Na cidade do Rio de Janeiro cresce a vertente
neopentecostal do evangelho e sua influência política a ponto de hoje
ninguém se eleger na cidade sem o apoio de uma das grandes denominações
neopentecostais.
O mapa mostra quais são essas denominações e suas àereas de maior influência dentro das zonas eleitorais da cidade.
sexta-feira, 25 de julho de 2014
quarta-feira, 23 de julho de 2014
terça-feira, 15 de julho de 2014
OS BRICS E O NOVO PROTAGONISMO FINANCEIRO
Muito poderia ser dito sobre os BRICs e sobre o impacto global de sua mais recente iniciativa a do Banco de desenvolvimento dos BRICs em conjunto com o chamado "contigente de reserva", mais apontar o óbvio já é suficiente pois as mudanças falam por si só.
Mais do que nações emergentes, os BRICs são as nações mais poderosas do mundo que não estão presas a acordos econômicos, políticos e/ou militares que os subordinem a hegemonia dos EUA, esta expressa principalmente no G7 e na OTAN. Agora com o Banco de desenvolvimento, os BRICs também se libertam do jugo financeiro que os prendia ainda a hegemonia via FMI e Banco Mundial e sua tutela das economias e trabalho a favor da moeda hegemônica - o dólar.
E se libertando desse jugo, os BRICs libertam também o mundo inteiro os oferecendo uma opção financeira sem as medidas draconianas e neocoloniais das instituições hegemônicas e por si só já altera profundamente o cenário econômico e político global.
Outros fatores ainda dimensionam mais as medidas tomadas, por exemplo, o chamado "contigente de reserva" é feito pelo superávit primário destas nações que antes eram aplicados em dólar e agora além de passarem as moedas destas nações ainda se tornam uma fonte de renda via a transformação de parte destas poupanças em investimentos e empréstimos e com tudo isso valorizam ainda mais sua "cesta de moedas" em relação ao padrão-dólar.
É trazer o superávit que servia a manutenção do dólar de volta as economias nacionais e para o fortalecimento é de seus própios papéis e moedas.
Se por um lado estes papéis se articulam em centros financeiros como em Shangai na China aonde será a séde do Banco, por outro lado reforçam o poder destes membros Estados diante do capital financeiro privado já que os servirá de contraponto e unidas essas reservas permitem um grau muito maior de resistência a ataques especulativos.
Cada um dos Estados entraram com uma porcentagem do capital para o Banco de acordo com suas possibilidades, como a maior economia, a China entrou com o equivalente a 41 bilhões de dólares em sua moeda, o yuan, em seguida Brasil, Rússia e Ìndia entraram cada um com o equivalente em 18 bilhões de dólares em suas respectivas moedas e por fim entrou a Àfrica do Sul com o equivalente a 5 bilhões de dólares em sua moeda, o rand.
Assim o Banco dos BRICs inicia com um respeitável aporte inicial em um mundo sedento por crédito escasso e que se vê prejudicado pelas medidas impostas pelas organizações hoje dominantes - o FMI e o Banco Mundial.
O maior efeito simbólico e mesmo ideológico é que apesar do diferente aporte de capital, todos os membros dos BRICs tem o mesmo peso decisório na instituição e isso é um pressuposto do papel que o grupo se propõe de rumar a um mundo multipolar sem hegemonias.
A princípio apesar do caráter de mudança de paradigma, o Banco dos BRICs se foca no apoio a projetos de investimentos e não propõe a rivalidade, mais a reforma das instituições de crédito que hoje servem a hegemonia como o FMI e o Banco Mundial.
Mais é óbvio que a mudança de paradigma se fará, afinal pela primeira vez há equilíbrio, há uma opção a estas instituições de matiz liberal.
A ascenção dos BRICs hoje expressa no Banco de investimentos que promete duas sédes regionais para atender a demandas locais, além da séde central em Shangai na China, uma voltada a América Latina no Brasil e outra a Àfrica na Àfrica do Sul e também expressa no grande "contingente de reserva" que gera crédito e maior resistência a especulação financeira a identificação pós-guerra fria nas lutas e desenvolvimento dos própios países do Sul até então marginalizados no processo.
Assim os BRICs se tornam a primeira grande expressão de ascenção do Terceiro Mundo e neste âmbito das sementes de um mundo multipolar.
Mais do que nações emergentes, os BRICs são as nações mais poderosas do mundo que não estão presas a acordos econômicos, políticos e/ou militares que os subordinem a hegemonia dos EUA, esta expressa principalmente no G7 e na OTAN. Agora com o Banco de desenvolvimento, os BRICs também se libertam do jugo financeiro que os prendia ainda a hegemonia via FMI e Banco Mundial e sua tutela das economias e trabalho a favor da moeda hegemônica - o dólar.
E se libertando desse jugo, os BRICs libertam também o mundo inteiro os oferecendo uma opção financeira sem as medidas draconianas e neocoloniais das instituições hegemônicas e por si só já altera profundamente o cenário econômico e político global.
Outros fatores ainda dimensionam mais as medidas tomadas, por exemplo, o chamado "contigente de reserva" é feito pelo superávit primário destas nações que antes eram aplicados em dólar e agora além de passarem as moedas destas nações ainda se tornam uma fonte de renda via a transformação de parte destas poupanças em investimentos e empréstimos e com tudo isso valorizam ainda mais sua "cesta de moedas" em relação ao padrão-dólar.
É trazer o superávit que servia a manutenção do dólar de volta as economias nacionais e para o fortalecimento é de seus própios papéis e moedas.
Se por um lado estes papéis se articulam em centros financeiros como em Shangai na China aonde será a séde do Banco, por outro lado reforçam o poder destes membros Estados diante do capital financeiro privado já que os servirá de contraponto e unidas essas reservas permitem um grau muito maior de resistência a ataques especulativos.
