quarta-feira, 18 de março de 2015
A BASE DO PODER ATLANTISTA
A base do poder norte-americano são os oceanos. O domínio dos oceanos evita que outras nações ataquem os Estados Unidos, permite que o país intervenha quando é necessário, além de dar controle sobre o comércio internacional. Os Estados Unidos jamais devem utilizar esse poder, mas também deve nega-lo a qualquer outra nação. O comércio global depende dos oceanos. A nação que controlar os oceanos controlará o comércio global. A estratégia de equilíbrio de poderes é uma forma de batalha naval, evitando que desafiadores consigam consolidar forças que possam ameaçar o controle norte-americano dos mares.
- Trecho de Informe da Stratfor -
- Trecho de Informe da Stratfor -
África : Perspectivas
A Àfrica é nas próximas décadas o grande continente de conflitos mais também de oportunidades, de perspectivas de novos arranjos que afetarão toda a dinâmica global. Deve passar "por um grande furacão" devido a artificialidade de seus Estados e de suas fronteiras e do própio desenvolvimento que deve intensificar estes conflitos.
Depois disso o mapa africano deve ser totalmente diferente do que apresenta hoje sobressaindo três ou quatro potências regionais em um continente cheio de pequenas nações sem grande projeção.
- Resumido das perspectivas da Stratfor para a geopolítica africana -
No mapa as mais novas nações africanas e o mapa étnico do continente.
Depois disso o mapa africano deve ser totalmente diferente do que apresenta hoje sobressaindo três ou quatro potências regionais em um continente cheio de pequenas nações sem grande projeção.
- Resumido das perspectivas da Stratfor para a geopolítica africana -
No mapa as mais novas nações africanas e o mapa étnico do continente.
sábado, 14 de março de 2015
ESTADOS UNIDOS : CONTENÇÃO DO BRASIL
- Baseado em Conselho da Statfor ao Governo dos EUA -
Há apenas um país latino-americano com potencial de competir com Estados Unidos com suas própias forças, e é o Brasil.
O país é a sexta maior economia do mundo e o quinto mais extenso tanto em tamanho quanto em população.
O Brasil é extremamente orientado para a exportação, mas seus produtos de exportação são bem balanceados. Dois terços deles são commodities primárias (agrícolas e minerais). A distribuição geográfica de suas exportações também impressiona muito com quantidades bem próximas voltadas a América Latina (24,6%), a União Européia (22,9%) e a Àsia (21,0 %).Uma quantia relativamente pequena, mais não insignificante, vai para os Estados Unidos (13,2 %).Esta postura equilibrada de exportações é menos vulnerável a quedas econômicas regionais bruscas.
O único perigo que o Brasil poderia oferecer para os Estados Unidos seria se sua expansão econômica continuasse a ponto de conseguir desenvolver poder aéreo e naval para dominar o Atlântico entre seu litoral e a Àfrica Ocidental, uma região que não é patrulhada intensamente pelos Estados Unidos, diferentemente do Oceano Índico ou do Mar do Sul da China. Isso não ocorrerá na próxima década, mas, à medida que os índices salariais brasileiros aumentarem, os fatores geográficos serão tais que os investimentos brasileiros na Àfrica poderão gerar menores custos de transporte de que os investimentos em outras partes da América Latina.
Na próxima década, ao mesmo tempo em que mantém relações amistosas com o Brasil, os Estados Unidos deveriam fazer o possível para fortalecer a Argentina, o único país que pode servir de contrapeso.
Os brasileiros considerarão uma ameaça de longo prazo o apoio norte-americano à Argentina, mas ficarão preocupados com seu própio desenvolvimento e as tensões internas que isso gera.
Lembrete : Tais tensões que podem culminar com a fragmentação territorial brasileira, sonho dos EUA em sua estratégia de "fragmentação das nações continentais que poderiam lhe fazer frente". Medida essa também extremamente facilitadora de seu saque aos "recursos naturais e energéticos".
Um programa único para a Argentina poderia gerar uma resposta brasileira prematura, de modo que o Brasil deve ser incluido em todos os programas norte-americanos, se este país desejar participar. Se necessário, todo esse esforço de boa vontade pode ser apresentado como uma tentativa de conter Hugo Chávez na Venezuela.
------------------------
Resumindo os reais objetivos desta cantilhena completa (o texto está resumido), o mapa que ilustra o post e "as tendências separatistas demonstradas por grupos liberais em solo brasileiro".
Há apenas um país latino-americano com potencial de competir com Estados Unidos com suas própias forças, e é o Brasil.
O país é a sexta maior economia do mundo e o quinto mais extenso tanto em tamanho quanto em população.
O Brasil é extremamente orientado para a exportação, mas seus produtos de exportação são bem balanceados. Dois terços deles são commodities primárias (agrícolas e minerais). A distribuição geográfica de suas exportações também impressiona muito com quantidades bem próximas voltadas a América Latina (24,6%), a União Européia (22,9%) e a Àsia (21,0 %).Uma quantia relativamente pequena, mais não insignificante, vai para os Estados Unidos (13,2 %).Esta postura equilibrada de exportações é menos vulnerável a quedas econômicas regionais bruscas.
O único perigo que o Brasil poderia oferecer para os Estados Unidos seria se sua expansão econômica continuasse a ponto de conseguir desenvolver poder aéreo e naval para dominar o Atlântico entre seu litoral e a Àfrica Ocidental, uma região que não é patrulhada intensamente pelos Estados Unidos, diferentemente do Oceano Índico ou do Mar do Sul da China. Isso não ocorrerá na próxima década, mas, à medida que os índices salariais brasileiros aumentarem, os fatores geográficos serão tais que os investimentos brasileiros na Àfrica poderão gerar menores custos de transporte de que os investimentos em outras partes da América Latina.
