quinta-feira, 13 de novembro de 2014

# A MOBILIZAÇÃO REVOLUCIONÁRIA #

A proposta da hoje Mobilização Revolucionária é : a unidade em construção da revolução ! Estamos hoje apenas focados em uma "Revolução de Libertação Nacional" que una o maior número possível de aliados : comunistas, socialistas, social-democratas, trabalhistas e mesmo tradicionalistas, distributivistas e aqueles que dentro da fé buscam um enfoque solidário como da doutrina social católica e da caridade islâmica.
O fóco é anti-liberal,anti-globalista e na luta pela libertação dos póvos do mundo para que cada um possa construir com seus própios valores sua sociedade mais próxima do ideal.
Aqui unamos estes ideais fraternos para construir esta mobilização !

UNIDADE POR UMA MOBILIZAÇÃO REVOLUCIONÁRIA

Uma mobilização revolucionária unindo esquerdas e nacionalistas e outras frentes em uma perspectiva anti-globalista é vital para avanços no processo de libertação nacional do Brasil e no combate a hegemonia liberal (direita,esquerda e conservadorismo liberais) que nos aprisiona no modelo nefasto de "democracia liberal".
Não há incoerência, mais complementariedade em unir forças aparentemente díspares, porém com objetivos comuns que nos unem. Uma mobilização contrária ao domínio do poder econômico sobre o poder político e sobre o modo de vida social,contrária ao "fetichismo" do mercado e sua ideologia "pós-moderna", contrária a qualquer ingerência nos assuntos internos e na condução da sociedade brasileira e de qualquer nação do mundo,contrária a um enfraquecimento do Estado em um período histórico no qual o Estado é a grande defesa do povo contra o domínio econômico, contra a recolonização do Brasil e de qualquer nação, contra a escravidão dos póvos ao "grande capital transnacional".
Uma mobilização revolucionária não precisa deixar de ter suas preferências e soliedariedade, seja a Internacional comunista, ao Foro de São Paulo, ao Movimento Eurasianista e tantos outros; porém deve ser a primeira a rechassar qualquer interferência dos mesmos na dinâmica de construção do Brasil e das nações e adaptar qualquer agenda que simpatize vinda destes òrgãos a não interferência direta nas nações, ao resguardo das soberanias e a unidade da mobilização revolucionária.

BEBER DAS ÀGUAS DO EURASIANISMO

A Mobilização Revolucionária bebe das "àguas do Eurasianismo" pois defende a composição de um mundo multipolar aonde as soberanias sejam respeitadas e cada nação possa desenvolver seu modelo própio com base em suas tradições, em sua moral, em suas particularidades geográficas, históricas, sociológicas e mesmo de aspecto físico que molda a sua adaptabilidade e a construção de seu própio modo de vida e cultura construídos através desta sua interação com o ambiente natural.Neste mesmo modo não há espaço para um movimento anti-religioso em si nestas fileiras, pois a religião é um dos pilares da identidade de um povo, oque não quer dizer que não haja espaço para críticas e para a convicção pessoal e a crítica a religião deve ser feita como nossa obrigação sempre que ela for usada para influenciar a adoção de modelos e valores "estrangeiros" a cultura brasileira e de qualquer nação.Beber das àguas do Eurasianismo para um comunista é adotar a visão de um comunismo genuinamente brasileiro, vindo de nossos valores e não lutando contra eles, uma união entre pensamento comunista e nacionalista.Tal como fazem as experiências da Coréia Popular, da Bielo-Rússia e da Aliança Bolivariana pelos póvos de nossa américa (ALBA), por exemplo.E não há como faze-lo no Brasil sem resgatar os pensamentos trabalhistas e brizolistas e o "socialismo moreno" via a esquerda de construção genuinamente brasileira ! Não há como faze-lo sem respeitar todas as culturas que fazem parte da "Nação Brasil" e seus modos de vida, em especial os indígenas e os quilombolas como elos frágeis desta corrente sob "pesado ataque cultural e mesmo sob sua integridade física".
Beber "das àguas do Eurasianismo"é por fim apoiar o processo iniciado por Rússia e China na Cooperação de Shangai na liderança de um mundo multipolar e construções soberanas como a Unasul e a União Africana e lutar para que a Europa e o Japão recuperem suas soberanias e passem a dar cabo de seus própios processos sem a tutela de ninguém ! E lutar para que os EUA se libertem do domínio mercadológico e volte a ser uma nação e que conviva em harmonia com as demais sem mais buscar imposição de nada ! E por fim retirar o domínio atlantista de Israel e exigir o estabelecimento da nação palestina e a volta dos refugiados tal como a resolução da ONU que criou a própia Entidade Sionista estabelecera já que não é possível a devolução total das terras a nação palestina !

