Este mapa revela como diversas nações tratam suas políticas de saúde.
- Os países com sistemas de saúde públicos, gratuitos e universais se incubiram da tarefa de oferecer saúde a todo seu povo, mesmo os que não podem pagar por ela oque revela um sentido coletivo e solidário como princípio social;
- Há países em convênio da saúde pública com a privada, oque se revela ou em nações que garantem apenas alguns serviços de saúde a seu povo e outros ficam sob o critério de quem puder pagar para ter acesso ou em nações em que o sistema público paga ao privado e atuam de forma simultânea nos serviços de saúde mais atendendo todo o seu povo,
- E países aonde o seguro saúde privado é a política preponderante oque restringe o acesso a saúde a somente quem pode pagar e a administração privada, os serviços públicos de saúde quanto existem são apenas uma subvensão de serviços privados para atender pessoas carentes, ou seja, uma política social e não de saúde pública efetivamente.
Aqui se revelam conceitos e valores de sociedades que me põe em um lado e em oposição a outro.
No entanto devemos ter um enfoque para além do modelo dos sistemas de saúde, por exemplo peguemos o da Coréia do Norte que se propõe e cumpre o sentido de cobertura pública, gratuita e universal e vejamos o da Coréia do Sul em que apesar de ser um sistema misto obteve o mesmo êxito em cobertura atuando nas políticas de emprego e previdência com plano de saúde, assim mesmo tendo àereas cobertas apenas por pagamento a política de geração de empregos e previdência foram eficientes a ponto de tornar a cobertura praticamente universal.
Os maiores desafios se veem em nações continentais e altamente populosas que se proporam a ofertar saúde universal como o Brasil, a China e a Índia como também os maiores sistemas de saúde do mundo.
Os melhores resultados se obtiveram nos países de Welfare State com saúde pública, gratuita e universal como Noruega, França, Canadá e mesmo o Reino Unido.
Nações socialistas também apostaram na saúde pública, gratuita e universal e obtiveram grandes êxitos como Cuba, Belarus, Coréia do Norte e mesmo a China sendo o país com maior sistema de saúde mais bem sucedido.
Outros bons exemplos na gestão e cobertura de saúde vem novamente da pública, gratuita e universal do Japão com larga tradição e investimento, da Líbia da era de Khadafí que ainda mantém parte de sua estrutura apesar do caos e da Argentina e do Uruguai na América do Sul.
O único país com saúde predominantemente privada com cobertura de qualidade é a Suíça por diversas particularidades baseadas em pequena população, altos níveis de emprego e educação e renda alta pela concentração financeira de centros como Basiléia.
No mundo de hoje também se enfrentam duas concepções, com os EUA e a hegemonia liberal vem as privatizações, terceirizações e ampliação de nações com países em convênio da saúde pública com a privada em oposição a ascenção dos BRICs e do legado ainda advindo do Welfare State que advoga a manutenção e expansão da saúde pública, gratuita e universal.
Na América Latina, na Àsia e na Àfrica se expande a noção de saúde para todos que é desmantelada na Europa, América do Norte, Oceania e em grandes metrópoles mundo a fora.
A adoção do princípio de saúde universal por nações paupérimas como africanas é muito válido para o sentido de sociedade que procuram construir e mesmo a isignificância da presença de rede privada.
Na batalha dos sistemas de saúde também estão batalhas de concepções de mundo muito além de simples cobertura pois podemos apontar bons exemplos em todos os sistemas como a Suíça, a Coréia do Sul e a Noruega; mais importante do que a cobertura porém são os rumos de modelos de cada sociedade a que se propõe e que se degladiam entre as "virtudes do mercado" e "a soliedariedade cidadã".
PS: a quem puder ajudar a completar o mapa agradeço muito pois a pesquisa continua.
* As fontes deste mapa são das mais diversas, muitas de agências da ONU mais em geral são de pesquisas diversas e antigas o tal que muitos links já até perdi e estou a procura de recupera-los.
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