Na próxima década, ao mesmo tempo em que mantém relações amistosas com o Brasil, os Estados Unidos deveriam fazer o possível para fortalecer a Argentina, o único país que pode servir de contrapeso.
Os brasileiros considerarão uma ameaça de longo prazo o apoio norte-americano à Argentina, mas ficarão preocupados com seu própio desenvolvimento e as tensões internas que isso gera.
Lembrete : Tais tensões que podem culminar com a fragmentação territorial brasileira, sonho dos EUA em sua estratégia de "fragmentação das nações continentais que poderiam lhe fazer frente". Medida essa também extremamente facilitadora de seu saque aos "recursos naturais e energéticos".
Um programa único para a Argentina poderia gerar uma resposta brasileira prematura, de modo que o Brasil deve ser incluido em todos os programas norte-americanos, se este país desejar participar. Se necessário, todo esse esforço de boa vontade pode ser apresentado como uma tentativa de conter Hugo Chávez na Venezuela.
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Resumindo os reais objetivos desta cantilhena completa (o texto está resumido), o mapa que ilustra o post e "as tendências separatistas demonstradas por grupos liberais em solo brasileiro".
sábado, 28 de fevereiro de 2015
Eurasianismo : Pilares de Multipolaridade
O
espaço Eurasiático tem como se desenvolver com base em três grandes
núcleos de poder a refletir sua projeção hoje e em futuro próximo.
Com bases não apenas econômicas mais também afinidades políticas, geográficas e culturais podem se erguer três grandes blocos complementares e daí a unidade eurasiática como fonte do equilibrio multipolar e débacle da hegemonia liberal atlantista.
A Rússia tem como agregar um pilar sob sua potência militar e energética complementar a dois eixos, um econômico ante uma Alemanha novamente soberana e outra pelo peso político e simbólico de uma França no cenário europeu.
Este primeiro pilar sofre a oposição natural de um Reino Unido que sempre cresceu ante a divisão da Europa e possui valores e espaço muito diferente das demais nações do continente.
A China com seu poderio econômico, militar, mais principalmente cultural e simbólico tem como liderar um outro pilar em unidade com a Indonésia agregando uma potência energética que tem tudo para se agregar a cultura política chinesa contra a presença atlantista que os cerca tanto sob as bases da Austrália como e principalmente de um Japão que sem o tamanho e as potencialidades indonésias inevitavelmente tende a ser um predador e não um parceiro como se inclina a China.
A inserção chinesa no mundo se fez a base do respeito as soberanias e a não interferência em assuntos internos de outras nações e se expandiu durante todo esse tempo convivendo e contornando habilidosamente àereas de influência de outras nações, assim sendo o Gigante chinês não tem a necessidade prática de ter um pilar extenso e assim confrontar seus outros parceiros, a própia tradição política chinesa ainda reforça o quadro por um isolacionismo tático e metódico que pouco tem a apostar em um pilar para além de sua influência cultural milenar.
A China ainda possui as credenciais de mediar possíveis tensões entre os outros dois pilares bem mais extensos e complexos, além do russo, oque projeta a Ìndia.
Não restam dúvidas que apesar do colosso chinês devido a sua economia planificada e tendência de isolamento, caberá a Ìndia o papel de grande potência econômica do século XXI. Por seu gigantismo e localização geográfica, a Índia ainda possui a vantagem de resolvido os problemas com seu vizinho Paquistão e a identidade islâmica ter como pilar toda a região mais rica em recursos energéticos do planeta : o Oriente Médio e o Norte da Àfrica. Por diversos fatores, desde o tamanho continental a potência econômica e uma política externa terceiro-mundista bastante ativa, estabelecendo sua soberania sob o Oceano Ìndico a consequência inevitável é sua proximidade com o Oriente Médio e o Norte da Àfrica. Tensões pontuais podem surgir com o pilar russo, mais nada que não seja contornável como por exemplo a aceitação por vínculos históricos, políticos, culturais e econômicos da Armênia como integrante do pilar russo e este a aceitação do Azerbaijão no pilar indiano por toda sua história conexa ao Irã. E cabe ao Irã a chave de expansão e de mediação dentro deste pilar indiano e deste com o pilar russo. O Vizinho Paquistão, o Irã, além da Turquia e o Egito seriam as potências que com seu equilíbrio dariam coesão ao pilar indiano.
Tais pilares, a qual dependem a projeção, mais também o desenvolvimento e soberania de toda a Eurásia se farão em oposição ao eixo liberal liderado pelos EUA que terão como naturais as parcerias das potências atlânticas do Reino Unido e do Japão.
Com bases não apenas econômicas mais também afinidades políticas, geográficas e culturais podem se erguer três grandes blocos complementares e daí a unidade eurasiática como fonte do equilibrio multipolar e débacle da hegemonia liberal atlantista.
A Rússia tem como agregar um pilar sob sua potência militar e energética complementar a dois eixos, um econômico ante uma Alemanha novamente soberana e outra pelo peso político e simbólico de uma França no cenário europeu.
Este primeiro pilar sofre a oposição natural de um Reino Unido que sempre cresceu ante a divisão da Europa e possui valores e espaço muito diferente das demais nações do continente.
A China com seu poderio econômico, militar, mais principalmente cultural e simbólico tem como liderar um outro pilar em unidade com a Indonésia agregando uma potência energética que tem tudo para se agregar a cultura política chinesa contra a presença atlantista que os cerca tanto sob as bases da Austrália como e principalmente de um Japão que sem o tamanho e as potencialidades indonésias inevitavelmente tende a ser um predador e não um parceiro como se inclina a China.
