Holdren, em seu livro intitulado "Ecoscience".

Malthusiana como suas políticas podem ser, eles certamente não acreditam que o mundo está em perigo devido ao excesso de população ou os riscos ambientais causados pelo progresso industrial. Em vez disso, como todos os tiranos da história, eles estão criando uma narrativa convincente para defender a imensa concentração de poder excessiva nas suas mãos elitistas e a implementação de medidas para garantir tais estadias poder em suas mãos por tempo indeterminado.

Os perigos imediatos colocados em seus planos são numerosos, incluindo uma mídia alternativa cada vez mais expondo a verdadeira natureza de sua agenda, e despertando, assim, um grande número de pessoas que simplesmente se recusam a ir junto com ele. Há também a soberania nacional, onde as nações estão desafiando abertamente esta centrada ordem mundial anglo-americana e recusando-se a implementar as condições de sua própria escravidão.

Estas revoluções de cores deslumbrantes, e as operações militares coordenadas, tanto aberta quanto encoberta, estamos lidando com o último destes dois desafios, enquanto a censura, a infiltração cognitiva, e um estado policial aperto que atravessa o mundo ocidental sob a muito falsa premissa de uma "guerra contra o terror "enfrenta o primeiro.


O Oriente Médio e Norte da África

Com os globalistas alimentando a desestabilização em curso, as concessões e as mudanças de regime estão sendo feitas a partir da Jordânia ao Egito, tudo em nome da "democratização". Os manifestantes das chamadas são repetições literais dos EUA financiando ONGs locais com declarações de missão "democrática". Céticos como muitos podem ser que tudo isso está sendo orquestrada pelo Ocidente, é preciso ler apenas o relatório do RAND Corporation, 2007 intitulado "Construindo Redes muçulmanos moderados", onde as confissões de tirar o fôlego são feitas não só para reordenar o mundo muçulmano acordo com os interesses do Ocidente, mas como eles iriam seguir o mesmo modelo de "redes da sociedade civil", eles já utilizada há décadas durante a Guerra Fria.

Recente de "transição" do Egito jogado fora como uma tradução direta do projeto da RAND para se intrometer no mundo muçulmano. A partir dos organizadores do protesto e ONGs aos líderes do protesto, os behind-the-scenes intromissão por parte da liderança militar dos Estados Unidos, a revolta egípcia era inteiramente uma produção dos EUA. Mesmo a elaboração da nova Constituição egípcia está sendo realizado por organizações financiadas por George Soros e do National Endowment for Democracy EUA.

A desestabilização regional está redefinindo o quadro geopolítico em favor de um esforço renovado para afetar a mudança de regime no Irã. Tem sido amplamente coberta que os globalistas têm planos intrincados e extensa, na forma de "qual o caminho para a Pérsia?" Do Brookings Institute relatório, para financiar revoluções coloridas, terrorismo apoio dentro da República Islâmica e até mesmo provocar uma guerra com uma nação admitem preferem evitar o conflito. Mal tinha regimes norte-africanos e árabes começam a desmoronar-se que a "Revolução Verde" no Irã começar de novo. Como se reiterando a soma de relatório Brookings ', o globalista Conselho das Relações Exteriores (CFR) recentemente e abertamente chamado os EUA a apoiar a "Revolução Verde".

Queda do Irã para os globalistas, a extração de suas riquezas, e no final do seu apoio para as ambições econômicas e militares chinesas e russas poderia isolar o chamado da Organização de Cooperação de Shangai (SCO) ainda mais.


Cerco da Federação Russa

Rússia, junto com China parecem ser os dois maiores blocos de oposição ao estabelecimento da hegemonia anglo-americana. Na verdade, há muitas pessoas e organizações dentro de cada nação alegremente trabalhando lado-a-lado com os globalistas, que por sua vez, são abertamente tentando seduzir e coagir as duas nações a integrar-se na sua ordem mundial global.

Homens como Mikhail Khodorkovsky, que subiu ao poder na Rússia entre uma época de imensa corrupção, começou a construção de redes de ONGs modelados diretamente após os da anglo-americanos no Ocidente, mesmo nomeando esta rede o "Open Fundação da Rússia", depois de George Soros Fundação Open Society. Segundo o pesquisador de geopolítica William Engdahl, esta Fundação Open russo inclui Henry Kissinger e Lord Jacob Rothschild em seu conselho de administração e seu objetivo era transformar a Rússia de um estado soberano e em algo mais palatável para o consumo globalista.

Qualquer que seja primeiros sucessos do Khdorkovsky pode ter sido, eles foram interrompidos pelo primeiro-ministro russo Vladimir Putin, que limitou a segurança de Khodorkovsky o pondo atrás das grades de uma prisão siberiana. Hoje, Khdorkovsky recebe lobby e serviços jurídicos de notórios globalistas através do advogado Robert Amsterdam, que lidera os esforços internacionais para difamar a Rússia e justificar o cerco ao país pela OTAN.

