domingo, 29 de junho de 2014

EIIL no conflito na Síria e no Iraque

O mapa abaixo demonstra a simbiose do conflito sírio com o do Iraque com os territórios sob ação do EIIL no mapa em inglês descrito na sigla ISIS. Este conflito na verdade se iniciou em território iraquiano e só depois "espraiou" a Síria aonde com o apoio de nações como Arábia Saudita, Israel, Catar, Turquia, EUA, França e Reino Unido diferentes grupos com o EIIL ligado aos sionistas-sauditas aumentaram seu poderio tentando em vão derrubar o Presidente sírio Bashar Al Assad.
O mapa demonstra como os imperialistas usaram o terrorismo taqfiri para forçar uma divisão sectária no Iraque que o leva a médio prazo a desintegração e como nesse esquema a autonomia do Curdistão é inevitável e ponto de conflito entre elas própias.
Essa é a geopolítica e a região que explica o confronto na Síria e no Iraque.

Vaticano e relações pelo mundo

Esse é um mapa do grau de relações do Estado do Vaticano que representa o Papado e assim a defesa do catolicismo com as nações do mundo a fora, levando em consideração a postura diante dos cristãos, a postura diante da autonomia da Igreja e tensões em relação a opressão aos humildes, perseguições de caráter étnico-religiosa que envolvem os cristãos e legislações que puseram estes Estados em conflito com a Igreja, mais acima de tudo o geral das relações político-diplomáticas.
Não apenas como pílar do Catolicismo mais também como pílar do que originou a Civilização Ocidental cristã em conflito com a atual Civilização Ocidental contemporânea e assim como ente maior da defesa da tradição e da própia identidade que deu origem a nossos valores e posturas que tanto tem a ensinar a cristãos e não-cristãos, como a maior instituição de caridade do mundo e a maior força religiosa unificada em uma figura que pode e deve servir como defensor da tradição e da transcedência em um mundo aonde reinam a egolatria e o materialismo, o Estado do Vaticano e suas relações internacionais dizem muito mais que apenas a postura de Estados diante a Igreja Católica mais as contradições destes e da própia Igreja nos tempos ora postos.

Como força política com base na moral, na tradição, na diplomacia e na transcedência, o Vaticano é "ator de primeira ordem" no cenário internacional e na defesa de valores que conflitam com a pós-modernidade e por isso mesmo nos retomam a própia humanidade.

sábado, 28 de junho de 2014

Irã no Oriente Médio


Oque faz o Brasil ?

O Brasil como toda nação continental se une nas diferenças e se afirma no que possuem em comum, somos herdeiros da afabilidade lusitana, da irmandade indígena, da familiaridade africana. Nos enxergamos "no outro" e buscamos o bem do semelhante e uma liderança forte e digna. No cortiço o descendente de escravos, o índio saído da mata e o branco que vive na pobreza são diferentes mais são todos um só, um sentimento de "família" comum a todas as tradições que nos fizeram, o da "família estendida" aos amigos, aos vizinhos, a comunidade, bairro...
E o mesmo mistério continental de viver na fronteira e saber não se sabe como que "do outro lado estão irmãos" mais "que aqui estamos nós". Como os Yanomami que vivem na fronteira e tem sentimento de unidade sabem e sentem muito bem se "são brasileiros ou de um povo irmão" ?
É por isso que o elitismo, o separatismo, o cosmopolitismo não só trabalham contra a sociedade mais contra o Brasil, são sentimentos anti-brasileiros.
O brasileiro pode "se ver no outro" mais quando passa a adotar "o modo de viver, de pensar e de sentir" do "outro" ou deixou de ser brasileiro ou jamais compreendeu oque é sê-lo.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

A Incógnita Líbia

A disputa de poder hoje na Líbia se divide entre o grupo do General Heftar com apoio do Eixo Sionista-Saudita e em uma parceria que traz o Egito de Al-Sisi como intermediário deste eixo com interesses russos. Rússia que com o Eixo da Resistência apoiam a Jamahya mais que buscam assegurar a preservação de interesses no governo líbio até que esta possa avançar. Ambos contrapostos ao grupo apoiado pelo Eixo Franco-Turco-Catarí da Irmandade Muçulmana.
Nos bastidores "a guerra" é pelo status sobre as reservas de petróleo & gás da Líbia como demonstra o texto abaixo aonde o mapa demonstra a "geopolítica do petróleo" com as principais empresas e nações que hoje atuam e influem na nação.