A inserção chinesa no mundo se fez a base do respeito as soberanias e a não interferência em assuntos internos de outras nações e se expandiu durante todo esse tempo convivendo e contornando habilidosamente àereas de influência de outras nações, assim sendo o Gigante chinês não tem a necessidade prática de ter um pilar extenso e assim confrontar seus outros parceiros, a própia tradição política chinesa ainda reforça o quadro por um isolacionismo tático e metódico que pouco tem a apostar em um pilar para além de sua influência cultural milenar.
A China ainda possui as credenciais de mediar possíveis tensões entre os outros dois pilares bem mais extensos e complexos, além do russo, oque projeta a Ìndia.
Não restam dúvidas que apesar do colosso chinês devido a sua economia planificada e tendência de isolamento, caberá a Ìndia o papel de grande potência econômica do século XXI. Por seu gigantismo e localização geográfica, a Índia ainda possui a vantagem de resolvido os problemas com seu vizinho Paquistão e a identidade islâmica ter como pilar toda a região mais rica em recursos energéticos do planeta : o Oriente Médio e o Norte da Àfrica. Por diversos fatores, desde o tamanho continental a potência econômica e uma política externa terceiro-mundista bastante ativa, estabelecendo sua soberania sob o Oceano Ìndico a consequência inevitável é sua proximidade com o Oriente Médio e o Norte da Àfrica. Tensões pontuais podem surgir com o pilar russo, mais nada que não seja contornável como por exemplo a aceitação por vínculos históricos, políticos, culturais e econômicos da Armênia como integrante do pilar russo e este a aceitação do Azerbaijão no pilar indiano por toda sua história conexa ao Irã. E cabe ao Irã a chave de expansão e de mediação dentro deste pilar indiano e deste com o pilar russo. O Vizinho Paquistão, o Irã, além da Turquia e o Egito seriam as potências que com seu equilíbrio dariam coesão ao pilar indiano.
Tais pilares, a qual dependem a projeção, mais também o desenvolvimento e soberania de toda a Eurásia se farão em oposição ao eixo liberal liderado pelos EUA que terão como naturais as parcerias das potências atlânticas do Reino Unido e do Japão.
Eurasianismo
Eurasianismo
- é a base de uma ideologia revolucionária, rejeitando a
universalidade, a unicidade e a ausência da alternativa para a dominação
do sistema Atlântico de valores.
Depois que a União Soviética foi destruída, e o campo capitalista perdeu seu oponente, Francis Fukuyama proclamou "o fim da história". Como pode ? Porque a história de desenvolvimento é necessária que pelo menos dois pólos. Por exemplo, em termos sócio-políticos, há uma certa tensão dialética entre capitalismo e socialismo. Sua luta dá a dinâmica do processo histórico, energia. Quando o campo soviético foi derrotado e realmente capitulou perante o Ocidente, dissolvido, auto aniquilado, neste momento, Fukuyama declarou o fim da história. Do ponto de vista dialético, faz sentido, porque sem o segundo pólo, não há nenhum movimento. Projetando a mesma idéia sobre a categoria de geopolítica, vemos que o final da história virá como resultado da vitória estratégica absoluta do atlantismo sobre Eurasianismo, que representa a única oposição. Além disso, os americanos declararam que a irreversibilidade da sua vitória quase completamente realizada.
Eurasianismo, combinando, num sentido global, os adversários do triunfo americano, desafia o fim da história. Um Eurasianista é quem se opõe ao fim da história. Estamos prontos para lutar por um curso diferente do processo histórico, postulando o segundo pólo, ou seja, Eurasianismo em sentido lato.
Alexander Dugin "Geopolítica da pós-modernidade"
De Theory of Eurasianism
Depois que a União Soviética foi destruída, e o campo capitalista perdeu seu oponente, Francis Fukuyama proclamou "o fim da história". Como pode ? Porque a história de desenvolvimento é necessária que pelo menos dois pólos. Por exemplo, em termos sócio-políticos, há uma certa tensão dialética entre capitalismo e socialismo. Sua luta dá a dinâmica do processo histórico, energia. Quando o campo soviético foi derrotado e realmente capitulou perante o Ocidente, dissolvido, auto aniquilado, neste momento, Fukuyama declarou o fim da história. Do ponto de vista dialético, faz sentido, porque sem o segundo pólo, não há nenhum movimento. Projetando a mesma idéia sobre a categoria de geopolítica, vemos que o final da história virá como resultado da vitória estratégica absoluta do atlantismo sobre Eurasianismo, que representa a única oposição. Além disso, os americanos declararam que a irreversibilidade da sua vitória quase completamente realizada.
Eurasianismo, combinando, num sentido global, os adversários do triunfo americano, desafia o fim da história. Um Eurasianista é quem se opõe ao fim da história. Estamos prontos para lutar por um curso diferente do processo histórico, postulando o segundo pólo, ou seja, Eurasianismo em sentido lato.
Alexander Dugin "Geopolítica da pós-modernidade"
De Theory of Eurasianism
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
BRASIL : PROJEÇÃO INICIAL
O Brasil em suas melhores tradições político-diplomáticas não busca uma política externa pautada na tutela ou tornar nações menores "sua periferia". Seria até mesmo oposto as bases do meridionalismo que advoga a soberania e o desenvolvimento do Terceiro Mundo.
Com esse pressuposto o Brasil tem como projeção inicial uma "aliança de primeira ordem" com a Argentina, sem a unidade e a confluência de interesses, por mais difícil que por vezes seja, entre as duas potências sul-americanas é impossível criar uma unidade maior e um espaço comum com autonomia ante os demais centros de poder global.
O pressuposto de "economias complementares" faz o Brasil agregar o Mercosul e a Bolívia em sua projeção de modo a criar aí uma base econômica que um membro fortaleça o outro e todos se complementem a depender menos de forças externas.