Após a Tunísia cair e protestos começarem no Egito, a revista Foreign Policy publicou uma "lista de Liberdade" da Casa de "Quem é o próximo?" Na lista foi a Bielorrússia de Aleksandr Lukashenko, líder de uma nação europeia na fronteira ocidental da Rússia, olhando Moscou no rosto.A própria OTAN admite que a relutância da Bielorrússia para se juntar a sua organização agora injustificada, enquanto a grande mídia repreende o governo bielorrusso para colocar para baixo protestos lançados após os resultados das recentes eleições que viram a oposição pró-ocidental derrotada.

Olhando para um mapa da Rússia, não houve uma nação tocando suas fronteiras que fora poupado o tratamento globalista, da Ucrânia e da sua apoiada pelos EUA Revolução Laranja, a Geórgia e sua invasão apoiada pelos Estados Unidos da Ossétia do Sul. Para a Rússia, eles parecem mais do que preparados para lutar para trás, enganando o militar georgiano treinados pelos EUA e equipados no campo de batalha e supervisionaram os resultados da Revolução Laranja financiada pelos EUA e a interromperam, com palestras da Ucrânia de aderir à OTAN interrompidas.

Ao direcionar o Oriente Médio, e em particular o Irã,  a China e a Rússia têm vindo a utilizar para verificar as ambições dominadoras mundiais do Ocidente, a esperança dos globalistas é renovar a agitação política em regiões de satélite da Rússia e completar a sua campanha de cercar a Rússia, forçando-a para aceitar um lugar entre sua nova ordem global.


A salvação de petróleo que requer a China

Não é nenhum segredo que a China depende das importações de petróleo, não só para manter sua economia crescendo, mas para manter sua vasta população ocupada e próspera, mantendo assim o governo no poder no poder. Este tem sido um longo realismo conhecido pela China e o Ocidente. Por parte da China, eles começaram a construir uma presença na África continental, especialmente no Sudão, onde eles criaram um oleoduto de 1.000 milhas de coração a grande nação para Port Sudan, no Mar Vermelho. Eles também têm proporcionado alívio para o país de sanções da ONU e compra a maioria das exportações de petróleo do Sudão.

A China também importa uma quantidade imensa de petróleo do Irã. De fato, a República Islâmica representa o segundo maior exportador mundial de petróleo para a China, atrás da Arábia Saudita.

Do Sudão e Irã, através do Oceano Índico, e de volta para a costa da China no Mar da China do Sul, representa uma "String of Pearls", ou uma série de ativos geopolíticos. A China está desenvolvendo para proteger esta rota logístico vital. Este "Cadeia" inclui um porto chinês na região do Baluquistão paquistanês, outra facilidade em Myanmar (Birmânia), e as instalações expandidas no Mar da China do Sul ao largo da costa do Vietnã. A China também está construindo o tamanho e as capacidades da sua frota, incluindo submarinos que agora sombreiam grupos de transportadoras dos EUA, e o armamento de seu primeiro porta-aviões que está em fase de conclusão.

O termo "String of Pearls" foi usado como o título do relatório de 2006 do Instituto de Estudos Estratégicos os EUA (SSI) "String of Pearls:. Enfrentar o desafio de poder crescente da China em todo o litoral asiático" Neste relatório, as ambições da China para projectar seu poder ao longo deste percurso é visto como um desafio direto à supremacia americana, bem como uma ameaça à visão unipolar do Ocidente de uma "nova ordem mundial".

Enquanto a China não pode ser "um campeão da liberdade humana", eles não parecem favorecer um mundo multipolar, onde nações soberanas coexistam em vez de o mundo unipolar anglo-americano, onde, obviamente, os oligarcas britânicos e americanos dominam o planeta.

Para evitar tal mundo multipolar de vir a existir, o relatório SSI sugere várias estratégias sobre a China, a partir de rede envolvente e sedutora a qual o globalista traficante Robert Zoellick chama de "parte interessada responsável" no "sistema internacional", a confrontação militar direta e contenção.

É claro que este relatório foi escrito em julho de 2006, e que a tinta ainda não tinha secado antes de Israel sofreu uma derrota humilhante em sua guerra com o Líbano, a guerra com o Irã parou, e o ascecla globalista Shinawtra Thaksin foi deposto do poder na Tailândia, em uma exibição da soberania zelosamente defensiva no Sudeste Asiático.

Parece que os globalistas, ao longo dos anos seguintes, iriam apresentar a China com um papel lisonjeiro para jogar em sua ordem global, ao mesmo tempo desestabilizar quase todas as nações ao longo da "String of Pearls." Os EUA tem expandido a sua guerra no Afeganistão e está tentando balcanizar o Paquistão no processo, especificamente a região do Baluchistão, onde a China está a estabelecer uma presença naval. A Região do Baluquistão paquistanês é também o ponto de partida à beira-mar de uma energia e um canal logístico correndo para o norte através do Himalaia e em território chinês. Os EUA também está fortemente envolvida na desestabilização Myanmar (Burma) para afetar a mudança de regime e, posteriormente, estabelecer um governo dependente de Washington.

