terça-feira, 23 de dezembro de 2014
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
# A MOBILIZAÇÃO REVOLUCIONÁRIA #
A
proposta da hoje Mobilização Revolucionária é : a unidade em construção
da revolução ! Estamos hoje apenas focados em uma "Revolução de
Libertação Nacional" que una o maior número possível de aliados :
comunistas, socialistas, social-democratas, trabalhistas e mesmo
tradicionalistas, distributivistas e aqueles que dentro da fé buscam um
enfoque solidário como da doutrina social católica e da caridade islâmica.
O fóco é anti-liberal,anti-globalis ta
e na luta pela libertação dos póvos do mundo para que cada um possa
construir com seus própios valores sua sociedade mais próxima do ideal.
Aqui unamos estes ideais fraternos para construir esta mobilização !
UNIDADE POR UMA MOBILIZAÇÃO REVOLUCIONÁRIA
Uma mobilização revolucionária unindo esquerdas e nacionalistas e outras frentes em uma perspectiva anti-globalista é vital para avanços no processo de libertação nacional do Brasil e no combate a hegemonia liberal (direita,esquerda e conservadorismo liberais) que nos aprisiona no modelo nefasto de "democracia liberal".
Não há incoerência, mais complementariedade em unir forças aparentemente díspares, porém com objetivos comuns que nos unem. Uma mobilização contrária ao domínio do poder econômico sobre o poder político e sobre o modo de vida social,contrária ao "fetichismo" do mercado e sua ideologia "pós-moderna", contrária a qualquer ingerência nos assuntos internos e na condução da sociedade brasileira e de qualquer nação do mundo,contrária a um enfraquecimento do Estado em um período histórico no qual o Estado é a grande defesa do povo contra o domínio econômico, contra a recolonização do Brasil e de qualquer nação, contra a escravidão dos póvos ao "grande capital transnacional".
Uma mobilização revolucionária não precisa deixar de ter suas preferências e soliedariedade, seja a Internacional comunista, ao Foro de São Paulo, ao Movimento Eurasianista e tantos outros; porém deve ser a primeira a rechassar qualquer interferência dos mesmos na dinâmica de construção do Brasil e das nações e adaptar qualquer agenda que simpatize vinda destes òrgãos a não interferência direta nas nações, ao resguardo das soberanias e a unidade da mobilização revolucionária.
BEBER DAS ÀGUAS DO EURASIANISMO
A Mobilização Revolucionária bebe das "àguas do Eurasianismo" pois defende a composição de um mundo multipolar aonde as soberanias sejam respeitadas e cada nação possa desenvolver seu modelo própio com base em suas tradições, em sua moral, em suas particularidades geográficas, históricas, sociológicas e mesmo de aspecto físico que molda a sua adaptabilidade e a construção de seu própio modo de vida e cultura construídos através desta sua interação com o ambiente natural.Neste mesmo modo não há espaço para um movimento anti-religioso em si nestas fileiras, pois a religião é um dos pilares da identidade de um povo, oque não quer dizer que não haja espaço para críticas e para a convicção pessoal e a crítica a religião deve ser feita como nossa obrigação sempre que ela for usada para influenciar a adoção de modelos e valores "estrangeiros" a cultura brasileira e de qualquer nação.Beber das àguas do Eurasianismo para um comunista é adotar a visão de um comunismo genuinamente brasileiro, vindo de nossos valores e não lutando contra eles, uma união entre pensamento comunista e nacionalista.Tal como fazem as experiências da Coréia Popular, da Bielo-Rússia e da Aliança Bolivariana pelos póvos de nossa américa (ALBA), por exemplo.E não há como faze-lo no Brasil sem resgatar os pensamentos trabalhistas e brizolistas e o "socialismo moreno" via a esquerda de construção genuinamente brasileira ! Não há como faze-lo sem respeitar todas as culturas que fazem parte da "Nação Brasil" e seus modos de vida, em especial os indígenas e os quilombolas como elos frágeis desta corrente sob "pesado ataque cultural e mesmo sob sua integridade física".
Beber "das àguas do Eurasianismo"é por fim apoiar o processo iniciado por Rússia e China na Cooperação de Shangai na liderança de um mundo multipolar e construções soberanas como a Unasul e a União Africana e lutar para que a Europa e o Japão recuperem suas soberanias e passem a dar cabo de seus própios processos sem a tutela de ninguém ! E lutar para que os EUA se libertem do domínio mercadológico e volte a ser uma nação e que conviva em harmonia com as demais sem mais buscar imposição de nada ! E por fim retirar o domínio atlantista de Israel e exigir o estabelecimento da nação palestina e a volta dos refugiados tal como a resolução da ONU que criou a própia Entidade Sionista estabelecera já que não é possível a devolução total das terras a nação palestina !
A CRÍTICA A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS
A Mobilização Revolucionária deve ser cética e crítica quanto a esta organização.A ONU que deveria ser um fórum internacional de diálogo e solução de conflitos vem adquirindo uma feição ditatorial e violado a soberania das nações.Nenhum ato ou resolução da ONU e seus inúmeros órgãos como o UNICEF, a OMS, a OMC e mesmo do Conselho de Segurança pode ser impositivo, somente sugestivo as nações para não ferirem sua soberania, seus valores e bem-estar de seus póvos.Quem é a ONU para fazer julgamento de uma nação soberana e aplicar-lhe sanções, regras e mesmo a agressão, a invasão seja por meio de seus "capacetes azuis", seja por meio a atender interesses de potências ? Que cada povo resolva seus problemas em âmbito nacional ou regional caso se faça necessário, se preciso for que o mesmo leve o assunto requerendo uma nação mediadora ou a própia ONU como mediadora da solução. E mediar é buscar no diálogo e em ações internas a solução, jamais será agredir ou impor oque quer que seja a uma nação. A ONU é bem-vinda como órgão de diálogo e conciliação, mais repudiada como órgão de imposição e regramento.
O INIMIGO É O LIBERALISMO
O maior incentivador da dita "globalização" que nada mais está sendo que a expansão do domínio de um seleto grupo de grandes corporações privadas associadas ao imperialismo norte-americano e ao fictício "padrão dólar" na economia que é controlado por estas mesmas corporações via bancos privados que controlam os centros financeiros de Wall Street e a City de Londres e os própios bancos centrais dessas nações de onde as dominam e usam como instrumento.
O Liberalismo como doutrina é equivocado e inimigo dos ideais de qualquer nação e de qualquer ramo de esquerda por estar baseado em dois equívocos.
O primeiro é o mito de que foi o liberalismo com seu aporte econômico que trouxe o padrão de vida alto das nações "ditas desenvolvidas".
Quem trouxe bem-estar e padrão de vida alto as nações "ditas desenvolvidas" foi a luta dos trabalhadores contra a concentração de renda e a regulação do Estado justo quando o "livre-mercado" ia se cartelizando.
O segundo mito é o de que os Estados formam os cartéis e monopólios privados se "associando" a quais mantenham seus interesses,quando na verdade hoje em dia oque ocorre é a tomada dos Estados por cartéis privados (muitos transnacionais via globalização), hoje uma cartelização também financista.Se hoje,Estados favorecem grandes conglomerados privados é por que estes é que, de fato comandam o Estado e não porque seriam por ele cooptados.
Inclusive hoje, esses conglomerados usando a ideologia liberal pregam o "Estado mínimo", enfraquecem o poder do Estado e fortalecem seu poder sobre ele e sobre toda a sociedade.
Por isso, o liberalismo hoje é o "grande inimigo" pois encaminha o mundo para uma "ditadura de grandes corporações privadas".
É contra esta ditadura que os inimigos do liberalismo lutam.
Em termo de "valores" que defende o liberalismo também se opõe a qualquer modelo de sociedade fraterna e solidária que é o ideal de esquerda.O liberalismo prega o individualismo, esnoba o nacionalismo, as tradições, a coesão social;assim é contrário ao tradicionalismo e a visão coletiva e solidária que identifica a esquerda mais também qualquer doutrina fraterna como o distributivismo.O liberalismo é a pregação ideológica da globalização, da uniformização das culturas, do predomínio da visão economicista sobre a social e a humanista e mesmo a moral.O liberalismo vem adotando uma visão reacionária culpando o pobre pela própia pobreza, negando os fenômenos sociais que marginalizam pessoas, nações, regiões.E por fim, o liberalismo vê o Estado como "inimigo público" e não como possível "servidor público" fruto das lutas sociais e fator protetor dos valores e da territorialidade de um povo. E com esse discurso, o liberalismo entrega nações nas mãos da "ditadura das grandes corporações privadas".
Ideologia do Unipolarismo e da globalização,derrotar o liberalismo hoje é vital para preservar a soberania dos póvos de todo o mundo !
UM COMUNISMO TRADICIONALISTA
A tradição não é em si reacionária, ao contrário, o reacionário, o estático são inimigos da tradição.A tradição é a base da cultura e dos valores de um povo, a base para sua adaptação, convivência e bem-estar diante de determinado ambiente físico, social e humano.Mudando um desses fatores a tradição tenque dentro dela fornecer respostas.Quando muda-se um desses fatores e a tradição permanece imutável ela já se põe como fator desestabilizador invês de harmonizador do ambiente.A transformação de monarquias em despotismos deve alterar a tradição que cria déspotas ou desagregará todo o sistema o pondo em cheque;a tradição de livre-mercado que cria cartéis deve ser revista ou porá fim a própia condição básica do livre-mercado:a concorrência;a tradição internacionalista deve ser revista quando se transforma em intervencionista, sendo a negação daquilo que propunha que seria a libertação dos póvos;os valores devem ser avaliados quando eles excluem parte da sociedade invês de os unindo como "iguais" os denegrindo como "menos gente" que outros que é o caso do racismo, da opressão a etnias, a xenofobia e ao preconceito em geral assim como quando minorias tentam impor seus valores a maioria.
É nessa hora que um comunismo, que uma esquerda tradicionalista deve intervir para avançar na tradição e evitar que ela seja deturpada em reacionarismo, em conservadorismo ilógico, em preconceito,e afirmar os pontos de soliedariedade, unidade e fraternidade presentes em cada tradição de um povo.
O comunista tradicional criaria a sociedade comunista guiado pelos valores de cada povo, assim cada povo teria sua "via para o comunismo" e não uma"via única", porque nenhum povo é igual a outro em suas necessidades, tradições e na própia convivência com o meio físico e social.
INTEGRAR UMA MOBILIZAÇÃO REVOLUCIONÁRIA - MR
Baseado e buscando uma unidade entre visões à esquerda como o comunismo,o socialismo,o trabalhismo brizolista,a social-democracia;visões fraternas como o distributivismo,a doutrina social da Igreja católica,a caridade islâmica e mesmo visões a direita como o trabalhismo getulista, o tradicionalismo para recuperar as soberanias nacionais,libertar os póvos do mundo do imperialismo norte-americano e de qualquer intervencionismo nos destinos e construção de cada povo, os ajudando, se solidarizando, jamais impondo modelos visando uma mobilização revolucionária por "revoluções de libertação nacional"aonde cada povo pode construir seu própio caminho de forma autônoma.
Se você se identificou com as propostas aqui apresentadas, venha somar e ajudar a construir a MR !
A MR é um projeto aberto de caráter anti-liberal,anti-globalis ta
e na luta pela libertação dos póvos do mundo para que cada um possa
construir com seus própios valores sua sociedade mais próxima do ideal.
OBS:O MR é uma organização para somar forças, trocar idéias, articular ações unificadas mais à parte de qualquer outra organização a que você pertença.O MR é um fórum de unidade e não de unificação exclusiva, assim você pode se juntar ao MR e prosseguir em qualquer organização que já faça parte desde que se identifique com nossa proposta e saiba separar as instâncias. Inclusive seria ótimo se fosse um interlocutor do MR dentro da organização que já faz parte a aproximando de nossa luta de unidade.
BASES DE UM BRASIL SOBERANO SOB MOBILIZAÇÃO REVOLUCIONÁRIA
Em uma gestão fruto de uma mobilização revolucionária tal como a MR propõe há algumas políticas ou eixos de políticas em que deve se basear, não somente por motivos ideológicos, mais também e antes de tudo por serem políticas que impulsionam o desenvolvimento econômico-social e reforçam a soberania de nosso país, sem a qual, qualquer desenvolvimento é nulo por não atender as demandas e valores de nosso povo.
SERVIÇOS PÚBLICOS GRATUITOS, UNIVERSAIS E ESTATUTÁRIOS
Não apenas por uma tradição comunista, mais também pelas gritantes desigualdades sociais em nosso país entendemos que para atingir o mínimo de dignidade e fazer com que todos possam usufruir da riqueza de uma nação que todos constroem, aonde o Estado é o ente tanto regulador como garantidor e pelo desvio de entregar serviços públicos a iniciativa privada que atua com a lógica do lucro e assim desvirtuam a essência de "servir ao público" de modo igualitário e fraterno, por fim pela certeza do subconsciente do povo brasileiro que assim pede e anseia por um acesso de todos por um serviço público essencial e estatutário contra a lógica do lucro diante das necessidades básicas.
Principalmente em relação aos serviços de saúde, educação, previdência, segurança e Defesa aonde até por motivos estratégicos de soberania não podem sair do controle do povo e de suas instâncias representativas.
ESTATIZAÇÃO DE SETORES ESTRATÉGICOS
É simplesmente impossível abarcar um projeto de desenvolvimento nacional com os setores estratégicos da economia subordinados a lógica de mercado, lógico que o lucro é um objetivo das empresas, mais para o desenvolvimento nacional não pode ser o único item por requerer planejamento de longo prazo, prejuízos momentâneos e prioridade as necessidades da nação, mesmo que no exterior se encontrem a princípio condições mais lucrativas, assim por natureza os setores estratégicos da economia já não podem ser guiados pelo valor de mercado, mais indiscutivelmente o devem ser guiados pelo projeto nacional de desenvolvimento e nisso, por valor de Estado, e isso só é possível com sua estatização. Fora serem setores sem os quais todo o restante da economia não funciona; por exemplo o do abastecimento de àgua, sem àgua não há atividade produtiva e esta deve chegar mesmo a quem por ela não puder pagar, é um valor humanitário e civilizatório, e como tal transcende as leis de mercado. Há por isso setores que o Estado não pode abrir mão, pois é oscilar e colocar em risco tanto os demais setores da economia, quanto a soberania nacional e o atendimento das demandas básicas de seu povo.
POLÍTICA EXTERNA MERIDIONAL E MULTIPOLAR
A geopolítica é como o espaço político se relaciona com o espaço físico de determinada região ao mundo, por exemplo temos a América do Sul como um espaço físico unido aonde se relacionam as potencialidades, os territórios e o planejamento de todas as nações que a integram e o Brasil como a maior delas não tem como deixar de estar na vanguarda deste processo por inúmeros motivos desde o desenvolvimento conjunto que dá alicerce a paz na região até a defesa territorial do Brasil que passa por todo o sub-continente sul-americano. O "espaço geopolítico" é então o espaço que determinado Ente, aqui no caso nações possuem naturalmente pautadas pelo meio físico, cultural,étnico e econômico para projetar seus interesses e potencialidades. Como não interelacionar questões de integração como a Amazônia e a Bacia do Prata ou ainda o trigo argentino, o vinho chileno com o petróleo venezuelano ? Por tudo isso e muito mais é que a América do Sul é o primeiro "espaço geopolítico estratégico" para o Brasil e por isso é vital a conformação do bloco da UNASUL, e não por objetivos "imperiais" mais simplesmente pela integração regional natural que dá forças a região de se impor em escala global e a passar a planejamentos que visem resguardar suas própias soberanias e um desenvolvimento mais equânime e complementar.