A CRÍTICA A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS

A Mobilização Revolucionária deve ser cética e crítica quanto a esta organização.A ONU que deveria ser um fórum internacional de diálogo e solução de conflitos vem adquirindo uma feição ditatorial e violado a soberania das nações.Nenhum ato ou resolução da ONU e seus inúmeros órgãos como o UNICEF, a OMS, a OMC e mesmo do Conselho de Segurança pode ser impositivo, somente sugestivo as nações para não ferirem sua soberania, seus valores e bem-estar de seus póvos.Quem é a ONU para fazer julgamento de uma nação soberana e aplicar-lhe sanções, regras e mesmo a agressão, a invasão seja por meio de seus "capacetes azuis", seja por meio a atender interesses de potências ? Que cada povo resolva seus problemas em âmbito nacional ou regional caso se faça necessário, se preciso for que o mesmo leve o assunto requerendo uma nação mediadora ou a própia ONU como mediadora da solução. E mediar é buscar no diálogo e em ações internas a solução, jamais será agredir ou impor oque quer que seja a uma nação. A ONU é bem-vinda como órgão de diálogo e conciliação, mais repudiada como órgão de imposição e regramento.

O INIMIGO É O LIBERALISMO

O maior incentivador da dita "globalização" que nada mais está sendo que a expansão do domínio de um seleto grupo de grandes corporações privadas associadas ao imperialismo norte-americano e ao fictício "padrão dólar" na economia que é controlado por estas mesmas corporações via bancos privados que controlam os centros financeiros de Wall Street e a City de Londres e os própios bancos centrais dessas nações de onde as dominam e usam como instrumento.
O Liberalismo como doutrina é equivocado e inimigo dos ideais de qualquer nação e de qualquer ramo de esquerda por estar baseado em dois equívocos.
O primeiro é o mito de que foi o liberalismo com seu aporte econômico que trouxe o padrão de vida alto das nações "ditas desenvolvidas".
Quem trouxe bem-estar e padrão de vida alto as nações "ditas desenvolvidas" foi a luta dos trabalhadores contra a concentração de renda e a regulação do Estado justo quando o "livre-mercado" ia se cartelizando.
O segundo mito é o de que os Estados formam os cartéis e monopólios privados se "associando" a quais mantenham seus interesses,quando na verdade hoje em dia oque ocorre é a tomada dos Estados por cartéis privados (muitos transnacionais via globalização), hoje uma cartelização também financista.Se hoje,Estados favorecem grandes conglomerados privados é por que estes é que, de fato comandam o Estado e não porque seriam por ele cooptados.
Inclusive hoje, esses conglomerados usando a ideologia liberal pregam o "Estado mínimo", enfraquecem o poder do Estado e fortalecem seu poder sobre ele e sobre toda a sociedade.
Por isso, o liberalismo hoje é o "grande inimigo" pois encaminha o mundo para uma "ditadura de grandes corporações privadas".
É contra esta ditadura que os inimigos do liberalismo lutam.
Em termo de "valores" que defende o liberalismo também se opõe a qualquer modelo de sociedade fraterna e solidária que é o ideal de esquerda.O liberalismo prega o individualismo, esnoba o nacionalismo, as tradições, a coesão social;assim é contrário ao tradicionalismo e a visão coletiva e solidária que identifica a esquerda mais também qualquer doutrina fraterna como o distributivismo.O liberalismo é a pregação ideológica da globalização, da uniformização das culturas, do predomínio da visão economicista sobre a social e a humanista e mesmo a moral.O liberalismo vem adotando uma visão reacionária culpando o pobre pela própia pobreza, negando os fenômenos sociais que marginalizam pessoas, nações, regiões.E por fim, o liberalismo vê o Estado como "inimigo público" e não como possível "servidor público" fruto das lutas sociais e fator protetor dos valores e da territorialidade de um povo. E com esse discurso, o liberalismo entrega nações nas mãos da "ditadura das grandes corporações privadas".
Ideologia do Unipolarismo e da globalização,derrotar o liberalismo hoje é vital para preservar a soberania dos póvos de todo o mundo !