O petróleo da Venezuela, o gás natural da Bolívia, as culturas temperadas agrícolas argentinas e uruguaias são complemento natural as culturas agrícolas tropicais/subtropicais brasileiras, isso além de contar o enclave fiscal aberto do Uruguai que facilita transações financeiras diversas sem comprometer as demais nações que podem vir a seu auxílio caso este saia de controle.
O parque industrial brasileiro, muito maior e mais diversificado que os demais membros do Mercosul+Bolívia ainda é um fator a ser estudado para o bem dessa complementação econômica e aí considerar oque desse parque é realmente nacional e oque é transnacional. É a indústria que gera dividendos e ajuda no desenvolvimento da nação e complementa com outras neste espaço que deve ser estimulada.
É um projeto ousado e muito promissor, e igualmente inevitável para o Brasil ter o mínimo de autonomia e com ele levar a Argentina e a América do Sul de forma benéfica, se complementando e não disputando ou uma nação marginalizando outra.
Para além das economias complementares, há o espaço político de projeção inicial brasileira - seus vizinhos sul-americanos, que é obrigado a lidar e unidos podem se ajudar a ter autonomia e levar a cabo seus própios projetos sem intervenção ou tutela externa.
Daí surge a Unasul e a urgência da retirada de tropas e bases de potências externas na região.
Como espaço político cabe ao Brasil e também a Argentina e incluso com vistas a impulsionar e preservar o espaço de economia complementar administrar, mediar e preservar os demais equilíbrios de poder regionais para que se integrem ao espaço da Unasul e não vão buscar em poderes externos suas garantias.
Desses equilíbrios pesa o entre Colômbia e Venezuela, sendo a Venezuela parte do espaço de economia complementar, oque cabe-nos tecer laços econômicos de parceria com os colombianos para não se sentirem fragilizados e atuando como mediador sério e neutro nas questões que necessitarem ser observadas. Estimular entre ambas uma complementariedade econômica no que for possível que distencione as fraturas políticas e dar força para cada qual construir seu projeto nacional com o Brasil e não com poderes externos, secundarizar as alianças externas que ambos possuem e são em muito a causa de fraturas políticas.
O outro equilíbrio é entre o Peru e o Chile, um Chile bem mais desenvolvido, mais um Peru com população e potencialidades mais promissoras, com vastos recursos minerais e energéticos equilibrados pela potência do cobre que é o Chile.
O Peru é a saída do Brasil ao Pacífico e o Chile pode ser este facilitador a Argentina e assim ambas as potências os integrando e cada qual responsável a no fim integra-los ao contexto regional maior.
É um grande desafio a qual o Mercosul e a Unasul ainda engatinham mais é o desafio no qual está o destino do Brasil e da região.
Sem essa projeção inicial, todo o restante será falho.
Agora qualquer projeção neste sentido só se fará se o Brasil demonstrar ter interesses própios e não apenas ser um braço de interesses externos e neste demonstrar o interesse pela autonomia regional.
Com esse pressuposto o Brasil tem como projeção inicial uma "aliança de primeira ordem" com a Argentina, sem a unidade e a confluência de interesses, por mais difícil que por vezes seja, entre as duas potências sul-americanas é impossível criar uma unidade maior e um espaço comum com autonomia ante os demais centros de poder global.
O pressuposto de "economias complementares" faz o Brasil agregar o Mercosul e a Bolívia em sua projeção de modo a criar aí uma base econômica que um membro fortaleça o outro e todos se complementem a depender menos de forças externas.
O petróleo da Venezuela, o gás natural da Bolívia, as culturas temperadas agrícolas argentinas e uruguaias são complemento natural as culturas agrícolas tropicais/subtropicais brasileiras, isso além de contar o enclave fiscal aberto do Uruguai que facilita transações financeiras diversas sem comprometer as demais nações que podem vir a seu auxílio caso este saia de controle.
O parque industrial brasileiro, muito maior e mais diversificado que os demais membros do Mercosul+Bolívia ainda é um fator a ser estudado para o bem dessa complementação econômica e aí considerar oque desse parque é realmente nacional e oque é transnacional. É a indústria que gera dividendos e ajuda no desenvolvimento da nação e complementa com outras neste espaço que deve ser estimulada.
É um projeto ousado e muito promissor, e igualmente inevitável para o Brasil ter o mínimo de autonomia e com ele levar a Argentina e a América do Sul de forma benéfica, se complementando e não disputando ou uma nação marginalizando outra.
Para além das economias complementares, há o espaço político de projeção inicial brasileira - seus vizinhos sul-americanos, que é obrigado a lidar e unidos podem se ajudar a ter autonomia e levar a cabo seus própios projetos sem intervenção ou tutela externa.
Daí surge a Unasul e a urgência da retirada de tropas e bases de potências externas na região.
Como espaço político cabe ao Brasil e também a Argentina e incluso com vistas a impulsionar e preservar o espaço de economia complementar administrar, mediar e preservar os demais equilíbrios de poder regionais para que se integrem ao espaço da Unasul e não vão buscar em poderes externos suas garantias.
Desses equilíbrios pesa o entre Colômbia e Venezuela, sendo a Venezuela parte do espaço de economia complementar, oque cabe-nos tecer laços econômicos de parceria com os colombianos para não se sentirem fragilizados e atuando como mediador sério e neutro nas questões que necessitarem ser observadas. Estimular entre ambas uma complementariedade econômica no que for possível que distencione as fraturas políticas e dar força para cada qual construir seu projeto nacional com o Brasil e não com poderes externos, secundarizar as alianças externas que ambos possuem e são em muito a causa de fraturas políticas.
O outro equilíbrio é entre o Peru e o Chile, um Chile bem mais desenvolvido, mais um Peru com população e potencialidades mais promissoras, com vastos recursos minerais e energéticos equilibrados pela potência do cobre que é o Chile.