É a partir desses "espaços geopolíticos centrais" que as nações lançam as bases e condições para atuar em escala global preservando seus interesses, soberania e desenvolvimento. É oque vemos também os EUA na América do Norte, a Europa via UE, a Rússia via CEI, a África via UA e etc.
A adoção de uma estratégia para atuar neste espaço geopolítico de forma a melhor resguardar seus entes é base das políticas de defesa, diplomacia e outras em âmbito de cada nação.
E como a partir desses "espaços geopolíticos" ter um papel global que condiza com as aspirações e valores de cada nação também é uma meta.
O Brasil está buscando adotar uma estratégia chamada "Meridionalismo" a qual conta com nosso apoio e concordância e se baseia em pilares sólidos. O Meridionalismo abrange as nações situadas fora do hemisfério norte, em geral ex-colônias situadas em regiões de clima tropical, subtropical ou equatorial com população pobre ou em desenvolvimento e capaz de dar a volta ao mundo "em torno de um anel circular no sul", assim diversas características as unem e as dão presença e projeção global. Tal estratégia também se baseia nos valores do combate ao colonialismo, ao imperialismo e a auto-determinação dos póvos assim como a neutralidade, o não-alinhamento a nenhum centro de poder e neste caso a defesa da multipolaridade.
Além de ser uma estratégia que visa a resistir a dominação estrangeira, ao colonialismo e buscar o desenvolvimento desta parte do mundo explorada a eras e sem forças para resistir se não em conjunto, o Meridionalismo também deixa claro que é justo nessa parte do mundo que estão a maior parte e os mais valiosos recursos naturais do planeta e a injustiça destes não estarem a serviço das nações que os tem em seu território, o uso destes vastos recursos as quais o resto do mundo não anda para o desenvolvimento das nações hoje ditas "periféricas" é também uma de suas bases.
Não é possível o desenvolvimento e a soberania desta parte do mundo sem sua unidade, as "potências do Norte", as potências colonialistas e imperialistas não irão contribuir para o desenvolvimento soberano das nações pobres, neste caso o Meridionalismo assume sua missão anti-imperialista de forma pragmática.
Não é abrir mão de relações com a Europa ou os EUA é se unirem para passarem a terem relações soberanas e não tuteladas ou em desvantagem com estes e outros centros de poder.
Neste panorama o grupo dos países BRICs logicamente é o eixo essencial e nos põe em aliança com a Rússia e a China duas grandes potências do Norte que buscam exatamente a multipolaridade e assim relações mais equilibradas entre as nações, pressuposto primeiro do Meridionalismo e dão mais voz e vez as nações do Sul fato esse que três delas compõe o grupo : Brasil, Índia e Àfrica do Sul que com Rússia e China formam os BRICs. A aliança com essas duas grandes nações vem como imperativo vital da multipolaridade e assim da soberania e desenvolvimento do Sul.
Sendo três das maiores potências do Sul, membros dos BRICs e com diversos fatores em comum como vasto território, enormidade de recursos naturais de grande valor, indústria com tecnologia bem desenvolvida apesar de prosseguirem nações sem grande autonomia, clima típico dos trópicos, população com grandes carências, etc, Brasil, Índia e Àfrica do Sul se uniram no grupo IBAS que se torna a mais poderosa, concreta e promissora aliança a representar e moldar a estratégia meridionalista.
Com o IBAS como eixo e assim com presença no Sul de ponta a ponta : Brasil nas Américas, Índia na Àsia e Àfrica do Sul na Àfrica, a estratégia meridionalista vai agregando as potências médias e todas as nações meridionais em torno de suas bases, propostas e valores.
É assim que o Brasil pode e deve se projetar no mundo, se desenvolvendo com soberania e na luta para que todas as nações desta parte do mundo, ironicamente a mais rica e a mais pobre também se desenvolva soberanamente e que inclusive daí saiam intercâmbios e fluxos que estimulem esse desenvolvimento conjunto na unidade da luta.
Mesmo uma nação que a princípio pouco tem em comum com as demais citadas como a Austrália, porém que fazem parte desta região geográfica tem como estar junto nesta estratégia pois possui muito mais em comum na luta por soberania e desenvolvimento a qual atua frontalmente por exemplo contra o protecionismo e os lobbyes agro-industriais de potências do Norte do que em unidade com estas que sabotam sua soberania e freiam suas potencialidades.
No Sul está a maior parte da população, dos recursos naturais, das florestas, das terras, por que o desenvolvimento não está pautado então no Sul ? É a esse desafio que se propõe o Meridionalismo.
AUDITORIA DA DÍVIDA INTERNA E EXTERNA
Já está inclusive em nossa Constituição de 88 e jamais realizada. A Auditoria da dívida pública brasileira (interna e externa), diversas nações entre quais a Argentina e a Venezuela o fizeram e descobriram fraudes, desvios e toda sorte de artifícios que aumentavam as dívidas de forma ilegal para torna-la impagável e assim tutelar essas nações a instituições que representam o Imperialismo e o capital financista como o FMI.
Dois fatores já justificam uma auditoria : a tomada de empréstimos pelo regime de 64, um regime saído de um golpe de Estado e portanto ilegítimo não deve cair nas costas do povo brasileiro. Não são estas mesmas instituições que emprestam que advogam "valores democráticos" ? Pois bem, se não havia democracia, não havia legitimidade nos atos do regime se querem cobrar a dívida cobrem de quem a tomou, os golpistas e não do povo brasileiro, paguem o preço por dar suporte a um regime ditatorial.
Outro fator foram as mudanças nos juros da dívida que atrelados ao dólar ficam a mercê das flutuações desta moeda, mais de uma vez os EUA já utilizou-se do padrão-dólar para aumentar artificialmente o valor de nossa dívida externa valorizando ou depreciando os títulos da dívida a ponto de aumentar os juros a paga-la.
Como o regime de 64 entregou um país superendividado ? obras como a Transamazônica serviram para oque ? Como FHC doou empresas brasileiras como a Vale do Rio Doce e nossas dívidas aumentaram invês de diminuir ? Que padrões são usados para permanecermos um país endividado ? Por que munícipios tenquem arcar com juros extratosféricos para conseguir empréstimos para obras públicas enquanto transnacionais pegam milhões praticamente sem juros via BNDES ?
A MR quer essas respostas e por isso apóia e exige a Auditoria da dívida pública (externa e interna) !
RESGUARDO DOS DIREITOS SOCIAIS E TRABALHISTAS
Além das questões ideológicas e morais a defesa dos direitos sociais e trabalhistas se respaldam no direito a condições dignas de trabalho e de vida e que direitos sociais como educação, saúde e ação social são pressupostos para a construção plena das potencialidades humanas e seu reflexo na sociedade em geral, assim como o trabalho decente e estável é condição básica para o sustento das famílias e seu desenvolvimento assim como ao própio planejamento de vida.
Visando a dignidade humana e a estabilidade da qual dependem o planejamento e as potencialidades da sociedade é que se defende o resguardo dos direitos sociais e trabalhistas.
LEIS ANTI-TRUSTE, CARTÉIS E MONOPÓLIOS PRIVADOS
A MR entende que uma nação é a expressão da unidade de um povo reunido por bandeiras e valores comuns e o Estado o órgão protetor e servidor desta nação, assim sendo o único que pode ter um monopólio a serviço desta.
Qualquer grande concentração de poder privado, atuante pela lógica do lucro põe em risco primeiro o própio sistema de mercado, com uma competitividade que deveria ser para aquece-lo e fazer que a busca do lucro se reverta em bons produtos a acesso do povo e em segundo que a economia nacional não pode ficar dependente de interesses particulares no que deve se sobrepor o interesse nacional e popular.
A história já demonstrou o grande mal que fazem os instrumentos dos trustes, cartéis e monopólios no setor privado a começar por subordinar um ramo inteiro da economia a interesses restritos em detrimento da nação como um todo e em seguida como seu domínio econômico ataca o poder político o apartando de seu dever para com a sociedade e o instrumentalizando a serviço de seus interesses.
Assim leis claras e rígidas que impeçam ou restrinjam os trustes, os cartéis e monopólios privados são uma medida vital não apenas para o equilíbrio econômico, mais sobretudo para a integridade nacional e política e defesa de que estas reflitam e sirvam os interesses de seu povo.
DEFESA DA PRODUÇÃO NACIONAL
Se o objetivo de um Estado é ter um desenvolvimento econômico e social com soberania e assim um desenvolvimento que se paute nos anseios de seu povo é consequência a defesa da produção nacional.
Primeiro, por esta produção gerar riquezas, tecnologia, conhecimento, base industrial e atender ao desenvolvimento e usufruto da nacionalidade.
Segundo, por estar interligado e deve estar a um projeto nacional que com ajuda e suporte do Estado leve também as empresas privadas e cooperativas a atender interesses econômicos que sejam demandas e vocações de cada território e usarem suas estruturas para formar conhecimentos e tecnologias que colocarão a nação, não apenas no atendimento cada vez mais produtivo e eficiente das demandas de seu povo, mais também na vanguarda de novas descobertas e potencialidades para si e em parceria com o mundo, desde que respeitadas todas as soberanias.
Uma nação que deixa sua economia nas mãos de transnacionais, além de estar enviando riquezas para fora da nação, está impossibilitando, muitas vezes por concorrência desleal o desenvolvimento aqui destas potencialidades e empregos e com certeza perdendo parte de sua soberania já que as transnacionais atendem interesses de suas matrizes e não os da nação que se instalam.
A vinda de transnacionais é positiva como parceria para projetos que desenvolvam aqui tecnologias ainda não instaladas, mais que estas se revertam a indústria nacional e não a interesses externos.
A transferência de lucros de transnacionais da nação ao estrangeiro é uma grande perda a economia nacional e perpetuadora de uma condição dependente incompatível com a soberania.
A produção nacional deve estar para a nação e a serviço do desenvolvimento nacional o dando total prioridade sem ser ou se render a lógica transnacional do lucro puro e simples.
INCENTIVOS AO EMPREENDEDORISMO
Restringir o grande capital jamais pode ser confundido com restringir o espírito empreendedor de um povo, muito pelo contrário, o empreendedorismo deve ser uma das bases do desenvolvimento econômico nacional.
O Estado deve oferecer todo incentivo ao empreendedorismo a começar por uma educação decente, mais universidades e escolas técnicas que deem espaço e abram parcerias e acessorem a abertura destes projetos gratuitamente, os bancos públicos devem oferecer o microcrédito de forma rápida e eficiente e também ajudando na elaboração do empreendimento apontando canais de ajuda, estímulos, corrigindo falhas, aprimorando-os.
A burocracia tenque ser eficiente, porém simplificada, o empreendedor deve ter fóco em seu investimento e não em papeladas.
O empreendedorismo deve ser estimulado acima de tudo nas àereas mais carentes como em comunidades e na zona rural seja em forma de negócio familiar ou cooperativa principalmente passando aí também valores de unidade solidária e não somente uma relação patrão-empregado.
O Estado deve e pode ter um serviço com cursos e especializações para iniciar e melhorar estes empreendimentos e uma poupança nacional que sirva de base a mesmo bancar o início destes e seu capital de giro com juros mínimos.
O empreendedorismo se expressa de múltiplas formas e é o misto de competitividade com solidariedade necessárias a evitar que a economia fique concentrada na mão de poucos e possa se expandir e diversificar, em unidade com as cooperativas e os negócios familiares, o empreendedorismo é a base dos pequenos e médios negócios que realmente fazem a economia de mercado estar a serviço da população.
DESBUROCRATIZAÇÃO DA MÁQUINA PÚBLICA
A burocracia não é algo que se origina do Estado para ter o controle do povo, mais de obter os meios e informações de administrar a estrutura de governo a serviço dos interesses deste povo.
Assim sendo, esta burocracia tenque ter fóco, ser rígida para evitar transgressões ao interesse público, mais também ser simples para não sufocar seu própio povo com contabilidades, contas e gastos para além do que este mesmo possa entender e fiscalizar e que jamais venha a servir para ocultar ou tangiversar, mais para expor e pôr as claras a estrutura administrativa e o papel de cada pessoa em prol de sua qualidade e eficiência para o bem da coletividade.
Uma burocracia extensa e complexa para além de um desgaste na vida do povo e um entrave com custos aos empreendedores torna mais difícil mesmo para órgãos e o própio Estado fiscalizar os meandros desta administração pública.
Assim sendo a desburocratização da máquina pública deve ser uma meta a ponta de torna-la tão rígida e de fácil fiscalização como eficiente e ajudadora das políticas públicas e do desenvolvimento.
O Estado tem o dever de fiscalizar e administrar a vida social no que tange fazer funcionar a administração pública, só que isso deve ser feito de modo a trazer a todos a responsabilidade e a unidade ante a nação e sua administração, só possível com uma burocracia de fácil entendimento, sem grandes custos e assim também de fácil fiscalização e agilidade em pôr a frente o Estado e suas funções em prol da sociedade.
POLÍTICA DE PLENO EMPREGO
Se o objetivo de um Estado é dar dignidade a seu povo, um dos pilares centrais é uma política de pleno emprego.
Sem o trabalho e seus frutos tanto não há atividade produtiva como não há o ganha-pão e a dignidade de construir e usufruir do que se construiu com trabalho, um valor de dignidade e de postura construtiva perante a vida.
Políticas de assistência social e renda mínima são necessárias para períodos de aperto e entre os mais carentes, mais o objetivo prioritário de um Estado que empodere seu povo é o dar os meios de ter seu sustento fruto de seu trabalho e capacidades, sem depender de ninguém e assim engrandecendo a nação como um todo.
Ninguém trabalha de e para si, em sociedade o trabalho de um é o complemento do de outro e isso é o círculo produtivo que mantém a economia.
Antes de tudo serviços públicos de saúde, educação e capacitação, além de sim, se necessário assistência e programas sociais são pressupostos para que a pessoa tenha condições de exercer um trabalho e aí sim depois o Estado deve acolhe-lo com a política do pleno emprego.
Ninguém em idade produtiva sem trabalho, salvo em estudo ou que necessite amparo.
O trabalho de todos é o sustentáculo da nação e fator de seu desenvolvimento.
O Estado pode e deve atuar em diversas instâncias para garantir o pleno emprego a começar por oferecer ao recém-formado no ensino técnico ou universitário uma carreira, seja no serviço público, seja em parceria com a iniciativa privada ou com incentivos ao mesmo atuar no empreendedorismo.
As empresas e empreendimentos privados devem ter todos os incentivos para gerar empregos, desde que empregos dignos.
O Estado tem a obrigação de estar aberto a todos os trabalhadores no serviço público, mesmo que seja os encaminhando a iniciativas de empreendedorismo e por fim, uma atenção toda especial a agricultura familiar, ao pastoreio, ao artesanato, ao comércio, a arte e cultura como formas garantidas de pleno emprego.
E um pleno emprego sempre com garantias de estabilidade, de crescimento e de usufruir de seus frutos com o mínimo de dignidade.
Qualquer política que atue de modo a precarizar as relações de trabalho, desempregar ou retirar meios de sustento e trabalho devem ser terminantemente proibidas e o nível que houver de desemprego cabe o Estado chamar estas pessoas e os oferecer uma atividade produtiva ou a assistência que necessitarem até estarem aptos a exerce-la.
A política do pleno emprego é a garantia do pão na mesa e de uma economia de e para os que trabalham e produzem.