Cada um dos Estados entraram com uma porcentagem do capital para o Banco de acordo com suas possibilidades, como a maior economia, a China entrou com o equivalente a 41 bilhões de dólares em sua moeda, o yuan, em seguida Brasil, Rússia e Ìndia entraram cada um com o equivalente em 18 bilhões de dólares em suas respectivas moedas e por fim entrou a Àfrica do Sul com o equivalente a 5 bilhões de dólares em sua moeda, o rand.
Assim o Banco dos BRICs inicia com um respeitável aporte inicial em um mundo sedento por crédito escasso e que se vê prejudicado pelas medidas impostas pelas organizações hoje dominantes - o FMI e o Banco Mundial.
O maior efeito simbólico e mesmo ideológico é que apesar do diferente aporte de capital, todos os membros dos BRICs tem o mesmo peso decisório na instituição e isso é um pressuposto do papel que o grupo se propõe de rumar a um mundo multipolar sem hegemonias.
A princípio apesar do caráter de mudança de paradigma, o Banco dos BRICs se foca no apoio a projetos de investimentos e não propõe a rivalidade, mais a reforma das instituições de crédito que hoje servem a hegemonia como o FMI e o Banco Mundial.
Mais é óbvio que a mudança de paradigma se fará, afinal pela primeira vez há equilíbrio, há uma opção a estas instituições de matiz liberal.
A ascenção dos BRICs hoje expressa no Banco de investimentos que promete duas sédes regionais para atender a demandas locais, além da séde central em Shangai na China, uma voltada a América Latina no Brasil e outra a Àfrica na Àfrica do Sul e também expressa no grande "contingente de reserva" que gera crédito e maior resistência a especulação financeira a identificação pós-guerra fria nas lutas e desenvolvimento dos própios países do Sul até então marginalizados no processo.
Assim os BRICs se tornam a primeira grande expressão de ascenção do Terceiro Mundo e neste âmbito das sementes de um mundo multipolar.
domingo, 13 de julho de 2014
Périplo histórico de Putin pela América Latina
Rússia reforça presença na América Latina : bom para eles e bom para nós ! Mais equilíbrio na correlação de forças.
sábado, 5 de julho de 2014
sexta-feira, 4 de julho de 2014
PALESTINA E ISRAEL NO ORIENTE MÉDIO
A agressão sionista a Palestina com a intenção real de sabotar o "governo de unidade nacional" recém estabelecido pelo Fatah e pelo Hamas é apenas um episódio em um contexto regional de agressão a todas as nações que se opõe aos interesses sionistas.
Pelo peso simbólico a "causa palestina" serve de referência na política e alianças regionais.
Os principais apoiadores da causa palestina são o chamado "Eixo da Resistência" no Oriente Médio que agrega do Líbano ao Irã passando pela Síria e pelo Iraque. São eles os primeiros a reagir a agressões sionistas ao povo palestino em todos os fóruns possíveis e ajudam a Palestina desde intercâmbio estudantil e médico, doação de gêneros de primeira necessidade, energia e até armas e treinamento para resistirem as agressões. Não a toa estão imersos, salvo o Irã pelo seu poderio, em graves conflitos envolvendo desde grupos terroristas a questões étnicas em muito insuflados pelo Sionismo em "aliança informal e a todos os efeitos secreta" com a Arábia Saudita que também se opõe ao Irã e ao eixo que representa; de certo modo se Israel age para oprimir os palestinos sem oposição, os Sauditas agem para manter o domínio sob sua população xiita assentada em suas maiores reservas de petróleo e historicamente marginalizada que pode encontrar apoio na "Potência Xiita" que é o Irã.
Outras nações apóiam setores da resistência palestina com as quais tem laços e interesses em comum. O Paquistão e o Sudão por exemplo são simpáticos aos grupos de orientação islâmica mais agem em certa unidade com o Eixo da Resistência, já nações como Turquia e Catar ali se unem para "serem protagonistas" e possuem "agenda própia" são muito ligados no plano regional a Irmandade Muçulmana na qual se projetam e as ligações desta na Palestina.
Na região ainda vemos nações que se aliaram a Israel, seja através de acordos de paz (Egito e Jordânia) ou por derrubarem governos contrários ao Sionismo (Líbia), ou ainda por se ligarem econômica e politicamente contra rivais comuns (Geórgia e Azerbaijão). Tais nações por isso "fecham os olhos" aos crimes cometidos contra o povo palestino.
No contexto regional principalmente, quanto mais apoio real se dá a causa palestina mais inimizade se colhe para com a Entidade Sionista.
Pelo peso simbólico a "causa palestina" serve de referência na política e alianças regionais.
Os principais apoiadores da causa palestina são o chamado "Eixo da Resistência" no Oriente Médio que agrega do Líbano ao Irã passando pela Síria e pelo Iraque. São eles os primeiros a reagir a agressões sionistas ao povo palestino em todos os fóruns possíveis e ajudam a Palestina desde intercâmbio estudantil e médico, doação de gêneros de primeira necessidade, energia e até armas e treinamento para resistirem as agressões. Não a toa estão imersos, salvo o Irã pelo seu poderio, em graves conflitos envolvendo desde grupos terroristas a questões étnicas em muito insuflados pelo Sionismo em "aliança informal e a todos os efeitos secreta" com a Arábia Saudita que também se opõe ao Irã e ao eixo que representa; de certo modo se Israel age para oprimir os palestinos sem oposição, os Sauditas agem para manter o domínio sob sua população xiita assentada em suas maiores reservas de petróleo e historicamente marginalizada que pode encontrar apoio na "Potência Xiita" que é o Irã.
Outras nações apóiam setores da resistência palestina com as quais tem laços e interesses em comum. O Paquistão e o Sudão por exemplo são simpáticos aos grupos de orientação islâmica mais agem em certa unidade com o Eixo da Resistência, já nações como Turquia e Catar ali se unem para "serem protagonistas" e possuem "agenda própia" são muito ligados no plano regional a Irmandade Muçulmana na qual se projetam e as ligações desta na Palestina.
