Dilma
recuperou neste 2º turno os votos populares na cidade do Rio de Janeiro
que no 1º turno tinham encontrado em Marina Silva um voto de protesto
contra a retomada da inflação e uma percepção de precariedade dos
serviços públicos.
Esses votaram repudiando o candidato Aécio Neves
e seu programa ainda fresco de privatização, precarização do trabalho,
arrocho salarial e desmonte do serviço público que seu partido infligiu ao Brasil nos anos 90 e que o PSDB replica nos Estados que governa.
A cidade não se dividiu como muitos podem afirmar equivocadamente em
classes sociais, com os mais humildes com Dilma e os mais bem de vida
com Aécio.
A intelectualidade e o meio acadêmico carioca votaram
majoritariamente em Dilma, então é errado dizer que a candidata venceu
com "o voto dos menos esclarecidos ou escolarizados".
O fator classe
apenas refletiu o fator mentalidade, com os ricos e as classes médias
mais abastadas em um front liberal, seja cosmopolita ou conservador,
mais liberal em oposição a uma mentalidade mais trabalhista por parte
dos mais humildes e da classe média mais proletarizada.
As mentalidades libertárias e progressistas tiveram seu impacto mais se dividiram e não foram um fator decisivo neste quadro.
As mentalidades se veem claramente em dois discursos na cidade que as simbolizaram e identificaram os votos.
De um lado uma tônica no repúdio a corrupção, por medidas de
meritocracia, pela diminuição do Estado, contra a política e em defesa
da democracia liberal.
De outro uma tônica na manutenção do olhar
social, das políticas de emprego e renda, da valorização dos salários,
na presença do Estado via serviços públicos e contra o elitismo.
Se
por um lado a diferença de classes identificou as mentalidades, até
entre os que mais precisam de serviços públicos em oposição aos que
apenas tem o Estado como um impecilho devido a carga tributária e um
pseudo "viés autoritário", não necessariamente dizem que são inerentes a
classes sociais pois muitos das classes mais bem de vida, como a
intelectualidade votaram em Dilma com o discurso trabalhista e parte de
uma classe média proletarizada que ascendeu a pouco votou em Aécio com
um discurso liberal.
Mais majoritariamente as classes refletiram uma disputa que é de mentalidades e nem tanto de posição social.
Um fato interessante é que ambos os votos, de maneiras opostas, se
guiaram por fatores que são herança do ciclo de exclusão social e
concentração de renda vitorioso no Brasil em 64 e que teve no
neoliberalismo dos governos FHC sua expressão elitista mais clara. Os
pobres e proletários votaram em Dilma por verem agora chegar, oque antes
não tinham que são as políticas sociais, de emprego e renda junto com
uma ainda tímida presença do Estado em obras e serviços públicos
enquanto os ricos e as classes médias que este modelo empurrou as
escolas e planos de saúde privados votaram em Aécio por se sentirem
atacados por pagarem impostos e ainda terem que arcar com as despesas de
seus serviços elementais que deveriam ser fornecidos pelo Estado.
E aí está a dicotomia e por que considero o voto em Dilma coerente.
Não se vota contra um modelo no responsável por este mesmo modelo, no caso o candidato Aécio.
É por isso que os votos em Dilma foram em maioria pragmáticos e
baseados no cotidiano e os em Aécio votos mais ideologizados e baseados
em discursos subjetivos de liberdade.
#Eleições2014 #DilmaPresidenteReeleita
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
No Rio, quem Marinou no 1º turno, no 2º turno Dilmou
Na
cidade do Rio de Janeiro, a grande maioria das regiões aonde a
candidata Marina Silva foi mais votada no 1º turno, consagraram Dilma no
2º turno.
Mais por que uma maioria que votou numa candidatura de oposição, no segundo turno votou no governo ?
Note-se que eram regiões de maioria popular, de trabalhadores.
Assim não foi um discurso libertário, e o apoio do PSOL a Dilma no segundo turno que influenciou estes votos.
Foi o pragmatismo.
Essas regiões votaram no 1º turno contra o governo principalmente por medidas que impactaram seu dia a dia como os serviços públicos e a inflação.
Postas em um segundo turno aonde a candidatura Aécio representara o retorno das práticas que nos anos 90 precarizaram a vida dos trabalhadores e do povo mais humildes, estes migraram naturalmente a candidatura do governo, no voto em Dilma com quem tem críticas pontuais mais que apoiam suas medidas nos programas sociais, na geração de emprego, na política de valorização do salário mínimo e apesar de todas as falhas em um fóco na expansão e melhoria dos serviços públicos.
