sábado, 9 de agosto de 2014

O triângulo China-Rússia-Alemanha

É perfeitamente possível que o envolvimento de interesses entre China, Rússia e Alemanha sejam a semente da consolidação do projeto da Eurásia.

As forças liberadas pelos terremotos geopolíticos no Grande Oriente Médio e no Extremo Oriente podem trazer a tona, como já vem se desenhando forças fora do paradigma hegemônico e que vem a contesta-lo de uma maneira que ainda se vê sem reação.

A unidade entre as forças formando um triângulo Beijing, Moscou e Berlim naturalmente iriam trazendo, tanto pela proximidade, quanto pela complementariedade regional Nova Déli e Teerã e quem sabe Seul ou mesmo Tóquio a "Grande Eurásia". Os EUA vem nisso reforçando compromissos com aliados históricos mais com tal triângulo se torna inevitável a maior autonomia destas forças que exigirão contrapartidas em seus própios termos.

O Continente Eurasiático concentra oito das nove potências nucleares.

Este artigo destaca as ligações em infra-estrutura, presentes e em projetos em andamento e futuros,que interligam China, Rússia e Alemanha. Os principais projetos derivados do Triângulo que unem, integram outros países estão representados no mapa pelas nações na cor ver clara e com isso tendem a levar seriamente em conta a posições deste grupo.

Atualmente para se chegar via trem de Beijing a Moscou, se levam de 6 a 7 dias, integrando principalmente a Mongólia as regiões da Manchúria chinesa e a ferrovia Trans-Siberiana russa.

No futuro, no entanto se planeja que em 2 dias se faça o trajeto de Beijing a Berlim com a construção do "trilho rápido" (no mapa em linha azul).Uma segunda linha os integraria via "Rota da Seda" (linha amarela e verde no mapa).

Junto as duas linhas se desenvolveriam seções adicionais por via férrea, oque criaria uma rede bastante complexa, via trem (linha marrom) ou de ônibus (entre Ho Chin Min e Bangkok em marrom e azul).

E por fim se integram o Japão e a Coréia do Sul através de links específicos como mostram as rotas de navegação mais rápidas (em azul) entre Tóquio e Shangai e entre Inchon e Tianjin.

O grande descompasso e ao mesmo tempo oportunidade de aproximação do elo do Triângulo é a crise ucraniana e as imposições dos EUA a Europa via o TLC (Tratado de Livre Comércio) Transatlântico. A àerea da crise descrita no mapa como "fim Intermarium" (entre o Báltico e o Mar negro colorida em amarelo) e o Leste da Ucrânia reconhecível pelas linhas em diagonal pretas.

Fonte :  http://temi.repubblica.it/limes/il-triangolo-russia-cina-germania/64926

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