Na região ainda vemos nações que se aliaram a Israel, seja através de acordos de paz (Egito e Jordânia) ou por derrubarem governos contrários ao Sionismo (Líbia), ou ainda por se ligarem econômica e politicamente contra rivais comuns (Geórgia e Azerbaijão). Tais nações por isso "fecham os olhos" aos crimes cometidos contra o povo palestino.
No contexto regional principalmente, quanto mais apoio real se dá a causa palestina mais inimizade se colhe para com a Entidade Sionista.
DE QUEM É A CULPA ?
Judeus viveram na Palestina mesmo após a Diáspora, ali viram as dificuldades de serem minoria aonde já foram uma nação, uma nação que quando judaica também abrigou diversas minorias. A figura de Roma para o judeu é envolta na catástrofe da Diáspora, um elo muito difícil para outros póvos entenderem.
Durante este período da Diáspora ao século XX os judeus ali conviveram com diversos póvos e viram a islamização de seu antigo país, primeiro sob o Império Àrabe, depois pelos Otomanos. Viram Jerusalém se tornar "cidade santa" para o Islã e também para os cristãos que ali interagiram principalmente durante as Cruzadas mais também através de seus patrícios que foram para a Europa devido "a maldita Diápora" !
Durante eras esses judeus habitaram a Palestina vendo de longe "a sorte de seu povo disperso", viveram ali em paz com outros póvos que agora "eram a face da Palestina".
Se viveram também eras em paz em muitas nações européias, porém seus patrícios também sofreram períodos graves de perseguição seja na península Ibérica, entre os póvos eslavos, até o advento do Nazismo.
Mais também estiveram longe de serem o único povo perseguido na história da Europa, o foram em períodos os cristãos, os eslavos, os própios muçulmanos e tantos outros, talvez porém juntamente com os ciganos fossem o povo mais frágil neste elo.
Pouco importava a riqueza de uma elite judaica que passara a influenciar os destinos da Europa, para estes "o judeu pobre" nada representava pondo incluso um dos mais fortes componentes judaicos a margem - o da solidariedade entre iguais, tudo em nome do dinheiro e do poder. Assim fora com os Rotshild ontem, George Soros hoje e muitos outros pela história e na atualidade...
Mais havia uma ideologia a circular entre as classes médias judaicas, uma ideologia que pregava "uma pátria judaica" para "resguardo do povo judeu", era a ideologia Sionista de Theodor Herzl. Com essa ideologia o "ser judeu" tornou-se mais que uma identidade popular, histórica e religiosa mais também "uma identidade política".
Assim um sonho muito recorrente a início da Diáspora foi aos poucos retomado o de "retornar a terra santa de seus antepassados". Alguns judeus fizeram a "viagem de volta" e viram uma Israel bastante diferente, viram uma nação islâmica com fortes minorias judaicas e cristãs em plena convivência. Mais não interessava a maioria dos judeus na Europa o "retorno a um lugar hoje muito diferente, um lugar que os era estranho". A maior parte dos judeus na Europa se consideravam europeus e assim oque teriam de fazer fora da Europa ?
Foi o Nazismo que deu aos judeus o sentido de "fuga da Europa e retorno a Israel".
Antes do Nazismo porém a ideologia política do Sionismo já era utilizada por exemplo e principalmente pelo Imperialismo britânico que tutelava a Palestina, tal qual fizera o Império Romano na Antiguidade. Aos britânicos interessava e estimulavam aos judeus "o retorno a Terra Santa" pois ali "como póvos europeus ajudariam a embranquecer e levar a civilização a região"; o "retorno judaico" era estimulado por sentimentos racistas e colonialistas da Grã-Bretanha.
A URSS Stalinista também buscou dar aos judeus um "sentido de pertencimento a pátria soviética" no período entre-guerras (civil e II grande guerra) pois julgava que os judeus eram um povo "com sentido internacionalista" que "enfraqueceria a coesão necessária para o êxito da experiência do socialismo em um só país" e se explicava pela maciça identificação dos judeus, tal como as "classes médias progressistas da Europa" com as idéias troktystas.Primeiro Stálin procurou criar na URSS um "estado judeu" no qual achava daria a identificação necessária com "o projeto patriótico". Por diversos motivos tal "experimento" fracassou e ali estava a Palestina e a ideologia Sionista e ao lado das "maiores reservas petrolíferas do mundo" e um "elo com dificuldades" porém vital para o Imperialismo britânico que a disputava ferrozmente com o nascente imperialismo alemão.
Assim durante certa época Reino Unido, Alemanha e depois a URSS passaram a utilizar a ideologia sionista como instrumento político para se posicionarem na estratégica região.
E foi justamente a Alemanha sob o regime nazista o governo alemão que mais incentivou o Sionismo tanto como front colonizador da Palestina como front racialista "de expulsar a raça impura da Alemanha ariana".
Após o fracasso do "retorno judaico" é que se passou a investir pesado na estratégia dos "guetos judaicos". Ambas se complementavam pois com os guetos se fez a maioria da procura de "retorno" dos judeus que viviam na Alemanha.
Com a queda do Nazismo e o "horror do Holocausto" se obteve a "legitimidade política" para tratar do "reestabelecimento do Estado de Israel"...sob terras palestinas.
Não há como negar a liderança da Grã-Bretanha na criação da Israel moderna que nasceu em terras sob sua tutela,com seu patrocínio, pagavam impostos a Coroa britânica e recebiam dela o título de posse da terra. Além disso foi a Grã-Bretanha que de início armou colonos judeus para avançarem sob terras àrabes-palestinas. Ali estava encerrada a paz e a convivência entre diversos póvos na Palestina àrabe...
Os judeus que permaneceram na Palestina após a Diáspora sempre sonharam nostalgicamente com o retorno de seus irmãos, mais não em como houve, o sonho se tornou pesadelo. Aos poucos os judeus que "retornavam" traziam consigo a ideologia sionista, até que esta encontrou "bases reais" na população judaica local já anti-àrabe pois vinha já sob a tomada de posse de terras àrabes sob patrocínio britânico.