Votaram contra o retrocesso.
Mais por que uma maioria que votou numa candidatura de oposição, no segundo turno votou no governo ?
Note-se que eram regiões de maioria popular, de trabalhadores.
Assim não foi um discurso libertário, e o apoio do PSOL a Dilma no segundo turno que influenciou estes votos.
Foi o pragmatismo.
Essas regiões votaram no 1º turno contra o governo principalmente por medidas que impactaram seu dia a dia como os serviços públicos e a inflação.
Postas em um segundo turno aonde a candidatura Aécio representara o retorno das práticas que nos anos 90 precarizaram a vida dos trabalhadores e do povo mais humildes, estes migraram naturalmente a candidatura do governo, no voto em Dilma com quem tem críticas pontuais mais que apoiam suas medidas nos programas sociais, na geração de emprego, na política de valorização do salário mínimo e apesar de todas as falhas em um fóco na expansão e melhoria dos serviços públicos.
Votaram contra o retrocesso.
O Balanço do pleito ao Governo do Estado do Rio de Janeiro
Pezão se reelege Governador pelo Rio de Janeiro, nota-se que sua maior
votação foi na região em que fez história política, a região de Piraí e
no vale do Paraíba do Sul, na capital e Niterói deve ser contado o
grande número de votos em branco, nulos e abstenções que lógico retirou
votos de ambos os candidatos, enquanto Crivella recebeu dois tipos de
votos, um de regiões predominantemente evangélicas e que se encontram
mais marginalizadas no Estado como a Baixada e São Gonçalo/Itaboraí e de
outro lado de regiões que parecem exprimir um voto mais ligado a figura
de lideranças locais que apoiaram o candidato e que viram agravados
problemas de segurança como a Região dos Lagos e Macaé.
Não apenas a reeleição de Pezão e a própia ida ao segundo turno deste com Crivella, mostram a artificialidade das "jornadas de junho" como uma expressão de contestação com capilaridade mais a própia exclusão dos candidatos de esquerda e mais contestadores deste governo apontam que a grande quantidade de votos em branco, nulos e abstenções foram de pessoas despolitizadas ou apolíticas, que eram a maioria nas ruas e que inclusive hostilizaram as pautas mais ideológicas.
É preciso reflexão pois a idéia é que essas pessoas que foram as ruas contestar as coisas se politizassem e oque se viu foi um repúdio a politização, as ideologias e a própia política em si, mostrando que oque realmente predominou em junho foram muito mais pautas individualistas do que as lutas que as iniciaram. Incluso, em muito essa despolitização veio junto com uma defesa do aprofundamento do status-quo e não de sua contestação, com uma "onda conservadora liberal" enquanto os setores a esquerda e dissidentes se expressaram pouco, mais qualificaram suas bases conseguindo o intento inicial de lhes trazer política e ideologia.
Não apenas a reeleição de Pezão e a própia ida ao segundo turno deste com Crivella, mostram a artificialidade das "jornadas de junho" como uma expressão de contestação com capilaridade mais a própia exclusão dos candidatos de esquerda e mais contestadores deste governo apontam que a grande quantidade de votos em branco, nulos e abstenções foram de pessoas despolitizadas ou apolíticas, que eram a maioria nas ruas e que inclusive hostilizaram as pautas mais ideológicas.
É preciso reflexão pois a idéia é que essas pessoas que foram as ruas contestar as coisas se politizassem e oque se viu foi um repúdio a politização, as ideologias e a própia política em si, mostrando que oque realmente predominou em junho foram muito mais pautas individualistas do que as lutas que as iniciaram. Incluso, em muito essa despolitização veio junto com uma defesa do aprofundamento do status-quo e não de sua contestação, com uma "onda conservadora liberal" enquanto os setores a esquerda e dissidentes se expressaram pouco, mais qualificaram suas bases conseguindo o intento inicial de lhes trazer política e ideologia.
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
O próximo brado !
Foi uma batalha contra um retrocesso pró-sistema, a luta anti-sistêmica segue em outras frentes, estejamos juntos !
#RevoluçãodeLibertaçãoNaci onal
#RevoluçãodeLibertaçãoNaci
Dilma e Aécio : Votação por municípios
Votação dos candidatos por município, vermelho Dilma, azul Aécio.
Um embate de mentalidades, a qual uma síntese não é, infelizmente possível a todos, mais é possível.
#Eleições2014 #DilmaPresidentaReeleita
Um embate de mentalidades, a qual uma síntese não é, infelizmente possível a todos, mais é possível.
