quinta-feira, 13 de novembro de 2014

GLOBALISMO NÃO, MULTIPOLARIDADE SIM !

A globalização liberal é a face da hegemonia do liberalismo como sistema político e econômico sustentado na hegemonia dos EUA e de sua máquina militar que tem no domínio e aliança via OTAN com potências européias uma força beligerante e agressiva a nível mundial a impor este sistema que o beneficia pois em seu cerne estão políticas que subordinam as economias de outros póvos as suas, ao centro do capitalismo global a qual os EUA é a capital.
Assim a globalização liberal também é uma forma mascarada de neocolonialismo.
Este sistema também se sustenta no padrão dólar imposto como moeda global e assim subordinando todas as demais economias as suas variações e aos atos do Banco Central norte-americano, o FED, que na verdade é um banco privado e não do governo e que pertence as grandes famílias e grupos financeiros internacionais.
No termo cultural o liberalismo também se consolida em uma mentalidade que pode ser descrita como ocidentalismo cosmopolita liberal e que se divide em três vertentes principais : os liberais, os libertários e os neoconservadores; todas primam por manter o status adulando o modo de vida do colonizador, a imposição do sistema de dependência como se fosse sinônimo de progresso sob o lema indefinido de modernidade e atacando a mentalidade tradicional dos póvos e oque os mantém coesos e unidos, assim como a mentalidade trabalhista e o valor da produção que em si só pensam em uma economia soberana e a serviço de seu povo.
Bem ou mal, as nações abaixo, cada uma a seu modo, contestam e põe em cheque mais fortemente estes preceitos e fazem surgir o conceito de contra-hegemonia por revoluções de libertação nacional contra o imperialismo, o liberalismo e a plutocracia financeira que os comanda, nisso resgatam a identidade dos póvos, suas tradições e o pensamento de um modelo econômico autônomo que atenda aos anseios de seu povo e com bases no valor do trabalho e da produção.
Muito diferentes, uns mais contestadores do todo, outros focados em partes, estas nações hoje são os pilares e "as parteiras de um novo mundo" : multipolar, de nações soberanas, de identidade popular e tradicional e de economias produtivas voltadas prioritariamente as necessidades de seus póvos.

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