Os àrabes-palestinos viam crescer ali em suas terras uma elite judaica privilegiada que crescia sob arbítrio e seu prejuízo em conluio com os colonizadores.
Os soviéticos também "investiram pesado" no "retorno judaico"patrocinando milhões de viagens e programas na Palestina, aquela época a maior parte dos judeus era simpática aos ideais socialistas como contraponto a expansão nazista na Europa e milhares advindos da URSS e do Leste Europeu principalmente depois da II guerra e adotavam ali a ideologia socialista em programas como os kibutz.
Foi a partir do momento em que os judeus na Palestina passaram a questionar a tutela britânica e usavam as armas agora também exigindo "independência da pátria judaica" que a ideologia sionista triunfou e os soviéticos se viram mais próximos de obter ali o protagonismo.
Ledo engano.Tal como fez em diversas ex-colônias, o Reino Unido negociou com a elite local a "independência" e esteve lado a lado com a URSS ao apoiar "o plano de divisão da Palestina e estabelecimento do Estado judeu" sob o apoio de um EUA ainda reticente e a oposição de uma China já comunista.
Sem a opressão colonial, Israel se ergueu e as nações àrabes puderam vir em auxílio a seus irmãos palestinos e em interesses de autonomia sem uma "cidadela ocidental" plantada no meio do mundo àrabe.
Muito bem armados e com estratégia militar superior os Sionistas impuseram aos àrabes pesada derrota e consolidaram seu jugo ao povo àrabe-palestino. E selaram também a hegemonia da aliança com os EUA e o Reino Unido com o Sionismo.
Fruto de mais um "erro de cálculo soviético" que sob a independência das nações àrabes apostou em apoia-las e estabeleceu laços político-econômicos e ideológicos principalmente com as nações que surgiram sob "a bandeira do nacionalismo àrabe".
E afinal,eram os àrabes (e não Israel) que detinham o petróleo...
Mais principalmente a nova aliança entre EUA e Reino Unido com o Reino de Najaf, a atual Arábia Saudita que frustou o intento soviético de "liderar o mundo àrabe".
Aí se inicia o drama que hoje conhecemos como "conflito àrabe-israelense" e "causa palestina" quando com o apoio de nações que se identificavam com a luta passaram a dar apoio a grupos palestinos, inclusive a URSS e aliados aos nacionalistas àrabes e em tempos mais recentes a Revolução Iraniana.
Os primeiros em apoiar o povo palestino porém foram o Egito de Nasser, a Líbia de Khadafí, a Síria dos Assad, o Líbano, a Jordânia e a China de Mao Tsé-Tung, só depois a URSS "entrou de cabeça" levando em conta a situação de sua influência dentro do Sionismo.
Vítimas existem de ambos os lados, desde o povo àrabe-palestino com as terras saqueadas até os judeus impelidos e depois praticamente forçados pelos fatos na Europa a buscar o refúgio "no retorno a terra ancestral".
Culpados ? A URSS fez sua mea-culpa e passou a apoiar a causa palestina e "a solução de dois Estados", foi no período deste apoio que a OLP de Yasser Arafat obteve maior força e projeção.
O Sionismo como ideologia política a serviço do colonialismo e as potências anglo-saxãs (Reino Unido a frente depois precedido pelos EUA) são os "culpados impunes" que tornam Israel o Estado belicista, racialista e opressor que é hoje em "estreita aliança" com o grande capital financeiro internacional, o complexo militar-industrial estadunidense e as 7 irmãs do petróleo.
Durante este período da Diáspora ao século XX os judeus ali conviveram com diversos póvos e viram a islamização de seu antigo país, primeiro sob o Império Àrabe, depois pelos Otomanos. Viram Jerusalém se tornar "cidade santa" para o Islã e também para os cristãos que ali interagiram principalmente durante as Cruzadas mais também através de seus patrícios que foram para a Europa devido "a maldita Diápora" !
Durante eras esses judeus habitaram a Palestina vendo de longe "a sorte de seu povo disperso", viveram ali em paz com outros póvos que agora "eram a face da Palestina".
Se viveram também eras em paz em muitas nações européias, porém seus patrícios também sofreram períodos graves de perseguição seja na península Ibérica, entre os póvos eslavos, até o advento do Nazismo.
Mais também estiveram longe de serem o único povo perseguido na história da Europa, o foram em períodos os cristãos, os eslavos, os própios muçulmanos e tantos outros, talvez porém juntamente com os ciganos fossem o povo mais frágil neste elo.
Pouco importava a riqueza de uma elite judaica que passara a influenciar os destinos da Europa, para estes "o judeu pobre" nada representava pondo incluso um dos mais fortes componentes judaicos a margem - o da solidariedade entre iguais, tudo em nome do dinheiro e do poder. Assim fora com os Rotshild ontem, George Soros hoje e muitos outros pela história e na atualidade...
Mais havia uma ideologia a circular entre as classes médias judaicas, uma ideologia que pregava "uma pátria judaica" para "resguardo do povo judeu", era a ideologia Sionista de Theodor Herzl. Com essa ideologia o "ser judeu" tornou-se mais que uma identidade popular, histórica e religiosa mais também "uma identidade política".
Assim um sonho muito recorrente a início da Diáspora foi aos poucos retomado o de "retornar a terra santa de seus antepassados". Alguns judeus fizeram a "viagem de volta" e viram uma Israel bastante diferente, viram uma nação islâmica com fortes minorias judaicas e cristãs em plena convivência. Mais não interessava a maioria dos judeus na Europa o "retorno a um lugar hoje muito diferente, um lugar que os era estranho". A maior parte dos judeus na Europa se consideravam europeus e assim oque teriam de fazer fora da Europa ?
Foi o Nazismo que deu aos judeus o sentido de "fuga da Europa e retorno a Israel".
Antes do Nazismo porém a ideologia política do Sionismo já era utilizada por exemplo e principalmente pelo Imperialismo britânico que tutelava a Palestina, tal qual fizera o Império Romano na Antiguidade. Aos britânicos interessava e estimulavam aos judeus "o retorno a Terra Santa" pois ali "como póvos europeus ajudariam a embranquecer e levar a civilização a região"; o "retorno judaico" era estimulado por sentimentos racistas e colonialistas da Grã-Bretanha.