#Eleições2014 #DilmaPresidentaReeleita
A verdadeira divisão do Brasil é outra
"A
disputa no Brasil não é territorial, mas como no mundo inteiro, de
mentalidades diante da hegemonia cosmopolita liberal, seus apoiadores e
seus opositores em diversos espectros desde progressistas a trabalhistas
e nacionalistas."
Brasil : País dividido ?
O Brasil não está dividido, estivemos em discordância.
A real e perigosa divisão é apenas aos que olham para dentro da nação e buscam construir um projeto que acolha todo o seu povo e os que vivem no plano subjetivo das idéias e querem as impor a realidade.
Devemos refletir e procurar as respostas no Brasil e extirpar de nosso meio mentalidades cosmopolitas e que vêm de modelos estrangeiros que em nada nos dizem respeito.
Esse é o desafio para ambos os lados, tanto os que reelegeram Dilma, como os que votaram em Aécio.
Para tal, antes de tudo é preciso olhar seu irmão com espírito solidário.
Erros e acertos temos entre todos nós, o mais importante é pensar o Brasil voltado ao dia a dia do povo brasileiro e não permitir que interesses individuais se sobreponham a realidade.
Fraterno abraço a todos e que dessa tése e de sua antítese possamos buscar uma síntese que extirpe o elitismo, o pensamento cosmopolita, as influências externas e nasça um Brasil irmanado nos valores do trabalho, da produção, da solidariedade e de defesa de nossa soberania.
A real e perigosa divisão é apenas aos que olham para dentro da nação e buscam construir um projeto que acolha todo o seu povo e os que vivem no plano subjetivo das idéias e querem as impor a realidade.
Devemos refletir e procurar as respostas no Brasil e extirpar de nosso meio mentalidades cosmopolitas e que vêm de modelos estrangeiros que em nada nos dizem respeito.
Esse é o desafio para ambos os lados, tanto os que reelegeram Dilma, como os que votaram em Aécio.
Para tal, antes de tudo é preciso olhar seu irmão com espírito solidário.
Erros e acertos temos entre todos nós, o mais importante é pensar o Brasil voltado ao dia a dia do povo brasileiro e não permitir que interesses individuais se sobreponham a realidade.
Fraterno abraço a todos e que dessa tése e de sua antítese possamos buscar uma síntese que extirpe o elitismo, o pensamento cosmopolita, as influências externas e nasça um Brasil irmanado nos valores do trabalho, da produção, da solidariedade e de defesa de nossa soberania.
Dilma Rousseff REELEITA Presidente do Brasil
O
povo brasileiro foi salvo do retrocesso, não apenas do retrocesso de um
governo tucano, mais do retrocesso que seria a vitória de uma
mentalidade elitista e liberal ante uma mentalidade popular e
trabalhista.
E juntamente venceu a multipolaridade.
Os desafios serão ainda maiores, mais que façamos jus a eles pois oque prossegue em jogo é o destino do Brasil que bem ou mal com Dilma reeleita se reafirma em apelo a mais direitos aos trabalhadores, mais fóco a economia produtiva, mais solidariedade com os humildes e mais autonomia em nossos rumos como nação.
A pouco um comentarista ressaltou bem os bastidores desta campanha e o por que mesmo lucrando o mercado financeiro jogou contra Dilma : queriam lançar a especulação de dominar as contas públicas que geram os investimentos, em muito o FGTS, o FAT e os fundos que são usados para investimentos públicos e dão um mínimo de segurança ao trabalhador, é isso que esteve por trás das propostas oposicionistas de "reduzir o papel dos bancos públicos" e assim as finanças controlariam o ritmo dos investimentos e teriam em suas mãos os fundos trabalhistas, o rumo culminaria com a privatização da previdência a grupos financeiros internacionais e a pressão dos EUA de "jogar sua crise" novamente a periferia do sistema e com nossa desgraça se reerguer e através daqui atacar os demais governos contra-hegemônicos da América Latina e isolar ainda mais a Rússia, a China e o Irã.
Fomos salvos de um retrocesso que ampliaria o domínio financista não só sobre os governos, mais sobre os própios investimentos que estes podem fazer e da entrega dos fundos trabalhistas e da previdência as altas finanças deixando nossos trabalhadores totalmente dependentes dos humores da especulação para os seus direitos mais elementares de seguro-desemprego, auxílio-doença e previdência social. Ou seja, do fim das perspectivas de obras e de segurança a quem trabalha e produz. Como sempre, o estanque do desenvolvimento do Brasil.
Não passaram e não passarão !