Tailândia vizinha de Mianmar a leste e possui o estreito istmo com o qual a China gostaria de desenvolver um Suez / Canal do Panamá, como projeto para encurtar viagens para seu petróleo e petroleiros chineses vinculados.A Tailândia também serve como um canal por terra, de norte a sul, como no Paquistão, com um sistema ferroviário desenvolvido a conectar metros de transporte de Cingapura a capital do Laos, Vientiane. A China começou o desenvolvimento de um sistema ferroviário através de Laos e modernização do sistema de transporte ferroviário da Tailândia. A Tailândia também é um dos maiores exportadores de arroz do mundo, o que torna o país vital para o crescimento futuro da China.

Não é nenhuma surpresa, então, que a Tailândia, como Myanmar, sofrera várias tentativas de os EUA para afetar a mudança de regime. Seu homem, Thaksin Shinawatra é um globalista evidente, tendo formalmente servido como um conselheiro do Carlyle Group, e desde sua expulsão do poder em 2006, tem feito lobby para por todos, desde Baker Botts de James Baker, a do ICG Kenneth Adelman e Edelman PR empresa, para sua atual lobista e advogado, Robert Amsterdam.

É bastante claro que Washington está usando seu controle do Oriente Médio e seu controle dos mares, ainda que um controle desafiado, para verificar a posição financeira e económica muito superior da China de hoje. Também é claro que Washington está investindo uma grande quantidade de recursos militares e ativos de inteligência para desestabilizar todo o "colar de pérolas" para confundir, conter e concessões de alavancagem da China, com o objetivo de dobrar o gigante emergente asiático na unipolar ordem global anglo-americana.

Se essa estratégia está funcionando é discutível, no entanto, os militares dos EUA tem se prejudicado politicamente, estrategicamente , e liderados por  líderes incompetentes em Washington que perderam a fé e a confiança de sua própria população, para não mencionar o mundo. A jogada ousada e talvez desesperada dos EUA está se desenrolando no Oriente Médio pode ser uma tentativa de corrigir anos de fracasso contra a China e a Cooperação de Shangai desde que o SCO escreveu seu relatório em 2006. A mudança de regime no Irã ainda é o eixo em fazer este último lance um sucesso.


América do Sul

Mesmo a América do Sul não é poupada. Houve um período de calmaria sem evidente intromissão americana, permitindo que a América do Sul para se tornar uma espécie de bastião contra os agentes da globalização, no entanto, operações secretas e estadiamentos tem sido contínuas.

Relatórios preocupantes provenientes da América do Sul. Na Argentina, nenhum estranho para a ira das ambições anglo-americanas, indica que a tensão está construindo entre Buenos Aires e Washington. Ela culminou em uma disputa diplomática sobre a C-17 giz transporte aonde se apreendeu recentemente  equipamentos  suspeitos de origem norte-americana e uma explicação ainda mais desconfiada. Isso está levando muitos, incluindo o governo da Argentina, que acreditam que os EUA está preparando uma nova rodada de esforços de desestabilização na América do Sul.

Venezuela e Bolívia foram abertamente direcionados pelo Ocidente nos últimos anos de esforços para prejudicar e até mesmo derrubar seus respectivos governos. A resposta silenciado-confusa sobre o golpe de Estado em Honduras também levanta suspeitas de que a América já começou batendo contra a onda de nacionalismo regional, varrendo a América do Sul. Uma visita até Movements.org revela que o Departamento de Estado dos EUA / organização financiada e corporativa está apoiando dissidentes na Venezuela e incentivando a disseminação da "sociedade civil", alegremente observando os efeitos insidiosos que está tendo em reforçar a oposição anti-Chávez.


Conclusão

A recente onda apoiada pelos Estados Unidos da revolução que varre o Oriente Médio é apenas o começo de uma grande mudança para desalojar o Irã e começar a recuperar terreno contra a Rússia e a China, após vários anos de resultados decepcionantes geopoliticamente. O objetivo final em mente é forçar a Rússia e a China a aceitar seu papel como "stakeholders responsáveis" na Anglo-Americana unipolar "nova ordem mundial." O mundo unipolar de dominação financista anglo-americana exige que seja eliminada toda a concorrência, todas as nações tornam-se interdependentes, e o mais importante, todos os governos estão em conformidade com o modelo dos globalistas da "sociedade civil", que por sua vez, as respostas para as instituições globais centralizadas.