A URSS Stalinista também buscou dar aos judeus um "sentido de pertencimento a pátria soviética" no período entre-guerras (civil e II grande guerra) pois julgava que os judeus eram um povo "com sentido internacionalista" que "enfraqueceria a coesão necessária para o êxito da experiência do socialismo em um só país" e se explicava pela maciça identificação dos judeus, tal como as "classes médias progressistas da Europa" com as idéias troktystas.Primeiro Stálin procurou criar na URSS um "estado judeu" no qual achava daria a identificação necessária com "o projeto patriótico". Por diversos motivos tal "experimento" fracassou e ali estava a Palestina e a ideologia Sionista e ao lado das "maiores reservas petrolíferas do mundo" e um "elo com dificuldades" porém vital para o Imperialismo britânico que a disputava ferrozmente com o nascente imperialismo alemão.
Assim durante certa época Reino Unido, Alemanha e depois a URSS passaram a utilizar a ideologia sionista como instrumento político para se posicionarem na estratégica região.
E foi justamente a Alemanha sob o regime nazista o governo alemão que mais incentivou o Sionismo tanto como front colonizador da Palestina como front racialista "de expulsar a raça impura da Alemanha ariana".
Após o fracasso do "retorno judaico" é que se passou a investir pesado na estratégia dos "guetos judaicos". Ambas se complementavam pois com os guetos se fez a maioria da procura de "retorno" dos judeus que viviam na Alemanha.
Com a queda do Nazismo e o "horror do Holocausto" se obteve a "legitimidade política" para tratar do "reestabelecimento do Estado de Israel"...sob terras palestinas.
Não há como negar a liderança da Grã-Bretanha na criação da Israel moderna que nasceu em terras sob sua tutela,com seu patrocínio, pagavam impostos a Coroa britânica e recebiam dela o título de posse da terra. Além disso foi a Grã-Bretanha que de início armou colonos judeus para avançarem sob terras àrabes-palestinas. Ali estava encerrada a paz e a convivência entre diversos póvos na Palestina àrabe...
Os judeus que permaneceram na Palestina após a Diáspora sempre sonharam nostalgicamente com o retorno de seus irmãos, mais não em como houve, o sonho se tornou pesadelo. Aos poucos os judeus que "retornavam" traziam consigo a ideologia sionista, até que esta encontrou "bases reais" na população judaica local já anti-àrabe pois vinha já sob a tomada de posse de terras àrabes sob patrocínio britânico.
Os àrabes-palestinos viam crescer ali em suas terras uma elite judaica privilegiada que crescia sob arbítrio e seu prejuízo em conluio com os colonizadores.
Os soviéticos também "investiram pesado" no "retorno judaico"patrocinando milhões de viagens e programas na Palestina, aquela época a maior parte dos judeus era simpática aos ideais socialistas como contraponto a expansão nazista na Europa e milhares advindos da URSS e do Leste Europeu principalmente depois da II guerra e adotavam ali a ideologia socialista em programas como os kibutz.
Foi a partir do momento em que os judeus na Palestina passaram a questionar a tutela britânica e usavam as armas agora também exigindo "independência da pátria judaica" que a ideologia sionista triunfou e os soviéticos se viram mais próximos de obter ali o protagonismo.
Ledo engano.Tal como fez em diversas ex-colônias, o Reino Unido negociou com a elite local a "independência" e esteve lado a lado com a URSS ao apoiar "o plano de divisão da Palestina e estabelecimento do Estado judeu" sob o apoio de um EUA ainda reticente e a oposição de uma China já comunista.
Sem a opressão colonial, Israel se ergueu e as nações àrabes puderam vir em auxílio a seus irmãos palestinos e em interesses de autonomia sem uma "cidadela ocidental" plantada no meio do mundo àrabe.
Muito bem armados e com estratégia militar superior os Sionistas impuseram aos àrabes pesada derrota e consolidaram seu jugo ao povo àrabe-palestino. E selaram também a hegemonia da aliança com os EUA e o Reino Unido com o Sionismo.
Fruto de mais um "erro de cálculo soviético" que sob a independência das nações àrabes apostou em apoia-las e estabeleceu laços político-econômicos e ideológicos principalmente com as nações que surgiram sob "a bandeira do nacionalismo àrabe".
E afinal,eram os àrabes (e não Israel) que detinham o petróleo...
Mais principalmente a nova aliança entre EUA e Reino Unido com o Reino de Najaf, a atual Arábia Saudita que frustou o intento soviético de "liderar o mundo àrabe".
Aí se inicia o drama que hoje conhecemos como "conflito àrabe-israelense" e "causa palestina" quando com o apoio de nações que se identificavam com a luta passaram a dar apoio a grupos palestinos, inclusive a URSS e aliados aos nacionalistas àrabes e em tempos mais recentes a Revolução Iraniana.
Os primeiros em apoiar o povo palestino porém foram o Egito de Nasser, a Líbia de Khadafí, a Síria dos Assad, o Líbano, a Jordânia e a China de Mao Tsé-Tung, só depois a URSS "entrou de cabeça" levando em conta a situação de sua influência dentro do Sionismo.
Vítimas existem de ambos os lados, desde o povo àrabe-palestino com as terras saqueadas até os judeus impelidos e depois praticamente forçados pelos fatos na Europa a buscar o refúgio "no retorno a terra ancestral".
Culpados ? A URSS fez sua mea-culpa e passou a apoiar a causa palestina e "a solução de dois Estados", foi no período deste apoio que a OLP de Yasser Arafat obteve maior força e projeção.
