O
Brasil como toda nação continental se une nas diferenças e se afirma no
que possuem em comum, somos herdeiros da afabilidade lusitana, da
irmandade indígena, da familiaridade africana. Nos enxergamos "no outro"
e buscamos o bem do semelhante e uma liderança forte e digna. No
cortiço o descendente de escravos, o índio saído da mata e o branco que
vive na pobreza são diferentes mais são todos um só,
um sentimento de "família" comum a todas as tradições que nos fizeram, o
da "família estendida" aos amigos, aos vizinhos, a comunidade,
bairro...
E o mesmo mistério continental de viver na fronteira e
saber não se sabe como que "do outro lado estão irmãos" mais "que aqui
estamos nós". Como os Yanomami que vivem na fronteira e tem sentimento
de unidade sabem e sentem muito bem se "são brasileiros ou de um povo
irmão" ?
É por isso que o elitismo, o separatismo, o cosmopolitismo
não só trabalham contra a sociedade mais contra o Brasil, são
sentimentos anti-brasileiros.
O brasileiro pode "se ver no outro"
mais quando passa a adotar "o modo de viver, de pensar e de sentir" do
"outro" ou deixou de ser brasileiro ou jamais compreendeu oque é sê-lo.
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