UM COMUNISMO TRADICIONALISTA

A tradição não é em si reacionária, ao contrário, o reacionário, o estático são inimigos da tradição.A tradição é a base da cultura e dos valores de um povo, a base para sua adaptação, convivência e bem-estar diante de determinado ambiente físico, social e humano.Mudando um desses fatores a tradição tenque dentro dela fornecer respostas.Quando muda-se um desses fatores e a tradição permanece imutável ela já se põe como fator desestabilizador invês de harmonizador do ambiente.A transformação de monarquias em despotismos deve alterar a tradição que cria déspotas ou desagregará todo o sistema o pondo em cheque;a tradição de livre-mercado que cria cartéis deve ser revista ou porá fim a própia condição básica do livre-mercado:a concorrência;a tradição internacionalista deve ser revista quando se transforma em intervencionista, sendo a negação daquilo que propunha que seria a libertação dos póvos;os valores devem ser avaliados quando eles excluem parte da sociedade invês de os unindo como "iguais" os denegrindo como "menos gente" que outros que é o caso do racismo, da opressão a etnias, a xenofobia e ao preconceito em geral assim como quando minorias tentam impor seus valores a maioria.
É nessa hora que um comunismo, que uma esquerda tradicionalista deve intervir para avançar na tradição e evitar que ela seja deturpada em reacionarismo, em conservadorismo ilógico, em preconceito,e afirmar os pontos de soliedariedade, unidade e fraternidade presentes em cada tradição de um povo.
O comunista tradicional criaria a sociedade comunista guiado pelos valores de cada povo, assim cada povo teria sua "via para o comunismo" e não uma"via única", porque nenhum povo é igual a outro em suas necessidades, tradições e na própia convivência com o meio físico e social.

INTEGRAR UMA MOBILIZAÇÃO REVOLUCIONÁRIA - MR

Baseado e buscando uma unidade entre visões à esquerda como o comunismo,o socialismo,o trabalhismo brizolista,a social-democracia;visões fraternas como o distributivismo,a doutrina social da Igreja católica,a caridade islâmica e mesmo visões a direita como o trabalhismo getulista, o tradicionalismo para recuperar as soberanias nacionais,libertar os póvos do mundo do imperialismo norte-americano e de qualquer intervencionismo nos destinos e construção de cada povo, os ajudando, se solidarizando, jamais impondo modelos visando uma mobilização revolucionária por "revoluções de libertação nacional"aonde cada povo pode construir seu própio caminho de forma autônoma.
Se você se identificou com as propostas aqui apresentadas, venha somar e ajudar a construir a MR !
A MR é um projeto aberto de caráter anti-liberal,anti-globalista e na luta pela libertação dos póvos do mundo para que cada um possa construir com seus própios valores sua sociedade mais próxima do ideal.

OBS:O MR é uma organização para somar forças, trocar idéias, articular ações unificadas mais à parte de qualquer outra organização a que você pertença.O MR é um fórum de unidade e não de unificação exclusiva, assim você pode se juntar ao MR e prosseguir em qualquer organização que já faça parte desde que se identifique com nossa proposta e saiba separar as instâncias. Inclusive seria ótimo se fosse um interlocutor do MR dentro da organização que já faz parte a aproximando de nossa luta de unidade.

BASES DE UM BRASIL SOBERANO SOB MOBILIZAÇÃO REVOLUCIONÁRIA

Em uma gestão fruto de uma mobilização revolucionária tal como a MR propõe há algumas políticas ou eixos de políticas em que deve se basear, não somente por motivos ideológicos, mais também e antes de tudo por serem políticas que impulsionam o desenvolvimento econômico-social e reforçam a soberania de nosso país, sem a qual, qualquer desenvolvimento é nulo por não atender as demandas e valores de nosso povo.

SERVIÇOS PÚBLICOS GRATUITOS, UNIVERSAIS E ESTATUTÁRIOS

Não apenas por uma tradição comunista, mais também pelas gritantes desigualdades sociais em nosso país entendemos que para atingir o mínimo de dignidade e fazer com que todos possam usufruir da riqueza de uma nação que todos constroem, aonde o Estado é o ente tanto regulador como garantidor e pelo desvio de entregar serviços públicos a iniciativa privada que atua com a lógica do lucro e assim desvirtuam a essência de "servir ao público" de modo igualitário e fraterno, por fim pela certeza do subconsciente do povo brasileiro que assim pede e anseia por um acesso de todos por um serviço público essencial e estatutário contra a lógica do lucro diante das necessidades básicas.
Principalmente em relação aos serviços de saúde, educação, previdência, segurança e Defesa aonde até por motivos estratégicos de soberania não podem sair do controle do povo e de suas instâncias representativas.