Geopolítica " A Incógnita Líbia" :
http://temi.repubblica.it/limes/lincognita-libica/63652

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Ucrânia : Cenário de tensão

Sob um tênue cessar-fogo por vezes rompido a #Ucrânia prossegue como cenário de tensão após o golpe de Estado do #Maidan.
#Criméia anexada a #Rússia e por tal livre das ameaças de #Kiev.
#Donestk e #Lugansk declaram independência como Estado da #Novorossyia e sofre frequentes ataques dos golpistas de Kiev em especial nas regiões de #Slaviansk e #Mariupol.
As províncias de #Kharkiv (Kharkov ou Jarkov como também é conhecida) e de #Odessa permanecem como fócos de levante e rebeldia contra os golpistas que levantam forte repressão a Odessa.

ORIENTE MÉDIO - NO CENTRO DO MUNDO

O Oriente Médio está no "centro do mundo", da política e da luta global tanto por seus recursos naturais principalmente o petróleo e o gás natural como por sua cultura milenar recheada com rixas históricas tanto políticas, religiosas como frutos dos antigos processos colonialistas e os recentes e atuais processos imperialistas.
Os fatos hoje no Oriente Médio pela luta anti-hegemônica e a intercorrelação de forças global estão intimamente ligados aos fatos na Europa especialmente na Ucrânia aonde as mesmas forças se enfrentam e no Afeganistão e Paquistão agora decisivos no processo regional e estopim dos conflitos com a hoje Al-Quaeda que acontece hoje em nível regional ligada a outros movimentos "afiliados" seja na Síria, no Iraque, Líbia, Malí e outros.
Ali se enfrentam "três eixos de poder" que se intensificam na região mais possuem alcance global.
Dois deles ligados ao Imperialismo e a Hegemonia : O Eixo Sionista-Saudita que une Israel e Arábia Saudita e na região se expressa no apoio a Al-Quaeda e que dependem da opressão a outros póvos (palestinos no caso de Israel e os xiitas no caso dos Sauditas na região mais rica em petróleo do Reino) para manter inclusive a integridade territorial de seus projetos nacionais; e o Eixo Franco-Turco-Catarí que une França, Turquia e Catar e na região se expressa no apoio a grupos ligados a Irmandade Muçulmana e se baseiam no domínio do antigo colonialismo francês e em disputas de domínio regional, no caso da Turquia em muito no caso curdo que a opõe aos outros eixos que defendem a auto-determinação deste povo que se assenta nas grandes fontes de àgua doce da Turquia e também em regiões ricas em petróleo & gás.
O outro eixo denominado Eixo da Resistência que une Rússia, Síria e Irã na região e se expressa no anti-imperialismo e na anti-hegemonia e apoio aos processos revolucionários e nacionalistas como nos movimentos ligados ao islã que seguem a linha do "despertar islâmico", muitos destes xiitas com laços históricos, políticos, econômicos e culturais com o Irã, se baseiam na defesa de suas soberanias contra as agressões imperialistas e a unidade dos póvos para processos autônomos de desenvolvimento.
Neste "xadrez geopolítico" se destaca a presença de bases dos EUA e da OTAN a cercear a região e ali presentes, bases essas que servem de ataque e hostilidade aos póvos e mantém o domínio e as alianças pró-hegemônicas a nível regional.
As bases militares russas, muitas descendentes do período soviético mesmo minoritárias servem a tentativa de um equilíbrio regional e em muito serviram para impedir as agressões imperialistas a nações como a Síria e a ofensiva a Ucrânia e a Geórgia.
A presença da Al-Quaeda e organizações "afiliadas" são parte crescente do conflito regional e que se expandiu muito com o apoio principalmente do eixo Sionista-Saudita.
A presença e força do PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão) demonstram a aérea e a força do movimento autônomo e independentista do povo curdo e possui relações que oscilam entre os EUA e a Rússia, lutaram ao lado da Síria, no Iraque lutam cada vez mais por independência e são inimigos por motivos territoriais da Turquia e assim ao eixo a qual ela se alia que busca mante-los tutelados.
Apoiados pelo Níger e dominando parte da Líbia encontramos a Resistência Jamahya Líbia herdeira do legado e das forças do ex-líder líbio Muamar Khadafí destronado por uma agressão da OTAN que hoje transformou a Líbia em um grande campo de batalha entre os três eixos, sendo a resistência Jamahya ligada ao Eixo da Resistência.
O aumento da intensidade dos conflitos provocados pela rivalidade entre os três Eixos vem aumentando o Oriente Médio como "barril de pólvora" e expandindo os conflitos e interesses dali a Europa principalmente nos casos Ucrânia e Geórgia, ao Norte da Àfrica já chegando ao norte da Nigéria e a região do Afeganistão-Paquistão aonde se iniciaram os conflitos da era contemporânea e a Al-Quaeda que dita a maior parte dos conflitos regionais e assim trazendo a arena cada vez mais o Paquistão (e consequentemente a Índia) a papéis vitais.
O Oriente Médio no século XX, continua e cada vez mais neste início de século XXI "no Centro do Mundo".
Conflito Israel-Palestina, Nacionalismo àrabe, Wahhabismo e terrorismo Taqfiri ligado a Al-Quaeda, Revolução Iraniana, agressões imperialistas e surgimento dos Três Eixos marcam esta região movida a petróleo e gás, ao "ouro negro da economia global".