A luta continua e será ainda mais àrdua, mais as vitórias de hoje nos inspiram a vitórias muito maiores amanhã.
Que façamos, cada um em seu papel e em seu lugar jus a esta missão que é o de não retroceder jamais e avançar pelo povo brasileiro, pelos trabalhadores, pela produção e por um Brasil tão logo muito mais justo, solidário e soberano.
#DilmaPresidentaReeleita !
E juntamente venceu a multipolaridade.
Os desafios serão ainda maiores, mais que façamos jus a eles pois oque prossegue em jogo é o destino do Brasil que bem ou mal com Dilma reeleita se reafirma em apelo a mais direitos aos trabalhadores, mais fóco a economia produtiva, mais solidariedade com os humildes e mais autonomia em nossos rumos como nação.
A pouco um comentarista ressaltou bem os bastidores desta campanha e o por que mesmo lucrando o mercado financeiro jogou contra Dilma : queriam lançar a especulação de dominar as contas públicas que geram os investimentos, em muito o FGTS, o FAT e os fundos que são usados para investimentos públicos e dão um mínimo de segurança ao trabalhador, é isso que esteve por trás das propostas oposicionistas de "reduzir o papel dos bancos públicos" e assim as finanças controlariam o ritmo dos investimentos e teriam em suas mãos os fundos trabalhistas, o rumo culminaria com a privatização da previdência a grupos financeiros internacionais e a pressão dos EUA de "jogar sua crise" novamente a periferia do sistema e com nossa desgraça se reerguer e através daqui atacar os demais governos contra-hegemônicos da América Latina e isolar ainda mais a Rússia, a China e o Irã.
Fomos salvos de um retrocesso que ampliaria o domínio financista não só sobre os governos, mais sobre os própios investimentos que estes podem fazer e da entrega dos fundos trabalhistas e da previdência as altas finanças deixando nossos trabalhadores totalmente dependentes dos humores da especulação para os seus direitos mais elementares de seguro-desemprego, auxílio-doença e previdência social. Ou seja, do fim das perspectivas de obras e de segurança a quem trabalha e produz. Como sempre, o estanque do desenvolvimento do Brasil.
Não passaram e não passarão !
A luta continua e será ainda mais àrdua, mais as vitórias de hoje nos inspiram a vitórias muito maiores amanhã.
Que façamos, cada um em seu papel e em seu lugar jus a esta missão que é o de não retroceder jamais e avançar pelo povo brasileiro, pelos trabalhadores, pela produção e por um Brasil tão logo muito mais justo, solidário e soberano.
#DilmaPresidentaReeleita !
Um raio de luz na escuridão carioca : Geografia dos votos que elegeram o Deputado Estadual Paulo Ramos
Mapa dos votos que elegeram o Deputado Paulo Ramos (PSOL) nestas #Eleições2014
nas Zonas Eleitorais da Capital do Rio de Janeiro, mostram votos bem
dispersos, característica de votos ideológicos e um crescimento entre os
que buscam alternativas concretas da herança social-democrata que
pregava reais transformações na sociedade.
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
RENOVAR O VOTO EM DILMA 13 - PT
Vivemos
uma encruzilhada perigosa na história mundial, a luta entre uma
hegemonia, a dos EUA, que busca se afirmar mundo a fora e a isso recorre
a guerras, golpes de Estado, desestabilização social, política e
econômica a quem não se curva e nações que buscam um mundo multipolar,
sem hegemonias, com respeito as soberanias e construções de cada povo.
A hegemonia é a continuidade do colonialismo tal como vem acompanhada de políticas de precarização do emprego, restrição de investimentos públicos, corte de direitos sociais e a entrega do patrimônio nacional a elites do centro do capitalismo global e a multipolaridade é a continuidade das lutas de libertação nacional, lutas de descolonização tal como afirma a soberania nacional, garantia de direitos e um desenvolvimento econômico acompanhado do desenvolvimento social, de melhoria na vida das pessoas.
Desde o estopim da recente crise, os EUA e seus aliados da OTAN intensificam o saque de nações, recorrem a guerras, a desestabilização econômica e buscam uma REcolonização agressiva do mundo para saírem de suas crises mantendo seus modelos de sociedade subordinadas ao grande capital financeiro transnacional (globalista).
É esse o pano de fundo das eleições hoje no Brasil.
A nem tão pouco tempo atrás vivíamos subordinados a hegemonia pura e simples e com isso,apesar de ter se criado uma moeda forte que acabou com a hiperinflação vivíamos um cenário de desemprego generalizado, miséria, precarização dos empregos existentes, não se investia em obras públicas, muito menos algo minimamente relevante em saúde e educação. Foi a época que os grandes planos de saúde e as universidades privadas cresceram "em cima do serviço público".