O Sionismo como ideologia política a serviço do colonialismo e as potências anglo-saxãs (Reino Unido a frente depois precedido pelos EUA) são os "culpados impunes" que tornam Israel o Estado belicista, racialista e opressor que é hoje em "estreita aliança" com o grande capital financeiro internacional, o complexo militar-industrial estadunidense e as 7 irmãs do petróleo.
quinta-feira, 3 de julho de 2014
Jerusalém : No centro do mundo
"Jerusalém, Jerusalém"...Cidade sagrada para
as três grandes religiões monoteístas do mundo e um dos pontos centrais
do conflito entre Palestina & Israel.
No centro do mundo ? Pois todo ele olha e mira no destino de Jerusalém...
No centro do mundo ? Pois todo ele olha e mira no destino de Jerusalém...
terça-feira, 1 de julho de 2014
Os Eixos e a disputa "no centro do Poder"
A gestão Bush priorizou "a hegemonia unilateral" aliado a um número restrito de
nações principalmente o Reino Unido, Israel e Arábia Saudita buscou impor ao mundo a hegemonia através da força militar dos EUA.
A gestão Obama com o fracasso da estratégia Bush "expandiu o círculo" e formou "um novo leque de alianças prioritárias" por definição descrita como "hegemonia multilateral" e nisso encampou a aliança com nações aliadas dos EUA que foram "marginalizadas" pela gestão anterior em especial a França, a Alemanha, a Turquia e o Catar.
Invês da ação direta da força militar a gestão Obama passou a priorizar a estratégia das "mudanças de regime" e das "revoluções coloridas" a qual utilizou quando se iniciou o ciclo da chamada "primavera àrabe".
Nesta ação a gestão Obama priorizou a aliança com forças da chamada Irmandade Muçulmana que deveriam chegar ao poder e estabelecer condições propícias para os interesses norte-americanos por todo o "Cinturão das matérias-primas" do Oriente Médio ao Norte da Àfrica, Irmandade esta que se ligou via o Eixo formado pelos interesses convergentes de França, Turquia e Catar.
Obama buscou conciliar na região os interesses dos "aliados de sempre" com Reino Unido, Israel e Arábia Saudita com os de França, Turquia e Catar mais a prioridade dada logo apontou um caminho e gerou descontentamentos.
Se o Reino Unido esteve muito bem com a aliança pelos despojos da Líbia os acontecimentos no Malí e na Síria já o fizeram notar o crescimento do rival francês nesta estratégia e preferiu "adotar a neutralidade", oque quer dizer - só participaria do que levasse em conta os interesses da Coroa britânica.
É óbvio que fatores como a crise econômica e o repúdio popular a novas agressões militares influiram e muito para que nações como o Reino Unido não participasse mais de "operações militares exteriores", mais podia faze-lo de modo decisivo "por intermediários", se o fez com mais discrição e sem se empenhar nas contendas foi por que receberia em troca pouco diante do crescimento francês no mesmo campo.
A estratégia francesa de recuperar "a tradicional àerea de influência" (África Ocidental a Síria e Líbano passando pela Argélia) esbarrou nas pretenções Sauditas de aí estender sua influência por todos os membros da chamada "Liga àrabe" a fazendo literalmente jus ao nome - uma força a serviço dos interesses sauditas e o mesmo ocorrera com o Likud sionista que pretende é ter a Síria e o Líbano subjulgados a "Eretz Israel" e não "a interesses franceses". Com a convergência estava selada a aliança.
Do outro lado, o Catar como "interlocutor privilegiado" com a Irmandade Muçulmana e setores do Talibã via sua mídia Al Jazeera e seus "contatos políticos", trouxe a Irmandade a atrelar seus interesses aos do Catar e como tal este crescendo diante da estratégia de Obama e aí ganhando "local privilegiado". Com este "cacife" e as contendas internas o Catar passou a disputar com os sauditas o poder dentro da Liga Àrabe e começou a contenda.
Desestabilizada pela OTAN, a Turquia de Erdogan encontrou na convergência aos interesses franco-catarís a força que precisava para resistir a "ameaça curda" estimulada e muito pelos sionistas e sauditas e para voltar "a se projetar na região e reconciliar interesses com a OTAN", assim deixando "de ser alvo, para fazer alvos".
Resumidamente assim surgiram os Eixos Sionista-Saudita e o Franco-Turco-Catarí que ambos ao lado da Hegemonia possuem "interesses conflitantes" e se põe contra o chamado Eixo da Resistência que inclui as nações que contestam a Hegemonia e em geral de caráter revolucionário e anti-imperialista na região apoiados na Síria e no Irã que em alcance global recebem o apoio de Rússia e China, todas nações que se veem "cercadas militarmente" e "ameaçadas em diversos termos" pela OTAN sob a Hegemonia dos EUA a ponto de se unirem em aliança militar denominada SCO.
Em contraponto a expansão da Irmandade Muçulmana e dos interesses franco-catarís, os sionistas-sauditas passaram "ao jogo bruto" e os derrubaram do poder no Egito e disputaram com eles a Síria, o Norte da Àfrica e toda a região com uma estratégia de apoio e intervenção (agressão) militar a grupos de guerrilhas taqfíris amparadas na Al-Quaeda que ajudaram a fundar e expandir e conectados aos interesses da Era Bush nos EUA "ativaram" seus apoios e na disputa política se disporam radicalmente sob o Partido Republicano e seus interesses contra o apoio de Obama aos franco-catarís.
Sob a figura principalmente do Senador republicano Jhon Mc Cain, o eixo sionista-saudita passou a atuar "de frente" em todas as operações dos EUA chegando a disputar e por vezes vencer a "direção das operações" contra o própio Obama e os democratas.
Agora importante salientar que oque aqui se descreve como Eixo Sionista integra os interesses do Likud e de Nethanyahu na liderança sionista e não o interesse de todas as alas do Sionismo, algumas "mais moderadas" se cercam em torno dos franco-catarís e de Obama temendo que a agressividade dos atuais poderes em Telaviv e Riad leve a um "desconfortável conflito global" quando apostam "na transição pacífica da Hegemonia a multipolaridade" aonde partem em ofensiva aos chamados BRICs para "crescer com eles em busca de novos paradigmas". Assim o Likud se baseia no "extremismo sionista" enquanto os demais se baseiam "na financeirização suave". Os sionistas "mais moderados" porém se cercam em torno de Hollande e Obama por não terem tido "sucesso integral" em persuadir principalmente a Rússia e em certa escala os demais BRICs.