ESTATIZAÇÃO DE SETORES ESTRATÉGICOS

É simplesmente impossível abarcar um projeto de desenvolvimento nacional com os setores estratégicos da economia subordinados a lógica de mercado, lógico que o lucro é um objetivo das empresas, mais para o desenvolvimento nacional não pode ser o único item por requerer planejamento de longo prazo, prejuízos momentâneos e prioridade as necessidades da nação, mesmo que no exterior se encontrem a princípio condições mais lucrativas, assim por natureza os setores estratégicos da economia já não podem ser guiados pelo valor de mercado, mais indiscutivelmente o devem ser guiados pelo projeto nacional de desenvolvimento e nisso, por valor de Estado, e isso só é possível com sua estatização. Fora serem setores sem os quais todo o restante da economia não funciona; por exemplo o do abastecimento de àgua, sem àgua não há atividade produtiva e esta deve chegar mesmo a quem por ela não puder pagar, é um valor humanitário e civilizatório, e como tal transcende as leis de mercado. Há por isso setores que o Estado não pode abrir mão, pois é oscilar e colocar em risco tanto os demais setores da economia, quanto a soberania nacional e o atendimento das demandas básicas de seu povo.

POLÍTICA EXTERNA MERIDIONAL E MULTIPOLAR

A geopolítica é como o espaço político se relaciona com o espaço físico de determinada região ao mundo, por exemplo temos a América do Sul como um espaço físico unido aonde se relacionam as potencialidades, os territórios e o planejamento de todas as nações que a integram e o Brasil como a maior delas não tem como deixar de estar na vanguarda deste processo por inúmeros motivos desde o desenvolvimento conjunto que dá alicerce a paz na região até a defesa territorial do Brasil que passa por todo o sub-continente sul-americano. O "espaço geopolítico" é então o espaço que determinado Ente, aqui no caso nações possuem naturalmente pautadas pelo meio físico, cultural,étnico e econômico para projetar seus interesses e potencialidades. Como não interelacionar questões de integração como a Amazônia e a Bacia do Prata ou ainda o trigo argentino, o vinho chileno com o petróleo venezuelano ? Por tudo isso e muito mais é que a América do Sul é o primeiro "espaço geopolítico estratégico" para o Brasil e por isso é vital a conformação do bloco da UNASUL, e não por objetivos "imperiais" mais simplesmente pela integração regional natural que dá forças a região de se impor em escala global e a passar a planejamentos que visem resguardar suas própias soberanias e um desenvolvimento mais equânime e complementar.
É a partir desses "espaços geopolíticos centrais" que as nações lançam as bases e condições para atuar em escala global preservando seus interesses, soberania e desenvolvimento. É oque vemos também os EUA na América do Norte, a Europa via UE, a Rússia via CEI, a África via UA e etc.
A adoção de uma estratégia para atuar neste espaço geopolítico de forma a melhor resguardar seus entes é base das políticas de defesa, diplomacia e outras em âmbito de cada nação.
E como a partir desses "espaços geopolíticos" ter um papel global que condiza com as aspirações e valores de cada nação também é uma meta.
O Brasil está buscando adotar uma estratégia chamada "Meridionalismo" a qual conta com nosso apoio e concordância e se baseia em pilares sólidos. O Meridionalismo abrange as nações situadas fora do hemisfério norte, em geral ex-colônias situadas em regiões de clima tropical, subtropical ou equatorial com população pobre ou em desenvolvimento e capaz de dar a volta ao mundo "em torno de um anel circular no sul", assim diversas características as unem e as dão presença e projeção global. Tal estratégia também se baseia nos valores do combate ao colonialismo, ao imperialismo e a auto-determinação dos póvos assim como a neutralidade, o não-alinhamento a nenhum centro de poder e neste caso a defesa da multipolaridade.
Além de ser uma estratégia que visa a resistir a dominação estrangeira, ao colonialismo e buscar o desenvolvimento desta parte do mundo explorada a eras e sem forças para resistir se não em conjunto, o Meridionalismo também deixa claro que é justo nessa parte do mundo que estão a maior parte e os mais valiosos recursos naturais do planeta e a injustiça destes não estarem a serviço das nações que os tem em seu território, o uso destes vastos recursos as quais o resto do mundo não anda para o desenvolvimento das nações hoje ditas "periféricas" é também uma de suas bases.
Não é possível o desenvolvimento e a soberania desta parte do mundo sem sua unidade, as "potências do Norte", as potências colonialistas e imperialistas não irão contribuir para o desenvolvimento soberano das nações pobres, neste caso o Meridionalismo assume sua missão anti-imperialista de forma pragmática.
Não é abrir mão de relações com a Europa ou os EUA é se unirem para passarem a terem relações soberanas e não tuteladas ou em desvantagem com estes e outros centros de poder.
Neste panorama o grupo dos países BRICs logicamente é o eixo essencial e nos põe em aliança com a Rússia e a China duas grandes potências do Norte que buscam exatamente a multipolaridade e assim relações mais equilibradas entre as nações, pressuposto primeiro do Meridionalismo e dão mais voz e vez as nações do Sul fato esse que três delas compõe o grupo : Brasil, Índia e Àfrica do Sul que com Rússia e China formam os BRICs. A aliança com essas duas grandes nações vem como imperativo vital da multipolaridade e assim da soberania e desenvolvimento do Sul.
Sendo três das maiores potências do Sul, membros dos BRICs e com diversos fatores em comum como vasto território, enormidade de recursos naturais de grande valor, indústria com tecnologia bem desenvolvida apesar de prosseguirem nações sem grande autonomia, clima típico dos trópicos, população com grandes carências, etc, Brasil, Índia e Àfrica do Sul se uniram no grupo IBAS que se torna a mais poderosa, concreta e promissora aliança a representar e moldar a estratégia meridionalista.
Com o IBAS como eixo e assim com presença no Sul de ponta a ponta : Brasil nas Américas, Índia na Àsia e Àfrica do Sul na Àfrica, a estratégia meridionalista vai agregando as potências médias e todas as nações meridionais em torno de suas bases, propostas e valores.
É assim que o Brasil pode e deve se projetar no mundo, se desenvolvendo com soberania e na luta para que todas as nações desta parte do mundo, ironicamente a mais rica e a mais pobre também se desenvolva soberanamente e que inclusive daí saiam intercâmbios e fluxos que estimulem esse desenvolvimento conjunto na unidade da luta.
Mesmo uma nação que a princípio pouco tem em comum com as demais citadas como a Austrália, porém que fazem parte desta região geográfica tem como estar junto nesta estratégia pois possui muito mais em comum na luta por soberania e desenvolvimento a qual atua frontalmente por exemplo contra o protecionismo e os lobbyes agro-industriais de potências do Norte do que em unidade com estas que sabotam sua soberania e freiam suas potencialidades.