Foi a época em que pessoas estudadas, com vários registros de emprego na carteira durante a vida batiam de porta em porta para aparar grama ou cortar àrvores em busca de um trocado, ou mesmo por um prato de comida.
Esta foi a Era FHC, se você não se lembra ou não a viveu, é só pesquisar oque ocorre em países como a Grécia, Espanha, Itália e aqui perto Paraguai e Honduras subordinadas a estas mesmas políticas.
Foi a época em que a indústria nacional foi arruinada, quebrada por uma abertura econômica feita sem planejamento e nossas grandes empresas entregues como a privatização da Vale do Rio Doce, da CSN, Embratel, da subordinação da Petrobrás a bolsa de valores...
Foi nessa época que nas cidades e estados foram privatizados os transportes coletivos, a energia, a àgua e proliferaram os pedágios.
Uma época de salário mínimo congelado, "desemprego estrutural", terceirizações e precarização do trabalho, tendo que trabalhar mais e receber cada vez menos.
A classe média que hoje brada o voto no PSDB, estava a beira de extinção em 2.002 e por isso elegeu o PT. Esta mesma classe média não mais existiria se José Serra tivesse ganho de Lula aquela eleição.
Foi como um BASTA e uma reação a tudo isso que o PT chegou ao poder.
Não deixo de ver que nas gestões do PT também houveram erros, concessões e equívocos e que mesmo o governo Dilma foi um retrocesso em relação aos governos de Lula, mais com certeza o Brasil de hoje é muito diferente do que os foi entregue em 2.002, é um Brasil com tendências de melhorias no emprego e na renda, na geração de empregos, no aumento dos salários, de programas sociais que realmente chegam a seus destinatários, com o retorno dos investimentos em obras públicas em parceria com Estados e municípios, expansão dos serviços públicos como exemplo a expansão de creches, escolas técnicas, universidades e da saúde da família, das UPAs, de um programa no aumento do número e da formação de médicos...
...da expansão do microcrédito, de políticas as micro e pequenas empresas... e oque mais se interrelaciona com o contexto global - uma política externa pragmática voltada a relações com todas as nações e tendo como base, a multipolaridade.
É isso que a hegemonia, agora caracterizada na figura de Aécio Neves vem para destruir.
É óbvio que ainda há problemas, nosso país possui uma parcela significativa de nossas elites comprometida com o colonialismo e que se manteve bem, ainda acumula mais e mais renda, para estas a Era FHC foi "uma festa de consumo de produtos estrangeiros chegados com a abertura econômica".
Mais também é óbvio que o PT mudou o Brasil para melhor e retroceder é trazer de volta o desespero e o desalento, desespero que estas mesmas elites entreguistas que hoje se opõe ao PT historicamente trouxeram ao país.
Só em tempos recentes, fora essa mesma elite hoje alicerçada no consórcio PSDB-DEM-PPS-SD que levou ao suicídio de Getúlio Vargas, a deposição de João Goulart, a ditadura de 64 e aos governos neoliberais de Collor e FHC.
Uma lástima ver o neto de Tancredo Neves estar hoje perfilado com o anti-getulismo.
O filme que assistimos aqui já ocorreu a bem pouco na Índia aonde Narenda Modi se fez vitorioso com promessas econômicas e traz de volta as políticas de arrocho salarial, abertura econômica e precarização do emprego, que bem ou mal, o Partido do Congresso conseguiu atenuar, e pouco a pouco Modi se distancia dos BRICs e estreita mais laços com os EUA e nações que apóiam a hegemonia.
O mesmo filme ocorre hoje no México, aonde o país tem significativo crescimento econômico, mais não melhoram as condições de vida do povo.
É isso que está em jogo e por isso, com todos os pesares vale a pena renovar o voto em Dilma Rousseff que diante da crise manteve a melhora no emprego, na renda e nos investimentos e se coloca ao lado da multipolaridade, da luta anti-colonial.
A hegemonia é a continuidade do colonialismo tal como vem acompanhada de políticas de precarização do emprego, restrição de investimentos públicos, corte de direitos sociais e a entrega do patrimônio nacional a elites do centro do capitalismo global e a multipolaridade é a continuidade das lutas de libertação nacional, lutas de descolonização tal como afirma a soberania nacional, garantia de direitos e um desenvolvimento econômico acompanhado do desenvolvimento social, de melhoria na vida das pessoas.