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Cidades-séde e Estádios da Copa do mundo 2014 no Brasil

"O brasileiro comum ver a copa da Alemanha, do Japão na TV é uma coisa, agora ver a copa que acontece no Brasil, com estádios construídos também com o nosso dinheiro e sem poder estar ali olho no olho, dói demais, esse foi um dos erros dessa execução, era preciso pensar em um modo diferente de levar a Copa do Brasil ao povo brasileiro, compreensível pelas pressões que sofremos não termos ousado nesse campo mais as consequências a pagar por isso são inevitáveis."

*em Natal-RN o estádio com nome incompleto é o Estádio das Dunas.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Brasil : Parcerias econômicas e projeções de poder entre os EUA e os BRICs

O Brasil com a ascenção econômica, riquezas como o pré-sal e a busca de maior autonomia diante do centro hegemônico se vê entre os arranjos tradicionais com EUA e Europa que de certo modo atacam sua própia projeção quando lançam projetos como a Aliança do Pacífico em contrapeso ao Mercosul e o Transpacífico interligando estes centros de poder por inteiro contra a ascenção do grupo BRICs de potências ascendentes as quais o Brasil integra com projetos bastante diferentes como o Ibas (Ibsa), a Unasul, a Celac e a projeção com a União Africana e o espaço asiàtico continental.
Equilibrar esse jogo para se resguardar torna-se cada dia mais complexo e difícil, chega a hora que o Brasil terá que escolher "sua aliança prioritária", a criação do espaço meridionalista de projeção brasileira não se fará sem o Ibas (Ibsa) e este não se faz sem os BRICs, não há espaço para o protagonismo brasileiro no projeto ocidentalista.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Gerússia : Europa Continental versus Europa Insular

A dita "Gerússia" (de Germânia e Rússia) nada mais que uma estratégia para a libertação da Alemanha e assim da Germânia do domínio atlantista que é o domínio dos EUA via OTAN e de quebra com ela libertar a Europa continental do domínio que lhes foi imposto pela Europa insular com o Reino Unido como "braço dos EUA".

Para a libertação da Europa continental desta tutela a aliança com a Rússia é um caminho natural e único possível a nível regional e assim repercutido no global e de modo algum sugere uma nova tutela mais o retomar das soberanias com resgate das identidades e da defesa destas nações pelos seus própios anseios e interesses.