Pode chegar a hora em que se dará em grau extremo o enfrentamento entre os Eixos imperialistas e o Eixo da Resistência, a saída dos BRICs "para fora do padrão-dólar" apressam este momento porém a divisão posta entre sionista-sauditas aliados aos Republicanos e os franco-turco-catarís aliados aos Democratas parece não ter retorno, principalmente por que se dá dentro de cartéis imperialistas de peso como nas 7 irmãs do petróleo aonde descontente está principalmente a BP e ascendendo a Total e a Aramco aliada a Chevron e dentro das estratégias globais de domínio entre os que advogam "a guerra total" e os que buscam "atacar, mais evitar o conflito frontal".
A rixa é de tamanho grau que levou ambos a pontualmente "conciliar" com o Eixo da Resistência que é "o inimigo prioritário" em casos como no Egito quando os sionistas-sauditas levaram Al-Sisi ao poder que acertou a Rússia retirar a intervenção egípcia na Síria que atendia a Irmandade Muçulmana e no Iraque quando os franco-turco-catarís buscam evitar a ofensiva sionista-saudita sob o Curdistão e aí "conciliam" com o Irã.
Com o enfraquecimento da Irmandade hoje os franco-turco-catarís disputam com os sionistas-sauditas também a direção nos movimentos armados, a diferença é que no geral os primeiros partem ao plano institucional e a negociação com o inimigo (Rússia, China e Irã) enquanto os segundos em geral partem a agressão e a tomada de poder pela força.
Se por vezes se complementam como na Líbia e pontualmente na Síria, Ucrânia e Iraque, de outro lado essa "divisão do bloco imperialista" o leva a disputas internas que os vem dando revés e acirrando as rivalidades para além "das parcerias".
Esse "modus-operandi" já chega ao desgaste e a reconciliação a cada dia é mais precária oque supõe que em breve ou se mudará a estratégia imperial ou passarão ao ataque direto no plano econômico e político em rixas semelhantes as que ocorrem hoje nos EUA entre Republicanos e Democratas cada vez mais separados não por serem "opções de projeto de governo" mais por serem "dois lados conflitantes no mesmo projeto" e isso não somente em termos políticos mais em ganhos financeiros diretos...e quando "o dinheiro é o Rei" se nublam as mentes e acirram os espíritos.
Israel e Arábia Saudita ainda "não querem e não podem ceder" sob o risco de perderem parte de seus domínios. Israel periga perder a Palestina Ocupada se ceder a estratégia franco-turco-catarí que simpatiza com a Palestina como sua "àerea de influência" e os Sauditas em perderem a sua mais rica região petrolífera habitada pela minoria xiita especialmente descontente com a agressão da monarquia "a seus irmãos" principalmente no Bahrein e serem tratados como "cidadãos de segunda classe" no Reino dos Saud.
Como se vê há motivos políticos, econômicos e mesmo nacionais em jogo e coisas assim não se resolvem pela mera e pontual "convergência de interesses comuns". É nisso que aposta o Eixo da Resistência para obter êxito em seu objetivo - RESISTIR...com o mínimo de perdas e concessões.
nações principalmente o Reino Unido, Israel e Arábia Saudita buscou impor ao mundo a hegemonia através da força militar dos EUA.
A gestão Obama com o fracasso da estratégia Bush "expandiu o círculo" e formou "um novo leque de alianças prioritárias" por definição descrita como "hegemonia multilateral" e nisso encampou a aliança com nações aliadas dos EUA que foram "marginalizadas" pela gestão anterior em especial a França, a Alemanha, a Turquia e o Catar.
Invês da ação direta da força militar a gestão Obama passou a priorizar a estratégia das "mudanças de regime" e das "revoluções coloridas" a qual utilizou quando se iniciou o ciclo da chamada "primavera àrabe".
Nesta ação a gestão Obama priorizou a aliança com forças da chamada Irmandade Muçulmana que deveriam chegar ao poder e estabelecer condições propícias para os interesses norte-americanos por todo o "Cinturão das matérias-primas" do Oriente Médio ao Norte da Àfrica, Irmandade esta que se ligou via o Eixo formado pelos interesses convergentes de França, Turquia e Catar.
Obama buscou conciliar na região os interesses dos "aliados de sempre" com Reino Unido, Israel e Arábia Saudita com os de França, Turquia e Catar mais a prioridade dada logo apontou um caminho e gerou descontentamentos.
Se o Reino Unido esteve muito bem com a aliança pelos despojos da Líbia os acontecimentos no Malí e na Síria já o fizeram notar o crescimento do rival francês nesta estratégia e preferiu "adotar a neutralidade", oque quer dizer - só participaria do que levasse em conta os interesses da Coroa britânica.
É óbvio que fatores como a crise econômica e o repúdio popular a novas agressões militares influiram e muito para que nações como o Reino Unido não participasse mais de "operações militares exteriores", mais podia faze-lo de modo decisivo "por intermediários", se o fez com mais discrição e sem se empenhar nas contendas foi por que receberia em troca pouco diante do crescimento francês no mesmo campo.
A estratégia francesa de recuperar "a tradicional àerea de influência" (África Ocidental a Síria e Líbano passando pela Argélia) esbarrou nas pretenções Sauditas de aí estender sua influência por todos os membros da chamada "Liga àrabe" a fazendo literalmente jus ao nome - uma força a serviço dos interesses sauditas e o mesmo ocorrera com o Likud sionista que pretende é ter a Síria e o Líbano subjulgados a "Eretz Israel" e não "a interesses franceses". Com a convergência estava selada a aliança.