Desde o estopim da recente crise, os EUA e seus aliados da OTAN intensificam o saque de nações, recorrem a guerras, a desestabilização econômica e buscam uma REcolonização agressiva do mundo para saírem de suas crises mantendo seus modelos de sociedade subordinadas ao grande capital financeiro transnacional (globalista).
É esse o pano de fundo das eleições hoje no Brasil.
A nem tão pouco tempo atrás vivíamos subordinados a hegemonia pura e simples e com isso,apesar de ter se criado uma moeda forte que acabou com a hiperinflação vivíamos um cenário de desemprego generalizado, miséria, precarização dos empregos existentes, não se investia em obras públicas, muito menos algo minimamente relevante em saúde e educação. Foi a época que os grandes planos de saúde e as universidades privadas cresceram "em cima do serviço público".
Foi a época em que pessoas estudadas, com vários registros de emprego na carteira durante a vida batiam de porta em porta para aparar grama ou cortar àrvores em busca de um trocado, ou mesmo por um prato de comida.
Esta foi a Era FHC, se você não se lembra ou não a viveu, é só pesquisar oque ocorre em países como a Grécia, Espanha, Itália e aqui perto Paraguai e Honduras subordinadas a estas mesmas políticas.
Foi a época em que a indústria nacional foi arruinada, quebrada por uma abertura econômica feita sem planejamento e nossas grandes empresas entregues como a privatização da Vale do Rio Doce, da CSN, Embratel, da subordinação da Petrobrás a bolsa de valores...
Foi nessa época que nas cidades e estados foram privatizados os transportes coletivos, a energia, a àgua e proliferaram os pedágios.
Uma época de salário mínimo congelado, "desemprego estrutural", terceirizações e precarização do trabalho, tendo que trabalhar mais e receber cada vez menos.
A classe média que hoje brada o voto no PSDB, estava a beira de extinção em 2.002 e por isso elegeu o PT. Esta mesma classe média não mais existiria se José Serra tivesse ganho de Lula aquela eleição.
Foi como um BASTA e uma reação a tudo isso que o PT chegou ao poder.
Não deixo de ver que nas gestões do PT também houveram erros, concessões e equívocos e que mesmo o governo Dilma foi um retrocesso em relação aos governos de Lula, mais com certeza o Brasil de hoje é muito diferente do que os foi entregue em 2.002, é um Brasil com tendências de melhorias no emprego e na renda, na geração de empregos, no aumento dos salários, de programas sociais que realmente chegam a seus destinatários, com o retorno dos investimentos em obras públicas em parceria com Estados e municípios, expansão dos serviços públicos como exemplo a expansão de creches, escolas técnicas, universidades e da saúde da família, das UPAs, de um programa no aumento do número e da formação de médicos...
...da expansão do microcrédito, de políticas as micro e pequenas empresas... e oque mais se interrelaciona com o contexto global - uma política externa pragmática voltada a relações com todas as nações e tendo como base, a multipolaridade.
É isso que a hegemonia, agora caracterizada na figura de Aécio Neves vem para destruir.
É óbvio que ainda há problemas, nosso país possui uma parcela significativa de nossas elites comprometida com o colonialismo e que se manteve bem, ainda acumula mais e mais renda, para estas a Era FHC foi "uma festa de consumo de produtos estrangeiros chegados com a abertura econômica".
Mais também é óbvio que o PT mudou o Brasil para melhor e retroceder é trazer de volta o desespero e o desalento, desespero que estas mesmas elites entreguistas que hoje se opõe ao PT historicamente trouxeram ao país.
Só em tempos recentes, fora essa mesma elite hoje alicerçada no consórcio PSDB-DEM-PPS-SD que levou ao suicídio de Getúlio Vargas, a deposição de João Goulart, a ditadura de 64 e aos governos neoliberais de Collor e FHC.
Uma lástima ver o neto de Tancredo Neves estar hoje perfilado com o anti-getulismo.
O filme que assistimos aqui já ocorreu a bem pouco na Índia aonde Narenda Modi se fez vitorioso com promessas econômicas e traz de volta as políticas de arrocho salarial, abertura econômica e precarização do emprego, que bem ou mal, o Partido do Congresso conseguiu atenuar, e pouco a pouco Modi se distancia dos BRICs e estreita mais laços com os EUA e nações que apóiam a hegemonia.
O mesmo filme ocorre hoje no México, aonde o país tem significativo crescimento econômico, mais não melhoram as condições de vida do povo.
É isso que está em jogo e por isso, com todos os pesares vale a pena renovar o voto em Dilma Rousseff que diante da crise manteve a melhora no emprego, na renda e nos investimentos e se coloca ao lado da multipolaridade, da luta anti-colonial.
