A maioria das pessoas comuns nota as arbitrariedades, a arrogância e o poderio dos EUA no mundo mais poucas tem idéia de que vivemos sob sua Hegemonia, ou seja, os interesses dos EUA predominando sob os interesses dos demais países do mundo.
Através do poderio militar, da força econômica e da imposição do padrão-dólar como moeda a nivelar todas as outras e do inglês e da cultura norte-americana via Hollywood por exemplo em língua e valor cultural universal.
O ideal cosmopolita, a ideologia do Liberalismo, o complexo militar industrial, as 7 irmãs do petróleo, o padrão-dólar e a expansão cultural via inglês, Hollywood e o "american way of life" hoje ampliados para a mentalidade individualista, consumista e pós-moderna são as bases do Império que os EUA tentam moldar o mundo.
Este mapa mostra que o Império dos EUA se extende como "um Império Anglo-Saxão" pelo grau de simbiose em que vive com parceiros da mesma matiz cultural principalmente o Reino Unido mais também o Canadá, a Austrália e a Nova Zelândia e como para além do traço racialista o dá uma amplitude e presença que incui do Atlântico Norte ao Pacífico. Essa é a verdadeira configuração deste Império e de onde projeta seus interesses e dominação.
Após a II Guerra Mundial os EUA estendeu sua influência e dominação direta ao Japão e a Europa via OTAN que desde então passaram a cada vez mais serem cúmplices e reféns de seus interesses mundo a fora. A OTAN tornou-se a grande expressão das agressões imperialistas nos séculos XX e XXI.
Com a guerra fria e o colapso da URSS, os EUA se espalharam pelo mundo e hoje tem bases militares e assim tutelam e/ou intimidam nações ao redor do globo.
A maioria se esquece que um "Império global democrático-liberal" foi ansia dos EUA desde seu "Destino Manifesto" que o poram como "um povo especial que deve dar e servir de exemplo para um mundo novo". A opressão da Hegemonia dos EUA de hoje é fruto deste "excepcionalismo" advogado desde sua fundação.
Mais se encontra parceiros e nações tuteladas mundo a fora por um lado a Hegemonia dos EUA encontra também resistência de nações que não querem se submeter a seus interesses e modelo de sociedade, nações que não querem "ser colônias".
Hoje estas tem como maior expressão a aliança de Rússia, China e Irã, grandes potências que assim não só resistem como auxiliam todos mundo a fora que também se encontrem nesta resistência especialmente nações que se opõe frontalmente a ela. Pregam a Multipolaridade, um mundo com vários centros de poder que respeitem a soberania de todas as nações e que tenham direito de preservar sua cultura, seus valores e se desenvolver economica e socialmente. Se o modelo norte-americano se pauta nos valores liberais e burgueses, os que se opõe em algum grau se pautam em valores populares e trabalhistas.
Mesmo diversas nações com autonomia parcial que em muito são subordinadas aos interesses dos EUA já se empenham em um mundo multipolar e em construir seus própios caminhos soberanos.
As guerras para manter a Hegemonia, tal como as que fez para consegui-la, que se refletem de modo mais drástico em ocupação de nações inteiras por tropas militares dos EUA, da OTAN e de aliados são a face de um EUA hoje questionado em seu domínio.
O mundo se divide hoje entre a Hegemonia e seus partidários como uma representação máxima do colonialismo e do imperialismo e da Multipolaridade e seus partidários que por si só representam uma luta anti-colonial e anti-imperialista em âmbito global e pesem as particularidades e interesses de cada um todos são vitais para manter ou derrubar o "status-quo" hoje ainda dominante, o da Hegemonia dos EUA.
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