Do outro lado, o Catar como "interlocutor privilegiado" com a Irmandade Muçulmana e setores do Talibã via sua mídia Al Jazeera e seus "contatos políticos", trouxe a Irmandade a atrelar seus interesses aos do Catar e como tal este crescendo diante da estratégia de Obama e aí ganhando "local privilegiado". Com este "cacife" e as contendas internas o Catar passou a disputar com os sauditas o poder dentro da Liga Àrabe e começou a contenda.
Desestabilizada pela OTAN, a Turquia de Erdogan encontrou na convergência aos interesses franco-catarís a força que precisava para resistir a "ameaça curda" estimulada e muito pelos sionistas e sauditas e para voltar "a se projetar na região e reconciliar interesses com a OTAN", assim deixando "de ser alvo, para fazer alvos".
Resumidamente assim surgiram os Eixos Sionista-Saudita e o Franco-Turco-Catarí que ambos ao lado da Hegemonia possuem "interesses conflitantes" e se põe contra o chamado Eixo da Resistência que inclui as nações que contestam a Hegemonia e em geral de caráter revolucionário e anti-imperialista na região apoiados na Síria e no Irã que em alcance global recebem o apoio de Rússia e China, todas nações que se veem "cercadas militarmente" e "ameaçadas em diversos termos" pela OTAN sob a Hegemonia dos EUA a ponto de se unirem em aliança militar denominada SCO.
Em contraponto a expansão da Irmandade Muçulmana e dos interesses franco-catarís, os sionistas-sauditas passaram "ao jogo bruto" e os derrubaram do poder no Egito e disputaram com eles a Síria, o Norte da Àfrica e toda a região com uma estratégia de apoio e intervenção (agressão) militar a grupos de guerrilhas taqfíris amparadas na Al-Quaeda que ajudaram a fundar e expandir e conectados aos interesses da Era Bush nos EUA "ativaram" seus apoios e na disputa política se disporam radicalmente sob o Partido Republicano e seus interesses contra o apoio de Obama aos franco-catarís.
Sob a figura principalmente do Senador republicano Jhon Mc Cain, o eixo sionista-saudita passou a atuar "de frente" em todas as operações dos EUA chegando a disputar e por vezes vencer a "direção das operações" contra o própio Obama e os democratas.
Agora importante salientar que oque aqui se descreve como Eixo Sionista integra os interesses do Likud e de Nethanyahu na liderança sionista e não o interesse de todas as alas do Sionismo, algumas "mais moderadas" se cercam em torno dos franco-catarís e de Obama temendo que a agressividade dos atuais poderes em Telaviv e Riad leve a um "desconfortável conflito global" quando apostam "na transição pacífica da Hegemonia a multipolaridade" aonde partem em ofensiva aos chamados BRICs para "crescer com eles em busca de novos paradigmas". Assim o Likud se baseia no "extremismo sionista" enquanto os demais se baseiam "na financeirização suave". Os sionistas "mais moderados" porém se cercam em torno de Hollande e Obama por não terem tido "sucesso integral" em persuadir principalmente a Rússia e em certa escala os demais BRICs.
Pode chegar a hora em que se dará em grau extremo o enfrentamento entre os Eixos imperialistas e o Eixo da Resistência, a saída dos BRICs "para fora do padrão-dólar" apressam este momento porém a divisão posta entre sionista-sauditas aliados aos Republicanos e os franco-turco-catarís aliados aos Democratas parece não ter retorno, principalmente por que se dá dentro de cartéis imperialistas de peso como nas 7 irmãs do petróleo aonde descontente está principalmente a BP e ascendendo a Total e a Aramco aliada a Chevron e dentro das estratégias globais de domínio entre os que advogam "a guerra total" e os que buscam "atacar, mais evitar o conflito frontal".
A rixa é de tamanho grau que levou ambos a pontualmente "conciliar" com o Eixo da Resistência que é "o inimigo prioritário" em casos como no Egito quando os sionistas-sauditas levaram Al-Sisi ao poder que acertou a Rússia retirar a intervenção egípcia na Síria que atendia a Irmandade Muçulmana e no Iraque quando os franco-turco-catarís buscam evitar a ofensiva sionista-saudita sob o Curdistão e aí "conciliam" com o Irã.
Com o enfraquecimento da Irmandade hoje os franco-turco-catarís disputam com os sionistas-sauditas também a direção nos movimentos armados, a diferença é que no geral os primeiros partem ao plano institucional e a negociação com o inimigo (Rússia, China e Irã) enquanto os segundos em geral partem a agressão e a tomada de poder pela força.
Se por vezes se complementam como na Líbia e pontualmente na Síria, Ucrânia e Iraque, de outro lado essa "divisão do bloco imperialista" o leva a disputas internas que os vem dando revés e acirrando as rivalidades para além "das parcerias".
Esse "modus-operandi" já chega ao desgaste e a reconciliação a cada dia é mais precária oque supõe que em breve ou se mudará a estratégia imperial ou passarão ao ataque direto no plano econômico e político em rixas semelhantes as que ocorrem hoje nos EUA entre Republicanos e Democratas cada vez mais separados não por serem "opções de projeto de governo" mais por serem "dois lados conflitantes no mesmo projeto" e isso não somente em termos políticos mais em ganhos financeiros diretos...e quando "o dinheiro é o Rei" se nublam as mentes e acirram os espíritos.
Israel e Arábia Saudita ainda "não querem e não podem ceder" sob o risco de perderem parte de seus domínios. Israel periga perder a Palestina Ocupada se ceder a estratégia franco-turco-catarí que simpatiza com a Palestina como sua "àerea de influência" e os Sauditas em perderem a sua mais rica região petrolífera habitada pela minoria xiita especialmente descontente com a agressão da monarquia "a seus irmãos" principalmente no Bahrein e serem tratados como "cidadãos de segunda classe" no Reino dos Saud.
Como se vê há motivos políticos, econômicos e mesmo nacionais em jogo e coisas assim não se resolvem pela mera e pontual "convergência de interesses comuns". É nisso que aposta o Eixo da Resistência para obter êxito em seu objetivo - RESISTIR...com o mínimo de perdas e concessões.
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