Este mapa demonstra os potencias parceiros e inimigos desta estratégia e seu papel sugere seus compromissos com o projeto continental de retomada da soberania e/ou do projeto insular de continuidade na OTAN e como parceiro da Hegemonia dos EUA.

Hoje a hegemonia dos EUA se amplia dominando a Europa mais sua expressão se dá via o projeto insular e seus aliados que é o papel do Reino Unido e sua influência na Europa.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

G 77 + China

Este gigantesco grupo foi fundado nas bases do nascente movimento dos não-alinhados e da superação do subdesenvolvimento do Terceiro mundo, na atualidade advoga também a multipolaridade, a defesa das soberanias e o desenvolvimento econômico e social em bases solidárias.

Em laranja os membros fundadores, em amarelo os que foram admitidos posteriormente.

domingo, 15 de junho de 2014

Nações participantes da Copa do mundo 2014 no Brasil.


A Batalha da Hegemonia versus Multipolaridade

A maioria das pessoas comuns nota as arbitrariedades, a arrogância e o poderio dos EUA no mundo mais poucas tem idéia de que vivemos sob sua Hegemonia, ou seja, os interesses dos EUA predominando sob os interesses dos demais países do mundo.
Através do poderio militar, da força econômica e da imposição do padrão-dólar como moeda a nivelar todas as outras e do inglês e da cultura norte-americana via Hollywood por exemplo em língua e valor cultural universal.

O ideal cosmopolita, a ideologia do Liberalismo, o complexo militar industrial, as 7 irmãs do petróleo, o padrão-dólar e a expansão cultural via inglês, Hollywood e o "american way of life" hoje ampliados para a mentalidade individualista, consumista e pós-moderna são as bases do Império que os EUA tentam moldar o mundo.

Este mapa mostra que o Império dos EUA se extende como "um Império Anglo-Saxão" pelo grau de simbiose em que vive com parceiros da mesma matiz cultural principalmente o Reino Unido mais também o Canadá, a Austrália e a Nova Zelândia e como para além do traço racialista o dá uma amplitude e presença que incui do Atlântico Norte ao Pacífico. Essa é a verdadeira configuração deste Império e de onde projeta seus interesses e dominação.

Após a II Guerra Mundial os EUA estendeu sua influência e dominação direta ao Japão e a Europa via OTAN que desde então passaram a cada vez mais serem cúmplices e reféns de seus interesses mundo a fora. A OTAN tornou-se a grande expressão das agressões imperialistas nos séculos XX e XXI.

Com a guerra fria e o colapso da URSS, os EUA se espalharam pelo mundo e hoje tem bases militares e assim tutelam e/ou intimidam nações ao redor do globo.

A maioria se esquece que um "Império global democrático-liberal" foi ansia dos EUA desde seu "Destino Manifesto" que o poram como "um povo especial que deve dar e servir de exemplo para um mundo novo". A opressão da Hegemonia dos EUA de hoje é fruto deste "excepcionalismo" advogado desde sua fundação.

Mais se encontra parceiros e nações tuteladas mundo a fora por um lado a Hegemonia dos EUA encontra também resistência de nações que não querem se submeter a seus interesses e modelo de sociedade, nações que não querem "ser colônias".

Hoje estas tem como maior expressão a aliança de Rússia, China e Irã, grandes potências que assim não só resistem como auxiliam todos mundo a fora que também se encontrem nesta resistência especialmente nações que se opõe frontalmente a ela. Pregam a Multipolaridade, um mundo com vários centros de poder que respeitem a soberania de todas as nações e que tenham direito de preservar sua cultura, seus valores e se desenvolver economica e socialmente. Se o modelo norte-americano se pauta nos valores liberais e burgueses, os que se opõe em algum grau se pautam em valores populares e trabalhistas.

Mesmo diversas nações com autonomia parcial que em muito são subordinadas aos interesses dos EUA já se empenham em um mundo multipolar e em construir seus própios caminhos soberanos.

As guerras para manter a Hegemonia, tal como as que fez para consegui-la, que se refletem de modo mais drástico em ocupação de nações inteiras por tropas militares dos EUA, da OTAN e de aliados são a face de um EUA hoje questionado em seu domínio.