Entender o plano global revela o perigo de ser apáticos ou complacente sobre a instabilidade atual no Oriente Médio. Ele certamente vai se espalhar e, dependendo da resposta da Cooperação de Shangai e sua determinação de permanecer mestres de seu próprio destino, maior o confronto pode acontecer. Para os Estados Unidos e seu poder diminuir, suas ofertas sem sentido para as nações do mundo para participar do seu modelo falido, de um lado da governança mundial, e a sua lamaçal econômica em crescimento, não há como dizer o que seu desespero pode se transformar. Esta imprevisibilidade e desespero pode ser, talvez, o único cartão que eles deixaram na mão vale a pena jogar, e que deve preocupar-nos a todos.

Fonte :  http://orientalreview.org/2013/05/16/globalist-blitzkrieg-signals-largest-geopolitical-reordering-since-ww2/

Oque falta aos governos está nos bancos...SEU imposto !

Imagine só, se você tivesse que "poupar", "guardar", enfim, não pudesse gastar praticamente metade do seu salário !
E como pagaria as contas, e as despesas que não tem como cortar, como comida, sabonete, sabão em pó...etc ?
Ainda que você fosse rico, com certeza, iria piorar em muito.
Pois é exatamente isso que nosso país é OBRIGADO a fazer !

De todo imposto que você paga, 47 % não pode ser usado fica guardado na "poupança", chamada pelos "economistas" de "superávit primário" e pagando dívidas que fez o país na época da ditadura militar!
Não pudemos escolher nosso presidente durante a ditadura, mais a dívida isso somos obrigados a pagar!
Porque o FMI, o Banco Mundial e essas "instituições" que "emprestam" dinheiro a países, não viram mal algum em "emprestar" a ditadura militar. Porque para eles, "ditaduras" são os países que possuem menor dívida externa.
E o mais absurdo é que a maior parte deste dinheiro virou a "Transamazônica" que como sabemos, "é uma maravilha do ciclo dos generais", e PAGOU PARA VENDER NOSSAS EMPRESAS PÚBLICAS, CONHECIDAS COMO "ESTATAIS" !
Isso mesmo! não sabe desse "bafão" ? Que a Light, a Telebrás e tantas outras estatais foram "vendidas" com "empréstimos" feitos aos seus "compradores", que antes já receberam as empresas com todo tipo de construção, reforma e melhoria pagos pelo seu imposto!
Mais absurdo, eu disse ?
Longe disso!
O mais absurdo é por que somos obrigados a "guardar" na "poupança"91 BILHÕES!
Ora,para evitar que empresas lá do estrangeiro digam que "não somos confiáveis" e "que não nos precavemos",e por fim "que não teremos como pagar nossas dívidas".
É como se o banco "prendesse" quase metade do SEU salário, para que VOCÊ tivesse que PROVAR a eles que "é responsável".
E esse SEU dinheiro lá "preso" seria usado na "Bolsa de Valores" para compra e venda de ações para o lucro de seu Querido Banco.
Pois é isso que fazem com o Brasil e na maior parte do mundo! Nosso "Superávit primário" e nosso "pagamento de dívidas" vão para o FMI,o Banco Mundial e outros "órgãos internacionais "fazerem" investimentos em ações", ou seja, ESPECULAÇÃO. E ainda há as "empresas"que falam mal dos países que não se prestam a tal sandice.
SOMOS CHANTAGEADOS por FMI,Banco Mundial,Empresas chamadas de "agências de risco"(algumas-Moody`s,Fitch e Standart & Poors)e os chamados "Bancos de investimento"que são aqueles que PEGARAM seu imposto e puseram na Bolsa de Valores!
Somos todos reféns dos "bancos",pequenos ou grandes":mais bancos pertencem a banqueiros...
É possível sair dessa "prisão"como fizeram os países hoje com menor dívida externa e que usam SEU DINHEIRO como precisam e não como se fossem "prisioneiros",dos exemplos mais diferentes-nações como a China e a Rússia,Finlândia e Dinamarca e mesmo Turquia e Indonésia !
Mais para isso é preciso "peitar"os bancos que fazem festa com nosso dinheiro!
E pra começar é preciso baixar os juros,sabe porque ?
Por que nossa"dívida"é calculada pelos juros em nosso país também,assim se aqui baixamos os juros,também baixamos as "dívidas" e assim menor a "necessidade da poupança,ou superávit primário".

As tríades opostas


Esta tríade de capitalismo, individualismo e materialismo é o que nós discernimos como as formas de liberalismo que existe neste estágio de circulo cultural ocidental.

Contrastando com essa triade do liberalismo, a ideia de conservadorismo se manifesta de maneira equalizante com os três planos da vida: como "socialismo" no corpo econômico; como "nacionalismo" no plano mental-social (Estado); e como "idealismo popular" no plano cultural-espiritual (religião).

Esta é a triade do socialismo, nacionalismo, e idealismo popular (ou popular-idealismo) é que nós discernimos como as formas de conservadorismo que existe no estágio avançado do circulo cultural ocidental.