PRESERVAÇÃO DOS VALORES E DA IDENTIDADE NACIONAL E REGIONAL DO POVO BRASILEIRO
A tradição é a melhor maneira encontrada por um povo para se adaptar, conviver e se expressar em determinado tipo de território e a cultura é a forma de se expressar esta tradição em forma de identidade.
É por isso que o colonialismo cultural é tão cruel e desagrega todos os póvos em que toque, pois é a imposição de algo que até pode funcionar em um determinado território e contexto, mais que é contrário ao que fez outros póvos pela história terem o melhor aproveitamento de suas realidades específicas.
Um povo que perde sua cultura, nega sua história, perde sua identidade e assim destrói os elos que os forjaram a unidade e logo se desagrega como nação.
E o pior fica fadado a repetir modelos que por não condizerem com sua realidade gerarão problemas sem fim até seu esgotamento.
Daí a importância fundamental de um Estado e uma sociedade lutarem pela preservação de seus valores e de sua identidade, tanto a nacional que os unifica, quanto as regionais que dialogam com a nacional a enriquecendo nesta unidade forjada.
Este deve ser um dos pilares e orientadores de todas as políticas do Estado e das expressões sociais.
Tudo que se fizer por esta causa e contra a imposição de valores externos está se fazendo pela integridade deste povo.
Dialogar com outros póvos e culturas, com certeza, agora adotar aqui influências destes que descaracterizem a nossa é ir aos poucos matando oque nos unifica e nosso própio elo com essa terra e com nossos irmãos.
FÓCO NA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA E DIMINUIÇÃO DAS DESIGUALDADES
Não basta se querer para se ter uma vida digna, tanto com pessoas, como regiões fatores históricos, de modelo econômico e mesmo climáticos e de infra-estrutura dificultam a geração de uma renda que atenda as necessidades de determinada pessoa ou região.
O própio abismo da acumulação de renda e de disparidades entre os maiores e menores salários também são determinantes para excluir pessoas e regiões de uma vida no mínimo similar a comparada a média.
O acesso a terra, ao emprego e aos serviços públicos são pressupostos para mudar esta realidade, mais somente estes não mudam o panorama.
A base da civilização é justo a unidade para evitar que todos passem privações, um ajuda o outro, hoje o em melhor condição, ajuda o mais frágil, amanhã pode também precisar e ser ajudado.
Isso é unidade, o resto é ranço individualista.
A estas pessoas e regiões mais frágeis, o Estado deve se fazer mais presente tanto em programas sociais, como em serviços públicos, geração e qualificação dos empregos e infra-estrutura.
Cada realidade deve ter um olhar especial compatível com seu modo de vida e organização, se numa cidade comércio e serviços ou indústria, se no campo a agro-indústria ou em comunidades indígenas apoio a artes e cultivo ancestrais.
Toda acumulação de capital em grupo de pessoas ou regiões é danosa para a unidade da nação, aonde todas as regiões devem ter suas potencialidades até como forma de se expressarem na economia e na cultura nacional.
Diminuir as diferenças entre os maiores e menores rendimentos e a concentração e desenvolvimento focados em uma ou outra região para que abranja todo território nacional são fundamentais para que se forme uma nação mais justa, forte e soberana, e unida, pois economicamente refletindo a unidade política e cultural.
Some-se a MR : https://www.facebook.com/ MobilizacaoRevolucionaria
Na foto, ideais que nos inspiram
O fóco é anti-liberal,anti-globalis
Aqui unamos estes ideais fraternos para construir esta mobilização !
UNIDADE POR UMA MOBILIZAÇÃO REVOLUCIONÁRIA
Uma mobilização revolucionária unindo esquerdas e nacionalistas e outras frentes em uma perspectiva anti-globalista é vital para avanços no processo de libertação nacional do Brasil e no combate a hegemonia liberal (direita,esquerda e conservadorismo liberais) que nos aprisiona no modelo nefasto de "democracia liberal".
Não há incoerência, mais complementariedade em unir forças aparentemente díspares, porém com objetivos comuns que nos unem. Uma mobilização contrária ao domínio do poder econômico sobre o poder político e sobre o modo de vida social,contrária ao "fetichismo" do mercado e sua ideologia "pós-moderna", contrária a qualquer ingerência nos assuntos internos e na condução da sociedade brasileira e de qualquer nação do mundo,contrária a um enfraquecimento do Estado em um período histórico no qual o Estado é a grande defesa do povo contra o domínio econômico, contra a recolonização do Brasil e de qualquer nação, contra a escravidão dos póvos ao "grande capital transnacional".
Uma mobilização revolucionária não precisa deixar de ter suas preferências e soliedariedade, seja a Internacional comunista, ao Foro de São Paulo, ao Movimento Eurasianista e tantos outros; porém deve ser a primeira a rechassar qualquer interferência dos mesmos na dinâmica de construção do Brasil e das nações e adaptar qualquer agenda que simpatize vinda destes òrgãos a não interferência direta nas nações, ao resguardo das soberanias e a unidade da mobilização revolucionária.
BEBER DAS ÀGUAS DO EURASIANISMO
A Mobilização Revolucionária bebe das "àguas do Eurasianismo" pois defende a composição de um mundo multipolar aonde as soberanias sejam respeitadas e cada nação possa desenvolver seu modelo própio com base em suas tradições, em sua moral, em suas particularidades geográficas, históricas, sociológicas e mesmo de aspecto físico que molda a sua adaptabilidade e a construção de seu própio modo de vida e cultura construídos através desta sua interação com o ambiente natural.Neste mesmo modo não há espaço para um movimento anti-religioso em si nestas fileiras, pois a religião é um dos pilares da identidade de um povo, oque não quer dizer que não haja espaço para críticas e para a convicção pessoal e a crítica a religião deve ser feita como nossa obrigação sempre que ela for usada para influenciar a adoção de modelos e valores "estrangeiros" a cultura brasileira e de qualquer nação.Beber das àguas do Eurasianismo para um comunista é adotar a visão de um comunismo genuinamente brasileiro, vindo de nossos valores e não lutando contra eles, uma união entre pensamento comunista e nacionalista.Tal como fazem as experiências da Coréia Popular, da Bielo-Rússia e da Aliança Bolivariana pelos póvos de nossa américa (ALBA), por exemplo.E não há como faze-lo no Brasil sem resgatar os pensamentos trabalhistas e brizolistas e o "socialismo moreno" via a esquerda de construção genuinamente brasileira ! Não há como faze-lo sem respeitar todas as culturas que fazem parte da "Nação Brasil" e seus modos de vida, em especial os indígenas e os quilombolas como elos frágeis desta corrente sob "pesado ataque cultural e mesmo sob sua integridade física".
Beber "das àguas do Eurasianismo"é por fim apoiar o processo iniciado por Rússia e China na Cooperação de Shangai na liderança de um mundo multipolar e construções soberanas como a Unasul e a União Africana e lutar para que a Europa e o Japão recuperem suas soberanias e passem a dar cabo de seus própios processos sem a tutela de ninguém ! E lutar para que os EUA se libertem do domínio mercadológico e volte a ser uma nação e que conviva em harmonia com as demais sem mais buscar imposição de nada ! E por fim retirar o domínio atlantista de Israel e exigir o estabelecimento da nação palestina e a volta dos refugiados tal como a resolução da ONU que criou a própia Entidade Sionista estabelecera já que não é possível a devolução total das terras a nação palestina !
A CRÍTICA A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS
A Mobilização Revolucionária deve ser cética e crítica quanto a esta organização.A ONU que deveria ser um fórum internacional de diálogo e solução de conflitos vem adquirindo uma feição ditatorial e violado a soberania das nações.Nenhum ato ou resolução da ONU e seus inúmeros órgãos como o UNICEF, a OMS, a OMC e mesmo do Conselho de Segurança pode ser impositivo, somente sugestivo as nações para não ferirem sua soberania, seus valores e bem-estar de seus póvos.Quem é a ONU para fazer julgamento de uma nação soberana e aplicar-lhe sanções, regras e mesmo a agressão, a invasão seja por meio de seus "capacetes azuis", seja por meio a atender interesses de potências ? Que cada povo resolva seus problemas em âmbito nacional ou regional caso se faça necessário, se preciso for que o mesmo leve o assunto requerendo uma nação mediadora ou a própia ONU como mediadora da solução. E mediar é buscar no diálogo e em ações internas a solução, jamais será agredir ou impor oque quer que seja a uma nação. A ONU é bem-vinda como órgão de diálogo e conciliação, mais repudiada como órgão de imposição e regramento.
O INIMIGO É O LIBERALISMO
O maior incentivador da dita "globalização" que nada mais está sendo que a expansão do domínio de um seleto grupo de grandes corporações privadas associadas ao imperialismo norte-americano e ao fictício "padrão dólar" na economia que é controlado por estas mesmas corporações via bancos privados que controlam os centros financeiros de Wall Street e a City de Londres e os própios bancos centrais dessas nações de onde as dominam e usam como instrumento.
O Liberalismo como doutrina é equivocado e inimigo dos ideais de qualquer nação e de qualquer ramo de esquerda por estar baseado em dois equívocos.
O primeiro é o mito de que foi o liberalismo com seu aporte econômico que trouxe o padrão de vida alto das nações "ditas desenvolvidas".
Quem trouxe bem-estar e padrão de vida alto as nações "ditas desenvolvidas" foi a luta dos trabalhadores contra a concentração de renda e a regulação do Estado justo quando o "livre-mercado" ia se cartelizando.
O segundo mito é o de que os Estados formam os cartéis e monopólios privados se "associando" a quais mantenham seus interesses,quando na verdade hoje em dia oque ocorre é a tomada dos Estados por cartéis privados (muitos transnacionais via globalização), hoje uma cartelização também financista.Se hoje,Estados favorecem grandes conglomerados privados é por que estes é que, de fato comandam o Estado e não porque seriam por ele cooptados.
Inclusive hoje, esses conglomerados usando a ideologia liberal pregam o "Estado mínimo", enfraquecem o poder do Estado e fortalecem seu poder sobre ele e sobre toda a sociedade.
Por isso, o liberalismo hoje é o "grande inimigo" pois encaminha o mundo para uma "ditadura de grandes corporações privadas".
É contra esta ditadura que os inimigos do liberalismo lutam.
Em termo de "valores" que defende o liberalismo também se opõe a qualquer modelo de sociedade fraterna e solidária que é o ideal de esquerda.O liberalismo prega o individualismo, esnoba o nacionalismo, as tradições, a coesão social;assim é contrário ao tradicionalismo e a visão coletiva e solidária que identifica a esquerda mais também qualquer doutrina fraterna como o distributivismo.O liberalismo é a pregação ideológica da globalização, da uniformização das culturas, do predomínio da visão economicista sobre a social e a humanista e mesmo a moral.O liberalismo vem adotando uma visão reacionária culpando o pobre pela própia pobreza, negando os fenômenos sociais que marginalizam pessoas, nações, regiões.E por fim, o liberalismo vê o Estado como "inimigo público" e não como possível "servidor público" fruto das lutas sociais e fator protetor dos valores e da territorialidade de um povo. E com esse discurso, o liberalismo entrega nações nas mãos da "ditadura das grandes corporações privadas".
Ideologia do Unipolarismo e da globalização,derrotar o liberalismo hoje é vital para preservar a soberania dos póvos de todo o mundo !
UM COMUNISMO TRADICIONALISTA
A tradição não é em si reacionária, ao contrário, o reacionário, o estático são inimigos da tradição.A tradição é a base da cultura e dos valores de um povo, a base para sua adaptação, convivência e bem-estar diante de determinado ambiente físico, social e humano.Mudando um desses fatores a tradição tenque dentro dela fornecer respostas.Quando muda-se um desses fatores e a tradição permanece imutável ela já se põe como fator desestabilizador invês de harmonizador do ambiente.A transformação de monarquias em despotismos deve alterar a tradição que cria déspotas ou desagregará todo o sistema o pondo em cheque;a tradição de livre-mercado que cria cartéis deve ser revista ou porá fim a própia condição básica do livre-mercado:a concorrência;a tradição internacionalista deve ser revista quando se transforma em intervencionista, sendo a negação daquilo que propunha que seria a libertação dos póvos;os valores devem ser avaliados quando eles excluem parte da sociedade invês de os unindo como "iguais" os denegrindo como "menos gente" que outros que é o caso do racismo, da opressão a etnias, a xenofobia e ao preconceito em geral assim como quando minorias tentam impor seus valores a maioria.
É nessa hora que um comunismo, que uma esquerda tradicionalista deve intervir para avançar na tradição e evitar que ela seja deturpada em reacionarismo, em conservadorismo ilógico, em preconceito,e afirmar os pontos de soliedariedade, unidade e fraternidade presentes em cada tradição de um povo.
O comunista tradicional criaria a sociedade comunista guiado pelos valores de cada povo, assim cada povo teria sua "via para o comunismo" e não uma"via única", porque nenhum povo é igual a outro em suas necessidades, tradições e na própia convivência com o meio físico e social.
INTEGRAR UMA MOBILIZAÇÃO REVOLUCIONÁRIA - MR
Baseado e buscando uma unidade entre visões à esquerda como o comunismo,o socialismo,o trabalhismo brizolista,a social-democracia;visões fraternas como o distributivismo,a doutrina social da Igreja católica,a caridade islâmica e mesmo visões a direita como o trabalhismo getulista, o tradicionalismo para recuperar as soberanias nacionais,libertar os póvos do mundo do imperialismo norte-americano e de qualquer intervencionismo nos destinos e construção de cada povo, os ajudando, se solidarizando, jamais impondo modelos visando uma mobilização revolucionária por "revoluções de libertação nacional"aonde cada povo pode construir seu própio caminho de forma autônoma.
Se você se identificou com as propostas aqui apresentadas, venha somar e ajudar a construir a MR !
A MR é um projeto aberto de caráter anti-liberal,anti-globalis
OBS:O MR é uma organização para somar forças, trocar idéias, articular ações unificadas mais à parte de qualquer outra organização a que você pertença.O MR é um fórum de unidade e não de unificação exclusiva, assim você pode se juntar ao MR e prosseguir em qualquer organização que já faça parte desde que se identifique com nossa proposta e saiba separar as instâncias. Inclusive seria ótimo se fosse um interlocutor do MR dentro da organização que já faz parte a aproximando de nossa luta de unidade.
BASES DE UM BRASIL SOBERANO SOB MOBILIZAÇÃO REVOLUCIONÁRIA
Em uma gestão fruto de uma mobilização revolucionária tal como a MR propõe há algumas políticas ou eixos de políticas em que deve se basear, não somente por motivos ideológicos, mais também e antes de tudo por serem políticas que impulsionam o desenvolvimento econômico-social e reforçam a soberania de nosso país, sem a qual, qualquer desenvolvimento é nulo por não atender as demandas e valores de nosso povo.
SERVIÇOS PÚBLICOS GRATUITOS, UNIVERSAIS E ESTATUTÁRIOS
Não apenas por uma tradição comunista, mais também pelas gritantes desigualdades sociais em nosso país entendemos que para atingir o mínimo de dignidade e fazer com que todos possam usufruir da riqueza de uma nação que todos constroem, aonde o Estado é o ente tanto regulador como garantidor e pelo desvio de entregar serviços públicos a iniciativa privada que atua com a lógica do lucro e assim desvirtuam a essência de "servir ao público" de modo igualitário e fraterno, por fim pela certeza do subconsciente do povo brasileiro que assim pede e anseia por um acesso de todos por um serviço público essencial e estatutário contra a lógica do lucro diante das necessidades básicas.
Principalmente em relação aos serviços de saúde, educação, previdência, segurança e Defesa aonde até por motivos estratégicos de soberania não podem sair do controle do povo e de suas instâncias representativas.