No Sul está a maior parte da população, dos recursos naturais, das florestas, das terras, por que o desenvolvimento não está pautado então no Sul ? É a esse desafio que se propõe o Meridionalismo.

AUDITORIA DA DÍVIDA INTERNA E EXTERNA

Já está inclusive em nossa Constituição de 88 e jamais realizada. A Auditoria da dívida pública brasileira (interna e externa), diversas nações entre quais a Argentina e a Venezuela o fizeram e descobriram fraudes, desvios e toda sorte de artifícios que aumentavam as dívidas de forma ilegal para torna-la impagável e assim tutelar essas nações a instituições que representam o Imperialismo e o capital financista como o FMI.
Dois fatores já justificam uma auditoria : a tomada de empréstimos pelo regime de 64, um regime saído de um golpe de Estado e portanto ilegítimo não deve cair nas costas do povo brasileiro. Não são estas mesmas instituições que emprestam que advogam "valores democráticos" ? Pois bem, se não havia democracia, não havia legitimidade nos atos do regime se querem cobrar a dívida cobrem de quem a tomou, os golpistas e não do povo brasileiro, paguem o preço por dar suporte a um regime ditatorial.
Outro fator foram as mudanças nos juros da dívida que atrelados ao dólar ficam a mercê das flutuações desta moeda, mais de uma vez os EUA já utilizou-se do padrão-dólar para aumentar artificialmente o valor de nossa dívida externa valorizando ou depreciando os títulos da dívida a ponto de aumentar os juros a paga-la.

Como o regime de 64 entregou um país superendividado ? obras como a Transamazônica serviram para oque ? Como FHC doou empresas brasileiras como a Vale do Rio Doce e nossas dívidas aumentaram invês de diminuir ? Que padrões são usados para permanecermos um país endividado ? Por que munícipios tenquem arcar com juros extratosféricos para conseguir empréstimos para obras públicas enquanto transnacionais pegam milhões praticamente sem juros via BNDES ?
A MR quer essas respostas e por isso apóia e exige a Auditoria da dívida pública (externa e interna) !

RESGUARDO DOS DIREITOS SOCIAIS E TRABALHISTAS

Além das questões ideológicas e morais a defesa dos direitos sociais e trabalhistas se respaldam no direito a condições dignas de trabalho e de vida e que direitos sociais como educação, saúde e ação social são pressupostos para a construção plena das potencialidades humanas e seu reflexo na sociedade em geral, assim como o trabalho decente e estável é condição básica para o sustento das famílias e seu desenvolvimento assim como ao própio planejamento de vida.
Visando a dignidade humana e a estabilidade da qual dependem o planejamento e as potencialidades da sociedade é que se defende o resguardo dos direitos sociais e trabalhistas.