Otto Strasser; German Tomorrow: Rhythm of History, pg 125

Brado anti-hegemônico e socialista - Por Vitor Carvalho

Anti Imperialista, Anti Americano, Anti Capitalista, Anti Liberal, Anti Pós-Modernidade até o ultimo suspiro, até a ultima gota de sangue!

O capitalismo e o liberalismo tem como seu bastião e propagador o Demônio, os Estados Unidos da América. Vamos falar sobre coisas que a mídia não mostra sobre o capitalismo, sobre o mercado "auto-regulador", o mercado divino, o mercado que não precisa de interferência estatal:

- Os EUA tem a maior população carcerária do planeta, desde 1980 as prisões foram PRIVATIZADAS! EXATAMENTE, AS PRISÕES FORAM PRIVATIZADAS! Devido ao claro relativismo e desamparo social da burguesia e do governo estado-unidense a população carcerária tem aumentado cabulosamente. Por que as prisões foram privatizadas? Todos sabem que nos EUA os prisioneiros trabalham (o que eu acho mais que apropriado), todavia os crimes cometidos sempre são contra o povo, logo, eles deveriam trabalhar pro governo, para que o governo reverta o dano que os criminosos causaram á população, mas não é isso que acontece nos EUA. O que acontece desde a privatização é trabalho escravo, e não para o povo que foi a verdadeira vitima dos criminosos, mas para a burguesia que lucra com crimes contra a população.

- "Nós vamos produzir tanta riqueza que não vai faltar nada pra ninguém" disse o capitalismo no século 19, quando estava nascendo. Pois é: 22% das crianças estadunidenses vivem abaixo da linha de pobreza, estima-se que mais de 16 MILHÕES de crianças vivem sem segurança alimentar ou qualquer assistência do governo.

- De 1890 até 2013 os EUA atacaram, bombardearam vilipendiaram mais de 150 paises. Nada a acrescentar sobre isso.

- Juntamente com Papua Nova Guiné e Suazilândia os EUA são um dos pouquissimos paises do Mundo que não dão qualquer subsidio á maternidade.

- Como o mercado é divino, "deixa o mercado se regular", "privatiza tudo". Até o sistema de saúde é privatizado, que beleza né? O Estado não funciona né? Deixa o setor privado dominar! 125 pessoas morrem diariamente por não ter fundos pra pagar tratamento médico.

- Os EUA foram fundados sobre o sangue de mais de 10 milhões de nativos americanos (indios). E de 1940 até 1980 40% das mulheres indigenas foram FORÇADAS Á SEREM ESTERILIZADAS PELO GOVERNO.

- As escolas e as universidades também são privatizadas, o ensino é uma bosta né? Vamo privatizar né? Uma licenciatura custa mais de 40 mil dolares (cerca de 80-90 mil reais). De 1999 até 2013 a divida dos ESTUDANTES estadunidenses chegou á 1,5 TRILHÕES (PUTA Q ME PARIU) TRILHÕES, ESSE CARALHO CHEGOU Á 1,5 TRILHÕES DE DOLÁRES.

Socialismo o murte! Ave Stalin! Ave Kim Jong Il! Ave Kim Sung II! Ave Fidel Castro! Hasta Siempre Comandante Hugo Chavez!

Obs*: A imagem que virou meu plano de fundo é uma propaganda anti-imperialista nacionalista da Coréia do Norte, é a casa branca sendo esmagada por um soldado socialista.

Fonte: http://www.diarioliberdade.org/artigos-em-destaque/404-laboraleconomia/28263-10-factos-chocantes-sobre-os-eua.html

UNIDADE POR UMA MOBILIZAÇÃO REVOLUCIONÁRIA

Uma mobilização revolucionária unindo esquerdas e nacionalistas e outras frentes em uma perspectiva anti-globalista é vital para avanços no processo de libertação nacional do Brasil e no combate a hegemonia liberal (direita,esquerda e conservadorismo liberais) que nos aprisiona no modelo nefasto de "democracia liberal".
Não há incoerência, mais complementariedade em unir forças aparentemente díspares, porém com objetivos comuns que nos unem. Uma mobilização contrária ao domínio do poder econômico sobre o poder político e sobre o modo de vida social,contrária ao "fetichismo" do mercado e sua ideologia "pós-moderna", contrária a qualquer ingerência nos assuntos internos e na condução da sociedade brasileira e de qualquer nação do mundo,contrária a um enfraquecimento do Estado em um período histórico no qual o Estado é a grande defesa do povo contra o domínio econômico, contra a recolonização do Brasil e de qualquer nação, contra a escravidão dos póvos ao "grande capital transnacional".
Uma mobilização revolucionária não precisa deixar de ter suas preferências e soliedariedade, seja a Internacional comunista, ao Foro de São Paulo, ao Movimento Eurasianista e tantos outros; porém deve ser a primeira a rechassar qualquer interferência dos mesmos na dinâmica de construção do Brasil e das nações e adaptar qualquer agenda que simpatize vinda destes òrgãos a não interferência direta nas nações, ao resguardo das soberanias e a unidade da mobilização revolucionária.