#Eleições2014 O Brasil entre a Hegemonia e a Multipolaridade
A grande disputa mundial e que no Brasil as #Eleições2014 decidirão se vamos rumo a apoiar a Hegemonia Liberal dos EUA ou reforçar o empenho em um Mundo Multipolar identitário.
#Eleições 2014 - Rio de Janeiro : Pezão X Crivella no 2º turno
Neste 1º turno para Governo do Estado do Rio de Janeiro os mais votados
foram os candidatos Luiz Fernando Pezão e Marcelo Crivella.
Em verde aonde Pezão foi mais votado e em roxo aonde o candidato Marcelo Crivella obteve mais votos. #Eleições2014
Em verde aonde Pezão foi mais votado e em roxo aonde o candidato Marcelo Crivella obteve mais votos. #Eleições2014
#Eleições2014 a Cidade de São Paulo segue polarizada
Na Cidade de São Paulo neste 1º turno a eleição ficou como de costume
polarizada entre os candidatos Aécio Neves e Dilma Rousseff sem espaço
para demais alternativas crescerem de modo relevante. A cidade seguiu a
tendência das zonas centrais votarem no PSDB e nas periféricas o voto
ser no PT. #Eleições2014
#Eleições2014 - Marina Silva vence na Cidade do Rio de Janeiro
Na cidade do Rio de Janeiro, a Candidata Marina Silva foi a mais votada
entre os presidenciáveis neste 1º turno, um sinal do clamor do carioca
por mudanças, a tendência até pelas zonas é que estes votos migrem a
Candidata Dilma Rousseff por diversos fatores entre os quais serem zonas
que tradicionalmente convergem a seu lado, embora desta vez tenham
buscado alternativas mais são acima de tudo zonas populares que não
votam na direita liberal, no PSDB a presidência. #Eleições2014
Eleições 2014 : O Brasil sob o Ocidentalismo
Este é um dos efeitos mais danosos de uma possível volta do #PSDB
a Presidência da República : o abandono da multipolaridade e do
meridionalismo na política externa e a adoção plena do Ocidentalismo a
favor da hegemonia dos EUA.
No mundo de hoje com tensões entre hegemonia e contra-hegemonia seria muito mais danoso do que nos anos 90 a adoção do Ocidentalismo também como eixo principal da política externa.
A começar que tal seria o reflexo no país de uma política interna pautada no liberalismo e no financismo mais cruento tal como pregam "as políticas de austeridade" e seu reflexo no emprego e na renda e se acham que o #PT "entregou patrimônio nacional aos EUA" vocês nem fazem idéia de como seria com a volta do PSDB e o "alinhamento automático".
Depois que seríamos "plataforma de exportação" destas mesmas políticas mundo a fora de modo muito mais agressivo e passaríamos a hostilidade aos projetos soberanos como a ALBA, renovaríamos nosso apelo é a ALCA e selaríamos em definitivo nosso papel como "potência regional sul-americana",e "potência média alinhada aos centros do capitalismo", seríamos o "implementador e carcereiro" na América Latina das políticas de Washington hoje mais agressivas do que no limiar dos anos 90 quando não via contestação.
Só isso já nos afastaria direto de grupos como os BRICs e o IBAS que advogam mais soberania diante dos EUA e geraria graves tensões e crises no eixo da Unasul. Adeus estratégia meridional, multipolar e sul-sul.
Nossas "relações privilegiadas" se deslocariam primeiro para os EUA a qual seríamos "o principal parceiro sul-americano" e de volta ao hall de "colônia privilegiada", depois com os demais "centros do capitalismo alinhados a hegemonia" como a UE, assinaríamos em condições muito mais desvantajosas acordos além da própia ALCA o do Mercosul-UE,com o Japão e os Tigres asiáticos a qual com certeza voltaríamos a importar de Cingapura navios e plataformas para uso da Petrobrás (ou oque restar dela) e não mais priorizar a produção nacional, com a Austrália e a Nova Zelândia fortalecendo os interesses hegemônicos no Pacífico e por fim no Oriente Médio selando de vez com o eixo Turquia e Israel e passando a "opositor da Síria e do Irã".
Acha exagero ? Pois esta é "a política externa dos sonhos" dos EUA para o Brasil e o PSDB é "o partido dos sonhos dos EUA a governar o Brasil". Vivemos uma era em que a hegemonia está muito mais violenta justo por encontrar a contestação que não tinha nos anos 90 e assim suas políticas são muito mais intensas e arbitrárias do que antes, veremos no Brasil um retrocesso maior do que com FHC.