O Peru é a saída do Brasil ao Pacífico e o Chile pode ser este facilitador a Argentina e assim ambas as potências os integrando e cada qual responsável a no fim integra-los ao contexto regional maior.
É um grande desafio a qual o Mercosul e a Unasul ainda engatinham mais é o desafio no qual está o destino do Brasil e da região.
Sem essa projeção inicial, todo o restante será falho.
Agora qualquer projeção neste sentido só se fará se o Brasil demonstrar ter interesses própios e não apenas ser um braço de interesses externos e neste demonstrar o interesse pela autonomia regional.
domingo, 22 de fevereiro de 2015
Hegemonia dos EUA : Núcleo e Estratégia
A Hegemonia dos EUA e suas principais bases e anseios na atualidade : manter a Europa e o Japão em uma parceria tutelada e dominar regiões estratégicas de matérias-primas para controlar o desenvolvimento global; por fim levar a lona ou isolar as nações que fazem oposição a seus intentos que assim se tornam alvos de sua máquina de agressão.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
O IMPÉRIO DE DORNELLES
Francisco Dornelles é um político de herança familiar que a tempos influencia decisivamente a história brasileira.
Esteve próximo ao Presidente falecido Tancredo Neves, foi decisivo na manutenção de um status de direita liberal após a ditadura, um dos grandes articuladores do processo de privatização e hoje "com um pé dentro e um pé fora da base governista".
Dornelles por todo esse período foi uma das cabeças em perpetuar e aprofundar o poder do cassino financeiro global sobre a economia e a vida política brasileira.
Hoje inegavelmente é um dos políticos mais poderosos do Brasil e oque é mais decisivo é ser a força que empurra a direita liberal "Sudeste adentro" - Rio de Janeiro e Minas Gerais que sempre foram reticentes a essa política denominada "paulistização", referindo-se as elites paulistas.
Dornelles está pronto para "implodir o Governo Dilma" a menos que esse caia de joelhos a receita social-liberal e assim galgar mais uma etapa no aprofundamento do liberalismo umbilicalmente ligado ao financismo e aos centros do capitalismo global.
Essa influência se expandiu com a ascenção de seu sobrinho o Governador Aécio Neves e o êxito de conseguir atrair o PSB, em especial o pernambucano a sua aliança.
Mais sua rede se fez no domínio das direções do PMDB Brasil a fora pelas prerrogativas aecistas e de seu PP a qual é "cacique cada dia mais incontestável".
A eleição de um de seus mais entusiastas aliados o notório Deputado federal Eduardo Cunha o levou a, de fato, dirigir os destinos da Câmara Federal.
Dornelles pauta governo, oposição e PMDB, oque o dá com certeza poder que poucos chegam a contrastar.
Esse poder se tornou um pouco mais visível com a vitória de Luiz Fernando Pezão para o Governo do Rio de Janeiro que trouxe Dornelles como seu vice-governador.
Mais Dornelles já era uma das "influências pardas" sob o Governo Sérgio Cabral e aliás o mesmo Pezão veio do PP de Dornelles...
Poder no Estado que beira a hegemonia com a Presidência da ALERJ (Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) por um de seus maiores aliados, o Deputado Jorge Picciani que fez campanha com Aécio e contra Dilma no Rio de Janeiro lançando o lema do "Aezão" (Aécio & Pezão).
Mais de onde se origina o poder desse homem ? Suas alianças locais, na Cidade do Rio de Janeiro explicam em muito.
Começam dentro do própio PP com o clã Lins na região de Madureira ligados a um segmento comercial influente embora suburbano e que preza muito "a paz na região comercial de Madureira" a qual tutelam a muito tempo desde shoppings a mercados populares e camelódromos.
Ainda no PP temos na Barra da Tijuca com a ascenção do Vereador Marcelo Queiroz muito ligado a indústria do turismo, das escolas particulares e da especulação imobiliária, assim como e claro, com as concessionárias de ônibus da cidade.
Temos o já citados Picciani eminentes na Zona Norte da cidade e que estendem sua influência a Baixada e ao Interior como verdadeiros "coronéis regionais" praticamente criando ali um regime em que políticos bairristas se elegem e servem de acordo com os seus interesses...
Por fim Dornelles é a face que faz a ligação de Aécio Neves com a eminente família Bergher de radicais sionistas que agora erguem em seus antigos domínios a ascenção do Pastor Silas Malafaia, ardoso defensor de um neopentecostalismo que louva o liberalismo, o sionismo e a agenda conservadora liberal.
Daí se tem uma idéia de que tipo de bases fazem o poder de Dornelles.
Um poder em franca expansão, temido por todo o Estado e como todo bom jogador, "jogando nas sombras, nunca de frente".
Um poder agora mais que nunca com essas bases, um dos maiores no plano nacional.
O Império de Dornelles devora o Rio de Janeiro e o Brasil e suas perspectivas são das mais sombrias.
Esteve próximo ao Presidente falecido Tancredo Neves, foi decisivo na manutenção de um status de direita liberal após a ditadura, um dos grandes articuladores do processo de privatização e hoje "com um pé dentro e um pé fora da base governista".
Dornelles por todo esse período foi uma das cabeças em perpetuar e aprofundar o poder do cassino financeiro global sobre a economia e a vida política brasileira.
Hoje inegavelmente é um dos políticos mais poderosos do Brasil e oque é mais decisivo é ser a força que empurra a direita liberal "Sudeste adentro" - Rio de Janeiro e Minas Gerais que sempre foram reticentes a essa política denominada "paulistização", referindo-se as elites paulistas.
Dornelles está pronto para "implodir o Governo Dilma" a menos que esse caia de joelhos a receita social-liberal e assim galgar mais uma etapa no aprofundamento do liberalismo umbilicalmente ligado ao financismo e aos centros do capitalismo global.