LEIS ANTI-TRUSTE, CARTÉIS E MONOPÓLIOS PRIVADOS

A MR entende que uma nação é a expressão da unidade de um povo reunido por bandeiras e valores comuns e o Estado o órgão protetor e servidor desta nação, assim sendo o único que pode ter um monopólio a serviço desta.
Qualquer grande concentração de poder privado, atuante pela lógica do lucro põe em risco primeiro o própio sistema de mercado, com uma competitividade que deveria ser para aquece-lo e fazer que a busca do lucro se reverta em bons produtos a acesso do povo e em segundo que a economia nacional não pode ficar dependente de interesses particulares no que deve se sobrepor o interesse nacional e popular.
A história já demonstrou o grande mal que fazem os instrumentos dos trustes, cartéis e monopólios no setor privado a começar por subordinar um ramo inteiro da economia a interesses restritos em detrimento da nação como um todo e em seguida como seu domínio econômico ataca o poder político o apartando de seu dever para com a sociedade e o instrumentalizando a serviço de seus interesses.
Assim leis claras e rígidas que impeçam ou restrinjam os trustes, os cartéis e monopólios privados são uma medida vital não apenas para o equilíbrio econômico, mais sobretudo para a integridade nacional e política e defesa de que estas reflitam e sirvam os interesses de seu povo.

DEFESA DA PRODUÇÃO NACIONAL

Se o objetivo de um Estado é ter um desenvolvimento econômico e social com soberania e assim um desenvolvimento que se paute nos anseios de seu povo é consequência a defesa da produção nacional.
Primeiro, por esta produção gerar riquezas, tecnologia, conhecimento, base industrial e atender ao desenvolvimento e usufruto da nacionalidade.
Segundo, por estar interligado e deve estar a um projeto nacional que com ajuda e suporte do Estado leve também as empresas privadas e cooperativas a atender interesses econômicos que sejam demandas e vocações de cada território e usarem suas estruturas para formar conhecimentos e tecnologias que colocarão a nação, não apenas no atendimento cada vez mais produtivo e eficiente das demandas de seu povo, mais também na vanguarda de novas descobertas e potencialidades para si e em parceria com o mundo, desde que respeitadas todas as soberanias.
Uma nação que deixa sua economia nas mãos de transnacionais, além de estar enviando riquezas para fora da nação, está impossibilitando, muitas vezes por concorrência desleal o desenvolvimento aqui destas potencialidades e empregos e com certeza perdendo parte de sua soberania já que as transnacionais atendem interesses de suas matrizes e não os da nação que se instalam.
A vinda de transnacionais é positiva como parceria para projetos que desenvolvam aqui tecnologias ainda não instaladas, mais que estas se revertam a indústria nacional e não a interesses externos.
A transferência de lucros de transnacionais da nação ao estrangeiro é uma grande perda a economia nacional e perpetuadora de uma condição dependente incompatível com a soberania.
A produção nacional deve estar para a nação e a serviço do desenvolvimento nacional o dando total prioridade sem ser ou se render a lógica transnacional do lucro puro e simples.

INCENTIVOS AO EMPREENDEDORISMO

Restringir o grande capital jamais pode ser confundido com restringir o espírito empreendedor de um povo, muito pelo contrário, o empreendedorismo deve ser uma das bases do desenvolvimento econômico nacional.
O Estado deve oferecer todo incentivo ao empreendedorismo a começar por uma educação decente, mais universidades e escolas técnicas que deem espaço e abram parcerias e acessorem a abertura destes projetos gratuitamente, os bancos públicos devem oferecer o microcrédito de forma rápida e eficiente e também ajudando na elaboração do empreendimento apontando canais de ajuda, estímulos, corrigindo falhas, aprimorando-os.
A burocracia tenque ser eficiente, porém simplificada, o empreendedor deve ter fóco em seu investimento e não em papeladas.
O empreendedorismo deve ser estimulado acima de tudo nas àereas mais carentes como em comunidades e na zona rural seja em forma de negócio familiar ou cooperativa principalmente passando aí também valores de unidade solidária e não somente uma relação patrão-empregado.
O Estado deve e pode ter um serviço com cursos e especializações para iniciar e melhorar estes empreendimentos e uma poupança nacional que sirva de base a mesmo bancar o início destes e seu capital de giro com juros mínimos.
O empreendedorismo se expressa de múltiplas formas e é o misto de competitividade com solidariedade necessárias a evitar que a economia fique concentrada na mão de poucos e possa se expandir e diversificar, em unidade com as cooperativas e os negócios familiares, o empreendedorismo é a base dos pequenos e médios negócios que realmente fazem a economia de mercado estar a serviço da população.