BEBER DAS ÀGUAS DO EURASIANISMO

A Mobilização Revolucionária bebe das "àguas do Eurasianismo" pois defende a composição de um mundo multipolar aonde as soberanias sejam respeitadas e cada nação possa desenvolver seu modelo própio com base em suas tradições, em sua moral, em suas particularidades geográficas, históricas, sociológicas e mesmo de aspecto físico que molda a sua adaptabilidade e a construção de seu própio modo de vida e cultura construídos através desta sua interação com o ambiente natural.Neste mesmo modo não há espaço para um movimento anti-religioso em si nestas fileiras, pois a religião é um dos pilares da identidade de um povo, oque não quer dizer que não haja espaço para críticas e para a convicção pessoal e a crítica a religião deve ser feita como nossa obrigação sempre que ela for usada para influenciar a adoção de modelos e valores "estrangeiros" a cultura brasileira e de qualquer nação.Beber das àguas do Eurasianismo para um comunista é adotar a visão de um comunismo genuinamente brasileiro, vindo de nossos valores e não lutando contra eles, uma união entre pensamento comunista e nacionalista.Tal como fazem as experiências da Coréia Popular, da Bielo-Rússia e da Aliança Bolivariana pelos póvos de nossa américa (ALBA), por exemplo.E não há como faze-lo no Brasil sem resgatar os pensamentos trabalhistas e brizolistas e o "socialismo moreno" via a esquerda de construção genuinamente brasileira ! Não há como faze-lo sem respeitar todas as culturas que fazem parte da "Nação Brasil" e seus modos de vida, em especial os indígenas e os quilombolas como elos frágeis desta corrente sob "pesado ataque cultural e mesmo sob sua integridade física".
Beber "das àguas do Eurasianismo"é por fim apoiar o processo iniciado por Rússia e China na Cooperação de Shangai na liderança de um mundo multipolar e construções soberanas como a Unasul e a União Africana e lutar para que a Europa e o Japão recuperem suas soberanias e passem a dar cabo de seus própios processos sem a tutela de ninguém ! E lutar para que os EUA se libertem do domínio mercadológico e volte a ser uma nação e que conviva em harmonia com as demais sem mais buscar imposição de nada ! E por fim retirar o domínio atlantista de Israel e exigir o estabelecimento da nação palestina e a volta dos refugiados tal como a resolução da ONU que criou a própia Entidade Sionista estabelecera já que não é possível a devolução total das terras a nação palestina !


A CRÍTICA A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS

A Mobilização Revolucionária deve ser cética e crítica quanto a esta organização.A ONU que deveria ser um fórum internacional de diálogo e solução de conflitos vem adquirindo uma feição ditatorial e violado a soberania das nações.Nenhum ato ou resolução da ONU e seus inúmeros órgãos como o UNICEF, a OMS, a OMC e mesmo do Conselho de Segurança pode ser impositivo, somente sugestivo as nações para não ferirem sua soberania, seus valores e bem-estar de seus póvos.Quem é a ONU para fazer julgamento de uma nação soberana e aplicar-lhe sanções, regras e mesmo a agressão, a invasão seja por meio de seus "capacetes azuis", seja por meio a atender interesses de potências ? Que cada povo resolva seus problemas em âmbito nacional ou regional caso se faça necessário, se preciso for que o mesmo leve o assunto requerendo uma nação mediadora ou a própia ONU como mediadora da solução. E mediar é buscar no diálogo e em ações internas a solução, jamais será agredir ou impor oque quer que seja a uma nação. A ONU é bem-vinda como órgão de diálogo e conciliação, mais repudiada como órgão de imposição e regramento.