Essa influência se expandiu com a ascenção de seu sobrinho o Governador Aécio Neves e o êxito de conseguir atrair o PSB, em especial o pernambucano a sua aliança.
Mais sua rede se fez no domínio das direções do PMDB Brasil a fora pelas prerrogativas aecistas e de seu PP a qual é "cacique cada dia mais incontestável".
A eleição de um de seus mais entusiastas aliados o notório Deputado federal Eduardo Cunha o levou a, de fato, dirigir os destinos da Câmara Federal.
Dornelles pauta governo, oposição e PMDB, oque o dá com certeza poder que poucos chegam a contrastar.
Esse poder se tornou um pouco mais visível com a vitória de Luiz Fernando Pezão para o Governo do Rio de Janeiro que trouxe Dornelles como seu vice-governador.
Mais Dornelles já era uma das "influências pardas" sob o Governo Sérgio Cabral e aliás o mesmo Pezão veio do PP de Dornelles...
Poder no Estado que beira a hegemonia com a Presidência da ALERJ (Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) por um de seus maiores aliados, o Deputado Jorge Picciani que fez campanha com Aécio e contra Dilma no Rio de Janeiro lançando o lema do "Aezão" (Aécio & Pezão).
Mais de onde se origina o poder desse homem ? Suas alianças locais, na Cidade do Rio de Janeiro explicam em muito.
Começam dentro do própio PP com o clã Lins na região de Madureira ligados a um segmento comercial influente embora suburbano e que preza muito "a paz na região comercial de Madureira" a qual tutelam a muito tempo desde shoppings a mercados populares e camelódromos.
Ainda no PP temos na Barra da Tijuca com a ascenção do Vereador Marcelo Queiroz muito ligado a indústria do turismo, das escolas particulares e da especulação imobiliária, assim como e claro, com as concessionárias de ônibus da cidade.
Temos o já citados Picciani eminentes na Zona Norte da cidade e que estendem sua influência a Baixada e ao Interior como verdadeiros "coronéis regionais" praticamente criando ali um regime em que políticos bairristas se elegem e servem de acordo com os seus interesses...
Por fim Dornelles é a face que faz a ligação de Aécio Neves com a eminente família Bergher de radicais sionistas que agora erguem em seus antigos domínios a ascenção do Pastor Silas Malafaia, ardoso defensor de um neopentecostalismo que louva o liberalismo, o sionismo e a agenda conservadora liberal.
Daí se tem uma idéia de que tipo de bases fazem o poder de Dornelles.
Um poder em franca expansão, temido por todo o Estado e como todo bom jogador, "jogando nas sombras, nunca de frente".
Um poder agora mais que nunca com essas bases, um dos maiores no plano nacional.
O Império de Dornelles devora o Rio de Janeiro e o Brasil e suas perspectivas são das mais sombrias.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
SIRIA : SEMENTE DA MULTIPOLARIDADE
Daqui a alguns anos poderemos dizer que foi na Siria que se iniciou o mundo multipolar, foi no fracasso dos EUA em invadir o país e na firme reação da Rússia que passaram a se desenrolar os acontecimentos que hoje delineam um futuro de multipolaridade.
De fins de 2014 a hoje o conflito intensificou uma divisão que se expraiou a outras vertentes na política internacional.
De um lado um Eixo da Resistência composto pela Rússia, pela China e pelo Irã que ao defender a Síria desde então são levados a liderança do processo contra-hegemônico e da gestação de um mundo multipolar.
De outro um Eixo Franco-Turco-Catarí ligado a forças na Irmandade Muçulmana e com projetos imperialistas própios em particular na Síria aonde inclusive já faziam planos de divisão do país entre os própios.
Ainda um Eixo Sionista-Saudita, duas nações em crise que impulsionam guerras na região e no mundo por projetos expansionistas e pela própia integridade territorial muito ligados as células da Al-Quaeda e na Síria a Frente Al-Nusra.
De interesses conflitantes na Síria, os Franco-Turco-Catarís e os Sionistas-Sauditas passaram a conflitar regionalmente no Egito, na Líbia, na Argélia e logo globalmente como no Donbass aonde os primeiros buscam um distencionamento com a Rússia e os últimos o estopim do conflito.
Tudo costurado e interligado no fio da navalha por um EUA com facções também em disputa aonde por ora Obama tende aos Franco-Turco-Catarís e seus adversários republicanos na figura do Senador Jhon Mac Cain aos Sionistas-Sauditas.
Em um último gesto de desespero os EUA buscaram uma "Coalizão anti-Estado Islâmico" como desculpa para agredir a Síria e retomar o Iraque, e em um último gesto conciliar os interesses irreconciliáveis.
A política Sionista-Saudita iniciada no Afeganistão agora é prática mundo a fora e usada como instrumento para seu domínio em especial no Mundo Àrabe mais também para hostilizar e chantagear os inimigos como a Rússia.
Os Franco-Turco-Catarís embarcaram na onda com os EUA mais viram que os Sionistas-Sauditas não tinham os mesmos interesses que os seus.
É irreconciliável até territorialmente os projetos do "Lago do Mediterrâneo e da Turquia Expandida" dos Franco-Turco-Catarís com "a Eretz Israel e o Estado Islâmico Saudita".
A Siria reavivou também oque esteve inerte desde o estabelecimento da Hegemonia dos EUA nos anos 90 : As nações do Terceiro Mundo e muitas com certa autonomia rechassaram categoricamente a intervenção imperialista mostrando que longe de estar isolada a Siria contava com respaldo internacional.
E também foi reavivada a solidariedade internacional com diversas nações ajudando efetivamente a Síria e não só com armas e equipamentos mais também com víveres, matérias-primas e investimentos.
É por isso que a Siria é a "semente da multipolaridade" pois em torno dela se criou a dinâmica que leva o mundo hoje poder enxergar a frente um mundo multipolar.