ESTATIZAÇÃO DE SETORES ESTRATÉGICOS
É simplesmente impossível abarcar um projeto de desenvolvimento nacional com os setores estratégicos da economia subordinados a lógica de mercado, lógico que o lucro é um objetivo das empresas, mais para o desenvolvimento nacional não pode ser o único item por requerer planejamento de longo prazo, prejuízos momentâneos e prioridade as necessidades da nação, mesmo que no exterior se encontrem a princípio condições mais lucrativas, assim por natureza os setores estratégicos da economia já não podem ser guiados pelo valor de mercado, mais indiscutivelmente o devem ser guiados pelo projeto nacional de desenvolvimento e nisso, por valor de Estado, e isso só é possível com sua estatização. Fora serem setores sem os quais todo o restante da economia não funciona; por exemplo o do abastecimento de àgua, sem àgua não há atividade produtiva e esta deve chegar mesmo a quem por ela não puder pagar, é um valor humanitário e civilizatório, e como tal transcende as leis de mercado. Há por isso setores que o Estado não pode abrir mão, pois é oscilar e colocar em risco tanto os demais setores da economia, quanto a soberania nacional e o atendimento das demandas básicas de seu povo.
POLÍTICA EXTERNA MERIDIONAL E MULTIPOLAR
A geopolítica é como o espaço político se relaciona com o espaço físico de determinada região ao mundo, por exemplo temos a América do Sul como um espaço físico unido aonde se relacionam as potencialidades, os territórios e o planejamento de todas as nações que a integram e o Brasil como a maior delas não tem como deixar de estar na vanguarda deste processo por inúmeros motivos desde o desenvolvimento conjunto que dá alicerce a paz na região até a defesa territorial do Brasil que passa por todo o sub-continente sul-americano. O "espaço geopolítico" é então o espaço que determinado Ente, aqui no caso nações possuem naturalmente pautadas pelo meio físico, cultural,étnico e econômico para projetar seus interesses e potencialidades. Como não interelacionar questões de integração como a Amazônia e a Bacia do Prata ou ainda o trigo argentino, o vinho chileno com o petróleo venezuelano ? Por tudo isso e muito mais é que a América do Sul é o primeiro "espaço geopolítico estratégico" para o Brasil e por isso é vital a conformação do bloco da UNASUL, e não por objetivos "imperiais" mais simplesmente pela integração regional natural que dá forças a região de se impor em escala global e a passar a planejamentos que visem resguardar suas própias soberanias e um desenvolvimento mais equânime e complementar.
É a partir desses "espaços geopolíticos centrais" que as nações lançam as bases e condições para atuar em escala global preservando seus interesses, soberania e desenvolvimento. É oque vemos também os EUA na América do Norte, a Europa via UE, a Rússia via CEI, a África via UA e etc.
A adoção de uma estratégia para atuar neste espaço geopolítico de forma a melhor resguardar seus entes é base das políticas de defesa, diplomacia e outras em âmbito de cada nação.
E como a partir desses "espaços geopolíticos" ter um papel global que condiza com as aspirações e valores de cada nação também é uma meta.
O Brasil está buscando adotar uma estratégia chamada "Meridionalismo" a qual conta com nosso apoio e concordância e se baseia em pilares sólidos. O Meridionalismo abrange as nações situadas fora do hemisfério norte, em geral ex-colônias situadas em regiões de clima tropical, subtropical ou equatorial com população pobre ou em desenvolvimento e capaz de dar a volta ao mundo "em torno de um anel circular no sul", assim diversas características as unem e as dão presença e projeção global. Tal estratégia também se baseia nos valores do combate ao colonialismo, ao imperialismo e a auto-determinação dos póvos assim como a neutralidade, o não-alinhamento a nenhum centro de poder e neste caso a defesa da multipolaridade.
Além de ser uma estratégia que visa a resistir a dominação estrangeira, ao colonialismo e buscar o desenvolvimento desta parte do mundo explorada a eras e sem forças para resistir se não em conjunto, o Meridionalismo também deixa claro que é justo nessa parte do mundo que estão a maior parte e os mais valiosos recursos naturais do planeta e a injustiça destes não estarem a serviço das nações que os tem em seu território, o uso destes vastos recursos as quais o resto do mundo não anda para o desenvolvimento das nações hoje ditas "periféricas" é também uma de suas bases.
Não é possível o desenvolvimento e a soberania desta parte do mundo sem sua unidade, as "potências do Norte", as potências colonialistas e imperialistas não irão contribuir para o desenvolvimento soberano das nações pobres, neste caso o Meridionalismo assume sua missão anti-imperialista de forma pragmática.
Não é abrir mão de relações com a Europa ou os EUA é se unirem para passarem a terem relações soberanas e não tuteladas ou em desvantagem com estes e outros centros de poder.
Neste panorama o grupo dos países BRICs logicamente é o eixo essencial e nos põe em aliança com a Rússia e a China duas grandes potências do Norte que buscam exatamente a multipolaridade e assim relações mais equilibradas entre as nações, pressuposto primeiro do Meridionalismo e dão mais voz e vez as nações do Sul fato esse que três delas compõe o grupo : Brasil, Índia e Àfrica do Sul que com Rússia e China formam os BRICs. A aliança com essas duas grandes nações vem como imperativo vital da multipolaridade e assim da soberania e desenvolvimento do Sul.
Sendo três das maiores potências do Sul, membros dos BRICs e com diversos fatores em comum como vasto território, enormidade de recursos naturais de grande valor, indústria com tecnologia bem desenvolvida apesar de prosseguirem nações sem grande autonomia, clima típico dos trópicos, população com grandes carências, etc, Brasil, Índia e Àfrica do Sul se uniram no grupo IBAS que se torna a mais poderosa, concreta e promissora aliança a representar e moldar a estratégia meridionalista.
Com o IBAS como eixo e assim com presença no Sul de ponta a ponta : Brasil nas Américas, Índia na Àsia e Àfrica do Sul na Àfrica, a estratégia meridionalista vai agregando as potências médias e todas as nações meridionais em torno de suas bases, propostas e valores.
É assim que o Brasil pode e deve se projetar no mundo, se desenvolvendo com soberania e na luta para que todas as nações desta parte do mundo, ironicamente a mais rica e a mais pobre também se desenvolva soberanamente e que inclusive daí saiam intercâmbios e fluxos que estimulem esse desenvolvimento conjunto na unidade da luta.
Mesmo uma nação que a princípio pouco tem em comum com as demais citadas como a Austrália, porém que fazem parte desta região geográfica tem como estar junto nesta estratégia pois possui muito mais em comum na luta por soberania e desenvolvimento a qual atua frontalmente por exemplo contra o protecionismo e os lobbyes agro-industriais de potências do Norte do que em unidade com estas que sabotam sua soberania e freiam suas potencialidades.
No Sul está a maior parte da população, dos recursos naturais, das florestas, das terras, por que o desenvolvimento não está pautado então no Sul ? É a esse desafio que se propõe o Meridionalismo.
AUDITORIA DA DÍVIDA INTERNA E EXTERNA
Já está inclusive em nossa Constituição de 88 e jamais realizada. A Auditoria da dívida pública brasileira (interna e externa), diversas nações entre quais a Argentina e a Venezuela o fizeram e descobriram fraudes, desvios e toda sorte de artifícios que aumentavam as dívidas de forma ilegal para torna-la impagável e assim tutelar essas nações a instituições que representam o Imperialismo e o capital financista como o FMI.
Dois fatores já justificam uma auditoria : a tomada de empréstimos pelo regime de 64, um regime saído de um golpe de Estado e portanto ilegítimo não deve cair nas costas do povo brasileiro. Não são estas mesmas instituições que emprestam que advogam "valores democráticos" ? Pois bem, se não havia democracia, não havia legitimidade nos atos do regime se querem cobrar a dívida cobrem de quem a tomou, os golpistas e não do povo brasileiro, paguem o preço por dar suporte a um regime ditatorial.
Outro fator foram as mudanças nos juros da dívida que atrelados ao dólar ficam a mercê das flutuações desta moeda, mais de uma vez os EUA já utilizou-se do padrão-dólar para aumentar artificialmente o valor de nossa dívida externa valorizando ou depreciando os títulos da dívida a ponto de aumentar os juros a paga-la.
Como o regime de 64 entregou um país superendividado ? obras como a Transamazônica serviram para oque ? Como FHC doou empresas brasileiras como a Vale do Rio Doce e nossas dívidas aumentaram invês de diminuir ? Que padrões são usados para permanecermos um país endividado ? Por que munícipios tenquem arcar com juros extratosféricos para conseguir empréstimos para obras públicas enquanto transnacionais pegam milhões praticamente sem juros via BNDES ?
A MR quer essas respostas e por isso apóia e exige a Auditoria da dívida pública (externa e interna) !
RESGUARDO DOS DIREITOS SOCIAIS E TRABALHISTAS
Além das questões ideológicas e morais a defesa dos direitos sociais e trabalhistas se respaldam no direito a condições dignas de trabalho e de vida e que direitos sociais como educação, saúde e ação social são pressupostos para a construção plena das potencialidades humanas e seu reflexo na sociedade em geral, assim como o trabalho decente e estável é condição básica para o sustento das famílias e seu desenvolvimento assim como ao própio planejamento de vida.
Visando a dignidade humana e a estabilidade da qual dependem o planejamento e as potencialidades da sociedade é que se defende o resguardo dos direitos sociais e trabalhistas.
LEIS ANTI-TRUSTE, CARTÉIS E MONOPÓLIOS PRIVADOS
A MR entende que uma nação é a expressão da unidade de um povo reunido por bandeiras e valores comuns e o Estado o órgão protetor e servidor desta nação, assim sendo o único que pode ter um monopólio a serviço desta.
Qualquer grande concentração de poder privado, atuante pela lógica do lucro põe em risco primeiro o própio sistema de mercado, com uma competitividade que deveria ser para aquece-lo e fazer que a busca do lucro se reverta em bons produtos a acesso do povo e em segundo que a economia nacional não pode ficar dependente de interesses particulares no que deve se sobrepor o interesse nacional e popular.
A história já demonstrou o grande mal que fazem os instrumentos dos trustes, cartéis e monopólios no setor privado a começar por subordinar um ramo inteiro da economia a interesses restritos em detrimento da nação como um todo e em seguida como seu domínio econômico ataca o poder político o apartando de seu dever para com a sociedade e o instrumentalizando a serviço de seus interesses.
Assim leis claras e rígidas que impeçam ou restrinjam os trustes, os cartéis e monopólios privados são uma medida vital não apenas para o equilíbrio econômico, mais sobretudo para a integridade nacional e política e defesa de que estas reflitam e sirvam os interesses de seu povo.
DEFESA DA PRODUÇÃO NACIONAL
Se o objetivo de um Estado é ter um desenvolvimento econômico e social com soberania e assim um desenvolvimento que se paute nos anseios de seu povo é consequência a defesa da produção nacional.
Primeiro, por esta produção gerar riquezas, tecnologia, conhecimento, base industrial e atender ao desenvolvimento e usufruto da nacionalidade.
Segundo, por estar interligado e deve estar a um projeto nacional que com ajuda e suporte do Estado leve também as empresas privadas e cooperativas a atender interesses econômicos que sejam demandas e vocações de cada território e usarem suas estruturas para formar conhecimentos e tecnologias que colocarão a nação, não apenas no atendimento cada vez mais produtivo e eficiente das demandas de seu povo, mais também na vanguarda de novas descobertas e potencialidades para si e em parceria com o mundo, desde que respeitadas todas as soberanias.
Uma nação que deixa sua economia nas mãos de transnacionais, além de estar enviando riquezas para fora da nação, está impossibilitando, muitas vezes por concorrência desleal o desenvolvimento aqui destas potencialidades e empregos e com certeza perdendo parte de sua soberania já que as transnacionais atendem interesses de suas matrizes e não os da nação que se instalam.
A vinda de transnacionais é positiva como parceria para projetos que desenvolvam aqui tecnologias ainda não instaladas, mais que estas se revertam a indústria nacional e não a interesses externos.
A transferência de lucros de transnacionais da nação ao estrangeiro é uma grande perda a economia nacional e perpetuadora de uma condição dependente incompatível com a soberania.
A produção nacional deve estar para a nação e a serviço do desenvolvimento nacional o dando total prioridade sem ser ou se render a lógica transnacional do lucro puro e simples.
INCENTIVOS AO EMPREENDEDORISMO
Restringir o grande capital jamais pode ser confundido com restringir o espírito empreendedor de um povo, muito pelo contrário, o empreendedorismo deve ser uma das bases do desenvolvimento econômico nacional.
O Estado deve oferecer todo incentivo ao empreendedorismo a começar por uma educação decente, mais universidades e escolas técnicas que deem espaço e abram parcerias e acessorem a abertura destes projetos gratuitamente, os bancos públicos devem oferecer o microcrédito de forma rápida e eficiente e também ajudando na elaboração do empreendimento apontando canais de ajuda, estímulos, corrigindo falhas, aprimorando-os.
A burocracia tenque ser eficiente, porém simplificada, o empreendedor deve ter fóco em seu investimento e não em papeladas.
O empreendedorismo deve ser estimulado acima de tudo nas àereas mais carentes como em comunidades e na zona rural seja em forma de negócio familiar ou cooperativa principalmente passando aí também valores de unidade solidária e não somente uma relação patrão-empregado.
O Estado deve e pode ter um serviço com cursos e especializações para iniciar e melhorar estes empreendimentos e uma poupança nacional que sirva de base a mesmo bancar o início destes e seu capital de giro com juros mínimos.
O empreendedorismo se expressa de múltiplas formas e é o misto de competitividade com solidariedade necessárias a evitar que a economia fique concentrada na mão de poucos e possa se expandir e diversificar, em unidade com as cooperativas e os negócios familiares, o empreendedorismo é a base dos pequenos e médios negócios que realmente fazem a economia de mercado estar a serviço da população.
DESBUROCRATIZAÇÃO DA MÁQUINA PÚBLICA
A burocracia não é algo que se origina do Estado para ter o controle do povo, mais de obter os meios e informações de administrar a estrutura de governo a serviço dos interesses deste povo.
Assim sendo, esta burocracia tenque ter fóco, ser rígida para evitar transgressões ao interesse público, mais também ser simples para não sufocar seu própio povo com contabilidades, contas e gastos para além do que este mesmo possa entender e fiscalizar e que jamais venha a servir para ocultar ou tangiversar, mais para expor e pôr as claras a estrutura administrativa e o papel de cada pessoa em prol de sua qualidade e eficiência para o bem da coletividade.
Uma burocracia extensa e complexa para além de um desgaste na vida do povo e um entrave com custos aos empreendedores torna mais difícil mesmo para órgãos e o própio Estado fiscalizar os meandros desta administração pública.
Assim sendo a desburocratização da máquina pública deve ser uma meta a ponta de torna-la tão rígida e de fácil fiscalização como eficiente e ajudadora das políticas públicas e do desenvolvimento.
O Estado tem o dever de fiscalizar e administrar a vida social no que tange fazer funcionar a administração pública, só que isso deve ser feito de modo a trazer a todos a responsabilidade e a unidade ante a nação e sua administração, só possível com uma burocracia de fácil entendimento, sem grandes custos e assim também de fácil fiscalização e agilidade em pôr a frente o Estado e suas funções em prol da sociedade.
POLÍTICA DE PLENO EMPREGO
Se o objetivo de um Estado é dar dignidade a seu povo, um dos pilares centrais é uma política de pleno emprego.