O mundo se divide hoje entre a Hegemonia e seus partidários como uma representação máxima do colonialismo e do imperialismo e da Multipolaridade e seus partidários que por si só representam uma luta anti-colonial e anti-imperialista em âmbito global e pesem as particularidades e interesses de cada um todos são vitais para manter ou derrubar o "status-quo" hoje ainda dominante, o da Hegemonia dos EUA. 

sábado, 14 de junho de 2014

Resultado eleições gerais indianas entre o Partido do Congresso e o BJP

A perda do Partido do Congresso (Congress Party) e a nova ascenção do BJP refletida nas votações das eleições de 2009 e de 2014 na Índia. Problemas econômicos, encolhimento na política regional e burocratização levaram o Partido do Congresso a derrota.

INDIA RUMA AO LIBERALISMO

Com uma diminuição do crescimento econômico apesar das taxas em torno dos 5%, da inflação e com isso a dificuldade na geração de empregos, o Partido do Congresso que também sofreu por uma "rendição as oligarquias locais" sofreu uma grande derrota na Índia, que se pese as sabotagens econômicas e monetárias feitas pelos EUA a diversas nações mundo a fora a qual a Índia sofrera o baque.
O voto indiano foi pragmático buscando o aumento do crescimento econômico como indutor da melhoria da economia e do emprego e a reafirmação da Índia no plano local.
Porém este voto que agregou a população trabalhadora devido ao quadro econômico foi pautado pela classe média cosmopolita e em especial pela juventude de classe média que viu em Modi "a figura da modernidade contra as velhas práticas políticas indianas". Vindo de berço humilde a figura de Modi teve apelo popular por identificação e um governo no Estado de Gujarat em que ostentou elevados índices de crescimento econômico.
Porém a miragem de Modi esconde um político que faz o crescimento econômico as custas dos benefícios as grandes empresas e o ataque aos trabalhadores oculto em uma "retórica nacionalista" que se busca resgatar "a identidade hindu" a faz contra as outras identidades que formam a Índia como a muçulmana, a budista e a cristã e usa a pátria como fuga das críticas pela adoção de políticas econômicas de caráter fortemente neoliberal com arrocho salarial e precarização do emprego em troca de "crescimento econômico".
A retórica de "nacionalismo hindu" também expõe a retomada da hostilidade com a China no plano regional e uma maior aproximação com os EUA e "o mundo Ocidental".
A insatisfação do povo indiano nestas eleições sequer beneficiou os comunistas que minguaram mantendo-se praticamente apenas na região do Golfo de Bengala aonde são tradicionalmente fortes, não se sabe ainda o quanto o discurso do "nacionalismo hindu" influenciou neste quadro.
O BJP tem a chance de governar a Índia sem terque fazer alianças e com uma oposição reduzida, veremos o quanto aproveitarão esta oportunidade.

Processos revolucionários em andamento

Nos dias de hoje há diversos processos revolucionários em andamento mundo a fora, aparentemente díspares apresentam pontos de unidade na luta anti-hegemônica, anti-imperialista e anti-liberal e isso se diz o combate ao modelo de sistema hoje vigente que é o capitalismo liberal.

Entendem o Estado como espaços de resistência e compreendem a necessidade de se solidarizar com outros póvos do mundo que estão na mesma luta.

São antes de tudo Revoluções de Libertação Nacional contra "a nova forma de colonialismo" : a globalização liberal coordenada pelos EUA.

Se pautam nos objetivos da produção pelo bem-estar da população e melhores condições de vida ao povo, especialmente ao povo trabalhador.

Com tudo oque poderia vir a separa-las, oque une essas lutas é mais forte pois todas estão sob intenso ataque do Imperialismo dos EUA em busca de soberania nacional com desenvolvimento econômico e social.

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Hoy en día son muchos los procesos revolucionarios en marcha en el mundo exterior, tienen puntos aparentemente dispares de la unidad en la lucha anti-hegemónica, anti-imperialista y anti-liberal y se dice el modelo de sistema de combate que está actualmente en vigor capitalismo liberal .