Foi a primeira vez desde seu triunfo que a hegemonia foi barrada e viu a oposição ou a indiferença da grande maioria do mundo.
De fins de 2014 a hoje o conflito intensificou uma divisão que se expraiou a outras vertentes na política internacional.
De um lado um Eixo da Resistência composto pela Rússia, pela China e pelo Irã que ao defender a Síria desde então são levados a liderança do processo contra-hegemônico e da gestação de um mundo multipolar.
De outro um Eixo Franco-Turco-Catarí ligado a forças na Irmandade Muçulmana e com projetos imperialistas própios em particular na Síria aonde inclusive já faziam planos de divisão do país entre os própios.
Ainda um Eixo Sionista-Saudita, duas nações em crise que impulsionam guerras na região e no mundo por projetos expansionistas e pela própia integridade territorial muito ligados as células da Al-Quaeda e na Síria a Frente Al-Nusra.
De interesses conflitantes na Síria, os Franco-Turco-Catarís e os Sionistas-Sauditas passaram a conflitar regionalmente no Egito, na Líbia, na Argélia e logo globalmente como no Donbass aonde os primeiros buscam um distencionamento com a Rússia e os últimos o estopim do conflito.
Tudo costurado e interligado no fio da navalha por um EUA com facções também em disputa aonde por ora Obama tende aos Franco-Turco-Catarís e seus adversários republicanos na figura do Senador Jhon Mac Cain aos Sionistas-Sauditas.
Em um último gesto de desespero os EUA buscaram uma "Coalizão anti-Estado Islâmico" como desculpa para agredir a Síria e retomar o Iraque, e em um último gesto conciliar os interesses irreconciliáveis.
A política Sionista-Saudita iniciada no Afeganistão agora é prática mundo a fora e usada como instrumento para seu domínio em especial no Mundo Àrabe mais também para hostilizar e chantagear os inimigos como a Rússia.
Os Franco-Turco-Catarís embarcaram na onda com os EUA mais viram que os Sionistas-Sauditas não tinham os mesmos interesses que os seus.
É irreconciliável até territorialmente os projetos do "Lago do Mediterrâneo e da Turquia Expandida" dos Franco-Turco-Catarís com "a Eretz Israel e o Estado Islâmico Saudita".
A Siria reavivou também oque esteve inerte desde o estabelecimento da Hegemonia dos EUA nos anos 90 : As nações do Terceiro Mundo e muitas com certa autonomia rechassaram categoricamente a intervenção imperialista mostrando que longe de estar isolada a Siria contava com respaldo internacional.
E também foi reavivada a solidariedade internacional com diversas nações ajudando efetivamente a Síria e não só com armas e equipamentos mais também com víveres, matérias-primas e investimentos.
É por isso que a Siria é a "semente da multipolaridade" pois em torno dela se criou a dinâmica que leva o mundo hoje poder enxergar a frente um mundo multipolar.
Foi a primeira vez desde seu triunfo que a hegemonia foi barrada e viu a oposição ou a indiferença da grande maioria do mundo.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
Principais Escolas de Samba do Rio de Janeiro
O
carnaval carioca e tão logo fluminense, dos blocos de rua, ao desfile
na Intendente Magalhães com o ponto alto do Sambódromo é uma das marcas
da cultura de nossa cidade e expandido ao entorno com linguagens e
características únicas.
Embora mercantilizado, o carnaval não perdeu sua identidade nascida dos morros, das favelas, das comunidades cariocas, da alma africana reinventando as antigas tradições do entrudo e dos bailes de máscaras.
Dessa síntese, nasce a marca da passarela do samba que através das principais escolas de samba que movimentam as comunidades o ano inteiro fazem do àpice no desfile na avenida, uma amostra do Rio de Janeiro para o mundo.
Embora mercantilizado, o carnaval não perdeu sua identidade nascida dos morros, das favelas, das comunidades cariocas, da alma africana reinventando as antigas tradições do entrudo e dos bailes de máscaras.
Dessa síntese, nasce a marca da passarela do samba que através das principais escolas de samba que movimentam as comunidades o ano inteiro fazem do àpice no desfile na avenida, uma amostra do Rio de Janeiro para o mundo.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
O COLAR DE PÉROLAS DA CHINA
A China com todo seu gigantismo e vasto território, consegue por mais incrível que pareça ter uma relação e vias de comércio sob os inúmeros países que a fazem fronteira terrestre do que sob seu enorme litoral devido ao cêrco que ali é posto pelos EUA e as nações que estes tutelam ou a ele se aliam e que praticamente cerceiam o litoral chinês.
A estratégia chinesa está no que batizaram de "Colar de pérolas", seus portos, bases militares marítimas e pontos estratégicos de navegação que atuam na defesa de seu litoral ante tal cêrco e juntamente com portos mais abertos a si e parcerias militares que por vezes resultam em operações conjuntas, até hoje de caráter defensivo, o Gigante asiático forma uma rota que "fura o cêrco" e lhe permite um litoral seguro e vias marítimas abertas para interação e comércio mundo a fora.
O mapa demonstra os pontos estratégicos deste "Colar de pérolas" e as nações que são parceiras da China e as que como parceiras dos EUA dificultam suas posições, além de nações que interagem com ambas e apesar de serem tradicionalmente "rotas seguras" para embarcações chinesas por vezes os interesses oscilam e podem gerar crises pontuais.
Em tempos recentes a grande perda deu-se na Tailândia aonde um golpe militar patrocinado pelos EUA retirou um governo simpático a Pequim e com sua posição estratégica dificultou em muito as rotas chinesas e principalmente implodiu os planos de parceria "a longuíssimo prazo" que contariam incluso com a construção de um canal interoceânico que diminuiria as distâncias entre as rotas no Oceano Pacífico ao Índico.