Sem o trabalho e seus frutos tanto não há atividade produtiva como não há o ganha-pão e a dignidade de construir e usufruir do que se construiu com trabalho, um valor de dignidade e de postura construtiva perante a vida.
Políticas de assistência social e renda mínima são necessárias para períodos de aperto e entre os mais carentes, mais o objetivo prioritário de um Estado que empodere seu povo é o dar os meios de ter seu sustento fruto de seu trabalho e capacidades, sem depender de ninguém e assim engrandecendo a nação como um todo.
Ninguém trabalha de e para si, em sociedade o trabalho de um é o complemento do de outro e isso é o círculo produtivo que mantém a economia.
Antes de tudo serviços públicos de saúde, educação e capacitação, além de sim, se necessário assistência e programas sociais são pressupostos para que a pessoa tenha condições de exercer um trabalho e aí sim depois o Estado deve acolhe-lo com a política do pleno emprego.
Ninguém em idade produtiva sem trabalho, salvo em estudo ou que necessite amparo.
O trabalho de todos é o sustentáculo da nação e fator de seu desenvolvimento.
O Estado pode e deve atuar em diversas instâncias para garantir o pleno emprego a começar por oferecer ao recém-formado no ensino técnico ou universitário uma carreira, seja no serviço público, seja em parceria com a iniciativa privada ou com incentivos ao mesmo atuar no empreendedorismo.
As empresas e empreendimentos privados devem ter todos os incentivos para gerar empregos, desde que empregos dignos.
O Estado tem a obrigação de estar aberto a todos os trabalhadores no serviço público, mesmo que seja os encaminhando a iniciativas de empreendedorismo e por fim, uma atenção toda especial a agricultura familiar, ao pastoreio, ao artesanato, ao comércio, a arte e cultura como formas garantidas de pleno emprego.
E um pleno emprego sempre com garantias de estabilidade, de crescimento e de usufruir de seus frutos com o mínimo de dignidade.
Qualquer política que atue de modo a precarizar as relações de trabalho, desempregar ou retirar meios de sustento e trabalho devem ser terminantemente proibidas e o nível que houver de desemprego cabe o Estado chamar estas pessoas e os oferecer uma atividade produtiva ou a assistência que necessitarem até estarem aptos a exerce-la.
A política do pleno emprego é a garantia do pão na mesa e de uma economia de e para os que trabalham e produzem.
PRESERVAÇÃO DOS VALORES E DA IDENTIDADE NACIONAL E REGIONAL DO POVO BRASILEIRO
A tradição é a melhor maneira encontrada por um povo para se adaptar, conviver e se expressar em determinado tipo de território e a cultura é a forma de se expressar esta tradição em forma de identidade.
É por isso que o colonialismo cultural é tão cruel e desagrega todos os póvos em que toque, pois é a imposição de algo que até pode funcionar em um determinado território e contexto, mais que é contrário ao que fez outros póvos pela história terem o melhor aproveitamento de suas realidades específicas.
Um povo que perde sua cultura, nega sua história, perde sua identidade e assim destrói os elos que os forjaram a unidade e logo se desagrega como nação.
E o pior fica fadado a repetir modelos que por não condizerem com sua realidade gerarão problemas sem fim até seu esgotamento.
Daí a importância fundamental de um Estado e uma sociedade lutarem pela preservação de seus valores e de sua identidade, tanto a nacional que os unifica, quanto as regionais que dialogam com a nacional a enriquecendo nesta unidade forjada.
Este deve ser um dos pilares e orientadores de todas as políticas do Estado e das expressões sociais.
Tudo que se fizer por esta causa e contra a imposição de valores externos está se fazendo pela integridade deste povo.
Dialogar com outros póvos e culturas, com certeza, agora adotar aqui influências destes que descaracterizem a nossa é ir aos poucos matando oque nos unifica e nosso própio elo com essa terra e com nossos irmãos.
FÓCO NA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA E DIMINUIÇÃO DAS DESIGUALDADES
Não basta se querer para se ter uma vida digna, tanto com pessoas, como regiões fatores históricos, de modelo econômico e mesmo climáticos e de infra-estrutura dificultam a geração de uma renda que atenda as necessidades de determinada pessoa ou região.
O própio abismo da acumulação de renda e de disparidades entre os maiores e menores salários também são determinantes para excluir pessoas e regiões de uma vida no mínimo similar a comparada a média.
O acesso a terra, ao emprego e aos serviços públicos são pressupostos para mudar esta realidade, mais somente estes não mudam o panorama.
A base da civilização é justo a unidade para evitar que todos passem privações, um ajuda o outro, hoje o em melhor condição, ajuda o mais frágil, amanhã pode também precisar e ser ajudado.
Isso é unidade, o resto é ranço individualista.
A estas pessoas e regiões mais frágeis, o Estado deve se fazer mais presente tanto em programas sociais, como em serviços públicos, geração e qualificação dos empregos e infra-estrutura.
Cada realidade deve ter um olhar especial compatível com seu modo de vida e organização, se numa cidade comércio e serviços ou indústria, se no campo a agro-indústria ou em comunidades indígenas apoio a artes e cultivo ancestrais.
Toda acumulação de capital em grupo de pessoas ou regiões é danosa para a unidade da nação, aonde todas as regiões devem ter suas potencialidades até como forma de se expressarem na economia e na cultura nacional.
Diminuir as diferenças entre os maiores e menores rendimentos e a concentração e desenvolvimento focados em uma ou outra região para que abranja todo território nacional são fundamentais para que se forme uma nação mais justa, forte e soberana, e unida, pois economicamente refletindo a unidade política e cultural.
Some-se a MR : https://www.facebook.com/
Na foto, ideais que nos inspiram
GLOBALISMO NÃO, MULTIPOLARIDADE SIM !
A globalização liberal é a face da hegemonia do liberalismo como sistema político e econômico sustentado na hegemonia dos EUA e de sua máquina militar que tem no domínio e aliança via OTAN com potências européias uma força beligerante e agressiva a nível mundial a impor este sistema que o beneficia pois em seu cerne estão políticas que subordinam as economias de outros póvos as suas, ao centro do capitalismo global a qual os EUA é a capital.
Assim a globalização liberal também é uma forma mascarada de neocolonialismo.
Este sistema também se sustenta no padrão dólar imposto como moeda global e assim subordinando todas as demais economias as suas variações e aos atos do Banco Central norte-americano, o FED, que na verdade é um banco privado e não do governo e que pertence as grandes famílias e grupos financeiros internacionais.
No termo cultural o liberalismo também se consolida em uma mentalidade que pode ser descrita como ocidentalismo cosmopolita liberal e que se divide em três vertentes principais : os liberais, os libertários e os neoconservadores; todas primam por manter o status adulando o modo de vida do colonizador, a imposição do sistema de dependência como se fosse sinônimo de progresso sob o lema indefinido de modernidade e atacando a mentalidade tradicional dos póvos e oque os mantém coesos e unidos, assim como a mentalidade trabalhista e o valor da produção que em si só pensam em uma economia soberana e a serviço de seu povo.
Bem ou mal, as nações abaixo, cada uma a seu modo, contestam e põe em cheque mais fortemente estes preceitos e fazem surgir o conceito de contra-hegemonia por revoluções de libertação nacional contra o imperialismo, o liberalismo e a plutocracia financeira que os comanda, nisso resgatam a identidade dos póvos, suas tradições e o pensamento de um modelo econômico autônomo que atenda aos anseios de seu povo e com bases no valor do trabalho e da produção.
Muito diferentes, uns mais contestadores do todo, outros focados em partes, estas nações hoje são os pilares e "as parteiras de um novo mundo" : multipolar, de nações soberanas, de identidade popular e tradicional e de economias produtivas voltadas prioritariamente as necessidades de seus póvos.
Assim a globalização liberal também é uma forma mascarada de neocolonialismo.
Este sistema também se sustenta no padrão dólar imposto como moeda global e assim subordinando todas as demais economias as suas variações e aos atos do Banco Central norte-americano, o FED, que na verdade é um banco privado e não do governo e que pertence as grandes famílias e grupos financeiros internacionais.
No termo cultural o liberalismo também se consolida em uma mentalidade que pode ser descrita como ocidentalismo cosmopolita liberal e que se divide em três vertentes principais : os liberais, os libertários e os neoconservadores; todas primam por manter o status adulando o modo de vida do colonizador, a imposição do sistema de dependência como se fosse sinônimo de progresso sob o lema indefinido de modernidade e atacando a mentalidade tradicional dos póvos e oque os mantém coesos e unidos, assim como a mentalidade trabalhista e o valor da produção que em si só pensam em uma economia soberana e a serviço de seu povo.
Bem ou mal, as nações abaixo, cada uma a seu modo, contestam e põe em cheque mais fortemente estes preceitos e fazem surgir o conceito de contra-hegemonia por revoluções de libertação nacional contra o imperialismo, o liberalismo e a plutocracia financeira que os comanda, nisso resgatam a identidade dos póvos, suas tradições e o pensamento de um modelo econômico autônomo que atenda aos anseios de seu povo e com bases no valor do trabalho e da produção.
Muito diferentes, uns mais contestadores do todo, outros focados em partes, estas nações hoje são os pilares e "as parteiras de um novo mundo" : multipolar, de nações soberanas, de identidade popular e tradicional e de economias produtivas voltadas prioritariamente as necessidades de seus póvos.
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
No 2º turno o Rio Dilmou
Dilma
recuperou neste 2º turno os votos populares na cidade do Rio de Janeiro
que no 1º turno tinham encontrado em Marina Silva um voto de protesto
contra a retomada da inflação e uma percepção de precariedade dos
serviços públicos.
Esses votaram repudiando o candidato Aécio Neves e seu programa ainda fresco de privatização, precarização do trabalho, arrocho salarial e desmonte do serviço público que seu partido infligiu ao Brasil nos anos 90 e que o PSDB replica nos Estados que governa.
A cidade não se dividiu como muitos podem afirmar equivocadamente em classes sociais, com os mais humildes com Dilma e os mais bem de vida com Aécio.
A intelectualidade e o meio acadêmico carioca votaram majoritariamente em Dilma, então é errado dizer que a candidata venceu com "o voto dos menos esclarecidos ou escolarizados".
O fator classe apenas refletiu o fator mentalidade, com os ricos e as classes médias mais abastadas em um front liberal, seja cosmopolita ou conservador, mais liberal em oposição a uma mentalidade mais trabalhista por parte dos mais humildes e da classe média mais proletarizada.
As mentalidades libertárias e progressistas tiveram seu impacto mais se dividiram e não foram um fator decisivo neste quadro.
As mentalidades se veem claramente em dois discursos na cidade que as simbolizaram e identificaram os votos.
De um lado uma tônica no repúdio a corrupção, por medidas de meritocracia, pela diminuição do Estado, contra a política e em defesa da democracia liberal.
De outro uma tônica na manutenção do olhar social, das políticas de emprego e renda, da valorização dos salários, na presença do Estado via serviços públicos e contra o elitismo.
Se por um lado a diferença de classes identificou as mentalidades, até entre os que mais precisam de serviços públicos em oposição aos que apenas tem o Estado como um impecilho devido a carga tributária e um pseudo "viés autoritário", não necessariamente dizem que são inerentes a classes sociais pois muitos das classes mais bem de vida, como a intelectualidade votaram em Dilma com o discurso trabalhista e parte de uma classe média proletarizada que ascendeu a pouco votou em Aécio com um discurso liberal.
Mais majoritariamente as classes refletiram uma disputa que é de mentalidades e nem tanto de posição social.
Um fato interessante é que ambos os votos, de maneiras opostas, se guiaram por fatores que são herança do ciclo de exclusão social e concentração de renda vitorioso no Brasil em 64 e que teve no neoliberalismo dos governos FHC sua expressão elitista mais clara. Os pobres e proletários votaram em Dilma por verem agora chegar, oque antes não tinham que são as políticas sociais, de emprego e renda junto com uma ainda tímida presença do Estado em obras e serviços públicos enquanto os ricos e as classes médias que este modelo empurrou as escolas e planos de saúde privados votaram em Aécio por se sentirem atacados por pagarem impostos e ainda terem que arcar com as despesas de seus serviços elementais que deveriam ser fornecidos pelo Estado.
E aí está a dicotomia e por que considero o voto em Dilma coerente.
Não se vota contra um modelo no responsável por este mesmo modelo, no caso o candidato Aécio.
É por isso que os votos em Dilma foram em maioria pragmáticos e baseados no cotidiano e os em Aécio votos mais ideologizados e baseados em discursos subjetivos de liberdade.
#Eleições2014 #DilmaPresidenteReeleita
Esses votaram repudiando o candidato Aécio Neves e seu programa ainda fresco de privatização, precarização do trabalho, arrocho salarial e desmonte do serviço público que seu partido infligiu ao Brasil nos anos 90 e que o PSDB replica nos Estados que governa.
A cidade não se dividiu como muitos podem afirmar equivocadamente em classes sociais, com os mais humildes com Dilma e os mais bem de vida com Aécio.
A intelectualidade e o meio acadêmico carioca votaram majoritariamente em Dilma, então é errado dizer que a candidata venceu com "o voto dos menos esclarecidos ou escolarizados".
O fator classe apenas refletiu o fator mentalidade, com os ricos e as classes médias mais abastadas em um front liberal, seja cosmopolita ou conservador, mais liberal em oposição a uma mentalidade mais trabalhista por parte dos mais humildes e da classe média mais proletarizada.
As mentalidades libertárias e progressistas tiveram seu impacto mais se dividiram e não foram um fator decisivo neste quadro.
As mentalidades se veem claramente em dois discursos na cidade que as simbolizaram e identificaram os votos.
De um lado uma tônica no repúdio a corrupção, por medidas de meritocracia, pela diminuição do Estado, contra a política e em defesa da democracia liberal.
De outro uma tônica na manutenção do olhar social, das políticas de emprego e renda, da valorização dos salários, na presença do Estado via serviços públicos e contra o elitismo.
Se por um lado a diferença de classes identificou as mentalidades, até entre os que mais precisam de serviços públicos em oposição aos que apenas tem o Estado como um impecilho devido a carga tributária e um pseudo "viés autoritário", não necessariamente dizem que são inerentes a classes sociais pois muitos das classes mais bem de vida, como a intelectualidade votaram em Dilma com o discurso trabalhista e parte de uma classe média proletarizada que ascendeu a pouco votou em Aécio com um discurso liberal.
Mais majoritariamente as classes refletiram uma disputa que é de mentalidades e nem tanto de posição social.
Um fato interessante é que ambos os votos, de maneiras opostas, se guiaram por fatores que são herança do ciclo de exclusão social e concentração de renda vitorioso no Brasil em 64 e que teve no neoliberalismo dos governos FHC sua expressão elitista mais clara. Os pobres e proletários votaram em Dilma por verem agora chegar, oque antes não tinham que são as políticas sociais, de emprego e renda junto com uma ainda tímida presença do Estado em obras e serviços públicos enquanto os ricos e as classes médias que este modelo empurrou as escolas e planos de saúde privados votaram em Aécio por se sentirem atacados por pagarem impostos e ainda terem que arcar com as despesas de seus serviços elementais que deveriam ser fornecidos pelo Estado.
E aí está a dicotomia e por que considero o voto em Dilma coerente.
Não se vota contra um modelo no responsável por este mesmo modelo, no caso o candidato Aécio.
É por isso que os votos em Dilma foram em maioria pragmáticos e baseados no cotidiano e os em Aécio votos mais ideologizados e baseados em discursos subjetivos de liberdade.