Comprender el estado como lugares de resistencia y comprender la necesidad de mostrar solidaridad con otros pueblos del mundo que están en la misma lucha.

Son, ante todo, las revoluciones de liberación nacional contra "la nueva forma de colonialismo": la globalización liberal, coordinado por el EE.UU..

Son guiados en las metas de producción para el bienestar de la población y la mejora de las condiciones de vida a las personas, especialmente a las personas que trabajan.

Con todo lo que usted podría llegar a separarlos, lo que une a estas peleas es más fuerte porque todos están bajo intenso ataque del imperialismo de EE.UU. en la búsqueda de la soberanía nacional con el desarrollo económico y social.

Espaços de unidade em um mundo Multipolar

A multipolaridade ligada a culturas e realidades regionais dividiria o mundo em espaços específicos não apenas de projeção de nações e potências mais de integração identitária somada a geopolítica.
No advento do fim da Hegemonia dos EUA e com um mundo multipolar com nações soberanas oque poderia liga-las é a integração regional, a complementariedade econômica, os valores e a cultura e ideologias em comum.
Eis uma projeção de como seria um mundo multipolar com estes "espaços de unidade".

segunda-feira, 9 de junho de 2014

O Brasil sob o Ocidentalismo

Este é um dos efeitos mais danosos de uma possível volta do PSDB a Presidência da República : o abandono da multipolaridade e do meridionalismo na política externa e a adoção plena do Ocidentalismo a favor da hegemonia dos EUA.
No mundo de hoje com tensões entre hegemonia e contra-hegemonia seria muito mais danoso do que nos anos 90 a adoção do Ocidentalismo também como eixo principal da política externa.
A começar que tal seria o reflexo no país de uma política interna pautada no liberalismo e no financismo mais cruento tal como pregam "as políticas de austeridade" e seu reflexo no emprego e na renda e se acham que o PT "entregou patrimônio nacional aos EUA" vocês nem fazem idéia de como seria com a volta do PSDB e o "alinhamento automático".
Depois que seríamos "plataforma de exportação" destas mesmas políticas mundo a fora de modo muito mais agressivo e passaríamos a hostilidade aos projetos soberanos como a ALBA, renovaríamos nosso apelo é a ALCA e selaríamos em definitivo nosso papel como "potência regional sul-americana",e "potência média alinhada aos centros do capitalismo", seríamos o "implementador e carcereiro" na América Latina das políticas de Washington hoje mais agressivas do que no limiar dos anos 90 quando não via contestação.
Só isso já nos afastaria direto de grupos como os BRICs e o IBAS que advogam mais soberania diante dos EUA e geraria graves tensões e crises no eixo da Unasul. Adeus estratégia meridional, multipolar e sul-sul.
Nossas "relações privilegiadas" se deslocariam primeiro para os EUA a qual seríamos "o principal parceiro sul-americano" e de volta ao hall de "colônia privilegiada", depois com os demais "centros do capitalismo alinhados a hegemonia" como a UE, assinaríamos em condições muito mais desvantajosas acordos além da própia ALCA o do Mercosul-UE,com o Japão e os Tigres asiáticos a qual com certeza voltaríamos a importar de Cingapura navios e plataformas para uso da Petrobrás (ou oque restar dela) e não mais priorizar a produção nacional, com a Austrália e a Nova Zelândia fortalecendo os interesses hegemônicos no Pacífico e por fim no Oriente Médio selando de vez com o eixo Turquia e Israel e passando a "opositor da Síria e do Irã".
Acha exagero ? Pois esta é "a política externa dos sonhos" dos EUA para o Brasil e o PSDB é "o partido dos sonhos dos EUA a governar o Brasil". Vivemos uma era em que a hegemonia está muito mais violenta justo por encontrar a contestação que não tinha nos anos 90 e assim suas políticas são muito mais intensas e arbitrárias do que antes, veremos no Brasil um retrocesso maior do que com FHC.
Hoje não há "meio-termo", nos equilibrando nisso é que nos ferramos, ou se adota uma política externa pró-multipolar e temos ido timidamente nesta direção ou se cai no Ocidentalismo e na defesa da hegemonia. Estar "dos dois lados" é cada vez uma posição mais restrita e difícil até por que as posições se intensificam pela agressão dos EUA a soberania e ao desenvolvimento dos póvos no mundo todo.
O "Ocidente" a qual "faríamos parte" é o da Hegemonia dos EUA, da ideologia Liberal, da mentalidade cosmopolita, do american way of life e dos herdeiros da dicotomia "metrópole-colônia".