A China também tem intensificado laços históricos e pondo fim a antigas rivalidades, oque vem forjado "alianças de alto nível" com nações de porte como a Rússia e o Irã, além da Àsia Central, o Paquistão e a região da Síria e Líbano no Oriente Médio.
Apesar de crises pontuais se consolidam alianças com a Índia e a Indonésia, por exemplo.
Mais com certeza o grande "ponto estratégico" e aliado a qual a China faz questão de cultivar é a Coréia Popular, a qual possuem relações quase complementares.
Apesar de tudo também se mantém estável a relação com a Indochina, em especial com o Vietnã, por mais que as tentativas recentes dos EUA procurassem distanciar as nações.
Como plataforma de projeção e tutela dos EUA na região e por todas as causas históricas, embora tentem uma relação "menos beliciosa", sempre interrompida por pressões norte-americanas, prossegue o Japão e seus aliados como a Coréia do Sul os principais entraves a defesa e livre circulação dos interesses chineses.
O caso de Taiwan é o mais particularmente grave que a China reclama como seu território e os EUA sob o Japão interessa manter afastado de Pequim.
Nota-se que as posições chinesas são absolutamente defensivas, é a China que está cercada, qualquer teorização fora disso, foge a realidade, assim como o interesse vital da China de afastar dali os interesses dos EUA que buscam sufocar seu desenvolvimento e própia existência como nação soberana.
Se há partes na China e nos EUA que os tornam "economias complementares", os "interesses nacionais" os dividem e as àereas de defesa, comércio marítimo e mesmo matérias-primas os põe em lados opostos.
A estratégia chinesa está no que batizaram de "Colar de pérolas", seus portos, bases militares marítimas e pontos estratégicos de navegação que atuam na defesa de seu litoral ante tal cêrco e juntamente com portos mais abertos a si e parcerias militares que por vezes resultam em operações conjuntas, até hoje de caráter defensivo, o Gigante asiático forma uma rota que "fura o cêrco" e lhe permite um litoral seguro e vias marítimas abertas para interação e comércio mundo a fora.
O mapa demonstra os pontos estratégicos deste "Colar de pérolas" e as nações que são parceiras da China e as que como parceiras dos EUA dificultam suas posições, além de nações que interagem com ambas e apesar de serem tradicionalmente "rotas seguras" para embarcações chinesas por vezes os interesses oscilam e podem gerar crises pontuais.
Em tempos recentes a grande perda deu-se na Tailândia aonde um golpe militar patrocinado pelos EUA retirou um governo simpático a Pequim e com sua posição estratégica dificultou em muito as rotas chinesas e principalmente implodiu os planos de parceria "a longuíssimo prazo" que contariam incluso com a construção de um canal interoceânico que diminuiria as distâncias entre as rotas no Oceano Pacífico ao Índico.
A China também tem intensificado laços históricos e pondo fim a antigas rivalidades, oque vem forjado "alianças de alto nível" com nações de porte como a Rússia e o Irã, além da Àsia Central, o Paquistão e a região da Síria e Líbano no Oriente Médio.
Apesar de crises pontuais se consolidam alianças com a Índia e a Indonésia, por exemplo.
Mais com certeza o grande "ponto estratégico" e aliado a qual a China faz questão de cultivar é a Coréia Popular, a qual possuem relações quase complementares.
Apesar de tudo também se mantém estável a relação com a Indochina, em especial com o Vietnã, por mais que as tentativas recentes dos EUA procurassem distanciar as nações.
Como plataforma de projeção e tutela dos EUA na região e por todas as causas históricas, embora tentem uma relação "menos beliciosa", sempre interrompida por pressões norte-americanas, prossegue o Japão e seus aliados como a Coréia do Sul os principais entraves a defesa e livre circulação dos interesses chineses.
O caso de Taiwan é o mais particularmente grave que a China reclama como seu território e os EUA sob o Japão interessa manter afastado de Pequim.
Nota-se que as posições chinesas são absolutamente defensivas, é a China que está cercada, qualquer teorização fora disso, foge a realidade, assim como o interesse vital da China de afastar dali os interesses dos EUA que buscam sufocar seu desenvolvimento e própia existência como nação soberana.
Se há partes na China e nos EUA que os tornam "economias complementares", os "interesses nacionais" os dividem e as àereas de defesa, comércio marítimo e mesmo matérias-primas os põe em lados opostos.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
A rede - Al Quaeda
Sua
origem remonta a operações dos EUA, Reino Unido, Israel, Arábia Saudita
e Paquistão contra o governo pró-soviético do Afeganistão e o posterior
embate das tropas soviéticas contra estes "guerreiros das madraçais",
os Talibã.
Em tempos mais recentes se tornaram prática inerente a política saudita ao ataque em seus inimigos e na expansão de sua zona de influência em comunhão com os objetivos estratégicos de Israel e da pilhagem imperialista dos EUA.
Logo outras nações como a França, a Turquia e o Catar levariam essa estratégia a seus objetivos ora cooperando, ora criando novos braços mais a seu favor desses grupos terroristas.
Hoje formam "uma verdadeira rede", simulando um islã que na verdade só serve aos objetivos do Imperialismo em comunhão com os regimes monárquicos do Golfo Pérsico.
Em tempos mais recentes se tornaram prática inerente a política saudita ao ataque em seus inimigos e na expansão de sua zona de influência em comunhão com os objetivos estratégicos de Israel e da pilhagem imperialista dos EUA.
Logo outras nações como a França, a Turquia e o Catar levariam essa estratégia a seus objetivos ora cooperando, ora criando novos braços mais a seu favor desses grupos terroristas.
Hoje formam "uma verdadeira rede", simulando um islã que na verdade só serve aos objetivos do Imperialismo em comunhão com os regimes monárquicos do Golfo Pérsico.
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