quinta-feira, 29 de maio de 2014

YORUBÁ, BERÇO DE NAÇÕES DO CANDOMBLÉ E RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS

A cidade de Ilé-Ifè na Nigéria, é considerada pelos yorùbá como o local de origem do mundo, consequentemente, o lugar de origem dos primeiros e principais subgrupos yorùbá. Trata-se do berço de toda religião tradicional yorùbá – a religião dos Òrìsà(Orixás), um lugar sagrado, “aonde os deuses ali chegaram e criaram a civilização, deixando os ensinamentos aos mortais de como os cultuarem”.

Os Yorùba são um grupo étnico que hoje em sua grande maioria está concentrado na Nigéria, em menor parte no atual Benim (antigo Daomé), e em sua minoria no Togo e em Gana, todos países da África Negra Ocidental.

O grupo étnico yorùbá é subdividido em vários subgrupos com variação dialéticas tais como: os Kétu, Òyó, Ìjèsà, Ifè, Ifòn, Ègbà, Èfòn etc. Estes deram origem na diáspora, à religião dos Òrìsà adaptadas às realidades sociopolíticas e econômicas regionais. Portanto, a religião tradicional yorùbá é a matriz afrodescendente da religião dos Òrìsà(Orixás).

Com o universo pleno e não tangível já constituído pelo preexistente Olódùmarè, é na cidade de Ilé-Ifè que o mundo tangível foi criado, onde, nos tempos imemoriais os Òrìsà(Orixás) chegaram.

Religiosamente falando, este é o berço de todos os povos do mundo.

A reigião que cultua os Òrìsà(Orixás) : http://aulobarretti.wordpress.com/orisaismo/

Nesse caminhar, a Religião dos Òrìsà(Orixás), foi instituída.

Conservadorismo vence pleito ao parlamento europeu 2014

Vitória do Conservadorismo europeu expõe é vitória das téses nacionalistas contra as téses europeístas que levaram a União Européia. Prova é que as esquerdas contestatórias também obtiveram êxito. Oque a Europa que emerge das urnas pede é a defesa da nação, interesses trabalhistas e pró-produção e um debate de valores.
Quem fizer a síntese terá êxito a meu ver.

Cenário europeu : eleições ao Parlamento Europeu 2014

Oque venceu na Europa difere muito entre si, mais há pontos de unidade : o repúdio aos partidos tradicionais alinhados com as políticas de austeridade e concentração de renda da Troika (CE,BCE e FMI) e de agressão imperialista e jugo de suas nações (NATO), essas que deveriam ser bandeiras a esquerda hoje em muito se veem na extrema-direita que assume o protagonismo da contestação a "ordem vigente". Foi assim também na República de Weimar alemã...a rendição das esquerdas ao liberalismo a tirou seu propósito fundante : a mudança.
Porém não é tão simples, a esquerda que continua contestando esse sistema obteve a vitória na Grécia com o Syriza e cresceu exponencialmente na Espanha com o Izquierda Unida.
Se a extrema-direita ver sua vitória como "carta branca" e não fazer como o Front National e o Jobbik em agregar causas trabalhistas em seu projeto conservador-nacionalista só serão os próximos a encontrar repúdio e se tornar oque hoje contestam.