Hoje não há "meio-termo", nos equilibrando nisso é que nos ferramos, ou se adota uma política externa pró-multipolar e temos ido timidamente nesta direção ou se cai no Ocidentalismo e na defesa da hegemonia. Estar "dos dois lados" é cada vez uma posição mais restrita e difícil até por que as posições se intensificam pela agressão dos EUA a soberania e ao desenvolvimento dos póvos no mundo todo.
O "Ocidente" a qual "faríamos parte" é o da Hegemonia dos EUA, da ideologia Liberal, da mentalidade cosmopolita, do american way of life e dos herdeiros da dicotomia "metrópole-colônia".
No mundo de hoje com tensões entre hegemonia e contra-hegemonia seria muito mais danoso do que nos anos 90 a adoção do Ocidentalismo também como eixo principal da política externa.
A começar que tal seria o reflexo no país de uma política interna pautada no liberalismo e no financismo mais cruento tal como pregam "as políticas de austeridade" e seu reflexo no emprego e na renda e se acham que o #PT "entregou patrimônio nacional aos EUA" vocês nem fazem idéia de como seria com a volta do PSDB e o "alinhamento automático".
Depois que seríamos "plataforma de exportação" destas mesmas políticas mundo a fora de modo muito mais agressivo e passaríamos a hostilidade aos projetos soberanos como a ALBA, renovaríamos nosso apelo é a ALCA e selaríamos em definitivo nosso papel como "potência regional sul-americana",e "potência média alinhada aos centros do capitalismo", seríamos o "implementador e carcereiro" na América Latina das políticas de Washington hoje mais agressivas do que no limiar dos anos 90 quando não via contestação.
Só isso já nos afastaria direto de grupos como os BRICs e o IBAS que advogam mais soberania diante dos EUA e geraria graves tensões e crises no eixo da Unasul. Adeus estratégia meridional, multipolar e sul-sul.
Nossas "relações privilegiadas" se deslocariam primeiro para os EUA a qual seríamos "o principal parceiro sul-americano" e de volta ao hall de "colônia privilegiada", depois com os demais "centros do capitalismo alinhados a hegemonia" como a UE, assinaríamos em condições muito mais desvantajosas acordos além da própia ALCA o do Mercosul-UE,com o Japão e os Tigres asiáticos a qual com certeza voltaríamos a importar de Cingapura navios e plataformas para uso da Petrobrás (ou oque restar dela) e não mais priorizar a produção nacional, com a Austrália e a Nova Zelândia fortalecendo os interesses hegemônicos no Pacífico e por fim no Oriente Médio selando de vez com o eixo Turquia e Israel e passando a "opositor da Síria e do Irã".
Acha exagero ? Pois esta é "a política externa dos sonhos" dos EUA para o Brasil e o PSDB é "o partido dos sonhos dos EUA a governar o Brasil". Vivemos uma era em que a hegemonia está muito mais violenta justo por encontrar a contestação que não tinha nos anos 90 e assim suas políticas são muito mais intensas e arbitrárias do que antes, veremos no Brasil um retrocesso maior do que com FHC.
Hoje não há "meio-termo", nos equilibrando nisso é que nos ferramos, ou se adota uma política externa pró-multipolar e temos ido timidamente nesta direção ou se cai no Ocidentalismo e na defesa da hegemonia. Estar "dos dois lados" é cada vez uma posição mais restrita e difícil até por que as posições se intensificam pela agressão dos EUA a soberania e ao desenvolvimento dos póvos no mundo todo.
O "Ocidente" a qual "faríamos parte" é o da Hegemonia dos EUA, da ideologia Liberal, da mentalidade cosmopolita, do american way of life e dos herdeiros da dicotomia "metrópole-colônia".
Rio de Janeiro : Àereas Integradas de Segurança pública
As
Àereas Integradas de Segurança púbica, as AISPs no município do Rio de
Janeiro cada qual, ou a maioria conta com um Conselho comunitário de
Segurança aberto ao povo para cobrar e influir nas políticas públicas do
setor.
Relações das AISPs e Bairros que abrangem :
http:// arquivos.proderj.rj.gov.br/ .../Upl.../RelacaoAISP.pdf
Relações das AISPs e Bairros que abrangem :
http://
Rio de Janeiro : Àereas de Planejamento de Saúde
As
Àereas de Planejamento da Saúde no município do Rio de Janeiro cada
qual, ou a maioria conta com um Conselho regional de Saúde aberto ao
povo para cobrar e influir nas políticas públicas do setor.
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