terça-feira, 3 de junho de 2014

Mapa Mundi 2014


Batalha Mística pelo Planeta

De acordo com conhecimentos de geopolíticos ao que advogam teóricos da conspiração e com alguma base de misticismo do orientalismo a teosofia fiz este esquadro a amigos que buscam debater sobre "projetos globalistas e Nova Ordem mundial".

Em azul estariam as nações dominadas pelo Grupo Bildeberg, a elite econômica-financeira ocidental da qual fariam parte as míticas famílias Rockfeller, Rotshild e Oppenheimer que inclusive hoje lideram o processo da Nova Ordem e da chegada de "seu Messias", o Maytrea, seriam no fundo judeus sionistas talmúdicos ou destes se utilizam para ancorar suas ambições globais pela história assim como fazem de maneira mais periférica com a maçonaria que tomaram pós-Alexey Crowley.

Em vermelho estariam os projetos comunistas herdeiros da Komintern, a Internacional Comunista e que hoje encontrariam principal amparo e resguardo por parte da China que estaria em maior ou menor grau associada aos Bildeberg e assim se repete a questão de se os magnatas financiaram o comunismo ou se nações como a China se associaram a tais como "auto-proteção" a evitar ataques frontais em momentos de fragilidade como teria feito a URSS a época da NEP, se de um lado a China se associa aos Bildeberg e com parte destes lucros financia projetos comunistas mundo a fora, de outro restringe a atuação destes subordinando suas instituições ao Estado chinês e jogando com o padrão dólar, fonte de poder da elite Bildeberg e não tolerando seus pontos de vista via mídia sionista em território chinês e aliados.

Em amarelo-ouro estariam as nações que hoje formam o bloco da Evrásia Tradicionalista que buscaria uma defesa da soberania e retorno as tradições em um mundo sob ataque a ambas e força maior dos Bildeberg que a atacam em terreno geopolítico, possuem uma dimensão mítica vendo o retorno das tradições como um retorno a condição normal da humanidade hoje contaminada pela pós-modernidade que visaria submeter toda a humanidade como escrava do desejo e assim controla-la, muito ligados a religiosidade encarnam este combate também como espiritual contra o domínio satanista Bildeberg e buscando corrigir os erros e equívocos dos projetos comunistas as quais por ora se aliam "contra o mal maior".

Em verde escuro está o território aonde predominam os xiitas no Islã e que além de lutarem por soberania se auto designam uma "missão sagrada" de prepararem-se para a vinda do Mahdi, um grande profeta que viria guerrear contra "os seguidores de Yazid" que seriam "a Sinagoga de Satanás" e estaria personificada nas figuras "do Grande e do pequeno Satã" (EUA e Israel respectivamente) e seus planos da vinda do Anti-Cristo que seria o Maytrea, ou o Messias judaico. Até pelo apego as tradições, religiosidade e soberania vem se aproximando com grande empatia com o bloco Evrasiano até por que ambos se enxergam em um mesmo contexto "de luta sagrada" e contra os mesmos inimigos.

Os círculos amarelos seriam os ditos "pontos energético-astrais" do planeta aonde a magia ou o poder sagrado estaria mais facilmente canalizado, alguns supõe serem elos com outras dimensões, mais enfim ali se projetam forças poderosas que atuam em longo alcance a seu redor que tanto ampliam dons espirituais-místicos" como formam ao redor do planeta uma "teia global" responsável pelo própio equilíbrio do planeta, alguns dizem se tratar "do sistema nervoso do planeta Terra", esses pontos são alvos importantes de presença e de domínio para qualquer grupo ocultista, quem dirá para aqueles que possuem "um projeto global", de outro lado há os que ali invistam justo para resguardar esses lugares. Cada um desses pontos teria uma energia específica classificada em três tipos e se questiona o poder de um grupo que conseguisse canalizar todos esses pontos em seu usufruto.