DESBUROCRATIZAÇÃO DA MÁQUINA PÚBLICA

A burocracia não é algo que se origina do Estado para ter o controle do povo, mais de obter os meios e informações de administrar a estrutura de governo a serviço dos interesses deste povo.
Assim sendo, esta burocracia tenque ter fóco, ser rígida para evitar transgressões ao interesse público, mais também ser simples para não sufocar seu própio povo com contabilidades, contas e gastos para além do que este mesmo possa entender e fiscalizar e que jamais venha a servir para ocultar ou tangiversar, mais para expor e pôr as claras a estrutura administrativa e o papel de cada pessoa em prol de sua qualidade e eficiência para o bem da coletividade.
Uma burocracia extensa e complexa para além de um desgaste na vida do povo e um entrave com custos aos empreendedores torna mais difícil mesmo para órgãos e o própio Estado fiscalizar os meandros desta administração pública.
Assim sendo a desburocratização da máquina pública deve ser uma meta a ponta de torna-la tão rígida e de fácil fiscalização como eficiente e ajudadora das políticas públicas e do desenvolvimento.
O Estado tem o dever de fiscalizar e administrar a vida social no que tange fazer funcionar a administração pública, só que isso deve ser feito de modo a trazer a todos a responsabilidade e a unidade ante a nação e sua administração, só possível com uma burocracia de fácil entendimento, sem grandes custos e assim também de fácil fiscalização e agilidade em pôr a frente o Estado e suas funções em prol da sociedade.

POLÍTICA DE PLENO EMPREGO

Se o objetivo de um Estado é dar dignidade a seu povo, um dos pilares centrais é uma política de pleno emprego.
Sem o trabalho e seus frutos tanto não há atividade produtiva como não há o ganha-pão e a dignidade de construir e usufruir do que se construiu com trabalho, um valor de dignidade e de postura construtiva perante a vida.
Políticas de assistência social e renda mínima são necessárias para períodos de aperto e entre os mais carentes, mais o objetivo prioritário de um Estado que empodere seu povo é o dar os meios de ter seu sustento fruto de seu trabalho e capacidades, sem depender de ninguém e assim engrandecendo a nação como um todo.
Ninguém trabalha de e para si, em sociedade o trabalho de um é o complemento do de outro e isso é o círculo produtivo que mantém a economia.
Antes de tudo serviços públicos de saúde, educação e capacitação, além de sim, se necessário assistência e programas sociais são pressupostos para que a pessoa tenha condições de exercer um trabalho e aí sim depois o Estado deve acolhe-lo com a política do pleno emprego.
Ninguém em idade produtiva sem trabalho, salvo em estudo ou que necessite amparo.
O trabalho de todos é o sustentáculo da nação e fator de seu desenvolvimento.
O Estado pode e deve atuar em diversas instâncias para garantir o pleno emprego a começar por oferecer ao recém-formado no ensino técnico ou universitário uma carreira, seja no serviço público, seja em parceria com a iniciativa privada ou com incentivos ao mesmo atuar no empreendedorismo.
As empresas e empreendimentos privados devem ter todos os incentivos para gerar empregos, desde que empregos dignos.
O Estado tem a obrigação de estar aberto a todos os trabalhadores no serviço público, mesmo que seja os encaminhando a iniciativas de empreendedorismo e por fim, uma atenção toda especial a agricultura familiar, ao pastoreio, ao artesanato, ao comércio, a arte e cultura como formas garantidas de pleno emprego.
E um pleno emprego sempre com garantias de estabilidade, de crescimento e de usufruir de seus frutos com o mínimo de dignidade.
Qualquer política que atue de modo a precarizar as relações de trabalho, desempregar ou retirar meios de sustento e trabalho devem ser terminantemente proibidas e o nível que houver de desemprego cabe o Estado chamar estas pessoas e os oferecer uma atividade produtiva ou a assistência que necessitarem até estarem aptos a exerce-la.
A política do pleno emprego é a garantia do pão na mesa e de uma economia de e para os que trabalham e produzem.