#Eleições2014 #DilmaPresidenteReeleita
No Rio, quem Marinou no 1º turno, no 2º turno Dilmou
Na
cidade do Rio de Janeiro, a grande maioria das regiões aonde a
candidata Marina Silva foi mais votada no 1º turno, consagraram Dilma no
2º turno.
Mais por que uma maioria que votou numa candidatura de oposição, no segundo turno votou no governo ?
Note-se que eram regiões de maioria popular, de trabalhadores.
Assim não foi um discurso libertário, e o apoio do PSOL a Dilma no segundo turno que influenciou estes votos.
Foi o pragmatismo.
Essas regiões votaram no 1º turno contra o governo principalmente por medidas que impactaram seu dia a dia como os serviços públicos e a inflação.
Postas em um segundo turno aonde a candidatura Aécio representara o retorno das práticas que nos anos 90 precarizaram a vida dos trabalhadores e do povo mais humildes, estes migraram naturalmente a candidatura do governo, no voto em Dilma com quem tem críticas pontuais mais que apoiam suas medidas nos programas sociais, na geração de emprego, na política de valorização do salário mínimo e apesar de todas as falhas em um fóco na expansão e melhoria dos serviços públicos.
Votaram contra o retrocesso.
Mais por que uma maioria que votou numa candidatura de oposição, no segundo turno votou no governo ?
Note-se que eram regiões de maioria popular, de trabalhadores.
Assim não foi um discurso libertário, e o apoio do PSOL a Dilma no segundo turno que influenciou estes votos.
Foi o pragmatismo.
Essas regiões votaram no 1º turno contra o governo principalmente por medidas que impactaram seu dia a dia como os serviços públicos e a inflação.
Postas em um segundo turno aonde a candidatura Aécio representara o retorno das práticas que nos anos 90 precarizaram a vida dos trabalhadores e do povo mais humildes, estes migraram naturalmente a candidatura do governo, no voto em Dilma com quem tem críticas pontuais mais que apoiam suas medidas nos programas sociais, na geração de emprego, na política de valorização do salário mínimo e apesar de todas as falhas em um fóco na expansão e melhoria dos serviços públicos.
Votaram contra o retrocesso.
O Balanço do pleito ao Governo do Estado do Rio de Janeiro
Pezão se reelege Governador pelo Rio de Janeiro, nota-se que sua maior
votação foi na região em que fez história política, a região de Piraí e
no vale do Paraíba do Sul, na capital e Niterói deve ser contado o
grande número de votos em branco, nulos e abstenções que lógico retirou
votos de ambos os candidatos, enquanto Crivella recebeu dois tipos de
votos, um de regiões predominantemente evangélicas e que se encontram
mais marginalizadas no Estado como a Baixada e São Gonçalo/Itaboraí e de
outro lado de regiões que parecem exprimir um voto mais ligado a figura
de lideranças locais que apoiaram o candidato e que viram agravados
problemas de segurança como a Região dos Lagos e Macaé.
Não apenas a reeleição de Pezão e a própia ida ao segundo turno deste com Crivella, mostram a artificialidade das "jornadas de junho" como uma expressão de contestação com capilaridade mais a própia exclusão dos candidatos de esquerda e mais contestadores deste governo apontam que a grande quantidade de votos em branco, nulos e abstenções foram de pessoas despolitizadas ou apolíticas, que eram a maioria nas ruas e que inclusive hostilizaram as pautas mais ideológicas.
É preciso reflexão pois a idéia é que essas pessoas que foram as ruas contestar as coisas se politizassem e oque se viu foi um repúdio a politização, as ideologias e a própia política em si, mostrando que oque realmente predominou em junho foram muito mais pautas individualistas do que as lutas que as iniciaram. Incluso, em muito essa despolitização veio junto com uma defesa do aprofundamento do status-quo e não de sua contestação, com uma "onda conservadora liberal" enquanto os setores a esquerda e dissidentes se expressaram pouco, mais qualificaram suas bases conseguindo o intento inicial de lhes trazer política e ideologia.
Não apenas a reeleição de Pezão e a própia ida ao segundo turno deste com Crivella, mostram a artificialidade das "jornadas de junho" como uma expressão de contestação com capilaridade mais a própia exclusão dos candidatos de esquerda e mais contestadores deste governo apontam que a grande quantidade de votos em branco, nulos e abstenções foram de pessoas despolitizadas ou apolíticas, que eram a maioria nas ruas e que inclusive hostilizaram as pautas mais ideológicas.
É preciso reflexão pois a idéia é que essas pessoas que foram as ruas contestar as coisas se politizassem e oque se viu foi um repúdio a politização, as ideologias e a própia política em si, mostrando que oque realmente predominou em junho foram muito mais pautas individualistas do que as lutas que as iniciaram. Incluso, em muito essa despolitização veio junto com uma defesa do aprofundamento do status-quo e não de sua contestação, com uma "onda conservadora liberal" enquanto os setores a esquerda e dissidentes se expressaram pouco, mais qualificaram suas bases conseguindo o intento inicial de lhes trazer política e ideologia.
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
O próximo brado !
Foi uma batalha contra um retrocesso pró-sistema, a luta anti-sistêmica segue em outras frentes, estejamos juntos !
#RevoluçãodeLibertaçãoNaci onal
#RevoluçãodeLibertaçãoNaci
Dilma e Aécio : Votação por municípios
Votação dos candidatos por município, vermelho Dilma, azul Aécio.
Um embate de mentalidades, a qual uma síntese não é, infelizmente possível a todos, mais é possível.
#Eleições2014 #DilmaPresidentaReeleita
Um embate de mentalidades, a qual uma síntese não é, infelizmente possível a todos, mais é possível.
#Eleições2014 #DilmaPresidentaReeleita
A verdadeira divisão do Brasil é outra
"A
disputa no Brasil não é territorial, mas como no mundo inteiro, de
mentalidades diante da hegemonia cosmopolita liberal, seus apoiadores e
seus opositores em diversos espectros desde progressistas a trabalhistas
e nacionalistas."
Brasil : País dividido ?
O Brasil não está dividido, estivemos em discordância.
A real e perigosa divisão é apenas aos que olham para dentro da nação e buscam construir um projeto que acolha todo o seu povo e os que vivem no plano subjetivo das idéias e querem as impor a realidade.
Devemos refletir e procurar as respostas no Brasil e extirpar de nosso meio mentalidades cosmopolitas e que vêm de modelos estrangeiros que em nada nos dizem respeito.
Esse é o desafio para ambos os lados, tanto os que reelegeram Dilma, como os que votaram em Aécio.
Para tal, antes de tudo é preciso olhar seu irmão com espírito solidário.
Erros e acertos temos entre todos nós, o mais importante é pensar o Brasil voltado ao dia a dia do povo brasileiro e não permitir que interesses individuais se sobreponham a realidade.
Fraterno abraço a todos e que dessa tése e de sua antítese possamos buscar uma síntese que extirpe o elitismo, o pensamento cosmopolita, as influências externas e nasça um Brasil irmanado nos valores do trabalho, da produção, da solidariedade e de defesa de nossa soberania.
A real e perigosa divisão é apenas aos que olham para dentro da nação e buscam construir um projeto que acolha todo o seu povo e os que vivem no plano subjetivo das idéias e querem as impor a realidade.
Devemos refletir e procurar as respostas no Brasil e extirpar de nosso meio mentalidades cosmopolitas e que vêm de modelos estrangeiros que em nada nos dizem respeito.
Esse é o desafio para ambos os lados, tanto os que reelegeram Dilma, como os que votaram em Aécio.
Para tal, antes de tudo é preciso olhar seu irmão com espírito solidário.
Erros e acertos temos entre todos nós, o mais importante é pensar o Brasil voltado ao dia a dia do povo brasileiro e não permitir que interesses individuais se sobreponham a realidade.
Fraterno abraço a todos e que dessa tése e de sua antítese possamos buscar uma síntese que extirpe o elitismo, o pensamento cosmopolita, as influências externas e nasça um Brasil irmanado nos valores do trabalho, da produção, da solidariedade e de defesa de nossa soberania.
Dilma Rousseff REELEITA Presidente do Brasil
O
povo brasileiro foi salvo do retrocesso, não apenas do retrocesso de um
governo tucano, mais do retrocesso que seria a vitória de uma
mentalidade elitista e liberal ante uma mentalidade popular e
trabalhista.
E juntamente venceu a multipolaridade.
Os desafios serão ainda maiores, mais que façamos jus a eles pois oque prossegue em jogo é o destino do Brasil que bem ou mal com Dilma reeleita se reafirma em apelo a mais direitos aos trabalhadores, mais fóco a economia produtiva, mais solidariedade com os humildes e mais autonomia em nossos rumos como nação.
A pouco um comentarista ressaltou bem os bastidores desta campanha e o por que mesmo lucrando o mercado financeiro jogou contra Dilma : queriam lançar a especulação de dominar as contas públicas que geram os investimentos, em muito o FGTS, o FAT e os fundos que são usados para investimentos públicos e dão um mínimo de segurança ao trabalhador, é isso que esteve por trás das propostas oposicionistas de "reduzir o papel dos bancos públicos" e assim as finanças controlariam o ritmo dos investimentos e teriam em suas mãos os fundos trabalhistas, o rumo culminaria com a privatização da previdência a grupos financeiros internacionais e a pressão dos EUA de "jogar sua crise" novamente a periferia do sistema e com nossa desgraça se reerguer e através daqui atacar os demais governos contra-hegemônicos da América Latina e isolar ainda mais a Rússia, a China e o Irã.
Fomos salvos de um retrocesso que ampliaria o domínio financista não só sobre os governos, mais sobre os própios investimentos que estes podem fazer e da entrega dos fundos trabalhistas e da previdência as altas finanças deixando nossos trabalhadores totalmente dependentes dos humores da especulação para os seus direitos mais elementares de seguro-desemprego, auxílio-doença e previdência social. Ou seja, do fim das perspectivas de obras e de segurança a quem trabalha e produz. Como sempre, o estanque do desenvolvimento do Brasil.
Não passaram e não passarão !
A luta continua e será ainda mais àrdua, mais as vitórias de hoje nos inspiram a vitórias muito maiores amanhã.
Que façamos, cada um em seu papel e em seu lugar jus a esta missão que é o de não retroceder jamais e avançar pelo povo brasileiro, pelos trabalhadores, pela produção e por um Brasil tão logo muito mais justo, solidário e soberano.
#DilmaPresidentaReeleita !
E juntamente venceu a multipolaridade.
Os desafios serão ainda maiores, mais que façamos jus a eles pois oque prossegue em jogo é o destino do Brasil que bem ou mal com Dilma reeleita se reafirma em apelo a mais direitos aos trabalhadores, mais fóco a economia produtiva, mais solidariedade com os humildes e mais autonomia em nossos rumos como nação.
A pouco um comentarista ressaltou bem os bastidores desta campanha e o por que mesmo lucrando o mercado financeiro jogou contra Dilma : queriam lançar a especulação de dominar as contas públicas que geram os investimentos, em muito o FGTS, o FAT e os fundos que são usados para investimentos públicos e dão um mínimo de segurança ao trabalhador, é isso que esteve por trás das propostas oposicionistas de "reduzir o papel dos bancos públicos" e assim as finanças controlariam o ritmo dos investimentos e teriam em suas mãos os fundos trabalhistas, o rumo culminaria com a privatização da previdência a grupos financeiros internacionais e a pressão dos EUA de "jogar sua crise" novamente a periferia do sistema e com nossa desgraça se reerguer e através daqui atacar os demais governos contra-hegemônicos da América Latina e isolar ainda mais a Rússia, a China e o Irã.
Fomos salvos de um retrocesso que ampliaria o domínio financista não só sobre os governos, mais sobre os própios investimentos que estes podem fazer e da entrega dos fundos trabalhistas e da previdência as altas finanças deixando nossos trabalhadores totalmente dependentes dos humores da especulação para os seus direitos mais elementares de seguro-desemprego, auxílio-doença e previdência social. Ou seja, do fim das perspectivas de obras e de segurança a quem trabalha e produz. Como sempre, o estanque do desenvolvimento do Brasil.
Não passaram e não passarão !
A luta continua e será ainda mais àrdua, mais as vitórias de hoje nos inspiram a vitórias muito maiores amanhã.
Que façamos, cada um em seu papel e em seu lugar jus a esta missão que é o de não retroceder jamais e avançar pelo povo brasileiro, pelos trabalhadores, pela produção e por um Brasil tão logo muito mais justo, solidário e soberano.
#DilmaPresidentaReeleita !
Um raio de luz na escuridão carioca : Geografia dos votos que elegeram o Deputado Estadual Paulo Ramos
Mapa dos votos que elegeram o Deputado Paulo Ramos (PSOL) nestas #Eleições2014
nas Zonas Eleitorais da Capital do Rio de Janeiro, mostram votos bem
dispersos, característica de votos ideológicos e um crescimento entre os
que buscam alternativas concretas da herança social-democrata que
pregava reais transformações na sociedade.
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
RENOVAR O VOTO EM DILMA 13 - PT
Vivemos
uma encruzilhada perigosa na história mundial, a luta entre uma
hegemonia, a dos EUA, que busca se afirmar mundo a fora e a isso recorre
a guerras, golpes de Estado, desestabilização social, política e
econômica a quem não se curva e nações que buscam um mundo multipolar,
sem hegemonias, com respeito as soberanias e construções de cada povo.
A hegemonia é a continuidade do colonialismo tal como vem acompanhada de políticas de precarização do emprego, restrição de investimentos públicos, corte de direitos sociais e a entrega do patrimônio nacional a elites do centro do capitalismo global e a multipolaridade é a continuidade das lutas de libertação nacional, lutas de descolonização tal como afirma a soberania nacional, garantia de direitos e um desenvolvimento econômico acompanhado do desenvolvimento social, de melhoria na vida das pessoas.
Desde o estopim da recente crise, os EUA e seus aliados da OTAN intensificam o saque de nações, recorrem a guerras, a desestabilização econômica e buscam uma REcolonização agressiva do mundo para saírem de suas crises mantendo seus modelos de sociedade subordinadas ao grande capital financeiro transnacional (globalista).
É esse o pano de fundo das eleições hoje no Brasil.
A nem tão pouco tempo atrás vivíamos subordinados a hegemonia pura e simples e com isso,apesar de ter se criado uma moeda forte que acabou com a hiperinflação vivíamos um cenário de desemprego generalizado, miséria, precarização dos empregos existentes, não se investia em obras públicas, muito menos algo minimamente relevante em saúde e educação. Foi a época que os grandes planos de saúde e as universidades privadas cresceram "em cima do serviço público".
Foi a época em que pessoas estudadas, com vários registros de emprego na carteira durante a vida batiam de porta em porta para aparar grama ou cortar àrvores em busca de um trocado, ou mesmo por um prato de comida.
Esta foi a Era FHC, se você não se lembra ou não a viveu, é só pesquisar oque ocorre em países como a Grécia, Espanha, Itália e aqui perto Paraguai e Honduras subordinadas a estas mesmas políticas.
Foi a época em que a indústria nacional foi arruinada, quebrada por uma abertura econômica feita sem planejamento e nossas grandes empresas entregues como a privatização da Vale do Rio Doce, da CSN, Embratel, da subordinação da Petrobrás a bolsa de valores...
Foi nessa época que nas cidades e estados foram privatizados os transportes coletivos, a energia, a àgua e proliferaram os pedágios.
Uma época de salário mínimo congelado, "desemprego estrutural", terceirizações e precarização do trabalho, tendo que trabalhar mais e receber cada vez menos.
A classe média que hoje brada o voto no PSDB, estava a beira de extinção em 2.002 e por isso elegeu o PT. Esta mesma classe média não mais existiria se José Serra tivesse ganho de Lula aquela eleição.