O INIMIGO É O LIBERALISMO

O maior incentivador da dita "globalização" que nada mais está sendo que a expansão do domínio de um seleto grupo de grandes corporações privadas associadas ao imperialismo norte-americano e ao fictício "padrão dólar" na economia que é controlado por estas mesmas corporações via bancos privados que controlam os centros financeiros de Wall Street e a City de Londres e os própios bancos centrais dessas nações de onde as dominam e usam como instrumento.
O Liberalismo como doutrina é equivocado e inimigo dos ideais de qualquer nação e de qualquer ramo de esquerda por estar baseado em dois equívocos.
O primeiro é o mito de que foi o liberalismo com seu aporte econômico que trouxe o padrão de vida alto das nações "ditas desenvolvidas".
Quem trouxe bem-estar e padrão de vida alto as nações "ditas desenvolvidas" foi a luta dos trabalhadores contra a concentração de renda e a regulação do Estado justo quando o "livre-mercado" ia se cartelizando.
O segundo mito é o de que os Estados formam os cartéis e monopólios privados se "associando" a quais mantenham seus interesses,quando na verdade hoje em dia oque ocorre é a tomada dos Estados por cartéis privados (muitos transnacionais via globalização), hoje uma cartelização também financista.Se hoje,Estados favorecem grandes conglomerados privados é por que estes é que, de fato comandam o Estado e não porque seriam por ele cooptados.
Inclusive hoje, esses conglomerados usando a ideologia liberal pregam o "Estado mínimo", enfraquecem o poder do Estado e fortalecem seu poder sobre ele e sobre toda a sociedade.
Por isso, o liberalismo hoje é o "grande inimigo" pois encaminha o mundo para uma "ditadura de grandes corporações privadas".
É contra esta ditadura que os inimigos do liberalismo lutam.
Em termo de "valores" que defende o liberalismo também se opõe a qualquer modelo de sociedade fraterna e solidária que é o ideal de esquerda.O liberalismo prega o individualismo, esnoba o nacionalismo, as tradições, a coesão social;assim é contrário ao tradicionalismo e a visão coletiva e solidária que identifica a esquerda mais também qualquer doutrina fraterna como o distributivismo.O liberalismo é a pregação ideológica da globalização, da uniformização das culturas, do predomínio da visão economicista sobre a social e a humanista e mesmo a moral.O liberalismo vem adotando uma visão reacionária culpando o pobre pela própia pobreza, negando os fenômenos sociais que marginalizam pessoas, nações, regiões.E por fim, o liberalismo vê o Estado como "inimigo público" e não como possível "servidor público" fruto das lutas sociais e fator protetor dos valores e da territorialidade de um povo. E com esse discurso, o liberalismo entrega nações nas mãos da "ditadura das grandes corporações privadas".
Ideologia do Unipolarismo e da globalização,derrotar o liberalismo hoje é vital para preservar a soberania dos póvos de todo o mundo !


UM COMUNISMO TRADICIONALISTA

A tradição não é em si reacionária, ao contrário, o reacionário, o estático são inimigos da tradição.A tradição é a base da cultura e dos valores de um povo, a base para sua adaptação, convivência e bem-estar diante de determinado ambiente físico, social e humano.Mudando um desses fatores a tradição tenque dentro dela fornecer respostas.Quando muda-se um desses fatores e a tradição permanece imutável ela já se põe como fator desestabilizador invês de harmonizador do ambiente.A transformação de monarquias em despotismos deve alterar a tradição que cria déspotas ou desagregará todo o sistema o pondo em cheque;a tradição de livre-mercado que cria cartéis deve ser revista ou porá fim a própia condição básica do livre-mercado:a concorrência;a tradição internacionalista deve ser revista quando se transforma em intervencionista, sendo a negação daquilo que propunha que seria a libertação dos póvos;os valores devem ser avaliados quando eles excluem parte da sociedade invês de os unindo como "iguais" os denegrindo como "menos gente" que outros que é o caso do racismo, da opressão a etnias, a xenofobia e ao preconceito em geral assim como quando minorias tentam impor seus valores a maioria.
É nessa hora que um comunismo, que uma esquerda tradicionalista deve intervir para avançar na tradição e evitar que ela seja deturpada em reacionarismo, em conservadorismo ilógico, em preconceito,e afirmar os pontos de soliedariedade, unidade e fraternidade presentes em cada tradição de um povo.
O comunista tradicional criaria a sociedade comunista guiado pelos valores de cada povo, assim cada povo teria sua "via para o comunismo" e não uma"via única", porque nenhum povo é igual a outro em suas necessidades, tradições e na própia convivência com o meio físico e social.


INTEGRAR UMA MOBILIZAÇÃO REVOLUCIONÁRIA - MR

Baseado e buscando uma unidade entre visões à esquerda como o comunismo,o socialismo,o trabalhismo brizolista,a social-democracia;visões fraternas como o distributivismo,a doutrina social da Igreja católica,a caridade islâmica e mesmo visões a direita como o trabalhismo getulista, o tradicionalismo para recuperar as soberanias nacionais,libertar os póvos do mundo do imperialismo norte-americano e de qualquer intervencionismo nos destinos e construção de cada povo, os ajudando, se solidarizando, jamais impondo modelos visando uma mobilização revolucionária por "revoluções de libertação nacional"aonde cada povo pode construir seu própio caminho de forma autônoma.
Se você se identificou com as propostas aqui apresentadas, venha somar e ajudar a construir a MR !
A MR é um projeto aberto de caráter anti-liberal,anti-globalista e na luta pela libertação dos póvos do mundo para que cada um possa construir com seus própios valores sua sociedade mais próxima do ideal.