Batalha anti-imperialista atualizada 2014 com Eixo do Apocalipse

Embora muitos não concordem já agimos em muito em política externa e os EUA já nos vê deste modo apesar de ainda sermos uma nação sob suas garras por que é o impulso por autonomia que nos contrapõe a hegemonia e assim ao imperialismo.
Desde a última avaliação em meados de 2013 se consolidaram mudanças interessantes.
No bloco imperialista o reforço do belicismo e ocupação e agressão a novas ações como o Malí e a Ucrânia e a divisão deste bloco em dois eixos de interesses um ligado a interesses mais voltados ao atual regime de Israel e da Arábia Saudita e outro mais voltado aos interesses do colonialismo francês ligado as pretensões do Catar e Turquia, um em apoio a taqfíris, outros a Irmandade Muçulmana e de certo modo competindo dentro de domínios geoestratégicos comuns (Sahel e Oriente Médio). Esses dois blocos estão jogando com Alemanha, Reino Unido e EUA por influência no projeto maior imperialista.
No bloco anti-imperialista se reforçaram as posturas soberanas e defensivas dentro do bloco da SCO liderados por Rússia, China e Irã contra as agressões imperialistas e levou a uma uniformidade e tomada de posição mais autonôma de todos os membros do bloco mesmo os mais frágeis como Índia e Paquistão; por outro lado se Argentina e as nações da ALBA avançaram suas posturas, Brasil e Àfrica do Sul se tornaram mais reticentes buscando uma postura apaziguadora com o bloco imperialista enquanto este intensivou suas agressões a América Latina e Àfrica. Uma outra novidade positiva foi após a crise síria uma tomada maior de autonomia por parte da Malásia e da Indonésia que as colocou de vez no campo anti-imperialista embora de forma bastante pragmática.

domingo, 25 de maio de 2014

Administrações executivas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro


Meridionalismo Geopolítico

A geopolítica é como o espaço político se relaciona com o espaço físico de determinada região ao mundo, por exemplo temos a América do Sul como um espaço físico unido aonde se relacionam as potencialidades, os territórios e o planejamento de todas as nações que a integram e o Brasil como a maior delas não tem como deixar de estar na vanguarda deste processo por inúmeros motivos desde o desenvolvimento conjunto que dá alicerce a paz na região até a defesa territorial do Brasil que passa por todo o sub-continente sul-americano. O "espaço geopolítico" é então o espaço que determinado Ente, aqui no caso nações possuem naturalmente pautadas pelo meio físico, cultural,étnico e econômico para projetar seus interesses e potencialidades. Como não interelacionar questões de integração como a Amazônia e a Bacia do Prata ou ainda o trigo argentino, o vinho chileno com o petróleo venezuelano ? Por tudo isso e muito mais é que a América do Sul é o primeiro "espaço geopolítico estratégico" para o Brasil e por isso é vital a conformação do bloco da UNASUL, e não por objetivos "imperiais" mais simplesmente pela integração regional natural que dá forças a região de se impor em escala global e a passar a planejamentos que visem resguardar suas própias soberanias e um desenvolvimento mais equânime e complementar.
É a partir desses "espaços geopolíticos centrais" que as nações lançam as bases e condições para atuar em escala global preservando seus interesses, soberania e desenvolvimento. É oque vemos também os EUA na América do Norte, a Europa via UE, a Rússia via CEI, a África via UA e etc.
A adoção de uma estratégia para atuar neste espaço geopolítico de forma a melhor resguardar seus entes é base das políticas de defesa, diplomacia e outras em âmbito de cada nação.
E como a partir desses "espaços geopolíticos" ter um papel global que condiza com as aspirações e valores de cada nação também é uma meta.
O Brasil está buscando adotar uma estratégia chamada "Meridionalismo" a qual conta com nosso apoio e concordância e se baseia em pilares sólidos. O Meridionalismo abrange as nações situadas fora do hemisfério norte, em geral ex-colônias situadas em regiões de clima tropical, subtropical ou equatorial com população pobre ou em desenvolvimento e capaz de dar a volta ao mundo "em torno de um anel circular no sul", assim diversas características as unem e as dão presença e projeção global. Tal estratégia também se baseia nos valores do combate ao colonialismo, ao imperialismo e a auto-determinação dos póvos assim como a neutralidade, o não-alinhamento a nenhum centro de poder e neste caso a defesa da multipolaridade.