Foi como um BASTA e uma reação a tudo isso que o PT chegou ao poder.
Não deixo de ver que nas gestões do PT também houveram erros, concessões e equívocos e que mesmo o governo Dilma foi um retrocesso em relação aos governos de Lula, mais com certeza o Brasil de hoje é muito diferente do que os foi entregue em 2.002, é um Brasil com tendências de melhorias no emprego e na renda, na geração de empregos, no aumento dos salários, de programas sociais que realmente chegam a seus destinatários, com o retorno dos investimentos em obras públicas em parceria com Estados e municípios, expansão dos serviços públicos como exemplo a expansão de creches, escolas técnicas, universidades e da saúde da família, das UPAs, de um programa no aumento do número e da formação de médicos...
...da expansão do microcrédito, de políticas as micro e pequenas empresas... e oque mais se interrelaciona com o contexto global - uma política externa pragmática voltada a relações com todas as nações e tendo como base, a multipolaridade.
É isso que a hegemonia, agora caracterizada na figura de Aécio Neves vem para destruir.
É óbvio que ainda há problemas, nosso país possui uma parcela significativa de nossas elites comprometida com o colonialismo e que se manteve bem, ainda acumula mais e mais renda, para estas a Era FHC foi "uma festa de consumo de produtos estrangeiros chegados com a abertura econômica".
Mais também é óbvio que o PT mudou o Brasil para melhor e retroceder é trazer de volta o desespero e o desalento, desespero que estas mesmas elites entreguistas que hoje se opõe ao PT historicamente trouxeram ao país.
Só em tempos recentes, fora essa mesma elite hoje alicerçada no consórcio PSDB-DEM-PPS-SD que levou ao suicídio de Getúlio Vargas, a deposição de João Goulart, a ditadura de 64 e aos governos neoliberais de Collor e FHC.
Uma lástima ver o neto de Tancredo Neves estar hoje perfilado com o anti-getulismo.
O filme que assistimos aqui já ocorreu a bem pouco na Índia aonde Narenda Modi se fez vitorioso com promessas econômicas e traz de volta as políticas de arrocho salarial, abertura econômica e precarização do emprego, que bem ou mal, o Partido do Congresso conseguiu atenuar, e pouco a pouco Modi se distancia dos BRICs e estreita mais laços com os EUA e nações que apóiam a hegemonia.
O mesmo filme ocorre hoje no México, aonde o país tem significativo crescimento econômico, mais não melhoram as condições de vida do povo.
É isso que está em jogo e por isso, com todos os pesares vale a pena renovar o voto em Dilma Rousseff que diante da crise manteve a melhora no emprego, na renda e nos investimentos e se coloca ao lado da multipolaridade, da luta anti-colonial.
A hegemonia é a continuidade do colonialismo tal como vem acompanhada de políticas de precarização do emprego, restrição de investimentos públicos, corte de direitos sociais e a entrega do patrimônio nacional a elites do centro do capitalismo global e a multipolaridade é a continuidade das lutas de libertação nacional, lutas de descolonização tal como afirma a soberania nacional, garantia de direitos e um desenvolvimento econômico acompanhado do desenvolvimento social, de melhoria na vida das pessoas.
Desde o estopim da recente crise, os EUA e seus aliados da OTAN intensificam o saque de nações, recorrem a guerras, a desestabilização econômica e buscam uma REcolonização agressiva do mundo para saírem de suas crises mantendo seus modelos de sociedade subordinadas ao grande capital financeiro transnacional (globalista).
É esse o pano de fundo das eleições hoje no Brasil.
A nem tão pouco tempo atrás vivíamos subordinados a hegemonia pura e simples e com isso,apesar de ter se criado uma moeda forte que acabou com a hiperinflação vivíamos um cenário de desemprego generalizado, miséria, precarização dos empregos existentes, não se investia em obras públicas, muito menos algo minimamente relevante em saúde e educação. Foi a época que os grandes planos de saúde e as universidades privadas cresceram "em cima do serviço público".
Foi a época em que pessoas estudadas, com vários registros de emprego na carteira durante a vida batiam de porta em porta para aparar grama ou cortar àrvores em busca de um trocado, ou mesmo por um prato de comida.
Esta foi a Era FHC, se você não se lembra ou não a viveu, é só pesquisar oque ocorre em países como a Grécia, Espanha, Itália e aqui perto Paraguai e Honduras subordinadas a estas mesmas políticas.
Foi a época em que a indústria nacional foi arruinada, quebrada por uma abertura econômica feita sem planejamento e nossas grandes empresas entregues como a privatização da Vale do Rio Doce, da CSN, Embratel, da subordinação da Petrobrás a bolsa de valores...
Foi nessa época que nas cidades e estados foram privatizados os transportes coletivos, a energia, a àgua e proliferaram os pedágios.
Uma época de salário mínimo congelado, "desemprego estrutural", terceirizações e precarização do trabalho, tendo que trabalhar mais e receber cada vez menos.
A classe média que hoje brada o voto no PSDB, estava a beira de extinção em 2.002 e por isso elegeu o PT. Esta mesma classe média não mais existiria se José Serra tivesse ganho de Lula aquela eleição.
Foi como um BASTA e uma reação a tudo isso que o PT chegou ao poder.
Não deixo de ver que nas gestões do PT também houveram erros, concessões e equívocos e que mesmo o governo Dilma foi um retrocesso em relação aos governos de Lula, mais com certeza o Brasil de hoje é muito diferente do que os foi entregue em 2.002, é um Brasil com tendências de melhorias no emprego e na renda, na geração de empregos, no aumento dos salários, de programas sociais que realmente chegam a seus destinatários, com o retorno dos investimentos em obras públicas em parceria com Estados e municípios, expansão dos serviços públicos como exemplo a expansão de creches, escolas técnicas, universidades e da saúde da família, das UPAs, de um programa no aumento do número e da formação de médicos...
...da expansão do microcrédito, de políticas as micro e pequenas empresas... e oque mais se interrelaciona com o contexto global - uma política externa pragmática voltada a relações com todas as nações e tendo como base, a multipolaridade.
É isso que a hegemonia, agora caracterizada na figura de Aécio Neves vem para destruir.
É óbvio que ainda há problemas, nosso país possui uma parcela significativa de nossas elites comprometida com o colonialismo e que se manteve bem, ainda acumula mais e mais renda, para estas a Era FHC foi "uma festa de consumo de produtos estrangeiros chegados com a abertura econômica".
Mais também é óbvio que o PT mudou o Brasil para melhor e retroceder é trazer de volta o desespero e o desalento, desespero que estas mesmas elites entreguistas que hoje se opõe ao PT historicamente trouxeram ao país.
Só em tempos recentes, fora essa mesma elite hoje alicerçada no consórcio PSDB-DEM-PPS-SD que levou ao suicídio de Getúlio Vargas, a deposição de João Goulart, a ditadura de 64 e aos governos neoliberais de Collor e FHC.
Uma lástima ver o neto de Tancredo Neves estar hoje perfilado com o anti-getulismo.
O filme que assistimos aqui já ocorreu a bem pouco na Índia aonde Narenda Modi se fez vitorioso com promessas econômicas e traz de volta as políticas de arrocho salarial, abertura econômica e precarização do emprego, que bem ou mal, o Partido do Congresso conseguiu atenuar, e pouco a pouco Modi se distancia dos BRICs e estreita mais laços com os EUA e nações que apóiam a hegemonia.
O mesmo filme ocorre hoje no México, aonde o país tem significativo crescimento econômico, mais não melhoram as condições de vida do povo.
É isso que está em jogo e por isso, com todos os pesares vale a pena renovar o voto em Dilma Rousseff que diante da crise manteve a melhora no emprego, na renda e nos investimentos e se coloca ao lado da multipolaridade, da luta anti-colonial.
#Eleições2014 O Brasil entre a Hegemonia e a Multipolaridade
A grande disputa mundial e que no Brasil as #Eleições2014 decidirão se vamos rumo a apoiar a Hegemonia Liberal dos EUA ou reforçar o empenho em um Mundo Multipolar identitário.
#Eleições 2014 - Rio de Janeiro : Pezão X Crivella no 2º turno
Neste 1º turno para Governo do Estado do Rio de Janeiro os mais votados
foram os candidatos Luiz Fernando Pezão e Marcelo Crivella.
Em verde aonde Pezão foi mais votado e em roxo aonde o candidato Marcelo Crivella obteve mais votos. #Eleições2014
Em verde aonde Pezão foi mais votado e em roxo aonde o candidato Marcelo Crivella obteve mais votos. #Eleições2014
#Eleições2014 a Cidade de São Paulo segue polarizada
Na Cidade de São Paulo neste 1º turno a eleição ficou como de costume
polarizada entre os candidatos Aécio Neves e Dilma Rousseff sem espaço
para demais alternativas crescerem de modo relevante. A cidade seguiu a
tendência das zonas centrais votarem no PSDB e nas periféricas o voto
ser no PT. #Eleições2014
#Eleições2014 - Marina Silva vence na Cidade do Rio de Janeiro
Na cidade do Rio de Janeiro, a Candidata Marina Silva foi a mais votada
entre os presidenciáveis neste 1º turno, um sinal do clamor do carioca
por mudanças, a tendência até pelas zonas é que estes votos migrem a
Candidata Dilma Rousseff por diversos fatores entre os quais serem zonas
que tradicionalmente convergem a seu lado, embora desta vez tenham
buscado alternativas mais são acima de tudo zonas populares que não
votam na direita liberal, no PSDB a presidência. #Eleições2014
Eleições 2014 : O Brasil sob o Ocidentalismo
Este é um dos efeitos mais danosos de uma possível volta do #PSDB
a Presidência da República : o abandono da multipolaridade e do
meridionalismo na política externa e a adoção plena do Ocidentalismo a
favor da hegemonia dos EUA.
No mundo de hoje com tensões entre hegemonia e contra-hegemonia seria muito mais danoso do que nos anos 90 a adoção do Ocidentalismo também como eixo principal da política externa.
A começar que tal seria o reflexo no país de uma política interna pautada no liberalismo e no financismo mais cruento tal como pregam "as políticas de austeridade" e seu reflexo no emprego e na renda e se acham que o #PT "entregou patrimônio nacional aos EUA" vocês nem fazem idéia de como seria com a volta do PSDB e o "alinhamento automático".
Depois que seríamos "plataforma de exportação" destas mesmas políticas mundo a fora de modo muito mais agressivo e passaríamos a hostilidade aos projetos soberanos como a ALBA, renovaríamos nosso apelo é a ALCA e selaríamos em definitivo nosso papel como "potência regional sul-americana",e "potência média alinhada aos centros do capitalismo", seríamos o "implementador e carcereiro" na América Latina das políticas de Washington hoje mais agressivas do que no limiar dos anos 90 quando não via contestação.
Só isso já nos afastaria direto de grupos como os BRICs e o IBAS que advogam mais soberania diante dos EUA e geraria graves tensões e crises no eixo da Unasul. Adeus estratégia meridional, multipolar e sul-sul.
Nossas "relações privilegiadas" se deslocariam primeiro para os EUA a qual seríamos "o principal parceiro sul-americano" e de volta ao hall de "colônia privilegiada", depois com os demais "centros do capitalismo alinhados a hegemonia" como a UE, assinaríamos em condições muito mais desvantajosas acordos além da própia ALCA o do Mercosul-UE,com o Japão e os Tigres asiáticos a qual com certeza voltaríamos a importar de Cingapura navios e plataformas para uso da Petrobrás (ou oque restar dela) e não mais priorizar a produção nacional, com a Austrália e a Nova Zelândia fortalecendo os interesses hegemônicos no Pacífico e por fim no Oriente Médio selando de vez com o eixo Turquia e Israel e passando a "opositor da Síria e do Irã".
Acha exagero ? Pois esta é "a política externa dos sonhos" dos EUA para o Brasil e o PSDB é "o partido dos sonhos dos EUA a governar o Brasil". Vivemos uma era em que a hegemonia está muito mais violenta justo por encontrar a contestação que não tinha nos anos 90 e assim suas políticas são muito mais intensas e arbitrárias do que antes, veremos no Brasil um retrocesso maior do que com FHC.
Hoje não há "meio-termo", nos equilibrando nisso é que nos ferramos, ou se adota uma política externa pró-multipolar e temos ido timidamente nesta direção ou se cai no Ocidentalismo e na defesa da hegemonia. Estar "dos dois lados" é cada vez uma posição mais restrita e difícil até por que as posições se intensificam pela agressão dos EUA a soberania e ao desenvolvimento dos póvos no mundo todo.
O "Ocidente" a qual "faríamos parte" é o da Hegemonia dos EUA, da ideologia Liberal, da mentalidade cosmopolita, do american way of life e dos herdeiros da dicotomia "metrópole-colônia".
No mundo de hoje com tensões entre hegemonia e contra-hegemonia seria muito mais danoso do que nos anos 90 a adoção do Ocidentalismo também como eixo principal da política externa.
A começar que tal seria o reflexo no país de uma política interna pautada no liberalismo e no financismo mais cruento tal como pregam "as políticas de austeridade" e seu reflexo no emprego e na renda e se acham que o #PT "entregou patrimônio nacional aos EUA" vocês nem fazem idéia de como seria com a volta do PSDB e o "alinhamento automático".
Depois que seríamos "plataforma de exportação" destas mesmas políticas mundo a fora de modo muito mais agressivo e passaríamos a hostilidade aos projetos soberanos como a ALBA, renovaríamos nosso apelo é a ALCA e selaríamos em definitivo nosso papel como "potência regional sul-americana",e "potência média alinhada aos centros do capitalismo", seríamos o "implementador e carcereiro" na América Latina das políticas de Washington hoje mais agressivas do que no limiar dos anos 90 quando não via contestação.
Só isso já nos afastaria direto de grupos como os BRICs e o IBAS que advogam mais soberania diante dos EUA e geraria graves tensões e crises no eixo da Unasul. Adeus estratégia meridional, multipolar e sul-sul.
Nossas "relações privilegiadas" se deslocariam primeiro para os EUA a qual seríamos "o principal parceiro sul-americano" e de volta ao hall de "colônia privilegiada", depois com os demais "centros do capitalismo alinhados a hegemonia" como a UE, assinaríamos em condições muito mais desvantajosas acordos além da própia ALCA o do Mercosul-UE,com o Japão e os Tigres asiáticos a qual com certeza voltaríamos a importar de Cingapura navios e plataformas para uso da Petrobrás (ou oque restar dela) e não mais priorizar a produção nacional, com a Austrália e a Nova Zelândia fortalecendo os interesses hegemônicos no Pacífico e por fim no Oriente Médio selando de vez com o eixo Turquia e Israel e passando a "opositor da Síria e do Irã".
Acha exagero ? Pois esta é "a política externa dos sonhos" dos EUA para o Brasil e o PSDB é "o partido dos sonhos dos EUA a governar o Brasil". Vivemos uma era em que a hegemonia está muito mais violenta justo por encontrar a contestação que não tinha nos anos 90 e assim suas políticas são muito mais intensas e arbitrárias do que antes, veremos no Brasil um retrocesso maior do que com FHC.
Hoje não há "meio-termo", nos equilibrando nisso é que nos ferramos, ou se adota uma política externa pró-multipolar e temos ido timidamente nesta direção ou se cai no Ocidentalismo e na defesa da hegemonia. Estar "dos dois lados" é cada vez uma posição mais restrita e difícil até por que as posições se intensificam pela agressão dos EUA a soberania e ao desenvolvimento dos póvos no mundo todo.