PRESERVAÇÃO DOS VALORES E DA IDENTIDADE NACIONAL E REGIONAL DO POVO BRASILEIRO

A tradição é a melhor maneira encontrada por um povo para se adaptar, conviver e se expressar em determinado tipo de território e a cultura é a forma de se expressar esta tradição em forma de identidade.
É por isso que o colonialismo cultural é tão cruel e desagrega todos os póvos em que toque, pois é a imposição de algo que até pode funcionar em um determinado território e contexto, mais que é contrário ao que fez outros póvos pela história terem o melhor aproveitamento de suas realidades específicas.
Um povo que perde sua cultura, nega sua história, perde sua identidade e assim destrói os elos que os forjaram a unidade e logo se desagrega como nação.
E o pior fica fadado a repetir modelos que por não condizerem com sua realidade gerarão problemas sem fim até seu esgotamento.
Daí a importância fundamental de um Estado e uma sociedade lutarem pela preservação de seus valores e de sua identidade, tanto a nacional que os unifica, quanto as regionais que dialogam com a nacional a enriquecendo nesta unidade forjada.
Este deve ser um dos pilares e orientadores de todas as políticas do Estado e das expressões sociais.
Tudo que se fizer por esta causa e contra a imposição de valores externos está se fazendo pela integridade deste povo.
Dialogar com outros póvos e culturas, com certeza, agora adotar aqui influências destes que descaracterizem a nossa é ir aos poucos matando oque nos unifica e nosso própio elo com essa terra e com nossos irmãos.

FÓCO NA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA E DIMINUIÇÃO DAS DESIGUALDADES

Não basta se querer para se ter uma vida digna, tanto com pessoas, como regiões fatores históricos, de modelo econômico e mesmo climáticos e de infra-estrutura dificultam a geração de uma renda que atenda as necessidades de determinada pessoa ou região.
O própio abismo da acumulação de renda e de disparidades entre os maiores e menores salários também são determinantes para excluir pessoas e regiões de uma vida no mínimo similar a comparada a média.
O acesso a terra, ao emprego e aos serviços públicos são pressupostos para mudar esta realidade, mais somente estes não mudam o panorama.
A base da civilização é justo a unidade para evitar que todos passem privações, um ajuda o outro, hoje o em melhor condição, ajuda o mais frágil, amanhã pode também precisar e ser ajudado.
Isso é unidade, o resto é ranço individualista.
A estas pessoas e regiões mais frágeis, o Estado deve se fazer mais presente tanto em programas sociais, como em serviços públicos, geração e qualificação dos empregos e infra-estrutura.
Cada realidade deve ter um olhar especial compatível com seu modo de vida e organização, se numa cidade comércio e serviços ou indústria, se no campo a agro-indústria ou em comunidades indígenas apoio a artes e cultivo ancestrais.
Toda acumulação de capital em grupo de pessoas ou regiões é danosa para a unidade da nação, aonde todas as regiões devem ter suas potencialidades até como forma de se expressarem na economia e na cultura nacional.
Diminuir as diferenças entre os maiores e menores rendimentos e a concentração e desenvolvimento focados em uma ou outra região para que abranja todo território nacional são fundamentais para que se forme uma nação mais justa, forte e soberana, e unida, pois economicamente refletindo a unidade política e cultural.

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Na foto, ideais que nos inspiram

GLOBALISMO NÃO, MULTIPOLARIDADE SIM !

A globalização liberal é a face da hegemonia do liberalismo como sistema político e econômico sustentado na hegemonia dos EUA e de sua máquina militar que tem no domínio e aliança via OTAN com potências européias uma força beligerante e agressiva a nível mundial a impor este sistema que o beneficia pois em seu cerne estão políticas que subordinam as economias de outros póvos as suas, ao centro do capitalismo global a qual os EUA é a capital.
Assim a globalização liberal também é uma forma mascarada de neocolonialismo.
Este sistema também se sustenta no padrão dólar imposto como moeda global e assim subordinando todas as demais economias as suas variações e aos atos do Banco Central norte-americano, o FED, que na verdade é um banco privado e não do governo e que pertence as grandes famílias e grupos financeiros internacionais.
No termo cultural o liberalismo também se consolida em uma mentalidade que pode ser descrita como ocidentalismo cosmopolita liberal e que se divide em três vertentes principais : os liberais, os libertários e os neoconservadores; todas primam por manter o status adulando o modo de vida do colonizador, a imposição do sistema de dependência como se fosse sinônimo de progresso sob o lema indefinido de modernidade e atacando a mentalidade tradicional dos póvos e oque os mantém coesos e unidos, assim como a mentalidade trabalhista e o valor da produção que em si só pensam em uma economia soberana e a serviço de seu povo.
Bem ou mal, as nações abaixo, cada uma a seu modo, contestam e põe em cheque mais fortemente estes preceitos e fazem surgir o conceito de contra-hegemonia por revoluções de libertação nacional contra o imperialismo, o liberalismo e a plutocracia financeira que os comanda, nisso resgatam a identidade dos póvos, suas tradições e o pensamento de um modelo econômico autônomo que atenda aos anseios de seu povo e com bases no valor do trabalho e da produção.
Muito diferentes, uns mais contestadores do todo, outros focados em partes, estas nações hoje são os pilares e "as parteiras de um novo mundo" : multipolar, de nações soberanas, de identidade popular e tradicional e de economias produtivas voltadas prioritariamente as necessidades de seus póvos.