Além de ser uma estratégia que visa a resistir a dominação estrangeira, ao colonialismo e buscar o desenvolvimento desta parte do mundo explorada a eras e sem forças para resistir se não em conjunto, o Meridionalismo também deixa claro que é justo nessa parte do mundo que estão a maior parte e os mais valiosos recursos naturais do planeta e a injustiça destes não estarem a serviço das nações que os tem em seu território, o uso destes vastos recursos as quais o resto do mundo não anda para o desenvolvimento das nações hoje ditas "periféricas" é também uma de suas bases.
Não é possível o desenvolvimento e a soberania desta parte do mundo sem sua unidade, as "potências do Norte", as potências colonialistas e imperialistas não irão contribuir para o desenvolvimento soberano das nações pobres, neste caso o Meridionalismo assume sua missão anti-imperialista de forma pragmática.
Não é abrir mão de relações com a Europa ou os EUA é se unirem para passarem a terem relações soberanas e não tuteladas ou em desvantagem com estes e outros centros de poder.
Neste panorama o grupo dos países BRICs logicamente é o eixo essencial e nos põe em aliança com a Rússia e a China duas grandes potências do Norte que buscam exatamente a multipolaridade e assim relações mais equilibradas entre as nações, pressuposto primeiro do Meridionalismo e dão mais voz e vez as nações do Sul fato esse que três delas compõe o grupo : Brasil, Índia e Àfrica do Sul que com Rússia e China formam os BRICs. A aliança com essas duas grandes nações vem como imperativo vital da multipolaridade e assim da soberania e desenvolvimento do Sul.
Sendo três das maiores potências do Sul, membros dos BRICs e com diversos fatores em comum como vasto território, enormidade de recursos naturais de grande valor, indústria com tecnologia bem desenvolvida apesar de prosseguirem nações sem grande autonomia, clima típico dos trópicos, população com grandes carências, etc, Brasil, Índia e Àfrica do Sul se uniram no grupo IBAS que se torna a mais poderosa, concreta e promissora aliança a representar e moldar a estratégia meridionalista.
Com o IBAS como eixo e assim com presença no Sul de ponta a ponta : Brasil nas Américas, Índia na Àsia e Àfrica do Sul na Àfrica, a estratégia meridionalista vai agregando as potências médias e todas as nações meridionais em torno de suas bases, propostas e valores.
É assim que o Brasil pode e deve se projetar no mundo, se desenvolvendo com soberania e na luta para que todas as nações desta parte do mundo, ironicamente a mais rica e a mais pobre também se desenvolva soberanamente e que inclusive daí saiam intercâmbios e fluxos que estimulem esse desenvolvimento conjunto na unidade da luta.
Mesmo uma nação que a princípio pouco tem em comum com as demais citadas como a Austrália, porém que fazem parte desta região geográfica tem como estar junto nesta estratégia pois possui muito mais em comum na luta por soberania e desenvolvimento a qual atua frontalmente por exemplo contra o protecionismo e os lobbyes agro-industriais de potências do Norte do que em unidade com estas que sabotam sua soberania e freiam suas potencialidades.

No Sul está a maior parte da população, dos recursos naturais, das florestas, das terras, por que o desenvolvimento não está pautado então no Sul ? É a esse desafio que se propõe o Meridionalismo.

Conheça aqui mais sobre o Meridionalismo, a estratégia geopolítica brasileira : http://www.youtube.com/watch?v=-oABdxQGLG0


sexta-feira, 23 de maio de 2014

Principais blocos políticos-militares da atualidade

De acordo com a realidade política recente estes são os blocos em termos políticos-econômicos e assim também de projeções de poder, incluido blocos militares mais importantes, que mais ditam rumos e posições no mundo de hoje.



quinta-feira, 15 de maio de 2014

Kharkiv e Odessa contra Kiev

Para além da Criméia já reunificada a Rússia e a independência das repúblicas populares de Lugansk e Donestsk, Kharkiv (ou Kharkov) e Odessa permanecem sublevadas contra os golpistas de Kiev.

terça-feira, 13 de maio de 2014

domingo, 11 de maio de 2014

sábado, 10 de maio de 2014

Refugiados sírios


Este mapa mostra o número de pessoas que foram forçadas a procurar refúgio nos países vizinhos devido ao conflito na Síria.

Fonte : RT