OBS:O MR é uma organização para somar forças, trocar idéias, articular ações unificadas mais à parte de qualquer outra organização a que você pertença.O MR é um fórum de unidade e não de unificação exclusiva, assim você pode se juntar ao MR e prosseguir em qualquer organização que já faça parte desde que se identifique com nossa proposta e saiba separar as instâncias. Inclusive seria ótimo se fosse um interlocutor do MR dentro da organização que já faz parte a aproximando de nossa luta de unidade.

Some-se a MR : https://www.facebook.com/MobilizacaoRevolucionaria

Uma "Esquerda" que erra "o alvo"

Um problema grave é que mesmo se dizendo contra, o discurso hegemônico é muitas vezes "comprado e repetido" por setores que "se dizem a esquerda", não coincidentemente setores de classe média-alta que já historicamente são pautados pela visão cosmopolita de mundo. Assim se ergue no mundo, em qualquer parte uma experiência nacionalista e/ou popular que contrarie o Imperialismo, a mídia hegemônica já a bombardeia com os clichês de sempre "um regime opressor, ditatorial que oprime seu própio povo", mesmo se dizendo contra a mídia hegemônica essa ala passa a duvidar do caráter do regime e não da informação passada !!!, aí por fim alguns vão lá "in locco" já com uma visão adversa e pegam "um erro, uma contestação, um equívoco" entre mil acertos e isso os serve para se sentirem confortáveis em apoiar oque a mídia hegemônica lacaia do Imperialismo reproduz.
Logo estarão aplaudindo ou vendo com indiferença a agressão imperialista aquela experiência como a "um mal menor" e assim reafirmando sempre a Hegemonia e o Imperialismo até que eles própios sejam as vítimas.

O Liberalismo sob vitória e ameaça de implosão

"Em 1991 quando a URSS, último oponente do liberalismo ocidental, caiu, alguns ocidentais (como Fukuyama) proclamaram o Fim da História. Muito logicamente: não havia mais inimigo explícito da sociedade aberta - assim não havia mais história, que foi durante a Modernidade precisamente a luta entre as três ideologias políticas (liberalismo, comunismo e fascismo) pela herança do Iluminismo. Estrategicamente, assim começa o momento unipolar (Ch. Krauthammer). Esse período de 1991 a 2014, com ponto médio no ataque de Bin Laden ao World Trade Center - foi efetivamente o período de dominação global do liberalismo. Os axiomas do liberalismo foram aceitos pelos principais atores geopolíticos - incluindo China (na economia) e Rússia (na ideologia, economia e sistema político). Havia apenas liberais e quase-liberais, não-ainda liberais, liberais não-suficientemente-liberais e daí em diante. As exceções reais e explícitas eram poucas (Irã, Coréia do Norte). Assim, o mundo se tornou liberal, a nível ideológico e axiomático.

Esse foi precisamente o momento mais importante na história do liberalismo. Ele derrotou seus inimigos, mas ao mesmo tempo os perdeu. O liberalismo é essencialmente a liberação, a luta contra o que não é liberal (ainda ou de forma alguma). Assim, o liberalismo adquiriu de seus inimigos o seu sentido real, seu conteúdo. Quando a escolha é não-liberdade (representada na sociedade totalitária concreta) ou liberdade muitos escolhem liberdade, sem refletir pelo quê ou para fazer o quê é essa liberdade. Quando existe a sociedade não-liberal o liberalismo é positivo. Ele começa a mostrar sua essência negativa apenas após a vitória.

Após a vitória de 1991, o liberalismo avançou para sua fase implosiva. Depois de ter derrotado o comunismo bem como o fascismo ele estava sozinho. Sem inimigo para combater. E este era o momento para iniciar o combate interno, o expurgo liberal das sociedades liberais, tentando exterminar os últimos elementos não-liberais - sexismo, politicamente incorreto, desigualdade entre sexos, quaisquer resquícios de dimensão não-individual em instituições como Estado, Igreja e daí em diante. Assim, o liberalismo precisa de inimigos dos quais liberar. Do contrário, ele perde seu conteúdo, seu niilismo implícito se torna muito saliente. O triunfo absoluto do liberalismo é sua morte.

Esse é o sentido ideológico da crise financeira do início do novo milênio e de 2008. Os sucessos e não as falhas da nova economia puramente financeira (do turbocapitalismo segundo G. Lytwak) são responsáveis por seu colapso. A liberdade para fazer qualquer coisa que você quiser, mas apenas em escala individual, provoca implosão da personalidade. O humano passa ao reino infra-humano, a domínios sub-individuais. E aqui ele encontra a virtualidade. Como sonho sub-individual, a liberdade de tudo. Isso é a evaporação do humano. O Império do nada como a última palavra da vitória total do liberalismo. O pós-modernismo prepara o terreno para essa reciclagem pós-histórica auto-referencial do sem-sentido."

Trecho de artigo : http://legio-victrix.blogspot.com.br/2014/03/aleksandr-dugin-guerra-vindoura-como.html?spref=fb



Alexandr Dugin