Agora vamos as cidades.

A classificação das cidades entre "brancas,douradas e cinzentas" responde ao princípio rosacruziano (teosófico-místico), de certo modo também herdado pela maçonaria da linha que os ocultistas que ali predominam seguem e por isso mandam e moldam os poderes e a sociedade locais.
As cidades brancas seriam ligadas a Linha Branca oque alguns conhecem como "a Besta Negra" que seria o ocultismo ligado aos Bildeberg e as elites financeiras ocidentais, é a eles que se costumou chamar de "Iluminatti" oque é um erro apesar deles liderarem o processo, inclusive pela vinda do Maytrea.
As cidades douradas seriam ligadas a Linha amarela e/ou dourada oque alguns conhecem como "o Caminho do Meio", apesar de ser considerarem Illuminatis estes não estão alinhados com os Bildeberg e buscam um "equilíbrio astral" no misticismo que segundo eles estaria ameaçado pela tentativa dos Bildeberg de "monopolizarem o Caminho antigo", estão presentes nos mais diversos setores da sociedade, advogam uma convivência entre as linhas atuando sempre que uma tenta abafar a outra mais também estão empenhadas na vinda do Maytrea embora não da mesma maneira da Linha branca.
As cidades cinzentas seriam as ligadas a polêmica "Linha Negra", o própio "batismo e agrupar" de diversos ramos nesta linha já é polêmica a começar por terem como fator comum serem vistos como "párias" ou "inimigos" da Linha Branca e diversas vezes só não encontrarem a destruição por intervenção da Linha Dourada, ali se agrupam as forças que lidam com "a vontade e o canal da rigidez e pureza teológica" aonde se agregam desde membros em religiões tradicionais tal como religiões cristãs com destaque ao Catolicismo e os xiitas no Islã a até "satanistas convictos" com todo um embasamento teológico rígido e por fim oque alguns conhecem como "a Besta Vermelha" ligada aos projetos comunistas. Estes seriam "a periferia do Ocultismo" porém ali estão muitos que seguem o ocultismo antes dos dogmas de Crowley oque se sussura ser o verdadeiro motivo de sua perseguição, os comunistas vem em seguida por não terem "aceito a derrota e se submeter a Iluminação (a Linha Branca)".Alguns na Linha cinzenta porém assumiram "seu papel de párias" e creem realizar a profecia de pela força bruta e perseguição a "equivocados na Linha" parirem a "Iluminação Universal" com o parto do "Maytrea, o Escolhido da Linha Branca" que viria para unir as linhas e que seus rivais cinzentos atuam hoje como "um impecilho a este parto sagrado" por não compreenderem este "caminho de unidade".

Como vemos o clímax e a batalha toda aponta para a figura do "Maytrea, o Cristo, o Escolhido, o Messias" e praticamente todos apontam a cidade de Jerusalém como "a cidade do Maytrea" aonde ele chegará ou para trazer o triunfo da Linha Branca e guiar a humanidade a um período de iluminação geral com esta linha como seus sacerdotes e profetas, ou para trazer equilíbrio as três linhas e conciliar o Novo e o Velho Rito transcedendo o caminho de Crowley ou por fim para ajudar a Linha Cinzenta a combater e vencer o Yazid ou Anti-Cristo, o "Messias Talmúdico" que também viria ali antes de sua chegada ao lado do Madhi, chegada essa que muitos dizem nem física seria mais somente astral "limpando o planeta das forças diabólicas lideradas pelo Maytrea".

Claro que isso é uma análise superficial e até confusa pela mistura de fontes mais é um início de se estudar a Nova Ordem mundial e as posições das sociedades secretas nestas e por fim aonde se encaixariam diante do ou dos projetos globalistas.