O "Ocidente" a qual "faríamos parte" é o da Hegemonia dos EUA, da ideologia Liberal, da mentalidade cosmopolita, do american way of life e dos herdeiros da dicotomia "metrópole-colônia".
Rio de Janeiro : Àereas Integradas de Segurança pública
As
Àereas Integradas de Segurança púbica, as AISPs no município do Rio de
Janeiro cada qual, ou a maioria conta com um Conselho comunitário de
Segurança aberto ao povo para cobrar e influir nas políticas públicas do
setor.
Relações das AISPs e Bairros que abrangem :
http:// arquivos.proderj.rj.gov.br/ .../Upl.../RelacaoAISP.pdf
Relações das AISPs e Bairros que abrangem :
http://
Rio de Janeiro : Àereas de Planejamento de Saúde
As
Àereas de Planejamento da Saúde no município do Rio de Janeiro cada
qual, ou a maioria conta com um Conselho regional de Saúde aberto ao
povo para cobrar e influir nas políticas públicas do setor.
domingo, 7 de setembro de 2014
As "Internacionais" da Direita Liberal
As "Internacionais" da Direita Liberal
Mais se unir em internacionais para "projetos globais" não era coisa de comunista ?
Mostre a quem vier falar do Foro de São Paulo e cobre por que aponta o dedo para um e silencia sobre o outro e indague : "qual agenda está mais avançada no mundo de hoje a do Foro de Chávez e Fidel ou as da Direita Liberal com Bush, Cameron e Sarkozy ?"
Internacional Democrata de Centro - http://es.wikipedia.org/wiki/Internacional_Dem%C3%B3crata_de_Centro
União Internacional Democrata - http://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Internacional_Democrata
União Internacional Democrata - http://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Internacional_Democrata
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
IDEOLOGIAS E RESISTÊNCIA NA CIDADE DO RIO
Há
um contexto na política carioca, que é reflexo da Hegemonia dos EUA e
de heranças históricas da cidade como plataforma cosmopolita de "entrada
de idéias e valores estrangeiros" e que passa na maior parte das vezes
despercebido mais que é o tom da política na atualidade no Brasil e no
mundo e lógico com seus reflexos no cenário carioca.
No avanço do Liberalismo sob as ideologias no Rio de Janeiro podemos dividir a cidade em 3 macro-regiões :
- A Diagonal da Direita Liberal que é um projeto antigo de hegemonia da Barra da Tijuca sob o resto da cidade e não coincidentemente o traçado do BRT Transcarioca une e difunde essa expansão, a direita liberal cosmopolita da Barra da Tijuca, a direita liberal pequeno-burguesa do comércio de Madureira e o conservadorismo liberal expresso na região da Penha na figura de Silas Malafaia e da Ilha do Governador com a "República do Galeão", os oficiais udenistas históricos da Aeronáutica; estes três eixos tornam essa região e a mentalidade política dela voltada ao pensamento da direita do liberalismo.
- O Circular da Esquerda Liberal é um projeto que visa transformar os ideais social-democratas, socialistas, trabalhistas e iluministas de influência francesa predominantes na Zona Sul carioca e na região que se extende do Centro ao Méier passando pela Tijuca em um ideal a esquerda do liberalismo em que se perca o projeto central de mudanças em pautas de grupo e idéias difusas e que concilie os ideais de esquerda a aceitação do mundo anglo-saxão que desde sempre repudiaram até por terem base ideológica de matiz francesa.
- A Vertical Centrista é um projeto que visa transformar as antigas bases populares ligadas a oligarquias locais de bases chaguistas e brizolistas em bases que respaldam a própia transformação destas oligarquias em "liberais pragmáticos" associados ao projeto liberal como um todo, é a unidade entre clientelismo político e corrupção privada envolto no velho discurso de "benfeitoria a comunidade" só que agora perde-se o romantismo e as lutas locais e se traz benefícios que reforçam estas oligarquias em troca de uma parte na entrega de serviços do Estado a conglomerados privados dos quais os mesmos oligarcas se associam, é uma saída do antigo conservadorismo oligárquico social para uma despolitização oligárquica liberal. Sai Mussolini, entra Pinochet;sai o Coronel, entra o Empresário; sai a monarquia, entra a burguesia...sai ou "se transforma".
Por essas três frentes a hegemonia liberal ataca o carioca visando sua própia "transformação de mentalidade" nos moldes de uma verdadeira engenharia social a serviço do imperialismo cultural.
Porém apesar de todos os avanços deste panorama liberal ele encontra resistências que chegam ao infligir alguns revés pautados na mentalidade carioca em ideologias que fazem parte de sua identidade e muito anteriores a hegemonia liberal mundo a fora.
A própia Social-Democracia é a mais recente dessas ideologias de resistência e se destaca na Zona Sul e parte das Zonas Norte e Oeste, o seu senso de identidade de esquerda embora chegue a se aproximar da esquerda liberal, repudia sua mentalidade por ter bases francesas diante de uma esquerda com bases anglo-saxãs que tenta difundir o pensamento liberal, a social-democracia é sensível as minorias mais não cai no discurso segmentado libertário e não abre mão do sentido de unidade coletiva e presença e deveres de Estado fundados na Social-Democracia clássica.
Em regiões no Centro do Rio aonde há diversas sédes de partidos a esquerda se encontram ainda segmentos do Socialismo que pautados na experiência do Socialismo Real e das lutas de libertação anti-colonial repudiam o modo que a esquerda liberal trata oque vem a ser socialismo e formam um outro front de resistência.
Em região histórica de tradição militar ainda resiste uma ideologia de Nacionalismo de Esquerda que repudia o anti-nacionalismo liberal e não concorda de modo algum com a definição de "revolução" que ostenta a esquerda liberal na pauta dita libertária, influenciada pelo tenentismo de esquerda e após pelo trabalhismo dá grande valor a identidade nacional e popular em oposição a identidade que os liberalismos buscam projetar.
Por fim temos na região da Tijuca principalmente a expressão de Vertentes Católicas que tendo origem em mentalidade latina naturalmente conflita com os liberalismos de mentalidade anglo-saxã e em geral vai de uma espécie de conservadorismo social até uma teologia da libertação que por mais que tenham afinidades com os aspectos conservador ou de esquerda do liberalismo, pela própia identidade e teologia católica não tem como compactuar com o liberalismo econômico e em toda a pauta do liberalismo moral.
Oculta entre debates, eleições, panfletagens e visões idealizadas do que é o Rio de Janeiro aí se desenrola um front da batalha entre a hegemonia liberal e ideologias que por identidade popular e histórica resistem a esta visão de mundo.
No avanço do Liberalismo sob as ideologias no Rio de Janeiro podemos dividir a cidade em 3 macro-regiões :
- A Diagonal da Direita Liberal que é um projeto antigo de hegemonia da Barra da Tijuca sob o resto da cidade e não coincidentemente o traçado do BRT Transcarioca une e difunde essa expansão, a direita liberal cosmopolita da Barra da Tijuca, a direita liberal pequeno-burguesa do comércio de Madureira e o conservadorismo liberal expresso na região da Penha na figura de Silas Malafaia e da Ilha do Governador com a "República do Galeão", os oficiais udenistas históricos da Aeronáutica; estes três eixos tornam essa região e a mentalidade política dela voltada ao pensamento da direita do liberalismo.
- O Circular da Esquerda Liberal é um projeto que visa transformar os ideais social-democratas, socialistas, trabalhistas e iluministas de influência francesa predominantes na Zona Sul carioca e na região que se extende do Centro ao Méier passando pela Tijuca em um ideal a esquerda do liberalismo em que se perca o projeto central de mudanças em pautas de grupo e idéias difusas e que concilie os ideais de esquerda a aceitação do mundo anglo-saxão que desde sempre repudiaram até por terem base ideológica de matiz francesa.
- A Vertical Centrista é um projeto que visa transformar as antigas bases populares ligadas a oligarquias locais de bases chaguistas e brizolistas em bases que respaldam a própia transformação destas oligarquias em "liberais pragmáticos" associados ao projeto liberal como um todo, é a unidade entre clientelismo político e corrupção privada envolto no velho discurso de "benfeitoria a comunidade" só que agora perde-se o romantismo e as lutas locais e se traz benefícios que reforçam estas oligarquias em troca de uma parte na entrega de serviços do Estado a conglomerados privados dos quais os mesmos oligarcas se associam, é uma saída do antigo conservadorismo oligárquico social para uma despolitização oligárquica liberal. Sai Mussolini, entra Pinochet;sai o Coronel, entra o Empresário; sai a monarquia, entra a burguesia...sai ou "se transforma".
Por essas três frentes a hegemonia liberal ataca o carioca visando sua própia "transformação de mentalidade" nos moldes de uma verdadeira engenharia social a serviço do imperialismo cultural.
Porém apesar de todos os avanços deste panorama liberal ele encontra resistências que chegam ao infligir alguns revés pautados na mentalidade carioca em ideologias que fazem parte de sua identidade e muito anteriores a hegemonia liberal mundo a fora.
A própia Social-Democracia é a mais recente dessas ideologias de resistência e se destaca na Zona Sul e parte das Zonas Norte e Oeste, o seu senso de identidade de esquerda embora chegue a se aproximar da esquerda liberal, repudia sua mentalidade por ter bases francesas diante de uma esquerda com bases anglo-saxãs que tenta difundir o pensamento liberal, a social-democracia é sensível as minorias mais não cai no discurso segmentado libertário e não abre mão do sentido de unidade coletiva e presença e deveres de Estado fundados na Social-Democracia clássica.
Em regiões no Centro do Rio aonde há diversas sédes de partidos a esquerda se encontram ainda segmentos do Socialismo que pautados na experiência do Socialismo Real e das lutas de libertação anti-colonial repudiam o modo que a esquerda liberal trata oque vem a ser socialismo e formam um outro front de resistência.
Em região histórica de tradição militar ainda resiste uma ideologia de Nacionalismo de Esquerda que repudia o anti-nacionalismo liberal e não concorda de modo algum com a definição de "revolução" que ostenta a esquerda liberal na pauta dita libertária, influenciada pelo tenentismo de esquerda e após pelo trabalhismo dá grande valor a identidade nacional e popular em oposição a identidade que os liberalismos buscam projetar.
Por fim temos na região da Tijuca principalmente a expressão de Vertentes Católicas que tendo origem em mentalidade latina naturalmente conflita com os liberalismos de mentalidade anglo-saxã e em geral vai de uma espécie de conservadorismo social até uma teologia da libertação que por mais que tenham afinidades com os aspectos conservador ou de esquerda do liberalismo, pela própia identidade e teologia católica não tem como compactuar com o liberalismo econômico e em toda a pauta do liberalismo moral.
Oculta entre debates, eleições, panfletagens e visões idealizadas do que é o Rio de Janeiro aí se desenrola um front da batalha entre a hegemonia liberal e ideologias que por identidade popular e histórica resistem a esta visão de mundo.
COMO O PT VEM PARA AS ELEIÇÕES 2014
O PT vê extremada a dicotomia entre oque defende o partido e as ações de governo num sistema de democracia liberal e um exagero de partidos que ou representam a direita liberal pura e simplesmente ou advogam a manutenção do sistema de capitalismo e de democracia liberal, mesmo o liberalismo sendo apenas uma das maneiras de gerir o capitalismo e que na prática é o poder da plutocracia das grandes finanças internacionais.
É um contrasenso a própia mentalidade do povo brasileiro e seu modo de gerir o capitalismo que se pautou num Estado forte e desenvolvimentista e um Capitalismo Social como pauta consensual sempre em oposição aos liberais.
Neste quadro e buscando alterar o atual panorama político que o leva ao impasse de terque recuar de atos como a queda gradual das taxas de juros, a reforma política, o aumento da participação popular, a democratização da mídia e tantas outras, o PT busca se fortalecer como partido tanto nos parlamentos como nos executivos como única maneira de ter poder político o suficiente para com os aliados mais próximos como o PCdoB e o PDT e outros partidos que apontem nesta direção como o PSB, o PSOL e as própias esquerdas e nacionalistas em geral a fazer estas mudanças estruturais.
Mudanças essas também vitais no plano internacional no fortalecimento da alternativa BRICs diante da Hegemonia dos EUA presente na atual estrutura política que o PT vem a buscar reformar.
Sem essas mudanças o própio projeto do PT corre riscos pois aprofundar-se no liberalismo é se perder como alternativa e fortalecer a direita liberal.
Uma grande questão é como fortalecer-se contra este sistema com uma coligação que majoritariamente o respalda e o apóia e esse incluso é um dos motivos da opção de priorizar candidaturas própias e o PSB seguindo um caminho independente ainda gera mais dificuldades dentro desta coligação que elegeu Dilma em 2.010, mais a médio prazo não deixa de ser um aliado se crescer em cima das oligarquias e da direita liberal. O reencontro de PT e PSB num futuro próximo é uma das chaves destas reformas embora neste pleito estejam em campos opostos, e mesmo assim o PT apóia o PSB no Amapá e na Paraíba, por exemplo como exemplo das afinidades ideológicas entre ambos os partidos.
Mais ainda temos o PMDB como maior partido do Brasil e com o vice-presidente da República e o PT tenque atende-lo pois é o seu pilar de sustentação dentro da atual configuração política embora os atritos venham a se acirrar o quanto mais o PT venha a advogar reformas.
É pelo peso do PMDB e que se reflete em setores mais burocráticos do PT que na estratégia eleitoral é o único partido que recebe apoios em diversos Estados aonde mesmo o PT retirou pré-candidaturas, mesmo assim no Amazonas e em Sergipe a aliança é com alas mais progressistas do PMDB e já ligadas regionalmente ao enfrentamento a direita liberal e as oligarquias mais atrasadas, os casos espinhosos são mesmo em Alagoas, Pará e principalmente no Maranhão.
Em Pernambuco era impossível apoiar um candidato que era a própia figura de um adversário na corrida presidencial e no cenário local já saindo da aliança ao enfrentamento, porém não buscando acirrar os ânimos e um enfrentamento direto no reduto de Campos, que afinal era um aliado ideológico como o é a maioria do PSB e sob o risco de uma nova derrota local petista diante de uma candidatura com o apoio de um ex-governador que era "o mais bem avaliado do Brasil", e por fim se selou o apoio ao petebista Armando Monteiro como um meio de fortalecer dentro do PTB um grupo favorável a Dilma, muito importante quando tal partido agora se encontra na aliança no plano nacional com seu maior adversário, Aécio Neves.
No Rio Grande do Norte se aproveitando de um racha na estrutura local apostou em Robinson Faria como estratégia a longo prazo, agora conseguem oque não possuíam no Estado : um leque de alianças viável a um projeto eleitoral de longo prazo e que penetra no eleitorado de centro.
O PT entra cauteloso mais animado, não a toa as perspectivas de vitórias são imensas incluso nos principais estados da federação : São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, DF, Bahia e Rio Grande do Sul e também com cenário muito promissor no Ceará, Piauí, Goiás, Mato Grosso do Sul e em manter o Acre mesmo com dificuldades.
E essas perspectivas logo se refletem nas candidaturas ao Legislativo.
As dificuldades se apresentam, incluso dentro do própio PT, mais as oportunidades aí estão, o grande desafio a frente talvez seja responder as contradições do própio PT diante de sua militância, a alternativa centrista apresentada pelo PSB e o crescimento do Conservadorismo Liberal.
Mais também há oportunidades no crescimento das esquerdas mais revolucionárias e um incipiente mais clamando representação de um nacionalismo que mesmo por vias conservadoras se opõe ideologicamente a mesma estrutura liberal que o PT tenta reformar.
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